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Encontro Técnico Abraves – SP: Augusto Heck, da BRF, abre programação

Abraves SP reúne especialistas da suinocultura nesta terça-feira com recorde de público em seu evento regional

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O médico veterinário sanitarista de suínos da BRF, Augusto Heck, destaca nesta manhã a “Experiência da Agroindústria” com uso restrito de antimicrobianos na suinocultura durante o III Encontro Técnico da Abraves – Regional SP.

“As boas práticas de produção são um pacote de aspectos estruturais e de procedimentos que são capazes de minimizar de sobremaneira a ocorrência e/ ou agravamento de condições clínicas que demandem intervenções medicamentosas nas granjas. Trata-se do resgate da produção como sabemos, mas nem sempre praticamos”, defendeu o especialista.

Com o tema “Restrição ao uso de antimicrobianos: Qual é o papel do produtor, do veterinário e da indústria?”, o evento reúne cerca de 200 participantes no auditório do Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa, no interior de São Paulo.  

Fonte: Assessoria

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Coopertradição Realiza 6ª Edição do Dia de Campo de Inverno

O evento contou com a presença dos cooperados e cooperadas, colaboradores, convidados e 48 empresas parceiras, consolidando-se como um importante espaço de troca de conhecimentos e inovações no setor agrícola.

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Fotos: Brenda Porto

Nos dias 25 e 26 de setembro, o Centro de Tecnologia e Inovação Coopertradição (CTIC) recebeu 6ª edição do Dia de Campo de Inverno. O evento contou com a presença dos cooperados e cooperadas, colaboradores, convidados e 48 empresas parceiras, consolidando-se como um importante espaço de troca de conhecimentos e inovações no setor agrícola. Neste ano, o evento também incluiu alunos da APAE de Bom Sucesso do Sul, que puderam vivenciar as atividades e interagir com os expositores.

O Vice-presidente e Diretor Comercial da Coopertradição, Gelson Corrêa, destacou a importância do evento para os produtores rurais. “A gente sempre foca em fazer um dia de campo de inverno, trazendo o máximo de tecnologias possíveis, e nesse ano não foi diferente. Eu sou produtor rural, sou suspeito de falar, mas é fundamental essa troca de experiência e, toda a tecnologia e inovação que a cada ano surgem de uma forma muito mais rápida, o produtor já pode ver em primeira mão aqui nesse nosso centro experimental. Então foi muita informação extremamente importante para o nosso quadro social”, afirmou.

O Diretor Executivo, Fernando Alan Tonus, complementou a importância do evento, ressaltando que foram apresentados lançamentos de 25 cultivares de trigo e cevada. “Isso permite que nosso cooperado faça o planejamento da sua próxima safra. Também mostramos máquinas e implementos que começamos a trabalhar, além do lançamento de novos negócios da cooperativa, como calcário e seguros. Esses dois dias foram muito produtivos para que nossos cooperados possam planejar melhor sua próxima safra de inverno”, disse Tonus.

Entre as atividades, destaca-se a palestra “Perspectivas e desafios para a nova safra do trigo” de Jhonatan Pinheiro, representante da Stonex, que trouxe uma visão sobre o mercado das culturas de inverno. “Temos algumas preocupações com o clima em relação ao restante da safra. O Paraná já vem com metade da área colhida e vemos momentos interessantes a nível de produtor. O preço do trigo ainda se mantém, o que pode ser um bom momento para o produtor negociar”, analisou Pinheiro.

O cooperado Ari Reisdorfer, de Clevelândia, também enfatizou a relevância do evento. “O dia de campo é muito importante porque hoje o agricultor tem muitas opções, seja em defensivos, fungicidas, fertilizantes ou variedades de cultura. O agricultor quer uma cultura produtiva para ter lucro, enquanto a indústria busca variedades adequadas para panificação”, destacou.

No segundo dia do evento, Camila Lima, influenciadora digital e comunicadora do agro, palestrou sobre inovação e o papel da mulher na geração 5.0. “Conversei com as mulheres sobre tecnologia, inovação e sustentabilidade no agronegócio. A sustentabilidade não é apenas uma palavra da moda, mas um requisito básico para que o nosso agronegócio se mantenha forte e que o Brasil continue sendo esse celeiro do mundo”, afirmou Camila.

