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Mesmo em ano difícil para economia, ANCP avançou nas áreas de tecnologia e melhoramento genético
Apesar das restrições, a entidade cumpriu todos os seus objetivos
Em um ano atípico e de incertezas, proporcionado pelo grande desafio de saúde pública que enfrentamos em face à nova pandemia, 2020 se encerra com grandes lições, sendo a principal delas a capacidade de se adaptar ao novo. E foi exatamente isso o que a Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) conseguiu realizar, e com grande êxito.
Apesar das restrições, a entidade cumpriu todos os seus objetivos, se aproximou ainda mais de seus associados e ainda avançou nas áreas de tecnologia e melhoramento genético. Ao longo do ano, investiu na qualidade da informação genômica, no avanço e lançamento de novas tecnologias, além de promover a disseminação do conhecimento.
Mais próxima dos criadores
Mesmo com as limitações causadas pela pandemia, a ANCP ficou mais próxima de seus associados. Foram diversas reuniões remotas, treinamentos e atendimentos online à criadores associados e técnicos, participação em eventos online, como a Expo Genética 360º, palestras virtuais na Bolívia e Colômbia, além de lives que trataram de diferentes assuntos, como novas tecnologias, propostas e soluções, através de seus canais no YouTube e Instagram, o que foi muito importante e enriquecedor não só para os associados, mas também para toda a pecuária.
A quarentena não prejudicou a disseminação do melhoramento genético e as avaliações genéticas. Pelo contrário, a equipe trabalhou bastante para entregar tudo o que havia sido planejado para 2020. “A diretoria da ANCP tem vários desafios para 2021, como parcerias com associações de gado de corte e outras universidades, sempre com o objetivo de contribuir para o melhoramento genético nacional”, explica Fernando Baldi, diretor de Pesquisa e Inovação da ANCP.
Avanços tecnológicos
- Qualidade da informação genômica
Em 2020, a associação também atingiu um patamar de qualidade de informação genômica muito importante, que garante uma avaliação genômica de qualidade e robusta. “Conseguimos resolver alguns desafios comuns em base de genótipos, que se originam de genotipagem, identificação de animais e genealogia. Dessa forma, diminuímos inconsistências, melhorando a qualidade da avaliação genômica”, ressalta Fernando Baldi.
- DEP para Frame
Desenvolvida em parceria com a Embrapa Cerrados e a Universidade da Califórnia (Davis/EUA), a nova DEP, lançada em 2020 para a raça Nelore, traz informações sobre altura e idade do animal, carcaça aferida por ultrassom, incluindo as medidas para área de olho de lombo, espessura de gordura subcutânea e espessura de gordura na picanha. Tais características aumentam significativamente a capacidade de predizer o frame de animais da raça Nelore.
A expectativa é que com a utilização da nova DEP o produtor possa decidir o biotipo mais adequado ao seu negócio, levando em consideração o objetivo econômico da propriedade, sua localização e o ambiente de criação. O frame é importante na decisão de manejo em sistemas de bovinos de corte, adequando o tamanho do animal ao sistema de criação no qual está inserido.
- Informação fenotípica para animais FIV
Outra novidade foi a incorporação de informação fenotípica de dados de animais de FIV (fertilização in vitro) para as DEPs de Peso e de Perímetro Escrotal, aos 450 dias de idade. O objetivo é avaliar a viabilidade dessas informações. Além disso, serão incluídas na avaliação genética as receptoras cadastradas no banco de dados da ANCP.
Fernando Baldi, diretor de Pesquisa e Inovação da ANCP, esclarece que se trata de um progresso importante para uma demanda muito antiga e acredita que esse é o primeiro programa de melhoramento genético brasileiro que vai avaliar informações fenotípicas de animais FIV.
Novas ferramentas e novidades para 2021
Seguindo o padrão pioneiro da ANCP, várias pesquisas que estão em andamento trarão novas ferramentas com aplicabilidade no campo. “Em 2021, vamos trabalhar ainda mais em prol da pecuária de corte no Brasil, levando aos criadores as informações genéticas de seus rebanhos, geradas por meio da aplicação de tecnologias de ponta, com atendimento diferenciado e a excelência da associação, além da orientação técnica especializada nas ferramentas tecnológicas”, destaca Carina de Faria, Diretora da ANCP.
