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Instituto Ambiental do Paraná tem novo presidente

Paulino Mexia atuava como diretor-geral da Secretaria de Estado do Meio Ambiente

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Paulino Mexia assumiu na segunda-feira (16) a presidência do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Nascido em Maringá, Norte do Estado, Paulino é engenheiro químico e funcionário de carreira do órgão ambiental desde 1984 e atuava desde o ano passado como diretor-geral da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Ele assume no lugar de Tarcício Mossato Pinto.

Em reunião com diretores do órgão, ele falou sobre a necessidade de continuidade do trabalho realizado. “Daremos continuidade àquilo que já está sendo desenvolvido, porém em ritmo diferente. Sabemos que o concurso público para o IAP é fundamental e urgente, apesar de termos conseguindo recentemente a vinda de 100 residentes técnicos que já estão aprendendo e ajudando muito no nosso dia a dia”, disse.

Ele também destacou a importância de continuar a parceria com entidades públicas e privadas, além de dar continuidade no convênio firmado com a Polícia Ambiental, manter o bom relacionamento com o Ministério Público e outros órgãos de fiscalização do poder público.

Para o secretário de Estado e Meio Ambiente, Antonio Carlos Bonetti, que esteve presente na reunião, a nomeação do engenheiro para o cargo de presidente do IAP foi positiva. “A vinda do Paulino para o IAP é necessária, pois ele já é da casa e além de conhecer a todos, sabe dos anseios e das demandas particulares da instituição. Ele irá conduzir o instituto com bom senso, responsabilidade e sabedoria”, destacou.

Paulino já atuou como secretário de Estado de Meio Ambiente (2016), chefe do Escritório Regional de Maringá do IAP (de 2005 a 2010 e de 2013 a 2014), chefe do Escritório Regional da Secretaria de Meio Ambiente na mesma cidade (entre 2011 e 2013), secretário municipal de Meio Ambiente de Maringá (1996 a 1998), entre outros postos de gestão ambiental. Também possui especializações na área de gestão de resíduos sólidos e ambiental feitos em Suíça, Japão, Estados Unidos, Áustria e Alemanha.

Fonte: Assessoria

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Desafios climáticos e escassez de crédito marcam o início da safra 2024/2025, mas oportunidades tecnológicas se destacam

Com exigências mais rígidas, tanto ambientais quanto regulatórias, muitos agricultores têm encontrado dificuldades para acessar o crédito rural vindo do plano safra, o que é mais um desafio a poucos dias do início de suas operações. O cenário exige garantias maiores e processos mais criteriosos, o que torna o financiamento mais limitado.

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Foto: Jonathan Campos

O início da safra 2024/2025 já aponta para um cenário de grandes desafios para os agricultores brasileiros. Após o término do vazio sanitário da soja na segunda quinzena de setembro, os produtores rurais já se deparam com complicações climáticas inesperadas, com atrasos no plantio de soja e milho especialmente nas regiões do Cerrado brasileiro, em especial nas regiões Norte e Centro-Oeste. O clima mais quente e as chuvas irregulares, principalmente, no Sul adicionam incertezas, tornando essa uma das safras mais difíceis dos últimos anos.

Além do clima, a escassez do crédito rural é outro obstáculo. Com exigências mais rígidas, tanto ambientais quanto regulatórias, muitos agricultores têm encontrado dificuldades para acessar o crédito rural vindo do plano safra, o que é mais um desafio a poucos dias do início de suas operações. O cenário exige garantias maiores e processos mais criteriosos, o que torna o financiamento mais limitado.

Entretanto, as oportunidades não foram completamente ofuscadas. O aumento do crédito digital e online traz uma alternativa promissora para os produtores. Plataformas que comercializam insumos agrícolas e oferecem também a possibilidade de resgate de serviços agronômicos, como análises de solo têm ganhado espaço e se mostram fundamentais em um ano onde a redução de despesas é crucial.

Uso racional de insumos e tecnologias inovadoras

Com os custos crescentes e o crédito mais escasso, o uso eficiente de fertilizantes, defensivos e outros insumos se torna ainda mais relevante. A adoção de tecnologias digitais, como a aplicação aérea de defensivos por meio de drones e também o uso de biológicos, tem avançado entre os agricultores brasileiros. As biofábricas, que permitem a produção de insumos biológicos nas próprias propriedades, são uma tendência em crescimento, proporcionando uma alternativa sustentável e econômica.

Essa inovação está ajudando os produtores a maximizar a eficiência de suas operações e a reduzir custos neste momento. Além disso, a conectividade nas áreas rurais, com acesso à internet 24 horas por dia, tem impulsionado o uso de soluções digitais para plantios mais precisos, algo que vem ganhando força e otimizando a gestão no campo.