Alessandra Minski, cooperada de Candói, ressaltou a importância do conhecimento adquirido no evento. “Achei muito importante o aprendizado sobre a safra de trigo e a palestra. O agronegócio hoje é parte essencial da vida das mulheres no campo, algo que antes era mais associado aos homens”, concluiu.

O Dia de Campo de Inverno da Coopertradição se consolidou mais uma vez como um espaço essencial para a troca de experiências e conhecimentos, promovendo inovações que são fundamentais para o avanço da agricultura e o fortalecimento das relações entre os cooperados.

Fonte: Assessoria Coopertradição
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Congresso Mundial de Biogás será realizado simultaneamente à agenda do G20 em Foz do Iguaçu

Com evento internacional, a Associação Mundial do Biogás destaca o Brasil como protagonista na transição energética e no desenvolvimento da bioeconomia.

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Foto: Kiko Sierich

Foz do Iguaçu, cidade paranaense e um dos principais destinos turísticos do Brasil, foi escolhida para sediar, nesta terça-feira (1º), o Congresso Mundial de Biogás. Organizado pela Associação Mundial do Biogás, o evento coincide estrategicamente com as reuniões de energia do G20, programadas para ocorrer até sexta-feira (04) no Oeste do Paraná. Com foco no desenvolvimento do biogás e da bioeconomia no Brasil, o Congresso reunirá autoridades governamentais, líderes empresariais e especialistas globais para discutir o papel do biogás na transição energética do país.

O evento conta com a parceria de entidades brasileiras como a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), o Centro Internacional de Energias Renováveis e Biogás (CIBiogás) e tem a Itaipu Binacional como patrocinadora do encontro. Está confirmada a presença de Enio Verri, diretor-geral da Itaipu Binacional, e Charlotte Morton OBE, diretora executiva da Associação Mundial do Biogás. A programação contempla painéis sobre a descarbonização da indústria alimentícia, gestão de resíduos e financiamento do setor de biometano.

O Congresso também abordará temas como os compromissos do Brasil com o Global Methane Pledge, cujo objetivo é reduzir as emissões globais de metano em pelo menos 30% até 2030 em relação aos níveis de 2020; e o papel do país na Aliança Global de Biocombustíveis – aliança lançada durante a Cúpula do G20 de 2023, que contou com a participação de países, incluindo o Brasil e a Índia, em colaboração com outras nações e organizações internacionais.

Além das discussões estratégicas, os participantes terão a oportunidade de visitar a Unidade de Biometano Itaipu e a Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, nas dependências da Itaipu Binacional, no dia 30 de setembro, seguido por uma recepção de boas-vindas no mesmo dia.

Com a missão de contribuir com os debates, a Associação Mundial do Biogás criou, por meio do G20 Policy Hub (T20), dois documentos de posição sobre a gestão de resíduos sólidos. Lançados no começo de setembro, antes das reuniões do G20 no Brasil, os documentos destacam a importância crescente da tecnologia de biogás na transição para uma economia de baixo carbono. Eles abordam a redução do desperdício de alimentos e a ampliação da mitigação de metano, com foco em influenciar políticas globais e promover práticas sustentáveis de gestão de resíduos.

Tais documentos podem ser baixados gratuitamente, clicando aqui .

Terra das Cataratas e do biogás

Parque Nacional do Iguaçu – Foto: Nilmar Fernando

Foz do Iguaçu, e a Região do Oeste paranaense, têm íntima ligação com o desenvolvimento do biogás e do biometano no Brasil há quase duas décadas. Resultado de investimentos e esforços em P&D, feitos historicamente pela Itaipu Binacional, Itaipu Paquetec e pelo CIBiogás. Com um investimento de 1,8 milhão de euros do governo alemão, o marco mais recente foi a inauguração da Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, primeira planta-piloto do Brasil para a produção de petróleo sintético a partir de biogás e hidrogênio, focada na produção de combustível sustentável para aviação (SAF).

