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2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte inicia programação do 12º SBSBL

Promovido anualmente pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o evento iniciou na terça-feira (7) e segue até quinta-feira (9), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

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Integração lavoura-pecuária, melhoramento genético e terminação intensiva de bovinos. Esses foram os temas principais das palestras realizadas no 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte, pré-evento do 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet). A segunda edição do Fórum ocorreu na manhã desta terça-feira (7) e contou com a participação de palestrantes renomados no setor.

“A importância da integração lavoura-pecuária na cadeia produtiva da carne” foi o tema da palestra conferida pelo professor do curso de Agronomia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), dr. Paulo Fernando Adami. Estratégia de produção que tem se destacado no Brasil nos últimos anos, a integração lavoura-pecuária permite uma
utilização de diferentes sistemas produtivos na mesma área, podendo promover maior rentabilidade e estabilidade produtiva, diversificada e sustentável.

Conforme exposto pelo palestrante, o uso da integração pode ser visto como uma alternativa de opção viável frente ao clima do estado de Santa Catarina. “Mesmo em propriedades menores é possível trabalhar com pecuária de corte em sistemas intensivos, reduzindo riscos da atividade produtiva como perdas por condições climáticas. Utilizar
somente um sistema usual, como soja-milho, pode se tornar uma enorme frustração caso se enfrente imprevistos. Com um sistema que inclua a pecuária, os riscos são reduzidos, aumentando a exploração e melhorando a eficiência produtiva”, explicou.

Melhoramento genético

Na segunda palestra do Fórum, o chefe geral da Embrapa Pecuária Sul em Bagé/RS, Fernando Cardoso, abordou o tema “o papel do melhoramento genético para pecuária sustentável”, apresentando essa estratégia para aumento da sustentabilidade da pecuária, por meio de animais mais produtivos e adaptados às condições de criação. O auxílio da
genômica afeta positivamente diversos aspectos como a produção de leite, o consumo e a eficiência alimentar, a resistência a doenças e parasitas, a longevidade animal, a qualidade do produto e a emissão de metano. “Para atingir os objetivos do melhoramento genético pensando em maximizar o lucro do produtor, é necessário levar em conta o
sistema de produção e o mercado disponível, atentar-se as demandas, identificar as características de importância econômica e caracterizar o nível do rebanho. Para, a partir disso, identificar os objetivos e critérios de seleção”, explicou.

O modelo bio-econômico de MacNeil, ferramenta que tem se destacado entre as pesquisas, também foi ressaltada por Cardoso. “São quatro componentes que distinguem e guiam o melhoramento genético. O rebanho de cria, a recria/terminação, o valor de carcaça e a resistência à parasitas”. Do mesmo modo, apresentou resultados da pesquisa
desenvolvida pela Embrapa Pecuária Sul que capaz de mensurar a emissão de gás metano. “Por meio da coleta do metano emitido por jovens reprodutores de uma mesma raça, mantidos sob condições idênticas de manejo e alimentação durante cinco dias, se torna possível identificar animais mais eficientes na relação entre consumo de
alimentos, ganho de peso e menor emissão do gás”.

O palestrante finalizou sua explanação salientando o objetivo e a importância de incentivar os produtores a focar na genética nacional e na produção de linhagens mais adaptadas, que trazem maior rentabilidade e menores custos de produção, contribuindo para a sustentabilidade da pecuária local.

Terminação intensiva

O professor em nutrição de gado de corte na FAgro – Faculdade de Agronomia do Uruguai, dr. Alvaro Simeone encerrou a programação do 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte com a palestra “Terminação intensiva de bovinos de corte a pasto”, onde apresentou as informações geradas na Unidade de Produção Intensiva em Gado de Corte (UPIC) da Faculdade de Agronomia do Uruguai sobre tecnologias relacionadas à terminação de bovinos para carne combinando pastagens com o uso de alimentos concentrados. Conforme Alvaro, a abordagem da UPIC consiste na análise de dois fatores – a resposta animal exclusivamente a pasto comparada à resposta animal
frente à incorporação de alimentos concentrados em sistemas pastoris.

Simeone finalizou sua exposição das características e vantagens destacadas pela pesquisa, alertando para a crucialidade da avaliação do contexto econômico. “O uso de alimentos concentrados pode ser considerado uma estratégia para melhorar a eficiência da recria e engorda em invernada. Mas, para isso, é preciso ter como base os coeficientes técnicos da suplementação e do confinamento, aliado a avaliação de viabilidade econômica em diferentes cenários de custos”.

