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Produtores rurais catarinenses terão acesso a 355 treinamentos gratuitos

Os cursos são ofertados pelo SENAR/SC

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Mensalmente o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/SC), órgão vinculado com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC) promove cursos totalmente gratuitos para os produtores rurais catarinenses. A intenção é oportunizar qualificação no meio rural aprimorando a gestão e garantindo o nível de excelência das propriedades, além de elevar a rentabilidade dos produtores. 

Em agosto serão promovidos 355 treinamentos e qualificados aproximadamente 5.680 produtores, trabalhadores e empreendedores rurais em Santa Catarina. Os treinamentos podem ser acessados no site do Senar/SC com as especificidades de carga horária, local e data de realização. Para participar, o produtor deve procurar o Sindicato Rural do município.

Alguns Cursos

A região Norte terá o treinamento de prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho rural em Irineópolis no período de 02 a 04. O município de Monte Castelo receberá nos dias 14 e 15 a capacitação em instalação e manutenção de redes elétricas. Nos dias 21 e 22 os municípios de Três Barras e Itaiópolis terão, respectivamente, os cursos de fruticultura – manejo do pomar e manejo de gado leiteiro. No período de 25 a 28 ocorrerá em Joinville a qualificação em controle agroecológico de pragas e doenças. Finalizando o mês de agosto e iniciando o de setembro está programado para os dias 31 e 1º o treinamento de beneficiamento e conservação de pescado em Schroeder.

Para o Vale do Itajaí está programado o curso de boas práticas de manipulação de alimentos para agroindústrias em Leoberto Leal nos dias 1º e 2. O município de São João Batista terá nos dias 07 e 08 a capacitação em operação e manutenção de microtratores. No dia 15 ocorrerá em Chapadão do Lageado o treinamento de emissão de nota fiscal eletrônica do produtor rural. A qualificação em proteção de nascentes está programada para o dia 23 em Agrolândia. Nos dias 23 e 24 será realizado em Guaramirim o curso de turismo rural – acolhida no meio rural. O município de Massaranduba terá nos dias 30 e 21 o treinamento de olericultura orgânica.

No Sul do Estado ocorrerá nos dias 1º e 2 a qualificação em culinária de peixes e frutos do mar em Jaguaruna. No período de 07 a 11 Araranguá terá o curso de doma racional de equídeos. A capacitação em processamento de carne de frango está programada para os dias 22 e 23 em Balneário Gaivota. Nos dias 24 e 25 ocorrerá em Içara o treinamento de produção de pólen apícola. O município de Anitápolis terá nos dias 28 e 29 a qualificação em meliponicultura. Nos dias 30 e 31 será promovido em Rio Fortuna o curso de criação de bezerras e novilhas.

Na região da Serra Catarinense será realizada a capacitação em qualidade do leite nos dias 03 e 04 em Alfredo Wagner. No período de 07 a 10 ocorrerá em Palmeira o curso de artesanato de costura em tecidos. Nos dias 08 e 09 será desenvolvido em Ponte Alta do Norte o treinamento de conservas de frutas, hortaliças e temperos. O município de Celso Ramos terá no período de 10 a 15 a qualificação em acolchoados artesanais com lã de ovelha. O curso de aumento da produtividade do mel está programado para os dias 16 e 17 em Anita Garibaldi. Nos dias 23 e 24 será promovida em Ponte Alta a qualificação em processamento de carne suína.

Para o Meio Oeste está planejado o treinamento de processamento de carne suína em Erval Velho nos dias 1º e 2. O município de Água Doce terá no período de 07 a 10 o curso de inseminação artificial em bovinos. Nos dias 15 e 16 ocorrerá em Treze Tílias a capacitação em manejo de colmeia. A qualificação de derivados do leite está programada para os dias 16 e 17 em Macieira. Para o dia 18 está programado o treinamento de emissão de nota fiscal eletrônica do produtor rural em Ibiam. Nos dias 28 e 29 Lebon Régis receberá o curso de boas práticas de manipulação de alimentos para agroindústrias.

Entre as capacitações previstas para a região Oeste está a de artesanato em tear com lã de ovelha no período de 03 a 08 em Ipuaçu. Entre os dias 07 e 09 o município de Paial receberá a capacitação em produção caseira de pães e biscoitos. No período de 15 a 17 ocorrerá em São Domingos o curso de segurança e saúde no trabalho com agrotóxicos. No dia 22 o município de Xaxim terá a qualificação em emissão de guia de trânsito animal (e-GTA). O curso de artesanato de costura em tecidos está previsto para o período de 22 a 25 em Irani. Nos dias 29 e 30 o treinamento de janeiro está programado para Entre Rios.

Na região Extremo Oeste será realizada a qualificação em fluxo de caixa da atividade rural no dia 1º em Itapiranga. O curso de criação de bezerras e novilhas ocorrerá nos dias 1º e 2 em São Lourenço do Oeste. Nos dias 03 e 04 ocorrerá em Anchieta a capacitação em produção caseira de massas para congelamento. O município de Iporã do Oeste receberá nos dias 17 e 18 o curso de inclusão digital rural – iniciação à informática. Nos dias 21 e 22 será realizado em Bandeirante o treinamento de confeitaria e no dia 22 ocorre em Modelo a capacitação em gestão ambiental na produção de leite. 

Fonte: Assessoria

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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