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Pottent Galos: nutrição de precisão resulta em maiores índices de fertilidade

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Lançado em meados de 2012 pela Vaccinar, o Pottent Galos é um premix desenhado especificamente para galos em fase reprodutiva e que apresenta expressiva aceitação no mercado, especificamente pela melhoria dos resultados que proporciona. Para sua elaboração, foi considerada a adoção de programas de alimentação que permitem o desenvolvimento adequado do sistema reprodutor do macho, proporcionando excelentes índices de fertilidade e eclosão em um lote de matrizes pesadas. Para isso, é necessário controlar a taxa de crescimento e a capacidade de deposição do músculo peitoral. 

De acordo com Cláudio Franco, Assessor Técnico de Aves, Matrizes Pesadas da Vaccinar, com as novas características dos reprodutores pesados e com o expressivo ganho de peso, as rações formuladas com base no conceito do Pottent Galos, acrescidas de nutrição específica para machos, levaram a melhores resultados em todas as empresas atendidas pela Vaccinar.

Ainda de acordo com Franco, a ração, composta por nutrientes funcionais e adsorventes de alta eficiência, possibilitou melhor controle de peso e conformação. Assim, “os resultados são observados no campo todos os dias e o aumento da fertilidade é comprovado cotidianamente pelos clientes”. 

Desse modo, baseado nos conceitos da Nutrição de Precisão Vaccinar, os níveis de vitaminas, minerais e aminoácidos são especificamente trabalhados para garantir o desempenho reprodutivo excepcional. Minerais orgânicos e aminoácidos verdadeiramente disponíveis são alguns dos conceitos tecnológicos diferenciados que compõem o produto. Além disso, as vitaminas C e E são antioxidantes poderosos utilizados para prevenir o estresse oxidativo, um dos fatores responsáveis pela infertilidade dos machos. 

Por fim, a nutrição com o Pottent Galos proporciona um macho com melhor conformação corporal e eficiência reprodutiva acentuada. Assim, altas taxas de fertilidade são alcançadas precocemente e mantidas por períodos mais longos, minimizando a queda da eclosão por infertilidade mesmo em lotes mais velhos, nos quais ocorre uma natural redução fisiológica. Em síntese, o uso do Pottent Galos possibilita o aumento das taxas de fertilidade e, consequentemente, da eclosão, elevando o número de pintos por matriz alojada.

Fonte: Ass. de Imprensa Vaccinar

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Celeiro do mundo, agro brasileiro precisa trazer a debate mais pautas sobre o clima

O futuro do planeta depende da nossa capacidade de agir agora, de forma decisiva e corajosa, para promover um agro mais verde, justo e sustentável. Não podemos esperar mais. O momento é agora e o Brasil deve estar na vanguarda dessa transformação.

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Foto: Shutterstock

De acordo com um relatório da BTG Pactual, o Brasil é o celeiro do planeta, produzindo alimentos suficientes para atender as demandas calóricas de 900 milhões de pessoas – o equivalente a 11% da população mundial – além de ser o maior exportador do mundo de soja, milho, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango. Neste cenário, em que o agro brasileiro desempenha um papel crucial na segurança alimentar global, eventos que promovem o desenvolvimento do setor, tornam-se cada vez mais importantes e necessários.

Recentemente estive presente no Web Summit Rio 2024, um dos maiores evento de tecnologia, para além da possibilidade de conhecer startups incríveis e fazer conexões com pessoas extremamente qualificadas, tive a oportunidade de observar e avaliar um ponto de atenção para o agronegócio brasileiro: a carência de presença e comunicação robusta do setor no cenário internacional, principalmente em eventos de tecnologia. Precisamos comunicar nosso agro e trazer temas relevantes como o apelo pela agricultura regenerativa e mudanças climáticas!

Quando discutimos agricultura regenerativa, estamos indo além da contabilização de créditos de carbono. Embora o carbono possa ser um aspecto monetizável, os verdadeiros ganhos das práticas regenerativas transcendem a commoditização do carbono, oferecendo benefícios muito mais amplos e profundos para o solo, biodiversidade, e saúde econômica das comunidades rurais. Esse duplo benefício — econômico e ambiental — fortalecerá a posição do Brasil de ser líder global em soluções climáticas e agrícolas.

