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Nova leguminosa recupera pastagens e engorda o gado

Nova forrageira tem alto potencial para FBN o que a torna ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas

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Gustavo José Braga

Pesquisadores da Embrapa criaram uma cultivar de leguminosa capaz de servir de forragem para solos de média fertilidade. A nova forrageira tem alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) e é capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas.

Chamada de Estilosantes Bela, a cultivar foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Gado de Corte (MS), em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto). O objetivo do trabalho foi melhorar o desempenho de bovinos, de rebanhos leiteiros ou de corte, por meio de seu emprego em consórcio da leguminosa com pastagens de gramíneas, como braquiárias.

Reduz custos de insumos

“Um dos maiores ganhos dessa cultivar é a fixação de nitrogênio e a incorporação de matéria orgânica ao solo, o que ajuda na recuperação das pastagens”, destaca o pesquisador da Embrapa Celso Dornelas. O melhorista explica que um dos problemas na pecuária é a degradação dos pastos e o seu custo de manutenção. A cultivar Bela é rica em proteína, pois hospeda o Rhizobium spp., um gênero de bactéria que consegue utilizar o nitrogênio encontrado na atmosfera, incorporando-o ao solo. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

“Nas áreas marginais do ponto de vista ambiental, podemos cultivar o Estilosantes Bela, uma planta forrageira rústica e de menor exigência em solos férteis. Ela permitirá incorporar as áreas menos produtivas aos sistemas de produção ou elevar o patamar de produtividade das áreas atuais”, reforça o pesquisador da Embrapa Allan Kardec Ramos. A nova cultivar tem ainda apelo para os sistemas de produção de base agroecológica para a produção de carne ou leite ou com restrições ao uso de fertilizantes minerais nitrogenados. Por estabelecer naturalmente a simbiose com bactérias do solo fixadoras de nitrogênio, as sementes do Estilosantes Bela não precisam ser inoculadas para o plantio.

Ganhos de peso em Nelore

Em Planaltina (DF), o pesquisador Gustavo Braga avaliou em duas fases o efeito do consórcio BRS Paiaguáse Bela sobre o ganho de peso de bovinos Nelore em recria. Na primeira fase, o ganho de peso vivo (PV) foi em média 23% superior na pastagem consorciada (0,430 kg PV/cabeça/dia) em relação à pastagem solteira (0,350 kg PV/cabeça/dia). O ganho de peso por área foi de nove arrobas por hectare ao ano na pastagem em monocultivo e 10,8 arrobas, na pastagem consorciada, para uma taxa de lotação média de 1,4 unidade animal de 450 kg/ha.

Na segunda etapa, o material foi introduzido na pastagem em monocultivo e reintroduzido na consorciada, por meio de plantio direto, e o ganho de peso foi superior ao da pastagem em monocultivo e aos resultados obtidos na primeira fase (0,490 e 0,570 kg de peso vivo por cabeça por dia, respectivamente), provavelmente em razão da maior participação da leguminosa na massa de forragem (máximo de 50% na pastagem com introdução e de 30% na pastagem com reintrodução). A recomendação de Dornelas e Braga é adotar entre 20% e 50% da leguminosa em relação à pastagem cultivada.

Braga explica que a reintrodução de Bela na pastagem foi necessária porque a persistência da cultivar é de aproximadamente dois anos e meio. “Ainda assim, mesmo após o seu desaparecimento, a leguminosa propiciou por dois anos e meio um efeito positivo indireto no desempenho animal”, completa. Além disso, a introdução por plantio direto é uma alternativa para o pecuarista que busca melhoria na qualidade da dieta animal e incremento no ganho de peso do rebanho, principalmente, em pastos que com perdas de produtividade e declínio da qualidade e quantidade de forragem.

Já em Campo Grande (MS), os testes passaram por dois períodos secos e chuvosos e o consórcio foi com a Brachiaria decumbens cv. Basilisk, muito adotada em propriedades de pecuária extensiva. “Percebeu-se que o material suporta os solos argilosos”, observa a pesquisadora Marta Pereira. Ela informa que, após 60 dias de plantio, a forrageira está apta para pastejo por bezerros.

Mercado de leguminosas

O Bela é o terceiro estilosantes desenvolvido pela Empresa, antes dele vieram o (Stylosanthes guianensis) cv. Mineirão e (Stylosanthes macrocephalaStylosanthes capitata) cv. Campo Grande. O uso de leguminosas forrageiras tem pouca tradição e limitada adoção no País. Por isso, com o novo material, a Embrapa pretende apresentar ao produtor os benefícios da tecnologia e sua correta implantação.