SBSBL

Promovido anualmente pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) iniciou nesta terça-feira (7) e segue até quinta-feira (9), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

Neste ano, o evento conta com novidades. Além da 7º Brasil Sul Milk Fair e do 2º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte, o 1º Simpósio Catarinense de Pecuária de Leite à Base de Pasto promovido pela Epagri, também integrará a programação científica do SBSBL. Bem como, o evento estreará a Fazenda do Futuro, realizado pelo Nucleovet e Ecossistema de Inovação de Chapecó, com apoio do Pollen Parque, Deatec/Acate e Sebrae-SC.

Apoio

O 12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite tem apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de SC (CRMV/SC), da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), da Prefeitura de
Chapecó e do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL).

Confira a programação de 09/11

12º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite

Painel: Genética e Saúde – AUDITÓRIO PRINCIPAL

8h: Impactos do estresse calórico e da emissão de gases de efeito
estufa em rebanhos leiteiros: estratégias de seleção genômica para
minimizar seus efeitos

Palestrante: Dr. Marcos Vinicius Barbosa da Silva

9h: Pontos-chaves no período de transição

Palestrante: José Eduardo Portela Santos

10h: Milk Break

10h40: Distúrbios metabólicos: o que está em jogo?

Palestrante: José Eduardo Portela Santos

11h40: Mesa Redonda

12h20: Encerramento e sorteio de brindes

Dia 09/11

13h30: Visita à campo – Conhecendo a realidade da produção de leite
à base de pasto – Visita na propriedade de família acompanhada pela
Epagri.

Fonte: Assessoria SBSBL

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Estimativa da safra 2023/24 de soja do Brasil deve alcançar 147,9 milhões de toneladas, aponta consultoria

Em caso de confirmação, esse volume ficaria 8% aquém da safra recorde colhida em 2022/23, de 160,834 milhões de toneladas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em seu oitavo levantamento sobre a safra 2023/24 de soja do Brasil, Datagro Grãos confirma o 17º ano consecutivo de incremento da área semeada com a oleaginosa, apesar de a estimativa ter sido reduzida para 45,520 milhões de hectares (ha), ante projeção anterior de 45,530 milhões de ha, o que representa um aumento de 1,9% quando comparada com a  temporada 2022/23.

A intenção de plantio, divulgada em julho do ano passado, apontava 45,724 milhões de ha – apenas 204 mil ha de diferença com o atual número. “Este tem sido um ano totalmente diferente na soja brasileira, com produtores ainda estimulados ao cultivo, mas sem a força dos anos anteriores. Os fatores de estímulo predominaram, mas por conta da queda nos preços e das expectativas de margens mais apertadas, o avanço no plantio foi limitado”, explica o economista e líder de conteúdo da Datagro Grãos, Flávio Roberto de França Junior.

Apesar do positivo padrão tecnológico, a safra vai fechando com severas perdas na produção, avalia a consultoria. Porém, desde o mês anterior, o avanço da colheita mostrou resultados um pouco melhores, levando a Datagro Grãos a revisar para cima a expectativa de produtividade, de 3.214 kg/ha projetados em março, para 3.251 kg/ha – ainda assim, 9,7% inferior aos 3.602 kg/ha do recorde da temporada 2022/23. “E ainda com possíveis novas revisões, conforme a colheita vai chegando ao final”, comenta França Junior.

Com isso, a expectativa de produção passou de 146,336 milhões de toneladas para 147,963 milhões de toneladas. Em caso de confirmação, esse volume ficaria 8% aquém da safra recorde colhida em 2022/23, de 160,834 milhões de toneladas – ainda assim, a segunda maior da história.

Milho 

O levantamento de abril da Datagro Grãos ratificou a retração na área semeada de milho de verão. A projeção até foi elevada de 4,032 para 4,052 milhões de ha – 2,652 milhões de ha no Centro-Sul e 1,400 milhões de ha no Norte/Nordeste –, 200 mil ha a menos do que o apontado na intenção de plantio, o que representaria uma retração de 10,1% ante a temporada anterior.

A despeito do bom nível tecnológico, o padrão de clima parcialmente irregular levou o potencial de produção da 1ª safra de milho a ser reduzido de 24,040 milhões de toneladas apontadas no mês passado, para 23,991 milhões de toneladas – 18,091 milhões de toneladas do Centro-Sul e 5,900 milhões de toneladas do Norte/Nordeste –, 14,0% inferior à prejudicada safra colhida em 2023, de 27,864 milhões de toneladas.

Para a safra de inverno 2024, a tendência de retração na área praticamente se manteve desde março. “Combinando fraca sinalização para as margens de lucro, com os problemas no plantio da soja”, ressalta França Junior.