Comercialização da safra e o cenário global

No mercado internacional, a concorrência com os Estados Unidos, que colhe uma safra recorde, adiciona mais um desafio à comercialização de soja e milho. Isso pode impactar os preços das commodities e forçar os agricultores brasileiros a repensarem suas estratégias de venda.

Embora culturas como arroz, feijão e café estejam entregando boas perspectivas de remuneração, a soja e o milho continuam sendo os focos das maiores dificuldades, tanto na produção quanto na comercialização. Mesmo assim, a inovação tecnológica e a adaptação rápida dos agricultores têm sido fatores determinantes para enfrentar um cenário mais adverso.

Em resumo mais simples, podemos dizer que a safra 2024/2025 começa com grandes desafios, diante do clima instável, do crédito escasso e da forte concorrência global. Mas, ao mesmo tempo, surgem oportunidades importantes por meio de soluções tecnológicas e inovação no manejo agrícola, que oferecem alternativas para que os produtores superem as dificuldades e possam avançar de forma resiliente.

Fonte: Por Robson Rizzon, chief commercial officer da Orbia e produtor rural.
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Monitoramento dos cultivos apresenta condições das lavouras de trigo e do início da safra 2024/25

Nas primeiras semanas de setembro, predominou o tempo quente e seco na maior parte do país. Além disso, foi observado um número significativo de queimadas, principalmente nos estados de Mato Grosso e do Pará.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A análise do Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado na última semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), destacou as condições agroclimáticas e de imagens de satélite atualizadas dos cultivos de inverno da safra 2023/2024, além das condições do início da safra de verão 2024/2025. De acordo com o estudo, as chuvas em maior volume foram registradas apenas no Noroeste do Amazonas, em Roraima e na Região Sul, favorecendo os cultivos de inverno e a semeadura do feijão e do milho primeira safra.

Na Região Sul, o aumento da intensidade e abrangência das chuvas ao longo do período favoreceu inclusive o início da semeadura da soja. No entanto, as chuvas não minimizaram os efeitos da estiagem associados às altas temperaturas em algumas lavouras de trigo que estavam em enchimento de grãos no Oeste e Norte do Paraná. No Centro-Oeste, a umidade do solo permaneceu baixa e apenas áreas irrigadas foram semeadas.

O estudo mostra ainda que, nas primeiras semanas de setembro, predominou o tempo quente e seco na maior parte do país. Além disso, foi observado um número significativo de queimadas, principalmente nos estados de Mato Grosso e do Pará.

A análise espectral realizada pela Conab mostra um atraso no desenvolvimento inicial dos cultivos de inverno no sudoeste do Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Entretanto, o dado mais recente ilustra uma condição favorável da safra atual, com o índice de vegetação (IV) próximo ou acima da média e da safra anterior.

O BMA é um estudo publicado mensalmente, resultado da colaboração entre Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo. O Boletim de Monitoramento Agrícola está disponível na íntegra no site da Conab.

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Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido abrem novos mercados para o Brasil

Entre os produtos autorizados para importação estão Grãos Secos de Destilaria (DDG), o que vai contribuir para diversificar o uso de subprodutos de grãos no mercado externo e impulsionar a indústria brasileira de biocombustíveis.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O governo brasileiro conquistou aprovações sanitárias para a abertura de novos mercados em quatro países, reforçando a confiança internacional no rigor e eficiência do sistema de controle sanitário e fitossanitário do Brasil.

O Reino Unido e o México autorizaram a importação de Grãos Secos de Destilaria (DDG) do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária, o que contribuirá para diversificar o uso de subprodutos de grãos no mercado externo e impulsionar a indústria brasileira de biocombustíveis.

O México também autorizou, sem exigência de certificação fitossanitária do Brasil, a importação de farinha e “pellets” (ração compactada) de feno dos tipos “alfalfa hay” e “timothy hay” destinados à alimentação animal.

Além disso, as autoridades sanitárias de Angola, Coreia do Sul, México e Reino Unido aprovaram a importação de dois outros produtos brasileiros: flor seca de cravo da Índia e fibra de coco. Essas aberturas vão oferecer novas oportunidades para o setor de especiarias, bem como para o de fibras naturais, o qual pode beneficiar-se do potencial de crescimento das indústrias de construção e de manufatura nesses países.

Com essas novas autorizações, o agronegócio brasileiro chega à 138ª abertura de mercado em 2024, totalizando 216 novas oportunidades desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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