Conectado com

Notícias

Fórum em Erechim debaterá a assistência técnica no RS e Brasil

Especialistas tratarão o assunto durante a realização do Simpósio do Leite na próxima semana

Publicado em

em

Quatro especialistas estarão debatendo na próxima semana, a situação da assistência técnica no setor leiteiro no Rio Grande do Sul e no Brasil, durante a realização do Simpósio do Leite de Erechim. O evento acontece entre os dias 7 e 8, mas o Fórum acontece já no primeiro dia, a partir das 13h30.

O engenheiro agrônomo, Marcelo Rezede, da Cooperideal (Londrina/PR), a zootecnista e editora assistente da revista Leite Integral, Maria Thereza Rezende, o presidente do Sindilat RS, Alexandre Guerra, o assessor de Lácteos da Aurora Alimentos, Selvino Geisel e o engenheiro agrônomo da Emater, Vilmar Fruscalso vão compor a mesa de debates, no Pólo de Cultura, Parque da Accie, em Erechim, onde também acontecerá toda a programação do Simpósio.

A assistência técnica

Marcelo Rezende destaca que infelizmente, dos muitos programas de assistência técnica que são criados no Brasil, apenas uma pequena parte efetivamente alcança o produtor rural. "Desses poucos programas que chegam ao campo, uma parcela menor ainda é capaz de promover as melhorias necessárias para o aumento na renda gerada com a atividade nas fazendas produtoras. Muitos programas fazem difusão de tecnologias, mas poucos fazem a efetiva transferência de tecnologias, processo individual, contínuo e de longo prazo nas propriedades", enfatiza.

A assistência técnica é vital para o bom andamento dos tambos e resultados tanto em qualidade do leite quanto em retorno financeiro da atividade, explica o presidente do Sindilat RS, Alexandre Guerra. "Além da assistência técnica oferecida pelas nossas indústrias e cooperativas, a parceria com entidades ligadas ao setor como a Emater, a Embrapa e o Senar é fundamental porque eles estão nas mais diferentes regiões assessorando nossos produtores e fazendo com que a atividade se torne sustentável. Conhecemos inúmeras histórias de pessoas que mudaram suas vidas depois de receber a assistência adequada. Claro que é sempre preciso estar aberto a ouvir o que o técnico vai dizer, mas nossos produtores sabem que esse é o caminho do sucesso e que exige muita dedicação e envolvimento de todos os elos da cadeia láctea", explica.

Marcelo diz ainda que a criação de programas de transferência de tecnologias, com técnicos aptos a fazer o acompanhamento contínuo das fazendas, transferindo ao produtor o conhecimento gerado nas instituições de pesquisa, ainda é incipiente no Brasil. "A produção de leite, por ser uma atividade de ciclo longo, depende de planejamento de longo prazo, com atividade baseadas na melhoria técnica e gerencial das fazendas, esta deve ser a ênfase de programas que atuam junto aos produtores. A capacitação adequada de técnicos que conheçam o dia a dia da atividade não pode ser negligenciada nesse processo; a motivação e a estrutura de trabalho oferecida a esses técnicos pode ser um fator decisivo de sucesso nesse processo", frisa.

Para Guerra, estamos evoluindo consideravelmente, mas muitas propriedades ainda não têm a assistência regular e alguns produtores ainda têm uma certa resistência em aceitar algumas recomendações técnicas, mas isso vem mudando. "Os produtores estão buscando maior profissionalização dos processos e maior rigor sanitário. Os tambos gaúchos rumam para um padrão internacional, mas, é claro, isso precisa de investimento e muita atitude. Um dos gargalos é que não temos corpo técnico suficiente para atender de forma periódica e contínua as mais de 100 mil famílias que produzem leite no Estado. Acabam sendo beneficiados os produtores maiores, médios e os que demonstram maior interesse. Nosso desafio é o de conseguir atingir um maior número de propriedades com assistência qualificada e de forma contínua para assim atender os parâmetros técnicos e de gestão para melhorarmos a nossa competitividade", disse.

Marcelo Rezende afirma que o produtor tem se conscientizado da necessidade de elevar o nível de conhecimento técnico aplicado na sua propriedade, essa demanda por conhecimento é favorável à criação de programas eficazes de transferência de novas tecnologias. Segundo ele, de maneira geral o produtor tem dificuldade de gerenciar seu negócio, não atuando na escrituração econômica e zootécnica da sua atividade. "Tal deficiência o impede de obter índices e indicadores que venham a mensurar o desempenho da atividade, fato que dificulta a identificação de pontos fortes e fracos do seu sistema de produção. Sem essas informações fica difícil pensar em evolução e melhoria do resultado financeiro da atividade", aponta.  