Além das possibilidades do mercado de carbono, o Brasil também tem um case interessante para compartilhar sobre como saímos de um dos principais importadores de alimentos para ocupar a posição de um dos principais exportadores do mundo. O agronegócio brasileiro precisa ir além da marcação de presença em feiras agrícolas, como a Agrishow, e elevar a voz nos palcos globais. Para além da partilha de conhecimentos sobre tecnologia, é crucial que os representantes do setor debatam sobre sustentabilidade e agricultura regenerativa.

Governos e instituições globais devem reconhecer a urgência de apoiar startups que endereçam soluções ao setor e produtores que querem realizar a transição para uma agricultura regenerativa. O Brasil já é o pioneiro na adoção de biológicos na produção, por que não ser líder em práticas de agricultura regenerativa e exemplo de inovação e responsabilidade ambiental?

Não há outro caminho a seguir se quisermos mitigar os efeitos devastadores do aquecimento global e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. É hora de liderar pelo exemplo, compartilhando nossos avanços e incentivando práticas regenerativas em todos os fóruns possíveis, influenciando políticas e inspirando ações globais.

O futuro do planeta depende da nossa capacidade de agir agora, de forma decisiva e corajosa, para promover um agro mais verde, justo e sustentável. Não podemos esperar mais. O momento é agora e o Brasil deve estar na vanguarda dessa transformação.

Fonte: Por Henrique Galvani, CEO e sócio-fundador da Arara Seed.
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Mercado de carbono: uma oportunidade de ouro para o agronegócio brasileiro

O produtor brasileiro, na média, já é mais sustentável que o de outras geografias. Plantio direto, por exemplo, é uma realidade. Uso de culturas de cobertura só cresce. Chegou a hora de dividir a conta de fazer essa transição no campo e de criar os incentivos para os guardiões da terra virarem também os guardiões da Terra.

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Foto: Gabriel Faria

Falar sobre “mercado de carbono” no contexto da agricultura é algo recente, mas que veio para ficar e já vem mudando, aos poucos, a forma como o setor opera.

Carbono vem de carona numa discussão mais ampla, sobre sustentabilidade. Sustentabilidade (com o risco de falar o óbvio) é suprir as necessidades humanas atuais garantindo que gerações futuras possam fazer o mesmo. É harmonizar desenvolvimento econômico e conservação ambiental.

Fotos: Divulgação/Arquivp OPR

Dentro da agenda de sustentabilidade, uma das principais discussões é como podemos diminuir a emissão de gases de efeito estufa (GEE), protagonistas no aquecimento global. Essas discussões seguem há décadas, mas um marco foi a COP21, em Paris, onde países se comprometeram com reduções de emissões que levem a um aumento de temperatura global de no máximo 1.5°C em 2030 e net-zero até 2050. Empresas seguiram a tendência (e a pressão) de também divulgarem seus compromissos sustentáveis, cada vez mais comuns, ainda que variem muito em escopo, cronograma e granularidade.

E a agricultura nessa história?

Falando novamente do óbvio (aviso: isso vai acontecer algumas vezes nesse artigo), agricultura é uma das formas mais antigas e essenciais de como interagimos com a natureza e moldamos o planeta. Sua criação foi um ponto de inflexão no crescimento da população da nossa espécie, saindo de ~0,5M em 50.000 BC para os quase 8B em 2024.

Agricultura é como alimentamos e vestimos essa turma toda. Para dar uma noção de grandeza:

Quase metade (46%) da superfície terrestre habitável do planeta é usada para agricultura (incluindo criação de animais)
930M de pessoas trabalham em agricultura
94% da biomassa não-humana de mamíferos é de gado (~15x maior que animais silvestres)
Pela grandeza e contato direto com a natureza, é natural de se esperar que o setor tenha um impacto ambiental relevante

70% da água doce usada é usada para agricultura
20% – 25% de emissões de GEE vem da produção de alimentos. Agricultura é o quarto maior setor em emissões depois de eletricidade e aquecimento, transporte e indústria & construção.
Mas a agricultura tem um trunfo, algo que diferencia o setor e é uma alavanca poderosa na agenda de sustentabilidade. O setor pode ser um “capturador/removedor de carbono”. Fotossíntese é uma tecnologia natural para se capturar CO2 do ar. Dependendo de como o processo produtivo é gerenciado, o setor não só pode diminuir suas emissões atuais de GEE como pode sequestrar carbono no solo.