Uma das vantagens dessa cultivar é a baixa hospedabilidade para nematoides, como Pratylenchus brachyurus, podendo ser usada em seu manejo. “Há estimativas de que mais de 10% da produção de soja mundial seja perdida por ação de nematoides. No Brasil, essa estimativa gira em torno de dois milhões de toneladas por ano. Por isso, uma solução para redução dessas perdas cria uma expectativa positiva em relação às leguminosas forrageiras”, afirma Vitor Del Alamo Guarda, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa. Ele destaca que não somente os pecuaristas estão com expectativas em relação ao Estilosantes Bela, mas também os agricultores. Fato endossado pelo presidente da Unipasto, Pierre Patriat, que prevê a comercialização de sementes a partir de 2020.

Produtor rural e gerente de marketing de uma das empresas associadas à Unipasto, Shunji Hisaeda acompanha há anos a introdução do Estilosantes Campo Grande em regiões de solos arenosos e ratifica o efeito transformador das leguminosas ao favorecer a produtividade das culturas posteriores, como a soja, e garantir melhorias no solo e sustentabilidade ao sistema. “Por isso, aguardamos a chegada do Bela ao mercado para incrementar a atividade agrícola”, comenta Hisaeda.

Os testes pelo Brasil

Além do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o material foi testado na região Amazônica, no estado do Acre. Constatou-se que a leguminosa não é recomendada para áreas alagadas e se adapta melhor a regiões bem drenadas. Também ocorreram experimentos no Piauí, com desempenho inferior se comparado aos resultados de DF e MS, mas a cultivar serve como feno manual e misturado ao capim para alimentação de animais em pequenas propriedades rurais do Semiárido. O Estilosantes Bela passou ainda por testes em Sete Lagoas (MG), entretanto não tolera o frio e, por causa disso, os pesquisadores recomendam o emprego do novo material nas regiões tropicais brasileiras, com uso consorciado, para evitar problemas de intoxicação animal, e sem emprego na alimentação equina.

Aumento de até 10% na produção de leite

Para gado leiteiro, o pesquisador da Embrapa João Paulo Soares avaliou a produção de vacas mestiças (¾ Holandês-Zebu) em lactação (peso vivo médio de 538 kg) consumindo silagem de milho e com acesso controlado, entre as duas ordenhas, a banco de proteína de estilosantes. Durante o período avaliado, o banco de proteína teve disponibilidade média da leguminosa de 3,4 a 4,7 t/ha. Para efeito de comparação, também foram avaliados o fornecimento exclusivo de silagem e de silagem com concentrado na quantidade de 1,6 kg/vaca/dia.

Bancos de proteína são áreas cultivadas com leguminosas adaptadas ao pastejo e às condições de clima e solo do Cerrado. Fornecem forragem suplementar de maior valor nutritivo, especialmente em relação ao suprimento de proteína, na estação seca ou chuvosa, para bovinos criados em pastagens cultivadas e nativas.

Os resultados mostraram que o uso do Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca em relação ao fornecimento exclusivo de silagem – 9,7 e 9,5 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente, versus 8,8 e 9,2 kg/vaca/dia nos mesmos anos.

Nos dois anos de avaliação, o consumo diário de silagem por litro de leite diminuiu – de 0,88 kg/dia/100 kg PV e 0,70 kg/dia/100 kg PV no tratamento silagem exclusiva para 0,67 kg/dia/100 kg PV e 0,63 kg/dia/100 kg PV no banco de proteína –, mostrando efeito de substituição de 10% a 30% da silagem. Já o tratamento silagem com concentrado proporcionou as maiores produções de leite – 12,5 kg e 12 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente.

“O estudo mostrou que além de aumentar a produção de leite, o banco de proteína tem o potencial de reduzir os custos de produção na propriedade leiteira por possibilitar a diminuição da quantidade de silagem a ser fornecida aos animais”, diz Soares.

Segundo os pesquisadores, com a nova cultivar, ampliam-se as opções de leguminosas forrageiras e tem-se uma melhor delimitação dos ambientes e das cultivares de estilosantes recomendadas para o Cerrado, graças aos seus diferenciais adaptativos.

Fonte: Embrapa Cerrados

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Embrapa propõe políticas para reaproveitamento de pastagens degradadas

Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção. de energia.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Brasil tem pelo menos 28 milhões de hectares (ha) de áreas de pastagens em degradação com potencial para conversão em agricultura, reflorestamento, aumento da produção pecuária ou até para produção de energia. O volume de hectares equivale ao tamanho do estado do Rio Grande do Sul.

