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Plataforma AgroBrasil+Sustentável é apresentada pelo Mapa a representantes de oito países

Espanha, Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Itália, Noruega, Reino Unido e Países Baixos conheceram a ferramenta digital brasileira de rastreabilidade agropecuária.

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Integrar informações de bancos de dados e instituições governamentais de modo organizado, rastreável e confiável sobre a produção agropecuária sustentável no Brasil. Essa é a proposta da plataforma AgroBrasil+Sustentável, elaborada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Embrapa e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), e apresentada, na última quinta-feira (16), a representantes de oito países: Espanha, Dinamarca, Alemanha, Bélgica, Itália, Noruega, Reino Unido e Países Baixos.

Fotos: Divulgação/Mapa

A reunião para que mais países pudessem conhecer as funcionalidades da plataforma foi solicitada pela embaixadora da Espanha, Mar Fernández-Palacios, e mediada pelo diretor do Departamento de Negociações Não-Tarifárias e de Sustentabilidade do Mapa, Augusto Luís Billi. O encontro, conduzido pela secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, que lidera a equipe técnica responsável pela estruturação e articulação da medida, ocorreu na sede da pasta, em Brasília (DF).

Para apresentar a plataforma, o diretor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e de Indicações Geográficas, Clecivaldo Ribeiro, mostrou os detalhes dos três módulos disponíveis dentro do painel administrativo. As opções para inserção e busca de dados estão organizadas como caracterização e conformidade (quem, onde, o que, quando e quanto foi produzido), caracterização e sustentabilidade (como, com quais práticas sustentáveis e certificações foi produzido), além das cadeias de custódia (padrões e especificidades da produção).

Renata destacou o histórico compromisso do Brasil com as práticas sustentáveis e a preservação ambiental, com as políticas públicas do ABC+ e Código Florestal. Segundo ela, além destes exemplos, o Brasil também é liderança mundial em cidadania digital e, agora, se aperfeiçoa para ampliar sua utilização de forma mais efetiva na atividade agropecuária. “Trabalhamos numa solução que valorize as práticas sustentáveis da produção agropecuária brasileira, gerando oportunidades de novos mercados para os produtores rurais. O caminho para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, é por meio de incentivos e não por penalidades”, justificou a secretária.

Os diplomatas das nações participantes se mostraram abertos à proposta e a consideraram um modelo importante a ser seguido, principalmente com vistas às exigências da lei da União Europeia sobre desmatamento, que incide sobre madeira, soja, carne bovina, cacau, café, óleo de palma, borracha e derivados. Ao falar sobre a plataforma, a embaixadora da Espanha declarou: “trata-se de um instrumento muito útil para atender aos nossos objetivos para alcançarmos, juntos, um lugar comum e de cooperação para a produção segura de alimentos e para a redução do desmatamento”, disse Mar Fernández-Palacios.

Já para Augusto Luís Billi, “a AgroBrasil+Sustentável é um marco na integração de informações sobre a produção agropecuária no Brasil, promovendo rastreabilidade e sustentabilidade. Organizando dados de forma confiável, essa ferramenta posiciona o Brasil na vanguarda do mercado internacional, reforçando nosso compromisso com a segurança alimentar e práticas responsáveis, sendo um grande modelo de cooperação global”, declarou o diretor.

Plataforma

O objetivo da ferramenta digital é disponibilizar a qualificação dos produtos agropecuários brasileiros por meio de uma plataforma governamental voluntária, universal e, sem custos para o produtor. Entre as principais premissas de desenvolvimento, destacam-se, também, universalidade, integratividade, adaptabilidade e flexibilidade. Poderão utilizá-la, o produtor ou alguém autorizado, empresas terceirizadas responsáveis pela cadeia de custódia e outros serviços, além de operadores e comercializadores. O lançamento está previsto para julho.

Fonte: Assessoria Mapa

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Diferença entre preços das carnes suína e bovina é a menor desde novembro de 2020

Por sua vez, a valorização da carne de frango está relacionada sobretudo ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena do mês, devido ao recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Levantamento do Cepea mostra que os preços médios das carnes suína e de frango têm subido em junho, em relação ao mês anterior, com avanços mais intensos para a proteína suinícola.

A carne bovina, por sua vez, vem se desvalorizando, também conforme pesquisas do Cepea.

Como resultado, a competitividade da carne suína caiu frente às concorrentes, com a diferença entre o preço da carcaça especial suína e o da carcaça casada bovina sendo a menor desde novembro de 2020.

Segundo pesquisadores do Cepea, a valorização da carne de frango está relacionada sobretudo ao aumento do poder de compra da população na primeira quinzena do mês, devido ao recebimento de salários.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Connect Week discute uso da inovação para uma agricultura mais sustentável

Debate reuniu especialistas que falaram sobre o uso de tecnologias na produção agropecuária e na comprovação das práticas de sustentabilidade para que os produtos agreguem mais valor.

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Fotos: Alessandro Casagrande/Adapar

A transformação vivenciada no setor agrícola com a revolução tecnológica, que incluiu automação, inteligência artificial, big data, rastreabilidade e bioinsumos, entre outras inovações, foi discutida na semana passada durante a Connect Week 2024, em Curitiba. O evento é um dos maiores do País voltado à tecnologia e tem o apoio do Governo do Estado.

