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ExpoGenética encerra com sucesso em Uberaba

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A 7ª ExpoGenética, mostra de animais promovida pela ABCZ entre os dias 16 e 24 de agosto, comprovou a importância do trabalho de melhoramento genético das raças zebuínas para a evolução da pecuária no Brasil, a segurança dos processos científicos empregados na pecuária bovina e a liquidez do mercado de animais avaliados e superiores. No eixo central desta exposição, que já está consagrada, se fundem os programas de melhoramento genético das raças zebuínas, com destaque para o PMGZ, que é o maior e mais completo do gênero no mundo. 
Mais de 500 animais Nelore, Guzerá, Tabapuã, Brahman, Sindi e Gir Leiteiro foram expostos nos pavilhões do Parque de Exposição Fernando Costa, em Uberaba/MG pelos criadores, pelas Centrais de Inseminação e pelos programas: PMGZ, PMGRN, Geneplus, Conexão Delta G, Altaplus, Programa Nacional de Melhoramento do Guzerá para Leite, PNMGL, Qualitas, Instituto de Zootecnia e Paint. 
Além dos negócios nos estandes comerciais e institucionais do Parque Fernando Costa, o mercado pecuário pode acessar a genética do rebanho melhorador com a oferta de reprodutores, touros a campo, matrizes e fêmeas de produção em seis leilões especiais. O volume de leilões de genética melhoradora sofreu redução de 9 para 6 eventos, mas o faturamento cresceu de R$ 9.316.040,00 para R$ 11.130.480,00. 
Os bons resultados da área econômica da ExpoGenética foram acompanhados pelo êxito do encontro proporcionado ao meio científico e acadêmico, que simultaneamente à exposição pode acompanhar uma rica programação de palestras e debates iniciados no dia 18 e encerrados em 22 de agosto. Os painéis técnico-científicos contaram com um público formado por centenas de pessoas, entre estudantes, criadores, técnicos e pesquisadores de universidades e entidades de pesquisa de todos os estados do país. 
Durante a ExpoGenética 2014 foram lançados cinco Sumários de Touros: o Sumário Corte Geneplus, ANCP, Paint, IZ, e o inédito Sumário 100% PMGZ, produzido integralmente pela ABCZ. Os documentos são fundamentais para os criadores definirem os reprodutores que serão utilizados nos acasalamentos de seus rebanhos. 
PNAT – No anúncio da 5ª bateria de touros PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens) compareceram mais de 200 pessoas. O programa que já elegeu 44 reprodutores promoveu um desfile com touros PNAT de todas as edições anteriores e muitas progênies nascidas nos rebanhos de origem e nos rebanhos colaboradores. Neste ano foram selecionados 17 jovens destaques do PMGZ. A raça nelore chegou ao final com 13 touros escolhidos, Tabapuã elegeu 3 animais e a raça Guzerá teve um candidato escolhido pelas comissões de criadores, técnicos da ABCZ e das Centrais. 

Os touros que ingressam no programa são: 

Galicio Villefort (Guzerá) de Agroville – Agric. e Empreend. LTDA, Bolt da Dorn (Tabapuã) de Marcos Cesar Gonçalves Dornella, Norton FIV do Goias (Tabapuã) de Goiás Celso Chaves de Amorim, Totem FIV 4 Irmãs de Renato Garcia Fernandes. Entre os reprodutores Nelore estão Jeito FIV da Bela da Fazenda Bela Alvorada, Loyal FIV Bons da Fazenda Bonsucesso, 
Mukesh FIV COL da Colonial Agropecuária, Dumax FIV Indicus de Darcy Getúlio Ferrarin, Raro e Rolex DA EAO da EAO Empreend. Agrop. e Obras, Naval e Nacional VT de Amauri Gouveia, Pakako YC de York Correa, Orvieto FIV Integral da Integral Agropec., Saigon, Sherlock e Sarau MAT de Tangará Pecuária e Participações.

Prêmio Matriz Cláudio Sabino 

Nesta edição, o anúncio e a premiação das melhores fêmeas da ExpoGenética reuniu um grande publico formado por criadores, técnicos, pesquisadores, representantes de empresas parceiras da mostra e uma boa parte da equipe da ABCZ. Para marcar a 3ª edição do concurso “Matriz Cláudio Sabino de Carvalho” foram eleitas seis fêmeas, sendo três da raça Nelore, duas da Sindi e uma vaca Gir Leiteiro. Foram entregues certificados para os responsáveis pelos animais: 
Descoberta da Embrapa, Ditada da Colonial, Farpa FIV Bons da raça nelore. Lagoa da Estiva, Rota FIV da Estiva que são fêmeas Sindi e Caipira FIV, uma vaca Gir Leiteiro. Para ser indicada ao prêmio Matriz Claudio Sabino Carvalho, as vacas precisaram estar com idades entre 5 e 10 anos de idade até 16/08/2014; ter 4 filhos, ou mais, com RGN ou aptos a receber o documento e que sejam oriundos de monta natural, controlada ou inseminação artificial. O último requisito do concurso é para IEP de até 390 dias. 

Concurso Leiteiro Natural

A ABCZ também promoveu na ExpoGenética, o 2º Concurso Leiteiro Natural, com a participação de 24 fêmeas das raças Gir Leiteiro e Sindi. O número de animais inscritos para a prova teve um aumento de 100% em relação á primeira edição. As vacas ficaram na Fazenda Escola da FAZU, tiveram 15 dias para adaptação e checkup veterinário. Sem uso de ocitocina e recebendo apenas silagem e ração para lactação as concorrentes tiveram as produções controladas durante 12 dias. Foram premiadas as vacas de maior lactação e também aquelas que apresentaram melhores índices de gordura, proteína e CCS. As campeãs de 2014 na raça Gir Leiteiro foram Escuna Y da BX em produção com média de 20,88 litros; Dançarina CAL que teve o índice médio de 3,43% de gordura no volume produzido, Lindóia FIV do JOA com média de 3,77% de proteína na produção diária de leite e Esperada CAL, que em CCS apresentou apenas 54 células somáticas por ml. Os animais da raça Sindi que tiveram maior destaque foram a fêmea jovem Diadora AJCF que superou as médias das vacas adultas com 11,72 litros; Zoeira P com média de 3,99 de gordura e 4,01 de proteína no volume produzido; além de Beldade AJCF que com 47 células somáticas por ml teve a menor contagem entre as fêmeas da raça.

Fonte: Ass. Imprensa da ABCZ

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Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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IFC

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