No total Brasil, a projeção é de 17,217 milhões de ha, 7,5% abaixo dos 18,620 milhões de ha de 2023 – 14,347 milhões de ha do Centro-Sul e 2,870 milhões de ha do Norte/Nordeste.

Considerando os resultados obtidos com o avanço da colheita e o bom comportamento do clima na região central nos primeiros 20 dias de abril, o potencial de produção da 2ª safra foi ajustado, de 90,877 para 91,862 milhões de toneladas, 15,4% aquém das 108,595 milhões de toneladas da safra de 2023 – 82,862 milhões de toneladas do Centro-Sul e 9,000 milhões de toneladas do Norte/Nordeste.

No total das duas safras, o Brasil tem previsão de área para 2023/24 de 21,269 milhões de ha, 8,0% abaixo dos 23,126 milhões de ha de 2023, e produção potencial agora de 115,853 milhões de toneladas, 15,1% inferior à safra de 2022/23, quando foram colhidas 136,459 milhões de toneladas.

Fonte: Assessoria Datagro Grãos
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Integra Carbono Embrapa unifica esforços para reduzir emissões de GEE no Brasil

Iniciativa vai reunir parceiros para pesquisar a dinâmica do carbono nos sistemas agroalimentares e florestais

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Foto: Gabriel Faria

Integra Carbono Embrapa é uma iniciativa voltada à agregação de dados e resultados de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), gerados pela Empresa e instituições parceiras, capazes de contribuir para a redução das emissões e remoções de gases de efeito estufa (GEE) nos sistemas agroalimentares e florestais, diante das mudanças climáticas. Além disso, vai contribuir para aumentar a competitividade e a sustentabilidade das cadeias produtivas e fortalecer a adoção de boas práticas de manejo.

A ação está pavimentada na recém-criada plataforma temática de carbono em sistemas agrícolas, que reúne mais de 50 especialistas para definir dados, funcionalidades e métricas adaptados às condições tropicais dos sistemas agrícolas brasileiros, em alinhamento com os métodos do IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança de Clima).

Para o diretor de Pesquisa e Inovação da Embrapa, Clenio Pillon, essa iniciativa representa um marco estratégico para s Embrapa e para o Brasil, uma vez que o desenvolvimento de métricas de balanço de carbono e adaptação à agropecuária brasileira atende a uma forte demanda internacional por rastreabilidade das emissões. Ao mesmo tempo, garante a sustentabilidade da agricultura nacional, que precisa oferecer respostas embasadas em parâmetros padronizados e reconhecidos globalmente. “Além disso, a plataforma permitirá visualizar as grandes entregas que poderemos fazer nos próximos 10 a 20 anos no que se refere à mitigação de GEE e aprimoramento de práticas sustentáveis nos sistemas agroalimentares e florestais, em conexão com os acordos globais e políticas públicas nacionais”, acrescenta.

O projeto prevê o investimento em qualificação de infraestrutura e a formação de uma rede de cooperação em PD&I, que possibilite elaborar métodos de medição adequados às condições e ao modelo de produção nacional, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos, na União Europeia e em outros países desenvolvidos.

Integra Carbono Embrapa abre caminho para a inovação
A expectativa é que o Integra Carbono Embrapa apoie a plataforma no sentido de captar recursos não somente para fortalecer ações de pesquisa e desenvolvimento, mas também de transferência de tecnologias geradas ao setor produtivo. “Uma das ações previstas é a realização de uma caravana de carbono, a exemplo da FertBrasil, que percorreu o Brasil difundindo tecnologias e conhecimentos para aumentar a eficiência do uso de fertilizantes”, observa Pillon.

Todo esse esforço visa fomentar a compreensão das peculiaridades dos sistemas de produção tropical, incluindo características dos solos e dos ambientes naturais, em âmbito internacional. “Trata-se de uma agenda que pode ser estratégica também para outros países tropicais, o que abre a possibilidade de parcerias para fortalecer as necessidades específicas desses ambientes de produção frente aos impactos da mudança do clima”, destaca o diretor.

A intenção é contribuir com o aumento da competitividade do setor agrícola e seu impacto comercial nos mercados nacional e internacional, com o cumprimento dos compromissos internacionais do Brasil, além da previsibilidade e gerenciamento de riscos, em prol da sustentabilidade na agricultura.

