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Momento é decisivo para o sucesso da safra

O Rio Grande do Sul colheu a maior safra de soja da história em 2015/16. A produção chegou a 16,34 milhões de toneladas, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar feito em 328 municípios e que corresponde a 80% da área cultivada

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Tratores e plantadeiras não pararam de trabalhar nas lavouras da região de atuação da Cotrijal nos últimos dias. Com a orientação segura e de qualidade do Departamento Técnico da cooperativa, os produtores estão otimistas neste início de safra. Todos os cuidados estão sendo tomados para que o plantio seja feito com qualidade. Estima-se que entre 30 e 40% da área já tenha sido plantada.

O coordenador técnico do Departamento Técnico da Cotrijal, Fernando Geraldo Martins, lembra que este é um momento decisivo para o sucesso da safra. Alguns cuidados, como a velocidade de plantio, são essenciais. O objetivo é ter uma lavoura com plantas bem distribuídas e uniformidade de linhas, o que com os manejos subsequentes possibilitará à semente expressar todo o seu potencial de produção. "As plantadeiras que temos hoje permitem trabalharmos com velocidades maiores, mas para uma semeadura de qualidade não podemos exagerar na velocidade. O plantio precisa ser muito bem feito porque a emergência das plantas e a uniformidade da lavoura depende disso", alerta.

O coordenador técnico aponta ainda que os manejos fitossanitários feitos após a emergência da planta não vão incrementar produção. "Fungicidas, por exemplo, não vão aumentar produtividade, mas em caso de ataque de fungos são importantes sim para manter o potencial produtivo das plantas que estão na lavoura", enfatiza, mencionando também a importância do uso de sementes de qualidade.

 

Atenção redobrada às ervas daninhas

Fernando Geraldo Martins indica que a semeadura deve ser feita sempre no limpo, para que a soja não tenha necessidade de competir por nutrição adequada com as plantas daninhas. "As ervas daninhas competem com a soja por espaço, luz, água e fertilizantes e temos que evitar isso para que o desenvolvimento da cultura no estádio inicial seja adequado".

Ele aconselha que seja feito um manejo pré-semeadura com dessecações realizadas com produtos adequados, segundo orientação do Departamento Técnico da Cotrijal para cada lavoura. "Assim, ao ser semeada, a soja tem um estabelecimento no limpo por um tempo entre 7 e 10 dias, que é o período principal de interferência das plantas daninhas".

 

NÚMEROS NA COTRIJAL – Na safra 2015/16, mesmo com o excesso de chuva no plantio, estiagem em janeiro e a grande incidência de ferrugem asiática nas lavouras, a produtividade alcançou média muito próxima da safra anterior: 3.942 kg/hectare, ou seja 15,9 sacas/hectare a mais do que a média gaúcha.

 

NÚMEROS NO RS – O Rio Grande do Sul colheu a maior safra de soja da história em 2015/16. A produção chegou a 16,34 milhões de toneladas, conforme levantamento da Emater/RS-Ascar feito em 328 municípios e que corresponde a 80% da área cultivada. A área plantada cresceu 3,92% em relação a safra anterior, fazendo com que o Estado alcançasse 5,470 milhões de hectares plantados. A produtividade média estimada foi de 2.988 kg/ha.

Fonte: Assessoria de Imprensa Cotrijal

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Pioneiro na coleta de dados por meio de aplicativo, Boi Cepea tem nova versão

O app possibilita que pecuaristas de todo o Brasil informem seus negócios, de maneira rápida e eficiente, diretamente para o Cepea, pioneiro na coleta de negócios pecuários por aplicativo.

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Foto: Shutterstock

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, lança nova versão do já conhecido aplicativo do setor pecuário, o “Boi Cepea”. O novo app Boi Cepea possibilita que pecuaristas de todo o Brasil informem seus negócios, de maneira rápida e eficiente, diretamente para o Cepea, pioneiro na coleta de negócios pecuários por app – desde junho de 2016.

A nova versão da plataforma traz muitas novidades e facilidades. As etapas para se informar um negócio ficaram ainda mais intuitivas e com possibilidade de serem “favoritados” dados como região e frigorífico comprador, o que agiliza o informe, mesmo sendo requeridos detalhes do negócio. As operações informadas, sejam para abate ou reposição, são armazenadas no perfil do pecuarista, que passa a ter um histórico detalhado das suas vendas e compras (reposição) na palma da mão.

