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1º Encontro Estadual do Programa de Assistência Técnica e Gerencial reúne mais de 200 profissionais, em Santa Catarina

O programa já capacitou mais de 10.200 produtores rurais, desde a sua implantação, em 2016.

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Fotos: Duvulgação/Sistema Faesc/Senar-SC

O Sistema Faesc/Senar-SC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) reuniu na última sexta-feira (19), em São José, mais de 200 técnicos de campo, durante o 1º Encontro Estadual do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG).

O evento que teve o objetivo de promover conhecimento, troca de experiências e a integração entre as equipes do programa que atuam em diferentes regiões do estado, contou com palestras técnicas e dados numéricos da ATeG em Santa Catarina. A abertura do encontro foi conduzida pelo presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, que destacou a revolução que a ATeG está fazendo no campo. “O programa já capacitou mais de 10.200 produtores rurais, desde a sua implantação, em 2016. Como resultado, temos propriedades sendo geridas com eficiência que impactam diretamente na qualidade do produto e na geração de renda. Para nós é uma satisfação ver os resultados positivos e tornar Santa Catarina referência para o agronegócio brasileiro”, enfatizou.

Após a abertura, o diretor adjunto da diretoria da ATeG Senar, Eduardo Gomes de Oliveira, ministrou a primeira palestra que abordou a “A assistência técnica e gerencial no Brasil”. Entre os pontos destacados por Oliveira está a importância do programa em levar conhecimento técnico e de gestão da cadeia produtiva para a qualidade de vida das famílias do campo e a melhoria da produção. “Em todo o país são 120 mil propriedades atendidas pela ATeG, isso significa que, diariamente, são visitados quatro mil produtores. Esses números comprovam a importância do programa para a transformação do campo”, disse. Ele também falou dos desafios relacionados ao acesso à tecnologia e nível educacional das famílias que integram o programa. “66% das propriedades do campo, ainda não têm acesso à internet e 42% dos produtores possuem apenas o ensino médio”.

Ganhos econômicos, ambientais e sociais

Na sequência falou o superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi. Ele comentou que a ATeG atende 10 cadeias produtivas em Santa Catarina, sendo a agroindústria; agroindústria apícola; apicultura; bovinocultura de leite; bovinocultura de corte; fruticultura; maricultura; olericultura; ovinocultura de corte e piscicultura. “Esse evento mostra a grandeza e importância do Programa ao reunir profissionais de todo o estado e que depois colocarão em prática nas propriedades rurais, melhorando ainda mais os ganhos econômicos, ambientais e sociais das famílias produtoras”, finalizou.

A coordenadora estadual da ATeG, Paula Coimbra Nunes, apresentou os números da ATeG em Santa Catarina e enfatizou os ganhos das propriedades com a implementação da gestão profissional e conhecimento técnico. “Os profissionais técnicos atuam em 98% do estado, totalizando cinco mil produtores rurais atendidos atualmente”. O técnico de campo, o médico veterinário, Eduardo Martini dos Santos, atua na assistência técnica da produção leiteira na região do Oeste. Morador do município de Seara, atende 30 produtores de leite. “Meu trabalho é auxiliar no diagnóstico produtivo, na verificação de problemas e auxiliar na solução”, conta. Para ele, o encontro estadual possibilitou a troca de informações entre os colegas.
A médica-veterinária, Tatiane Plautz Pscheidt, que atua na supervisão técnica, na região do Planalto Norte, comenta sobre o papel da ATeG de incluir o pequeno produtor no mercado competitivo com a mesma qualidade dos grandes produtores.

Conhecimento técnino

Ainda na parte da manhã, os participantes acompanharam a palestra sobre o “Sistema de Gestão MDA e a filosofia Lean aplicado aos consultores do agro” ministrada por Sandro Luiz Viechinieski, diretor da Starmilk Alimentos e instrutor auxiliar do Curso de MDA nos programas de formação em Gestão Leiteira.

Em sua fala, Sandro enfatizou a necessidade das propriedades rurais serem vistas como empresas e formadas por pessoas que trabalham para produzir um alimento de qualidade. “O sucesso da propriedade tem como base a transformação do comportamento das pessoas. Fatores como clareza, foco e engajamento são essenciais para alcançar resultados positivos”.

O Projeto Agro BR CNA também foi apresentado no encontro. A consultora Agro BR da região Sul, Luana Frimm Krieger abordou o impacto do programa junto aos produtores brasileiros. Lançado em 2020, o Agro BR auxilia mais de mil produtores a exportar seus produtos para mercados da Ásia, Emirados Árabes, Europa e EUA. Ela destacou que a produção de maçã e mel catarinense estão prontos para serem exportados, “nossa missão é viabilizar a comercialização de produtos produzidos pelos pequenos produtores, através da organização e planejamento”.

