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Supercampo adota RT450 para projetos de irrigação de pastagem no Paraná

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Sediada numa região de forte tradição agrícola e de criação de gado leiteiro, a SuperCampo Agropecuária entrou para o segmento de irrigação em 2005. Até então, a companhia fundada em 1989 limitava seu escopo de serviços ao portfólio comum a várias empresas que atendem o segmento de agronegócios. A nova fronteira de ação envolveu os dois sócios – o engenheiro agrônomo Humberto Luiz Rocco e o engenheiro civil Fernando Rufato. A especialização de Rufato, mestre em recursos hídricos e tecnologias ambientais pela Unesp de Ilha Solteira, sedimentou a iniciativa. Focada principalmente no desenvolvimento e implantação de sistemas de irrigação para pastagens, a SuperCampo também tem histórico na área de cana de açúcar, lembrando que Colorado tem uma das maiores usinas de produção de etanol do Brasil, a Destilaria Alto Alegre.

Quando a empresa paranaense começou a prospectar seu principal mercado – irrigação de pastagens – não houve muita movimentação. O primeiro projeto contou com o empenho pessoal de Rufato e de um ajudante em 2005. Além da pouca cultura de uso em pastagens para gado leiteiro, o processo de irrigação enfrentava a burocracia das licenças ambientais. Dois fatores modificaram o cenário e aqueceram o segmento: a flexibilização da legislação ambiental e o Programa de Incentivo à Irrigação (PIN). No primeiro caso, os projetos de até 10 hectares passaram a ser aprovados pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Já o PIN, lançado pelo governo paranaense em 2004, incentivou a técnica em horários noturnos, quando o custo de energia é 70% mais barato. Resultado: o ambiente positivo e a atitude vanguardista da SuperCampo em acreditar no potencial da irrigação de pastos levou à empresa ao sucesso atual.

As linhas de financiamento para irrigação, com juros baixos, e a evolução da tecnologia também ajudaram na adoção da tecnologia na avaliação de Rocco. De acordo com ele, uma área passível de ser trabalhada pode ser medida rapidamente com uso de GPS, permitindo que o projeto esteja pronto em um dia, utilizando-se os recursos de programas como AutoCAD. E mais: uma vez pronto no papel, a execução também tornou-se dinâmica. Aqui entra outra tecnologia adotada pela empresa: o uso da valetadeira Vermeer RT450, comprada em 2012 e cujo retorno de investimento (ROI) já foi comprovado. A máquina já está paga em função da produtividade que agregou à execução das valas.

“Antes da Vermeer era cruel. Tínhamos um equipamento rudimentar, que precisava ser acoplado ao trator, exigindo um redutor de velocidade”, detalha Rocco. De acordo com ele, o arranjo dispersava muita terra gerando poeira excessiva. Se o solo estivesse seco, a máquina adaptada não conseguia operar, situação repetida nas áreas com muita vegetação. Sem uniformidade na profundidade das valas, a máquina rudimentar também exigia modificações adicionais como o uso de sulcador, gerando muita terra dentro das valas. Resultado: a SuperCampo precisava mobilizar a equipe inteira somente para executar a limpeza das valas.

Com a RT450, o salto foi grande. O número de colaboradores, por exemplo, pulou de 7 para 15. Mas eles não estão mais envolvidos em tarefas complementares e sim abrindo frentes para dar conta da carteira de projetos, mobilizando-se entre os empreendimentos. O tempo de execução de um sistema de valas para irrigação caiu em um terço e a SuperCampo passou a ser reconhecida como padrão de qualidade entre os clientes e potenciais clientes.

Para Rufato, a principal contribuição da valetadeira foi eliminar o gargalo de montagem dos sistemas de irrigação, principalmente em solos argilo-arenosos, nos quais chega a executar 400 m por hora. Essa média pode ser dobrada em outros tipos de terrenos, chegando a 800 m/hora. O engenheiro avalia que a produtividade tem margem para ser ampliada mesmo em situações com maior presença de pedras.

“Vencemos desafios como executar as valas em obstáculos com curvas de níveis, quando a profundidade precisa ser maior, mantendo constante o fundo da vala, independente do terreno”, destaca Rufato. Segundo o especialista, a manutenção dos projetos também passou a ser uma dor de cabeça a menos. “Irrigação é um empreendimento de longo prazo e reduzimos em muito as intervenções posteriores, porque o trabalho manual não tem a precisão do realizado com equipamentos de ponta”, complementa.

O uso da irrigação, combinada com maior adubação do solo permite que os pecuaristas da região eliminem a necessidade de compra adicional de terrenos. Além de reduzir custos, os fazendeiros também contribuem para maior sustentabilidade do agronegócio. A otimização acontece ainda por outras vias: um pecuarista com 50 hectares disponíveis pode concentrar a criação de gado em dez por cento do terreno, desde que irrigado, e usar os outros 90% para plantio e outras atividades. Iniciativas como essa permitem o uso mais racional da água, que é um recurso bastante controlado pelos órgãos de fiscalização. A utilização restrita pode ser potencializada com a adoção da irrigação noturna, combinando as tarifas 70% menores de energia, com a redução da evaporação da água intensa durante o dia.

Com um histórico de 350 projetos executados na sua área de cobertura – 200 km a partir de Colorado – a SuperCampo tem todas as métricas para avaliar o sucesso de empreendimentos de irrigação, principalmente os focados em pastagens. Rocco destaca que no noroeste do Paraná a média de lotação é de um animal adulto por hectare. “Se a área for irrigada, pode-se atingir uma lotação de 10 ou até mesmo de 15 animais”, detalha o engenheiro agrônomo. Ele acrescenta que o aumento da densidade exige uma adubação de quatro toneladas, em média, de adubo químico por cada hectare ao ano. “A produção de uma vaca em condições como essa chega a 18 litros por dia, o que paga o investimento”, completa.

De acordo com ele, o projeto padrão tem cerca de 3 alqueires de área (12,6 hectares), sendo que para cada um deles há a instalação de uma média de 2,5 km de tubulações. Com uma fila  de projetos que chega a quatro meses de contratos a serem executados, a SuperCampo avalia a compra de uma segunda RT450. “Ela tem se saído bem e nossa frente de trabalho não vive sem a máquina”, finaliza.

Sobre a Vermeer       A Vermeer conta com mais de 65 anos de experiência no mercado e possui uma ampla presença ao redor do mundo. Está focada nas necessidades dos clientes, identificando e antecipando soluções para que a execução das obras seja mais produtiva e rentável. Atua nos mercados de infraestrutura subterrânea, construção, mineração, arboricultura, jardinagem, processamento de resíduos de madeira, reciclagem orgânica, fenação e silagem, oferecendo os seguintes equipamentos: valetadeiras, mineradores de superfície, perfuratrizes direcionais horizontais, minicarregadeiras, instaladores de cabos, escavadores a vácuo, trituradores florestais, destocadores, compostadores orgânicos, segadoras condicionadoras, enfardadoras, enleiradores, entre outros.

A Vermeer Latin America é um de seus escritórios regionais e está localizada na cidade de Valinhos, interior do Estado de São Paulo, com a intenção de desenvolver novos produtos e soluções projetados para adaptarem-se especificamente as necessidades dos clientes na América Latina. E, pela grande importância do Brasil no panorama mundial, há quatro anos a Vermeer assumiu a distribuição de seus produtos dentro do território brasileiro, sendo responsável direto pela venda de equipamentos e peças genuínas, assistência técnica especializada e treinamentos de operação e manutenção.

Fonte: Canaris Ass. de Imprensa

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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