Nesse processo produtivo existem práticas que são mais sustentáveis/regenerativas que outras, e que ao longo do tempo promovem essa redução de emissões e sequestro. Você provavelmente já ouviu falar de plantio direto, rotação de culturas, culturas de cobertura, produtos biológicos, integração lavoura-pecuária. Esses são alguns exemplos.

Promissor, não? Muito, porém essas práticas não são adotadas de maneira generalizada. Por quê? Entra em cena um ator essencial: o produtor rural.

O produtor é o “empreendedor original”. Ele toma risco – de preço de insumos, de preço de commodities, climático, logístico, para citar alguns. Ele toma decisões regularmente que podem ser a diferença entre ter ou não margem positiva no final do ano. Além disso, são apaixonados pelo que fazem e a maioria não consegue se imaginar fazendo outra coisa. De certa forma, a relação do produtor com a terra simboliza a harmonia entre o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental que falamos há pouco. Ele precisa extrair valor da terra para viver no presente e ao mesmo tempo conservá-la para poder viver dela no futuro e passá-la para a próxima geração. Ele é o guardião da terra.

Mais um ponto óbvio: se práticas sustentáveis não forem adotas no nível da fazenda, os benefícios não são capturados. Logo, é o produtor quem decide adotar ou não essas práticas…na prática. Essa decisão não é óbvia. Adotar essas práticas requer tempo, esforço e investimento. E se a execução não sair como o planejado – e lembre-se que a operação é a céu aberto e pragas e doenças não ligam para o seu planejamento – a produtividade da lavoura pode cair. Perda de produtividade = perda de margem na veia. E como grande parte da produção é financiada, isso pode significar ficar inadimplente frente a credores, dificultando novos financiamentos.

Para quem está no campo, fica claro que a não adoção massiva de práticas regenerativas não acontece por falta de conhecimento ou interesse dos produtores. A grande maioria sabe dos benefícios, mas eles se veem no dilema de tomar um risco econômico mensurável no curto prazo para capturar benefícios menos mensuráveis no médio prazo. O retorno vai estar lá? Eu, arrendatário, vou continuar tocando essa área? Meu negócio vai sobreviver até lá na frente para eu capturar esses benefícios?

Então a pergunta certa é: como incentivar produtores a adotarem práticas sustentáveis de maneira generalizada, reduzindo emissões de GEE e sequestrando carbono em solo?

Se o interesse em combater as mudanças climáticas não é só do produtor, mecanismos devem ser usados para compartilhar o risco de transição com outros atores interessados. Programas do governo como o ABC+ e linhas de financiamento de bancos especificas para agricultura sustentável/regenerativa são iniciativas importantes e necessárias, mas que sozinhas não resolvem o problema.

Empresas e consumidores finais também precisam ser catalizadores de mudança. A boa notícia é que eles estão entrando em campo cada vez mais. Como falamos, o número de empresas definindo e publicando seus objetivos de redução de GEE só aumenta. Isso também é verdade para empresas do agronegócio, especificamente. E mais, outros setores progressivamente veem a agricultura como uma alavanca para compensarem suas emissões.

Compensação de emissões? Como funciona isso? Entra em cena o tal do mercado de carbono.

De forma (muito) simplicista, o mercado de carbono é um mercado onde empresas (e países) que reduzem suas emissões a mais que o esperado/desejado podem vender essa diferença para outros que emitiram acima. Cada crédito de carbono representa uma tonelada de CO2eq.

Há diferentes ambientes de mercado de carbono. Via de regra, quando falamos de agricultura, estamos falando do mercado voluntário. Para mais informações sobre o funcionamento e dinâmica desses diferentes ambientes, sugiro leitura do Relatório “Oportunidades para o Brasil em Mercados de Carbono”.

Empresas podem incentivar essa adoção de práticas sustentáveis no campo e uma transição em direção a uma agricultura mais regenerativa de duas formas.

