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Perspectivas de negócios do Encontro Internacional do Avisulat 2014 somam 18 milhões de dólares
Terminou nesta quinta-feira, 06 de novembro, o Avisulat 2014 IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, com perspectivas de negócios para os próximos 12 meses que chegam a U$ 18 milhões. Os excelentes números são resultado da primeira edição do Encontro Internacional de Negócios, que propiciou ao todo 114 agendas de prospecção entre empresas brasileiras e estrangeiras interessadas em firmar parcerias nos segmentos de avicultura, suinocultura e laticínios. Compareceram compradores do Chile, Egito, Emirados Árabes, Malásia, México, Rússia e Uruguai. Foi uma inovação que coloca o Avisulat em uma vitrine internacional, ressaltou Eduardo Santos, coordenador do evento.
Cerca de 4 mil pessoas passaram pelos pavilhões do Centro de Eventos Fiergs nos três dias de Congresso. Para nós, organizadores, é vantagem realizarmos o evento em um lugar como esse, tanto em termos de logística quanto de serviços. A cada edição que passa, recebemos um número maior de visitantes de outros estados e países e, aqui, estamos a apenas dez quilômetros do aeroporto, explicou Santos, que, logo na abertura oficial do Avisulat, chamou a atenção do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, para a possibilidade de realizar uma edição futura do Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura no Rio Grande do Sul. Entraremos na disputa, pois temos convicção de que temos plenas condições de sediar um evento como esse.
Prospecção de negócios
Adrián Suárez Bernal, diretor de Produto da Salud y Sabor Foodservice, do México, participou do Encontro Internacional de Negócios e disse ter percebido o interesse de muitas empresas brasileiras em levar seus produtos para o México e se surpreenderam ao saber que o país latino-americano tem uma alta necessidade de produtos brasileiros, principalmente frango. O México é um alto consumidor de frango, que é a proteína de mais alto consumo, afirmou.
Diego Russo Scaltritti, gerente de Negócios Internacionais da Three Lions Trade, do Uruguai, também se mostrou bastante satisfeito com a sua participação no momento de prospecção. O evento foi muito bem organizado e a dinâmica de rodadas de 20 a 30 minutos possibilitou que em dois dias de trabalho pudéssemos conversar com os melhores produtores, fornecedores e exportadores de suínos, gados e frangos, declarou. Foi muito bom e produtivo.
A Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação, realizada paralelamente ao Congresso, também gerou uma série de contatos entre expositores e produtores, que saíram satisfeitos com as oportunidades surgidas e confiantes com relação a futuros negócios. A Equitec Industrial, de Xanxerê (SC), que participou pela primeira vez do evento, se mostrou otimista com os contatos feitos com clientes do Espírito Santo e Paraguai e estima fechar em torno de R$ 6 milhões em novos negócios nos próximos meses.
Palestra Magna
O terceiro e último dia de Congresso colocou todo o setor produtivo em evidência: Avicultura, Suinocultura e Laticínios no Cenário Nacional e Mundial Desafios e Oportunidades foi o tema do grande painel. Participaram dos debates o consultor de empresas líderes do agribusiness Carlos Cogo, o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, e o engenheiro agrônomo da Embrapa Gado de Leite Lorildo Aldo Stock.
Em sua apresentação, Cogo afirmou que o cenário é totalmente positivo para o setor de proteínas no Brasil. Os preços das carnes são recordes e a posição do Brasil é de grande produtor global, maior exportador mundial de frango e de carne bovina e quarto maior em carne suína, disse. Segundo ele, no setor lácteo, o Brasil segue sendo importador, mas os preços do leite passaram a remunerar o produtor e investimentos estrangeiros estão movimentando o segmento. O setor lácteo mostra indicativos de atratividade de investimentos estrangeiros e grande potencial de expansão de demanda interna. Hoje, mais do que nunca, o Brasil é um país estratégico para as multinacionais de lácteos.
Programação da manhã
O foco do terceiro dia do Simpósio de Sanidade Avícola Avisulat/UFSM foi a Influenza Aviária. Destaque para a participação do consultor mexicano Juan Garcia, que falou sobre o Panorama Mundial de Influenza Aviária e enfatizou a importância de sempre manter a vigilância epidemiológica para identificar focos em estágio inicial, de rever os planos para a prevenção e controle da gripe aviária ao menos uma vez por ano, de promover boas práticas de fabricação e a melhoria contínua dos programas de biossegurança em todos os níveis e tratar adequadamente os excrementos e as camas de frango para prevenir e controlar a disseminação da doença.
O último dia do Avisulat 2014 foi marcado também pelo III Encontro Ovos RS, que reuniu especialistas em produção de ovos para debater as principais questões relacionadas ao setor. Eduardo Santos, coordenador do evento e do projeto Ovos RS, apresentou a proposta do projeto institucional de promoção e incentivo ao consumo de ovos e as ações de divulgação realizadas ao longo dos dois últimos anos. Lançado em 2012, o projeto busca a melhoria contínua da qualidade na produção de ovos e o incentivo ao consumo do produto no Estado.
Nosso projeto tem repercutido em nível nacional, o que nos faz ter certeza de que estamos no caminho certo, comemorou Santos. É claro que temos que evoluir ainda mais, mas isso ocorre gradativamente. Precisamos estar sempre atentos à questão da qualidade, pois o consumidor será cada vez mais exigente.
Fonte: Ass. Impr. da Avisulat
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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento
Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.
O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).
A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.
Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.
A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.
Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.
Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.
Fretes
Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.
O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento
Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.
As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.
O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.
Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.
No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.
Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).
A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.
Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.
Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.
A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.
Para ônibus
Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.
Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.
Evolução
Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.