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Miguel Cavalcanti debaterá produção, qualidade e rentabilidade na pecuária
Norte Agroshow ocorrerá entre 06 e 08 de junho
Pecuária, como produzir mais, garantindo maior qualidade e rentabilidade. Este é o tema a ser discutido pelo CEO do BeefPoint e do AgroTalento, Miguel Cavalcanti, durante palestra programada para as 18h do dia 07 de junho, no Tatersal de Leilões da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), em Sinop, integrando a programação da Norte AgroShow. A exposição pode ser acompanhada de forma gratuita.
Idealizador do AgroTalento, uma plataforma focada no desenvolvimento pessoal e profissional dos novos líderes da pecuária, Miguel Cavalcanti trará para a Norte AgroShow ideias de como potencializar a eficiência dos processos nas propriedades e, consequentemente, alcançar bons resultados.
A palestra marcará o encerramento do segundo dia de atividades da feira tecnológica promovida pela Associação dos Criadores e o Sindicato Rural de Sinop. A Norte AgroShow começa no dia 06 e segue até 08 de junho, apresentando ao público presente uma programação diversificada com palestras, exposições técnicas, vitrine de negócios, entre outras ações que visem difundir conhecimento, tecnologia e inovações ao campo. Um dia antes da abertura oficial, isto é, em 05 de maio, a feira já abre sua programação de leilões.
A expectativa da comissão organizadora é que mais de 10 mil visitantes passem pelo complexo expositivo que será montado no Parque de Exposições da Acrinorte, localizado à Rua João Pedro Moreira de Carvalho, número 6.540. O espaço contará com áreas exclusivas para veículos, pecuária, máquinas, implementos agrícolas, instituições financeiras e demonstrações experimentais de plantio.
Durante os dias da feira as atividades ocorrerão entre 8h e 18h e de forma totalmente gratuita.
Veja, abaixo, a programação detalhada do evento
5 de junho
12h – Almoço
13h – Início
Mega Leilão – Cria, recria e engorda – Sinop-MT
Realização: Estância Bahia e Acrinorte
Transmissão: Terra Viva
6 de junho
8h
Solenidade de abertura
Local: Tatersal da Acrinorte
Mestre de cerimônia: Junior Cuiabano
9h30
Workshop econômico
Sudeco – Sedec – BNDES – Banco do Brasil
Local: Tatersal de Acrinorte
Mediador:
Carlos Avalone – Diretor Federações das Indústrias de Mato Grosso e ex-Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso.
Sudeco
Edmilson Alves – Diretor de Implementação de Programas e de Gestão de Fundos da Sudeco
BNDES
Mário Miranda – Gerente Centro-Oeste BNDES
Banco do Brasil
Sotero Neto – Superintendente Estadual do Banco do Brasil em Mato Grosso
13h30
Auditório LG
Palestra: Posicionamento de forrageiras de clima tropical com foco na produção de grãos
Palestrante: Rodrigo Medina
Oferecimento: DDB Agronegócio
14h20
Auditório LG
Palestra: Reprodução
Palestrante: Professor José Luiz Vasconcelos
Oferecimento: Reprodruz
15h10
Auditório LG
Palestra: Agronegócio em Mato Grosso – Que caminho seguir?
Palestrante: Rui Prado
Oferecimento: FPA – Frente Parlamentar Agropecuária
16h
Auditório LG
Palestra: Planejamento patrimonial sucessório – Continuidade no agronegócio
Palestrante: Fabio Marçal
Oferecimento: Hold Back
18h
Tatersal da ACRINORTE
Palestra: Economia e política de Mato Grosso e do Brasil
Palestrante: Jornalista, escritor e economista
Gerson Camarotti
7 de junho
8h
Tatersal da Acrinorte
Frigobom apresenta: painel da carne
O futuro do mercado
Mediador: Luiz Patroni
Participantes:
Guilherme Nolasco – Presidente do Imac
Marco Túlio – Presidente da Acrimat
Raulino Teixeira Machado – Presidente da Acrismat
Luiz Freitas – Presidente da Sindfrigo
Paulo Belincantta – Pecuarista
13h30
Auditório LG
Palestra: Pense grande, faça história
Palestrante: Marcos Aurélio Almada
Oferecimento: Sicoob
14h20
Auditório LG
Palestra: Novo enfoque para o cruzamento industrial
Palestrante: Arthur Vieira
Oferecimento: ABS Vergalhão
15h10
Auditório LG
Palestra: Tecnologias inovadoras para maximizar o potencial produtivo da soja
Palestrante: Fransergio Batista
Oferecimento: Grupo Facholli
16h
Auditório LG
Palestra: Cooperativismo como modelo agregador de renda e desenvolvimento da sociedade
Oferecimento: Sicredi
16h40
Auditório LG
Palestra: Atualidades e perspectivas para a melhoria da eficiência produtiva em rebanho de corte (com tradutor)
Palestrante: Dr. Milo Wiltbank, PhD – University of Wisconsin (Universidade de Wisconsin)
Oferecimento: Global Gen
18h
Tatersal da Acrinorte
Palestra: Pecuária, como produzir mais, garantindo maior qualidade e rentabilidade
Palestrante: Miguel Cavalcante
8 de junho
8h
Tatersal da Acrinorte
Painel – Grãos que sustentam a nação
Mediadora: Kelen Severo
Participantes:
Aprosoja: Antônio Galvan – Presidente da Aprosoja
Aprosmat: Gutemberg Carvalho – Presidente da Aprosmat
Famato/ Senar: Normando Corral – Presidente do Sistema Famato/ Senar
Ampa: Alexandre Shenkel – Presidente da Ampa
12h
Tatersal da Acrinorte
Leilão de touros da DGF Agropecuária
Realização: Programa Leilões
Transmissão: Canal Rural
18h
Rancho do Criador
Palestra: Foco – superação – resultado
O caminho de sucesso para o agronegócio
Palestrante: José Luiz Tejon
Fonte: Assessoria
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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo
Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024
No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.
Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.
“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.
Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.
“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.
Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.
As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.
Mudanças estabelecidas
Prazos
Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.
O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.
Desburocratização da declaração
A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.
A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado
Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.
Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.
A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.
Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.
A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.
Ameaças sanitárias e os impactos para a economia
No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.
A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul
Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.
O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.
A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.
Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.
Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.
“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.
O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.
Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.
Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.
Veja aqui o vídeo do presidente.