- Avaliação genética de F1
A entidade também vai começar a avaliação genética de produtos F1, que são o resultado de cruzamento entre raças, como por exemplo, touros Angus em vacas Nelore. O interesse dos criadores de gado Nelore é fazer uma boa avaliação de suas vacas, sobretudo no programa de gado comercial, no qual alguns desses criadores realizam cruzamentos com raças taurinas, como o Angus.
“Dessa forma, será possível a avaliação do produto F1, das vacas Nelore, como a Associação sempre fez, e a avaliação dos touros Angus, observando todas as estatísticas para que a avaliação seja de confiança”, explica Fernando Baldi, diretor de Pesquisa e Inovação da ANCP.
- Avaliação genômica para Brahman e Tabapuã
A partir da próxima avaliação genética de 2021, as raças Brahman e Tabapuã passarão a contar com DEP Genômica. A Associação promoverá ações com o objetivo de aumentar o volume de animais genotipados para as duas raças.
Na vanguarda do conhecimento
Para o pesquisador Claudio Magnabosco, diretor de Transferência e Tecnologia da ANCP, a Entidade sempre esteve na vanguarda do conhecimento, por isso, desempenhou um importante papel para a pecuária de corte no Brasil. “Um dos grandes destaques foi o programa de melhoramento genético de rebanhos comerciais (CEIP/ANCP), onde os valores pagos pelo mercado foram altamente compensadores”, aponta o pesquisador.
Além disso, a associação realizou Abates Técnicos dos animais que vão gerar fenótipos para maciez da carne e outras qualidades fundamentais para a melhoria da qualidade de carne brasileira.
“Para 2021, a evolução natural dessas avaliações, somadas às novas ações que serão adotadas, irão consolidar cada vez mais o protagonismo da ANCP no melhoramento genético e a liderança na pecuária seletiva no Brasil e América Latina”, prevê Magnabosco.
Pecuária de corte em alta
Para o vice-presidente da ANCP, Carlos Viacava, apesar dos efeitos da pandemia, que causou desemprego e redução da atividade econômica, a pecuária nacional experimentou um verdadeiro milagre. “Tivemos um dos melhores anos da história, com preços do boi em alta e, consequentemente, com a valorização de touros e matrizes. E graças à demanda por carne por parte da China, que contrabalançou a quebra do mercado interno, superamos todas as expectativas”, comemora.
O criador de Nelore Mocho espera que no próximo ano o mercado de boi se mantenha em um ritmo firme, uma vez que a demanda chinesa pela carne continuará. “Esperamos um ano de boas exportações de carne e um mercado firme para a pecuária de corte”, prediz Viacava.
Para ficar na história
O presidente da ANCP, Professor Raysildo Lôbo, explica que 2020 ficará para a história como um ano totalmente atípico ao que vivemos. Segundo ele, a pandemia do Covid-19 obrigou todos a mudarem suas rotinas. “Apesar de tudo, foi um ano de muitas vitórias para a entidade. A mais importante é que nenhum membro de nossa equipe e seus familiares adoeceu por causa do coronavírus, e puderam continuar trabalhando em home office”, salienta.
Raysildo lembra que os procedimentos internos e externos, tanto técnicos como administrativos, alcançaram seus objetivos. “Lançamos novas DEPs, cabendo destacar ainda as implementações nos processos de avaliação genômica, bem como o ingresso de novos criadores brasileiros e de demais países latino-americanos”, conclui.
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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo
Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024
No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.
Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.
“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.
Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.
“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.
Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.
As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.
Mudanças estabelecidas
Prazos
Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.
O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.
Desburocratização da declaração
A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.
A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado
Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.
Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.
A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.
Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.
A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.
Ameaças sanitárias e os impactos para a economia
No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.
A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul
Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.
O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.
A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.
Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.
Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.
“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.
O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.
Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.
Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.
Veja aqui o vídeo do presidente.