Ao final de cada dia, o Colaborador Cepea tem em seu celular também os preços regionais do boi, bezerro, boi magro, novilha/vaca em regiões de todo o País e ainda preços da carne com osso no atacado da Grande São Paulo. Mais do que acessar esses valores, o pecuarista pode selecionar regiões para observar em gráficos automáticos o comportamento dos preços. Poderá comparar também com o mercado futuro.Noutra seção, a equipe Boi Cepea disponibiliza comentários e análises de mercado, incluindo cálculos sofisticados que ajudam o pecuarista a tomar suas decisões, feitos por quem pesquisa a pecuária brasileira há 30 anos.

A nova versão do aplicativo também torna a comunicação com a equipe Cepea ainda mais ágil, a apenas um clique no chat.

COMO BAIXAR – O produtor pode baixar o aplicativo Boi Cepea pela PlayStore, e pelo App Store, da Apple.  Após baixar o aplicativo, o pecuarista que ainda não for colaborador do Cepea deve fazer um cadastro, que será analisado pela equipe Cepea. Sendo pecuarista, sua senha de acesso será concedida rapidamente. Aqueles que já são colaboradores do Cepea podem acessar o novo app Boi Cepea usando o mesmo login e senha utilizado no “Portal do Colaborador”.

REFERÊNCIA DE CONFIANÇA – Há mais de 30 anos, o Cepea mantém relacionamento direto com agentes da cadeia do boi gordo. O levantamento de informações é realizado das 9h às 17h. Após esse horário, as equipes se reúnem para fazer o fechamento do Indicador CEPEA/B3 e das médias regionais de boi, vaca/novilha, boi magro, bezerro e da carne.

O compacto diário de preços do Cepea é a mais tradicional referência para negócios no mercado pecuário brasileiro e também em outros segmentos que adotam a arroba de boi como parâmetro. Em parceria com a B3, o Cepea é também o responsável pelo Indicador do Boi CEPEA/B3 que liquida as operações do mercado financeiro nacional.

Por meio de parcerias com as plataformas internacionais Bloomberg e Refinitiv (Reuters), as cotações Cepea de dezenas de produtos agropecuários são também a referência de mercado agropecuário do Brasil para players em todo o mundo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Governo do Paraná trabalha para manutenção dos agricultores familiares no campo

Secretário da Agricultura e do Abastecimento, fala sobre os programas oferecidos pelo Governo do Estado, com vistas a ter maior produtividade, transformação dos produtos e mercado garantido.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Uma das grandes preocupações do Governo do Paraná é com a manutenção e com a sustentabilidade do homem no campo, particularmente os agricultores familiares. Para isso, implantou, entre outros, os programas Banco do Agricultor Paranaense, Coopera Paraná, Agroindústria Familiar e Irriga Paraná.

Na última terça-feira (24), o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que o Banco do Agricultor Paranaense foi criado em 2020 para ajudar o agricultor a produzir mais e ter mais renda.

O último censo agropecuário, de 2017, apontou que o Paraná perdeu 65 mil estabelecimentos agropecuários. “Nós temos certeza que quem saiu do campo são pequenos proprietários, que arrendaram para o vizinho que tem maquinário e que vai plantar uma cultura extensiva, e essa família deixa de ser agricultora”, disse. “Então o Estado criou uma política pública para evitar que isso continue acontecendo, e é o Banco do Agricultor”.

Por meio dele o Estado assume parte ou a integralidade dos juros de financiamentos em linhas de fomento à agropecuária. Até o final de agosto tinham sido financiados R$ 829,5 milhões em 5.940 projetos que contemplam diversas finalidades, principalmente a energia renovável, que somou R$ 693 milhões. Para equalização de juros, o Estado investiu, por meio da Fomento Paraná, R$ 253,4 milhões.

Paralelamente, o Estado também apoia a agroindústria familiar. “É um programa importantíssimo, pois a gente ajuda o pequeno agricultor a ter um processo de agregação e não depender apenas da atividade primária”, afirmou Natalino.

REFERÊNCIA – O secretário reforçou que o Estado sempre foi uma referência nacional no setor agropecuário. “O Paraná pratica, sem dúvida nenhuma, a melhor agricultura do país, pois temos um Valor Bruto de Produção de R$ 198 bilhões num estado que representa apenas 2,34% do território nacional”, destacou.