Primeiro, elas podem comprar um crédito de carbono gerado por projetos em agricultura. Desenvolvedores desses projetos garantem que as práticas regenerativas foram adotadas e seus impactos em redução de emissões e sequestro de carbono em solo foram quantificados. Esses impactos geram créditos, que são comercializados. O preço é definido pela oferta e demanda por aquele tipo de crédito. Compradores podem ser de qualquer setor e vão usar esses créditos para compensar (offset) parte de suas emissões. Do valor do crédito, uma menor parte vai para o desenvolvedor do projeto e a maior para o produtor. Esse é um incentivo adicional para a adoção das práticas.

E segundo, elas podem pagar um prêmio diretamente a produtores que produzem grãos (por exemplo) “de baixo carbono” ou “sustentáveis” – produzidos usando práticas regenerativas onde, de novo, o impacto foi quantificado. Compradores definem o valor desse prêmio – um adicional ao preço do grão “comum”. Compradores vão processar esses grãos, logo são empresas que participam da cadeia. Essas empresas podem usar as reduções de emissões quantificadas e abatê-las de seu inventário de emissões de escopo 3 (para entender o que entra em cada escopo. Aqui, o prêmio é o incentivo e não existe a emissão do crédito. Então tecnicamente não estamos falando do mercado de créditos de carbono ainda que o incentivo para a transição exista.

Essas práticas – culturas de cobertura, integração lavoura-pecuária, etc. – não são novas. Por que esses créditos e prêmios já não geram receita adicional para os produtores há muito tempo? Dois principais desafios:

Primeiro, quantificar os impactos benéficos dessas práticas não é trivial. Medir o aumento ou diminuição de moléculas no campo, a céu aberto, onde temos interação de clima, solo, planta, microrganismos, pragas, doenças, fertilizantes, defensivos e todos os tratos culturais é complexo. E mais, essa quantificação tem que ser precisa o bastante para atender os requisitos de protocolos reconhecidos e verificadoras, e (e esse é um grande “e”) precisa ser economicamente viável para o criador do programa querer fazê-lo. Esse é um balanço sensível e complexo de ser alcançado.

E segundo, conectar produtores com atores que tenham interesse em sustentabilidade de uma maneira confiável e rastreável também é desafiador. Nossa cadeia é fragmentada e tem inúmeros atores, o que deixa o link entre o que é colhido no campo e o produto final pouco claro. Esse link é essencial para que os incentivos fluam corretamente e é um desafio executá-lo na escala gigantesca e no dinamismo da produção e comercialização agrícola.

Antes de desanimarem, a boa notícia: novas tecnologias já resolvem esses problemas.

Para atacar o problema de quantificação, com um mix de modelos biogeoquímicos, machine learning e análise de ciclo de vida conseguimos quantificar com confiança (i.e. sabendo o grau de incerteza) esses impactos. Esses modelos são comparados com experimentos e amostragens de solo para garantir aderência, mas (e esse é o pulo do gato) não dependem deles extensivamente.

Para o problema de rastreabilidade, com imagens de satélite, otimização, machine learning e plataformas digitais, empresas conseguem ter visibilidade sobre áreas que produziram os grãos que convergem para os seus armazéns (ou armazéns de intermediários de quem eles compram). Elas podem, então, estimar sua pegada de maneira contínua e ágil, tomando melhores decisões de originação.

Apesar da alta sofisticação dessas tecnologias, elas não são uma promessa. Elas já são realidade hoje.

Um exemplo é o Carbon da Indigo Ag, nos EUA. A empresa desenvolve tecnologias para agricultura sustentável e um dos carros-chefes é esse programa de créditos de carbono em agricultura, verificados pelo Climate Action Reserve (CAR), umas das principais verificadoras internacionais. Desde a sua criação esse programa tem a maior emissão acumulada de créditos verificados em agricultura do mundo, tendo mitigado ou sequestrado, em 3 safras, ~300.000 tons de CO2eq e gerado ~$12M em receita adicional para produtores.

