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Semana Nacional da Carne Suína se confirma como maior vitrine da proteína no varejo brasileiro

Redes participantes apontam crescimento de vendas da carne suína durante a campanha e resultado parcial já é celebrado pelos suinocultores

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Após meses de trabalho e estratégia da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e parceiros, a carne suína brasileira é destaque de campanhas que promovem todo seu sabor, qualidade e praticidade a centenas de milhares de consumidores em cinco bandeiras varejistas do país até o dia 12 de outubro. As redes participantes da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) já percebem os resultados de todo o esforço e investimento feitos na formação de colaboradores e no desenvolvimento de campanhas voltadas tanto para o ponto de venda quanto nos veículos de comunicação externa e redes sociais.

A SNCS destaca a versatilidade e o bom custo-benefício da carne suína em quase 600 lojas distribuídas em 18 estados brasileiros das bandeiras Comper, Extra, Pão de Açúcar, Oba Hortifruti e St. Marche, com a finalidade de estimular o consumo da carne suína e trazer maior sustentabilidade à cadeia que conta com cerca de 20 mil produtores e emprega mais de 1 milhão de pessoas em todo o país.

Desde o início da campanha, no dia 26 de setembro, as redes já perceberam resultados positivos no que diz respeito às saídas de carne suína nas lojas. Os representantes constataram aumento no índice de vendas e avaliaram positivamente a receptividade dos consumidores a diversidade de cortes e preços promocionais desenvolvidos para o período.

A rede Oba Hortifruti, que realiza a campanha até o dia 22 de outubro nas 32 lojas de São Paulo e Distrito Federal, teve um crescimento de 80% em volume de vendas até agora e, mesmo com os produtos em oferta – com os preços menores para atrair os clientes – teve um aumento também de geração de caixa, graças a um trabalho muito consistente nos pontos de venda.

De acordo com o diretor comercial do Oba, Francisco Homsi, o feedback é bastante positivo e há uma aderência muito grande junto aos funcionários, aos colaboradores e também aos clientes. “Como o Oba tem clientes muito habituais, que são muito próximos dos nossos funcionários, a receptividade é sempre muito boa quando o produto é bom, como é o caso da carne suína”, completa Homsi.

O Comper, integrante da maior rede de supermercados do centro-oeste, fechou setembro com aumento de 5% em volume de vendas de carne suína, em relação ao mesmo período de 2016. De acordo com o diretor-comercial nacional de perecíveis da rede, Daniel Watanabe, esse resultado já é um reflexo dos treinamentos realizados para a SNCS, que levaram a inclusão de 24 produtos registrados da proteína, incluindo cortes e variações, nas gôndolas das 30 lojas participantes.

“Tivemos um aumento médio de 5%, mas tivemos várias lojas com um crescimento de dois dígitos. Isso é fruto desse maior conhecimento do consumidor, que está tendo mais informações sobre a carne suína, descobrindo seu sabor, suas qualidades, seus diferenciais e diversidade de momentos em que ele pode consumir essa proteína. Mas além do aumento no volume de vendas, temos percebido isso dos clientes mesmo. A busca por um consumo com uma melhor qualidade, com mais informação e conhecimento”, explica.  

A rede St. Marche, maior rede de supermercados premium em números de loja, registrou crescimento de 64,74% nas vendas de carne suína, comparado ao primeiro trimestre de 2017. Tendo como ponto forte a curadoria e indicação de produtos, a rede trabalha durante a campanha com 25 opções de porcionamentos e investe em cortes diferenciados como o filé-mignon suíno, picanha e prime rib, por exemplo, para conquistar os clientes das 18 lojas e do Empório Santa Maria.

Rogério Bruxellas, Head de Marketing da Rede St. Marche, explica que os resultados reforçam a importância de se trabalhar com a proteína. “Nossas lojas se surpreenderam com o aumento de vendas de suínos, que foi acima das expectativas. O retorno em vendas ratifica o reconhecimento do cliente sendo o Marche referência na venda de carne suína”.

Participante de edições anteriores e sempre com resultados positivos, o GPA continua a registrar crescimento durante a SNCS nas 508 lojas participantes. De acordo com balanço divulgado pela rede, até o dia 8 de outubro houve um crescimento nacional de 13% na comparação com o mesmo período da campanha do ano passado. O gerente comercial do GPA, David Buarque, destaca como referência o Rio de Janeiro, com 30% de crescimento, e a região nordeste, que registrou aumento de 25%.

“Esses ainda são resultados parciais nas vendas. Vale ressaltar que o trabalho de marketing nas lojas está incrível. O consumidor vem sendo impactado nos pontos de venda, nas redes sociais e pela sensibilização dos colaboradores nos açougues e dos promotores de vendas. É um movimento em cadeia que está revolucionando oportunidades para os produtores de suínos do Brasil”, reforça Lívia Machado, diretora de projetos e marketing da ABCS.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, celebra os resultados positivos das redes participantes e vê um retorno cíclico para todos os elos da cadeia. “A SNCS é uma tarefa que envolve cada elo do setor produtivo para levar mais carne suína à mesa do consumidor e pelos resultados já divulgados, temos realizado com sucesso esse trabalho. Atuamos junto a produtores, indústria, varejo e parceiros institucionais em busca do aumento da competitividade de uma cadeia que gera renda e emprego ao agronegócio brasileiro”.

A Semana Nacional da Carne Suína é uma iniciativa da ABCS, em parceria com o Sebrae Nacional e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e conta com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e da Embrapa Suínos e Aves. 

Fonte: Assessoria

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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