Segundo ele, isso se deve à tecnologia de produção, à capacidade de conseguir altas produtividades e ao investimento para transformar grãos em proteína animal. “Quando se analisa as diversas cadeias produtivas do Estado, em todas elas temos altas produtividades, e é por isso que o governador Ratinho Júnior nos chama de supermercado do mundo, porque são mais de 40 cadeias produtivas que exportam para mais de 150 países”, afirmou.

Na entrevista, o secretário salientou que o Estado tem que se orgulhar por ter feito uma revolução nos últimos 50 anos, graças à assistência técnica, à pesquisa e ao crédito rural. “Isso faz do Paraná um campeão da agricultura”, disse. A começar por abrigar as maiores cooperativas agropecuárias do Brasil.

“Ao lado disso tem um outro universo, 189 cooperativas da agricultura familiar, que fazem um papel importantíssimo de aproximar os agricultores do processo de comercialização”, afirmou. São elas que possibilitam ter constância de oferta de produtos, garantindo o mercado sem depender de intermediários.

Para apoiar as cooperativas formadas por pequenos agricultores, o Governo, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, oferece o programa Coopera Paraná. Ele destina recursos a projetos que buscam desenvolvimento gerencial, assistência técnica e capacidade de investimento, com vistas a processar produtos e fazer com que eles cheguem ao mercado.

IRRIGAÇÃO – Natalino ponderou que, apesar de o Paraná ter uma produção que é exemplo não apenas no Brasil, mas para o mundo, não escapa das consequências das mudanças climáticas e das crises hídricas. Estima-se que nas últimas três safras paranaenses as perdas chegaram próximo a R$ 40 bilhões, basicamente em função das estiagens.

“Então o Estado criou o programa Irriga Paraná, que é para estimular e possibilitar aos agricultores fazerem investimento em irrigação”. Para isso, os agricultores familiares podem buscar financiamento em instituições financeiras e se valer do juro zero oferecido pelo Banco do Agricultor Paranaense.

“E se ele pagar em dia, ainda vai ter uma coisa chamada bônus de adimplência, o governo paga uma parte da dívida, vai ter um desconto”, afirmou. Os médios e grandes produtores também podem acessar esse programa com desconto de 5 pontos percentuais nas taxas de juros.

“Queremos dotar o Estado de uma condição em que, se tiver escassez hídrica, ele não sofra tanto; e se chover normal, ele não precise usar a água da irrigação”, acrescentou. Em razão disso o Estado está criando um processo de monitoramento do lençol freático e de previsão pluviométrica, possibilitando não gastar água à toa.

Fonte: AEN-PR
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Ministro da Agricultura reitera relevância da energia renovável

O Ministro participou de painel em conferência sobre investimentos na agricultura e reforçou que país concilia produção de alimentos com energia limpa.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro:"O Brasil é o país da energia limpa, que vem do agro, não concorrendo com a produção de alimentos, mas complementando" - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou na última segunda-feira (23) de uma conferência sobre investimentos em agricultura na sede da empresa global UBS, em São Paulo. Ele fez palestra no painel “Abastecendo o Futuro: o papel do agronegócio na aviação sustentável”.

Fávaro foi recepcionado pelo head de wealth management na América Latina do UBS, Marcello Chilov. O secretário de Política Agrícola do Mapa, Guilherme Campos, e o superintendente interino do Mapa em São Paulo, Fabio Paarmann, acompanharam o evento.

Também participaram do painel Erasmo Carlos Battistella, CEO e Presidente da Be8 e Gilberto Peralta, CEO da Airbus. Daniel Bassan foi o moderador.

Fávaro falou dos países que se reinventaram a partir da tecnologia, como Coreia do Sul e Japão, além do turismo, como o Qatar. “O Brasil é o país da energia limpa, que vem do agro, não concorrendo com a produção de alimentos, mas complementando”, disse ele. Ele destacou abertura de de 195 novos mercados em 20 meses.

Falou também das mudanças climáticas, que chegaram para ficar. “A produção agropecuária não é antagonista à sustentabilidade. Preservar a floresta é questão de sobrevivência”, disse ele.

Erasmo Batistella disse que o Brasil tende a se firmar como o país do SAF. SAF é o combustível sustentável de aviação, produzido a partir de recursos renováveis como óleos vegetais, biomassa, gordura animal, gases residuais, entre outros. Trata-se de uma alternativa mais sustentável ao querosene de aviação derivado do petróleo.

Gilberto Peralta concorda e falou que Brasil e Estados Unidos vão liderar a produção de SAF. “Brasil se tornará a Arábia Saudita do SAF”, afirmou.

Fonte: Assessoria Mapa
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IFC

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