O cerrado é o bioma com o maior número de áreas em degradação. Os estados com as  maiores áreas são o Mato Grosso (5,1 milhões de ha), Goiás (4,7 milhões de ha), Mato Grosso do Sul (4,3 milhões de ha), Minas Gerais (4,0 milhões de ha) e o Pará (2,1 milhões de ha).

Para ter uma ideia das possibilidades de reaproveitamento, se toda essas áreas fossem usadas para o cultivo de grãos (arros, feijão, milho, trigo, soja e algodão) haveria uma aumento de 35% a área total plantada no Brasil (comparação com a safra 2002/2023).

A extensão do problema e as diferentes possibilidades de reaproveitamento econômico dessas áreas fizeram o governo federal a criar no final do ano passado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (Decreto nº 11.815/2023).

Para implantar o programa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa, publicou em um livro mais de 30 sugestões de políticas públicas, que o país tem experiência e tecnologia desenvolvida para implantação.

Planejamento 
Apesar da expertise acumulada, a efetivação é um desafio. Cada área a ser recuperada exige estudo local. O planejamento das ações “deve levar em consideração informações sobre o ambiente biofísico, a infraestrutura, o meio ambiente e questões socioeconômicas. Além disso, é preciso avaliar o histórico de evolução pecuária no local e entender quais fatores condicionam a adoção dos sistemas vigentes”, descreve o livro publicado pela estatal.

A partir do planejamento, é necessário criar condições para o reaproveitamento das áreas: crédito, capacitação dos produtores e assistência. “É preciso integrar políticas públicas, fazer com que os produtores rurais tenham acesso ao crédito, ampliar o serviço de educação no campo, e dar assistência técnica e extensão rural para a estruturação de projetos e para haja um trabalho contínuo e não uma coisa pontual”, assinala o engenheiro agrônomo Eduardo Matos, superintendente de Estratégia da Embrapa.

Nesta sexta-feira (26), a empresa faz 51 anos de funcionamento. A cerimônia de comemoração, nesta quinta-feira (25), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Um exemplar do livro foi entregue à comitiva presidencial.

No total, as áreas de pastagem ocupam 160 milhões de hectares, sendo aproximadamente 50 milhões de hectares formados por pasto natural e o restante pasto plantado. A área de produção de grãos totaliza 78,5 milhões de hectares, e as florestas plantadas para uso econômico ocupam uma área aproximada de 10 milhões de hectares.

De acordo com o IBGE, a atividade agropecuária ocupa mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Um terço desses empregos são na pecuária bovina (4,7 milhões). O país é o segundo maior produtor de carne bovina do mundo e o maior exportador (11 milhões de toneladas).

Fonte: Agência Brasil
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Rentabilidade ao produtor de leite melhora impulsionada pela redução dos custos de produção e pela sazonalidade da oferta

Mercado de leite enfrenta um cenário desafiador, marcado por incertezas, queda na oferta interna e nos preços ao consumidor.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O mercado nacional e global de leite ainda segue sob grandes incertezas. Na área internacional, os preços perderam um pouco o ritmo de elevação, influenciado principalmente, por uma menor demanda chinesa. Além disso, o gigante asiático vem estimulando a produção interna substituindo parte da importação.

O leite em pó integral fechou em US$3.269/tonelada no leilão GDT do dia 16 de abril. No mesmo mês em 2023 este preço estava no patamar de US$ 3.100/tonelada. Na Argentina, a oferta de leite segue complicada por uma piora na rentabilidade nas fazendas. Nos dois primeiros meses do ano, a produção de leite da Argentina caiu 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Foto: Ari Dias

Já no mercado interno, as cotações de leite e derivados vêm reagindo, mas o cenário de menor competitividade em preços e queda de braço com as importações permanece. No primeiro trimestre de 2024, as importações brasileiras totalizaram 560 milhões de litros, com alta de 10,8% em relação a 2023. O diferencial de preços, tanto do leite em pó quanto do queijo muçarela, está mais favorável ao derivado importado.

Enquanto isso, governos estaduais tem se manifestado com medidas tributárias e fiscais para tentar reduzir a entrada de derivados lácteos oriundos do exterior. Vale lembrar que em 2023 as importações responderam por 9% da produção doméstica e um recuo nesse volume tende a deixar a oferta mais restrita, sustentando os preços internos. Mas também irá exigir uma resposta mais rápida da produção interna, suprindo a demanda brasileira.