O assunto foi aprofundado na plenária “Inovações Tecnológicas e Sustentabilidade no Agronegócio Brasileiro”, que teve como mediador Benno Henrique Doetzer, diretor-técnico da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Ele reafirmou o compromisso do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) com a promoção de práticas agrícolas avançadas e sustentáveis. “Devemos posicionar o agronegócio brasileiro na vanguarda das inovações tecnológicas globais”, disse.

O gerente de Inovação do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), Sérgio José Alves, destacou que as tecnologias emergentes precisam estar à disposição das novas gerações, pois é a partir da adoção do moderno no meio rural que os jovens lá permanecerão. Do contrário, a tendência é um esvaziamento do campo. “Essas tecnologias não apenas aumentam a eficiência, mas promovem uma agricultura mais sustentável e responsável, essencial para atender as demandas de uma população mundial crescente”, afirmou. Ele citou o uso de aplicativos desenvolvidos pelo próprio instituto, que visam ao controle de doenças e pragas e resultam em maior produtividade, renda e sustentabilidade.

Entre as várias ferramentas digitais desenvolvidas pelo IDR-Paraná está, por exemplo, o GID Pragas da Soja, que fornece breve descrição diagnóstica e imagens para o reconhecimento de insetos e pragas que ocorrem na cultura da soja, uma das principais desenvolvidas no Paraná. Também faz parte da listagem o GID Inimigos Naturais, que facilita o reconhecimento de insetos predadores e parasitoides de pragas agrícolas. “Precisa fazer pesquisa, alinhar com startups para que o agricultor familiar tenha acesso à informação e à tecnologia, pois dessa forma cria qualidade de vida e maior valor agregado”, acrescentou.

A pesquisadora em Fitopatologia do IDR-Paraná, Sandra Cristina Vigo, destacou o crescente uso de bioinsumos tanto por agricultores quanto por empresas. Ela explicou que, apesar da ausência de regulamentação específica para a produção on farm, método em que a produção de microorganismos é feita diretamente na propriedade, os agricultores estão cada vez mais capacitados para garantir a biossegurança dessa prática.

A pesquisadora salientou a importância dos bioinsumos para uma proteção mais sustentável das lavouras contra pragas e doenças, promovendo uma agricultura mais ecológica e eficiente. “Os bioinsumos interferem positivamente no crescimento, no desenvolvimento, no mecanismo de resposta de plantas e são ótimos defensores contra pragas” afirmou.

Advogado e doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rafael Ferreira Filippin falou sobre o uso da inovação na comprovação da rastreabilidade dos produtos agrícolas brasileiros livres de desmatamento. Ele reforçou a importância da tecnologia aliada à criatividade humana para garantir a transparência e a conformidade dos produtos agrícolas com as exigências ambientais internacionais.

Mas, para Filippin, apenas as tecnologias não bastam. “As plataformas tecnológicas não conseguirão demonstrar aos mercados europeus que os produtos brasileiros estão livres de desmatamento se não existirem profissionais capacitados”, disse.

Fonte: AEN-PR
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IAT fiscaliza pesca irregular e fecha cativeiro de aves no Centro-Oeste do Paraná

Ações de fiscalização do Instituto Água e Terra busca combater a comercialização de aves silvestres sem documentação e a pesca predatória na região Centro-Oeste do Paraná. Operação terminou com a aplicação de R$ 20,2 mil em multas e a apreensão de equipamentos irregulares.

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Foto: Divulgação/IAT

O núcleo do Instituto Água e Terra (IAT) de Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, finalizou na última quinta-feira (20) um período de sete dias de fiscalização para combater crimes relacionados à fauna silvestre e à pesca predatória na região. Em uma das operações, após denúncia anônima, foi fechado um cativeiro em Altamira do Paraná. O local abrigava de maneira irregular 21 pássaros de espécies como canário-terra (Sicalis flaveola), trinca-ferro (Saltator similis), azulão (Cyanocompsa brissonii) e bicudo (Oryzoborus maximiliani).

As aves foram encaminhadas para o viveiro do órgão ambiental em Campo Mourão e passarão por um processo de reabilitação até que possam retornar à natureza. Os responsáveis pelo espaço foram multados em R$ 15,5 mil por não possuírem autorização legal para manter os animais.

Em outra frente, técnicos do IAT, com o apoio da equipe do Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo, em Fênix, também no Centro-Oeste, percorreram 120 quilômetros do Rio Ivaí para combater a pesca predatória na localidade. Ao longo da operação, foram abordadas 12 embarcações de pescadores amadores para a verificação da carteira de pescador, a documentação dos peixes capturados e também dos equipamentos utilizados para a atividade.

Foram apreendidos 480 metros de redes de malhas diversas, 50 metros de espinheis, 23 anzóis de galhos, 31 galões de ceva e de apoio que se encontravam no leito do rio, todos equipamentos proibidos, de acordo com as diretrizes da Portaria IAT nº 219/2022. Além disso, também foram lavradas três notificações e três Autos de Infração Ambiental (AIA), no valor total de R$ 4,7 mil. Os peixes que estavam em condições irregulares foram soltos novamente no rio.

Como proceder

Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra ou da Polícia Militar do Paraná.

Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

Fonte: AEN-PR
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