Ações visam diferentes sistemas produtivos

A iniciativa abarca vários eixos de atuação, que contemplam soluções para diferentes sistemas produtivos:

  • Desenvolvimento da plataforma virtual (base de dados, funcionalidades e métricas) sobre balanço de carbono nos principais sistemas agrícolas nacionais.
  • Aprimoramento de técnicas alternativas para a coleta de dados de campo.
  • Monitoramento de risco, adaptação e sustentabilidade dos sistemas produtivos locais.
  • Desenvolvimento de plano de monitoramento e manutenção da infraestrutura a médio e longo prazos.
  • Formação de redes de cooperação e transferência de tecnologia.
  • Algumas ações já foram iniciadas, como o mapeamento em toda a rede de pesquisa da Embrapa para obter informações sobre infraestrutura, dados, experimentos e áreas de monitoramento disponíveis.

Benefícios

  • Ampliar a competitividade do setor agrícola no cenário internacional.
  • Promover análise e gerenciamento de riscos na agricultura.
  • Contribuir com informações para o Inventário Nacional de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
  • Desenvolver métricas para quantificar as emissões e remoções de carbono e indicadores nacionais.
  • Contribuir para o cumprimento das metas estabelecidas no Acordo de Paris.
  • Outras tecnologias

Além da plataforma temática, outras tecnologias compõem o Integra Carbono Embrapa, entre as quais destacam-se:

  • Plataforma para análise de solos em projetos de agricultura de precisão e mercado de Carbono
  • RenovaCalc: Calculadora do índice de intensidade de carbono do RenovaBio
  • Integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF)
  • Portal de Dados da Plataforma Tecnológica PronaSolos em ambiente SIGWeb

Fonte: Assessoria de Superintendência de Comunicação da Embrapa
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A importância dos dados ambientais na mitigação das emissões de gases de efeito estufa nas operações agrícolas

Agronegócio é responsável por 74% das emissões de gases do efeito estufa do país.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em um mundo cada vez mais preocupado com as mudanças climáticas, a agricultura surge como uma peça-chave na busca por soluções sustentáveis. No entanto, compreender e mitigar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) provenientes das operações agrícolas requer uma abordagem baseada em dados ambientais precisos e abrangentes. Esses números não apenas ajudam na avaliação das emissões, mas também orientam estratégias eficazes de adaptação.

Os dados ambientais nos fornecem uma visão detalhada das práticas agrícolas, condições do solo, uso da terra e padrões climáticos, que são todos determinantes nas emissões de GEE. Por exemplo, a aplicação de fertilizantes pode levar à emissão de óxido nitroso (N2O), enquanto a decomposição anaeróbica de resíduos orgânicos pode resultar em emissões de metano (CH4). Sem dados precisos sobre esses processos, é impossível desenvolver estratégias eficazes de mitigação.

Vejo os dados ambientais como essenciais para identificar áreas de risco e pontos críticos de emissão. Com o monitoramento contínuo do ambiente agrícola, podemos detectar padrões sazonais, tendências de longo prazo e pontos de emissões específicos que exigem atenção. Isso permite uma abordagem mais direcionada na implementação de medidas de mitigação, maximizando o impacto positivo das ações tomadas.

A agropecuária que usa sistemas integrados e outras práticas de baixo carbono é a única atividade produtiva que remove carbono em seu ciclo e deve ser a melhor ferramenta para contribuir para a mitigação de eventos climáticos, principalmente no Brasil. Conhecer as informações de emissões nas operações ajuda a direcionar e planejar a prioridade dos investimentos em descarbonização.

No entanto, é importante reconhecer que a mitigação das emissões de GEE na agricultura não é uma tarefa fácil. Requer uma abordagem colaborativa que envolva agricultores, pesquisadores, governos e a sociedade como um todo. Creio que os dados ambientais não são apenas uma ferramenta técnica, mas também uma fonte de informação que pode influenciar políticas, incentivar práticas sustentáveis e promover uma mudança cultural em direção a uma agricultura mais verde e resiliente.

Além disso, os dados ambientais alimentam modelos de emissões de gases de efeito estufa, fornecendo previsões precisas sobre os impactos de diferentes práticas agrícolas e cenários climáticos. Acredito que esses modelos ajudam os agricultores a tomar decisões sobre estratégias de mitigação, como o uso de técnicas de cultivo de baixo carbono, gestão eficiente de fertilizantes e captura de biogás a partir de resíduos agrícolas.

Ao investir em tecnologias de monitoramento e análise de dados, os agricultores podem reduzir suas emissões de GEE e também contribuir significativamente para os esforços globais de combate às mudanças climáticas.

Fonte: Por Mariana Caetano, agro ambientalista, cofundadora e CEO da Salva.
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