Colocando tudo junto: práticas sustentáveis reduzem emissões e capturam carbono no solo. Produtores adotam essas práticas incentivados pelos benefícios para o solo, pelo orgulho de contribuírem (mais) com o planeta, mas também pela receita adicional. Essa receita adicional vem de duas formas, pelo crédito ou prêmio pagos. Quem paga são atores da cadeia ou empresas de outros setores com uma agenda de sustentabilidade e que querem dividir o risco da transição. Agricultura sustentável é uma alavanca poderosíssima para atacarmos o aquecimento global. Isso já é realidade.

No Brasil, especificamente, essas tecnologias ainda estão dando os primeiros passos, mas a oportunidade é enorme. O produtor brasileiro, na média, já é mais sustentável que o de outras geografias. Plantio direto, por exemplo, é uma realidade. Uso de culturas de cobertura só cresce. Chegou a hora de dividir a conta de fazer essa transição no campo e de criar os incentivos para os guardiões da terra virarem também os guardiões da Terra.

Fonte: Por Filipe Dutra Nunes, diretor de Business Development Latam da Indigo Ag.
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Engajamento do empresariado e envolvimento do setor político

Colaboração entre diferentes setores garante avanços nos projetos ferroviários no Sul do Brasil.

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Diretor de ferrovias da ACIC, Lenoir Broch: "O interesse da iniciativa privada, por si só, não é suficiente. É fundamental que a classe política também se envolva" - Foto: Divulgação

“A evolução dos projetos se dá significativamente pelo aumento do interesse e envolvimento político,” pontuou o diretor de ferrovias da ACIC, Lenoir Broch. As últimas ações promovidas pelo Movimento Pró-Ferrovias engajaram o empresariado e o poder público. Para que os trilhos ganhem espaço e forma é preciso que as atitudes da iniciativa privada tenham eco no setor político.

A união de entidades catarinenses – Sindicarne/Acav, ACIC, CEC, Faesc, Fiesc, Facisc e Ocesc, junto com a ABPA – criou o grupo de trabalho Movimento Pró-Ferrovias que custeou o estudo de viabilidade econômica, técnica e ambiental para demonstrar a racionalidade e a necessidade de ferrovias. “O interesse da iniciativa privada, por si só, não é suficiente. É fundamental que a classe política também se envolva, pois são nossos representantes. Mesmo que tenham opiniões diferentes, eles precisam decidir conforme as necessidades da população. Esta obra é indispensável, e é por isso que temos visto um aumento significativo na participação comunitária. Consequentemente, o projeto tem ganhado forma e importância, destacando-se ainda mais no sul do Brasil”, ressaltou o diretor.

Broch relatou que foram promovidas audiências públicas como na Câmara de Vereadores de Concórdia, em Joaçaba e na Assembleia Legislativa do Estado, promovida pela Comissão de Logística, presidida pelo deputado estadual Antidio Lunelli. “Nessas audiências, apresentamos informações sobre a ferrovia Chapecó (SC)/Correia Pinto (SC) e também discutimos a ferrovia de Chapecó (SC)/ Maracaju (MS). Conversei com o coordenador do projeto de ferrovias no Paraná, Luiz Henrique Fagundes, ele me informou que, do ponto de vista ambiental, as ações estão progredindo bem. O estudo solicitado pela Funai para as 25 comunidades indígenas, inicialmente previsto para ser concluído em nove a 12 meses, está avançado e provavelmente será finalizado antes do prazo planejado”, explicou Broch.

Ainda mencionou que o diálogo e a colaboração entre diferentes setores da sociedade contribuem para a redução de resistências e conflitos, facilitando a implementação.

O diretor reconheceu também o apoio do Ministério dos Transportes ao Movimento Pró-Ferrovias. “O ministério já considera as ferrovias uma necessidade em âmbito nacional. A ferrovia deixa de ser simplesmente um sonho para se transformar em realidade nos projetos em andamento. A mudança na lei, permitindo a exploração das ferrovias, trouxe uma nova realidade para a logística. Assim, o transporte de longa distância pode ser explorado por empresas ou investidores interessados. O Ministério dos Transportes vê isso com bons olhos. Inclusive, tivemos a visita do ministro dos Transportes aqui no início de junho, em Chapecó, e conversamos com ele a respeito.” O apoio do ministério é informal, ou seja, não há recursos específicos disponibilizados para investimentos, mas há uma aposta na viabilidade do projeto por parte da iniciativa privada.

Fonte: Assessoria
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