A última palestra da manhã abordou o tema “Mais propósito, mais resultados” com Daniel Keller, especialista em neurociência e educação. Ele mencionou o papel das emoções, comportamento e hábitos para lidar com a pressão e desafios do dia a dia. “É preciso lembrar constantemente que o nosso trabalho toca diariamente outras pessoas, por isso, precisamos nos questionar o que pensamos a respeito de como o realizamos”.

Na parte da tarde ocorreram quatro palestras simultâneas em espaços diferentes: “Eu melhor: desenvolvimento pessoal e profissional” com Antônio Celso Garcia; “Gestão das propriedades leiteiras no Sistema MDA” com Sandro Luiz Viechinieski; “Estratégias reprodutivas para aumentar a fertilidade em fêmeas de corte” com Igor Garcia Motta e “Estratégias de manejo reprodutivo em ovinos” com Renata Casali

Fonte: Assessoria Sistema Faesc/Senar-SC

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Santa Catarina bate recorde no Valor da Produção Agropecuária em 2023, com destaque para a produção animal

Pecuária de leite, suínos, frango e bovinos de corte representaram 52,6% da composição do VPA catarinense.

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Suínos para abate respondem por 20,2% da composição do VPA em 2023 - Fotos: Divulgação/Cidasc

O Valor da Produção Agropecuária (VPA) de Santa Catarina em 2023 alcançou o recorde de R$64,3 bilhões, representando um crescimento nominal de 6,6% sobre o VPA de 2022, que era o recorde anterior. A produção animal – leite, suínos, frango e bovinos de corte – representaram 52,6% da composição do VPA. Esses e outros dados integram a 44ª edição da Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, lançada pela Epagri nesta semana.

A publicação é coordenada pelo analista de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri/Cepa, Tabajara Marcondes. Ele explica que o cálculo do VPA de 2023 considerou os 62 produtos de maior valor de produção no Estado. São os da produção animal (pecuária e aquicultura), os da produção das lavouras (grãos, outras lavouras temporárias, hortaliças e lavouras permanentes) e os da produção da silvicultura e extração vegetal.

Tabajara revela que, em termos de composição do VPA, os destaque são: suínos para abate, 20,2%; frangos para abate, 16,4%; leite, 12,3%; e soja, 10,9%. “Dos demais produtos, apenas o tabaco (5,6%)  e o milho-grão (5,2%)  tiveram participação superior a 5% no VPA estadual de 2023”, diz o analista.

A publicação traz também dados das exportações do agronegócio catarinense, análises sobre o crédito rural e sobre o desempenho das principais atividades agrícolas e pecuárias desenvolvidas no Estado.

Agro responde por 64,7%  das exportações
No caso do mercado internacional, a análise mostra que em 2023 o agronegócio alcançou o segundo melhor desempenho da história. O valor exportado, de US$7,49 bilhões, é superado apenas pelos US$7,74 bilhões de 2022. Com isso, o agro respondeu por 64,7% dos US$11,58 bilhões gerados pelas exportações totais de Santa Catarina. O setor também foi responsável por 4,5% dos US$165,45 bilhões exportados pelo agro brasileiro.

Os maiores valores exportados foram de carnes de frango e derivados; carnes de suínos e derivados; madeira e obras de madeira; produtos do complexo soja e de papel e celulose, que representaram 83,4% dos US$7,49 bilhões exportados pelo agro catarinense.

Aplicação do Pronaf na pecuária
Para a safra 2023/24 (julho/23 a junho/24), houve aumento do crédito disponibilizado aos agricultores catarinenses: R$364,22 bilhões para os enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e demais produtores, e R$71,60 bilhões para a agricultura familiar. “Esses valores significam aumentos nominais de 27% e 34% sobre os disponibilizados na safra 2022/23”, salienta Tabajara.

Em 2023 Santa Catarina respondeu por 5,1% do valor do crédito aplicado no Brasil e foi o estado que mais aplicou recursos do Pronaf em pecuária. O número de contratos de crédito em 2023 foi 6,6% maior do que em 2022. Em valores aplicados, a indexação pelo IGP-DI mostra que os R$20,369 bilhões de 2023 são 17,2% maiores do que os R$17,387 bilhões de 2022.

Dados auxiliam nas políticas públicas
O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, participou do evento e destaca a importância da publicação. “O olhar analítico sobre o desempenho da agricultura é  fundamental para balizar as políticas públicas que chegam ao campo. Os dados mostram a diversidade da nossa produção, nos auxiliando no planejamento dos programas e projetos para atender as reais necessidades dos agricultores”, diz ele.

O presidente da Epagri, Dirceu Leite, comenta que a Síntese começou a ser publicada em 1976 e se caracteriza como  uma das publicações mais longevas em sua categoria. “Esta publicação anual sintetiza o esforço da pesquisa socioeconômica da Epagri em organizar, analisar e disponibilizar dados estruturados para o agronegócio catarinense. São informações confiáveis que auxiliam o segmento do agro na tomada de decisões”, frisa Dirceu.