Sazonalidade da produção de leite

A sazonalidade da produção de leite no Brasil é bastante pronunciada, mesmo considerando o crescimento dos sistemas de produção de maior adoção de tecnologias. Os meses de abril, maio e junho são aqueles de menor produção de leite e isso acaba refletindo nos preços neste momento. Os mercados de leite UHT e queijo muçarela tem registrado valorizações, ainda que modestas.

O preço ao produtor também vem registrando elevação, pelo quarto mês consecutivo.

Do ponto de vista macroeconômico, os indicadores de crescimento do PIB vêm melhorando, com perspectivas de expansão próxima de 2% em 2024. No comércio, as vendas dos supermercados seguem positivas, com expansão de 4,7% nos últimos 12 meses, enquanto a média do comércio em geral mostrou elevação de apenas 1,7%. Os indicadores do mercado de trabalho têm registrado crescimento importante. Em janeiro o salário real médio do brasileiro cresceu 4% sobre janeiro de 2023. O número de pessoas ocupadas também aumentou.

Foto: Fernando Dias

O preço dos lácteos ao consumidor, por outro lado, recuaram 2,8% nos últimos doze meses. No caso do UHT, a queda foi de 5,6%, o que acaba ajudando nas vendas. Neste mesmo período a inflação brasileira foi de 3,9%. Ou seja, os lácteos vêm contribuindo para redução da inflação brasileira neste momento.

Custo de produção

Na atividade de produção de leite, as informações de custo de produção têm mostrado um cenário mais positivo. Os preços de importantes insumos recuaram, contribuindo com queda no ICPLeite-Embrapa que, nos últimos 12 meses finalizados em março de 2024, apresentou recuo de 5,58%.

O farelo de soja recuou de 23% em relação a abril de 2023, ficando abaixo de R$2 mil/tonelada. No caso do milho, a queda foi também importante, com o cereal recuando 18,5% na comparação anual. Portanto, a combinação de recuo nos custos de produção com elevação no preço do leite vai sinalizando um ambiente de recuperação de rentabilidade para o produtor de leite, após um cenário difícil observado no segundo semestre de 2023.

Cadeia produtiva do leite

De todo modo, é importante avançar em uma agenda de competitividade da cadeia produtiva do leite, sobretudo com foco em melhorias na eficiência média das fazendas e na gestão. Tem sido observado uma heterogeneidade muito grande nos custos de produção de leite, em alguns casos com diferenças de até R$ 0,80 por litro. A importação traz perdas econômicas relevantes para o setor lácteo no Brasil, mas buscar cotações mais alinhadas ao cenário global é uma forma de reduzir estruturalmente as compras externas. Para isso a competitividade em custos é determinante. O momento ainda é de bastante incerteza, inclusive global. Internamente, a entressafra pode dar um fôlego para a alta recente dos preços de leite.

Fonte: Assessoria Centro de Inteligência do Leite
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Mais de 130 reprodutores de seis raças zebuínas participam do PNAT 2024

Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens reúne animais das raças Brahman, Guzerá, Nelore, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Os touros participantes da edição deste ano do Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens (PNAT) já estão na Fazenda Escola da Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), em Uberaba (MG). Mais de 130 reprodutores de seis raças zebuínas participam do PNAT 2024: Brahman, Guzerá, Nelore, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã.

Após a chegada, os animais passaram por um período de adaptação ao ambiente da fazenda, onde foram realizadas as provas do TDEA (Teste de Desempenho e Eficiência Alimentar). “Todos os animais que participam da prova na Fazu foram previamente selecionados nas fazendas, sendo que somente os animais geneticamente superiores e que apresentaram um biótipo classificado como ‘Muito Bom’ ou ‘Excelente’, na avaliação visual realizada por um técnico da ABCZ,  participam dessa etapa”, afirma o superintendente técnico adjunto de Fomento do Leite da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

O supervisor de Provas Zootécnicas da ABCZ, Paulo Ricardo Martins Lima, explica como é feito o TDEA. “Essa etapa inclui várias avaliações, como a visual, pelo EPMURAS, ultrassom de carcaça e o consumo alimentar, com o ganho de peso e o CAR, mensurado nos cochos eletrônicos da fazenda”, aponta.

Os touros que se revelarem superiores nessas avaliações participarão da ExpoGenética, onde serão selecionados para produção de sêmen. “Esses animais terão oportunidade de ir para uma central de inseminação, no intuito de distribuir material genético entre os rebanhos colaboradores participantes do PMGZ, com o objetivo de serem efetivamente testados, confirmando o valor genético superior do reprodutor”, explica Paulo.

Desde 2010, mais de 200 touros PNAT distribuíram mais de 145 mil doses de sêmen para quase 900 criadores que participam do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ).

Fonte: Assessoria ABCZ
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