Guerra diz que o Rio Grande do Sul vem avançando no controle da brucelose e da tuberculose. "Em 2016, demos vida a diversos projetos de prevenção dessas doenças, muito auxiliados pelo assessoramento técnico do Sindilat. Entre eles o Projeto Leite Saudável, que aplica parte do PIS/Cofins em assistência técnica conforme prevê a legislação. Mas ainda há um caminho longo pela frente. O principal desafio dos tambos gaúchos é enquadrar-se aos padrões de IN 62, que prevê redução gradual dos níveis de CCS (contagem de células somáticas) e CBT (contagem bacteriana total) no leite. A lei é rígida e vai ficar ainda mais dura. Nossos produtores precisam trabalhar duro e contar com a assistência técnica para qualificar ainda mais os processos de higiene de forma a atender esses novos padrões que se impõem. Vale lembrar também que a indústria remunera o leite por qualidade. Ou seja, quanto melhor for o leite entregue também maior será a margem de lucro do produtor", amplia.

Experiência própria

Maria Thereza Rezende também é produtora e conta sua experiência na área de assistência técnica. "Como produtora rural, nunca me abstive em contratar assistência técnica, o que me deu a chance de conviver com muitos técnicos e perceber falhas e acertos nesse tipo de prestação de serviço na pecuária leiteira. Antes de trabalhar com leite, trabalhava em empresas de consultoria nas áreas contábil, financeira e tributária. A prestação de serviços nesse tipo de negócio é altamente profissionalizada e exige que o técnico se atualize com enorme frequência, além de buscar conhecimentos acessórios. A comparação entre as duas formas de atendimento é inevitável", enfatiza.
"É interessante observar que com o processo de intensificação dos sistemas de produção houve uma enorme modernização das fazendas leiteiras. Ocorreram mudanças no rebanho, no manejo, nas instalações, mas, sobretudo, na forma da administração da atividade. E o técnico foi um dos responsáveis por essa mudança", amplia Maria Thereza.

"Mesmo assim, um aspecto que sempre me chamou a atenção na pecuária leiteira é o fato de existir muita tecnologia de qualidade gerada  nos centros de pesquisa e a dificuldade dessa chegar à grande massa de produtores. Tecnologia existe, mas o maior gargalo está na transferência desse conhecimento que não chega ao setor produtivo. Não tenho a menor dúvida de que se 1/3 dessa tecnologia fosse efetivamente aplicada dentro das propriedades teríamos um acentuado incremento nos índices de produtividade.  Isto tornaria a pecuária leiteira do Brasil bem mais competitiva, mas há um enorme vazio entre a geração de tecnologia e a transferência dela para o campo. E o mais interessante é que na maioria das vezes o técnico tem conhecimento da tecnologia e tenta implementá-la,não tendo sucesso por não saber transmitir,motivar ou convencer/ persuadir o produtor a usá-la em prol do seu negócio", explica a palestrante.

"Percebo com enorme frequência o conflito de objetivos entre produtores e técnicos. Enquanto estes, com a visão produtiva adquirida na universidade, fixam como objetivos da assistência técnica o aumento da produção e da produtividade, para os produtores o objetivo é econômico; muitos querem  aumentar a rentabilidade da atividade, afastando muitas vezes a busca por assistência uma vez que o produtor não se sente compreendido e se frustra com a mesma", completa Maria Thereza.

Programação

07/06/2017

6ª Mostra de Trabalhos Científicos

Intervalo- milk break

Palestra 1 – Trigo TBIO Energia I: Novo conceito em produção de volumoso. Zootecnista e Mestre em Produção Animal Ederson Luis Henz, Supervisor em Novos Negócios, Biotrigo Genética.

Palestra 2 – Manejo de novilhas e pré-parto, com o Professor e Doutor José Carlos Peixoto Modesto da Silva; Eng. Agrônomo e Pós-Doutorado em Zootecnia Diretor-Presidente do Grupo Universidade do Leite. Apoio: Universidade do Leite

Almoço no CTG

8º Fórum Nacional de Lácteos

Tema: Assistência técnica no Rio Grande do Sul e no Brasil, como está?
Convidados: Engenheiro Agrônomo Marcelo de Rezende – Cooperideal (Londrina/PR); Zooetcnista e Editora Assistente da revista Leite Integral – Maria Thereza Rezende; Presidente do Sindilat/RS – Alexandre Guerra Moderador:Engenheiro Agrônomo Vilmar Fruscalso – Emater(RS)

Dia 8/06/2017

Simpósio do Leite – palestras técnicas a partir das 9h

Palestra 1- Utilização de aditivos na nutrição de vacas leiteiras – Profº e Dr Francisco Palma Rennó FMVZ/USP

Palestra 2- Secagem da vaca – Profº e Dr. Alexandre Souza Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Doutorado Universidade de São Paulo Reprodução e Pós Doutorado nos EUA

Intervalo: milk break

Palestra 3- Os setes hábitos das propriedades leiteiras altamente eficazes – Dr. Renato Palma Nogueira

Palestra 4- Seleção genômica , acelerando o melhoramento genético na bovinocultura leiteira – Dr. Cleocy Fam de Mendonça

Intervalo: milk break

Palestra 5- Cetose em vacas leiteiras: desafios e soluções – Dr. Márcio Nunes Corrêa – Nupeec/Ufpel

Fonte: Assessoria

Continue Lendo

Notícias

Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

Publicado em

em

Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
Continue Lendo

Notícias

Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
Continue Lendo

Notícias

Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

Publicado em

em

Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.