A gerente da Epagri Cepa, Edilente Steinwandter,  destaca a inovação nesta 44ª edição Síntese.  “O documento traz novos recursos interativos no arquivo digital, permitindo uma leitura rápida, dinâmica e interativa. Com a inclusão de links e botões de acesso em cada uma das seções, os leitores podem facilmente navegar entre as diferentes seções da publiicação”, informa. Ela também agradece a todos que possibilitaram a geração de dados, como as entidades representativas do agro, os parceiros informantes e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, por meio de suas empresas vinculadas – Cidasc, Epagri e Ceasa.

Fonte: Assessoria Epagri
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Notícias Impacto das inundações

Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul está com atendimento remoto; sites do governo estão fora do ar

Sistema foi desligado para preservar a infraestrutura instalada e retomar as atividades no menor intervalo de tempo possível. A retirada da maioria dos serviços é temporária.

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Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Devido a situação das vias de acesso da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul, bem como o desligamento da energia elétrica na região, as atividades presenciais estão suspensas na sede da pasta, situada à Avenida Getúlio Vargas, nº 1384, no Bairro Menino Deus, em Porto Alegre (RS). Os servidores estão trabalhando em home office e o atendimento é realizado de forma remota.

A Seapi também comunica que as atividades no Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Animal Desidério Finamor (IPVDF), em Eldorado do Sul, estão suspensas por tempo indeterminado devido o prédio ter sido atingido pela água.

Exames como peste suína clássica, aujeszky, raiva, brucelose, sarna e biocarrapaticidograma não estão sendo realizados no momento.

O Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio, também está com as atividades suspensas, no mínimo até a próxima sexta-feira (10), por conta do alagamento no local.

Canais de contato

Área vegetal

O Departamento de Defesa Vegetal (DDV)  estará atendendo pelo e-mail ddv@agricultura.rs.gov.br ou pelo WhatsApp (51) 98412-9961

Área animal

O Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) pode ser contatada pelo e-mail ddagr@agricultura.rs.gov.br ou pelo Canal Notifica de WhatsApp (51) 98445-2033 (aceitam apenas mensagens)

Área pesquisa

O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) atende pelo e-mail gabinete-ddpa@agricultura.rs.gov.br

Área administrativa

O Departamento Administrativo (DA) pode ser contatado pelo e-mail da@agricultura.rs.gov.br.

Área financeira

O Departamento de Finanças e Execução Orçamentária (Defin) atende pelo e-mail gabinete-defin@agricultura.rs.gov.br ou pelo WhatsApp (51) 3288-6312

Sites do governo gaúcho foram desligados para evitar colapso da rede

Sites e serviços online oferecidos pelo governo do Rio Grande do Sul estão fora do ar ou funcionando precariamente, sem atualizações, após a sede do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (Procergs) ter sido inundada, em Porto Alegre.

No portal do governo estadual, a última notícia foi publicada na segunda-feira (06) às 20h43, antes de o sistema de processamento de dados estaduais ter sido desligado para evitar um colapso da rede. Já no site da Defesa Civil estadual, a última postagem foi um alerta, publicado no dia 05 de maio às 20h32.

No início da tarde desta terça-feira (07), a Secretaria de Educação chegou a publicar uma notícia, pouco após o meio-dia, informando sobre a ativação de canais para o recebimento de doações via Pix, afim de auxiliar as vítimas das enchentes. A publicação anterior foi no dia 04 de maio, às 11h40.

O portal de serviços do estado e os sites de secretarias, como as de Fazenda; de Logística e Transportes; e de Saúde, estão fora do ar.

O desligamento do sistema já havia sido anunciado pelo próprio centro de tecnologia. “Informamos a todos que, apesar de todos os esforços empreendidos ao longo dos últimos dias, e de todas as diversas ações tomadas no sentido de preservar o Data Center da Procergs e do Estado, nas últimas horas a enchente em Porto Alegre tomou proporções inéditas e a água entrou no prédio da companhia em um volume que a empresa não consegue contornar”, diz a nota.

Segundo o Procergs, o desligamento foi a alternativa encontrada para preservar a infraestrutura instalada e retomar as atividades no “menor intervalo de tempo possível”. A retirada da maioria dos serviços é temporária e ainda não há previsão de retomada dos serviços, informou.

Fonte: Assessoria Seapi
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Baixa oferta de qualidade volta a elevar preços do trigo

Com isso muitos vendedores, capitalizados, se mostram resistentes nas negociações envolvendo grandes volumes.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento do Cepea aponta que a baixa oferta de trigo de qualidade superior tem acirrado a disputa entre compradores por novos lotes, além de elevar os preços internos do cereal.

Com isso, segundo pesquisadores do Cepea, muitos vendedores, capitalizados, se mostram resistentes nas negociações envolvendo grandes volumes.

Neste período de entressafra, esses agentes estão atentos, também, às incertezas em relação à área, ao clima e aos custos externos, ainda conforme pesquisas do Cepea.

No campo, o Deral/Seab indica que alguns produtores do Paraná começaram a semeadura da nova safra, com destaque para os da região norte do estado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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