O Paraná ocupa a 4ª posição entre os estados brasileiros na produção de biogás, com 742 mil metros cúbicos diários e um total de 198 plantas, sendo 136 delas provenientes do setor agropecuário. Além disso, é o segundo estado com o maior número de plantas instaladas. O estado tem um potencial estimado para gerar mais de 2 milhões de metros cúbicos diários de biometano.

Energia que vem do resíduo 

O biogás é o gás produzido a partir da decomposição de materiais orgânicos como resíduos sólidos urbanos, alimentares, agrícolas, industriais, efluentes de pecuária e esgoto, em ambiente sem oxigênio (anaeróbio). Composto majoritariamente por metano (CH4) e dióxido de carbono (CO2), o biogás é altamente calorífico. A partir dele é possível gerar energia elétrica, térmica e veicular, sendo considerado uma energia limpa e renovável.

Ao submeter o biogás a um processo de purificação (retirada de CO2 e outros elementos), é possível obter o biometano. A concentração de metano é similar à do gás natural, o que o torna adequado para injeção na rede de distribuição de gás e também como biocombustível. Ele é considerado um energético renovável e amplamente desejado pelo mercado pelo potencial de descarbonização, especialmente no setor de transportes.

Segundo o Panorama de Biometano 2023, publicação realizada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e CIBiogás, a produção de biogás no Brasil cresceu cerca de 87% nos últimos 10 anos. Com novas plantas entrando em operação, espera-se um aumento de 574 milhões Nm³/ano na produção, o que representa um crescimento de 20% no volume nacional.

O Panorama aponta que o Brasil possui 1.365 plantas de biogás, com a maior parte delas (80%) no setor agropecuário, mas a maior produção vem do setor de saneamento (63%), especialmente dos aterros sanitários. A ABiogás estima que o país tem potencial para chegar em 2030 produzindo cerca de 30 milhões de metros cúbicos de biometano por dia. Volume que poderia atender parte da demanda brasileira por diesel, em torno de 150 milhões de metros cúbicos por dia.

Colaboração Global

À medida que o Brasil sedia a Cúpula do G20 deste ano e a COP 30 no ano que vem em Belém do Pará, o país desempenha um papel fundamental no combate às mudanças climáticas globais. O Brasil e a Índia têm colaborado para o avanço do cenário das energias renováveis, estreitando suas relações no âmbito da presidência do G20 e da Aliança Global de Biocombustíveis.

Após a realização do Congresso no Brasil e na Índia, em Nova Delhi, nos dias 23 e 24 de outubro, ambos os países reforçam seus compromissos com o desenvolvimento do biogás e tecnologias de digestão anaeróbica. A Associação Mundial do Biogás reconhece a liderança dessas nações na busca por uma transição energética justa, com amplo potencial para tornar o biogás uma solução indispensável para atingir as metas de Net Zero e segurança energética.

Sobre a Associação Mundial do Biogás

Lançada na COP 22 em Marrakesh, em 2016, a Associação Mundial do Biogás é a associação comercial global para os setores de biogás, gás de aterro e digestão anaeróbica. A Associação Mundial do Biogás se dedica a facilitar a reciclagem de todos os resíduos orgânicos, resíduos de colheitas e culturas de cobertura por meio de tecnologias de biogás, como a digestão anaeróbica.

A adoção global dessas tecnologias oferece uma oportunidade multifacetada para produzir energia limpa e renovável, bioCO2 e fertilizantes naturais, ao mesmo tempo em que resolve questões globais de desenvolvimento, saúde pública e crescimento econômico.

Fonte: Assessoria
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Balanço de Carbono: Impactos e oportunidades para a pecuária brasileira

Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável debate sobre os impactos e as oportunidades do balanço de carbono para valorizar o setor no Brasil.

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Foto: Divulgação/MBPS

No dia 18 de setembro, o GT de Clima da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável realizou o último webinar da série sobre mercado de carbono. Nesta edição, os especialistas convidados abordaram sobre os impactos e as oportunidades do balanço de carbono para valorizar a pecuária brasileira. Ao todo, 48 participantes de 27 organizações associadas das sete categorias acompanharam o evento simultaneamente.

Intitulado Pecuária e Balanço de Carbono: Impactos e Oportunidades para Valorizar o Setor, o webinar contou com a participação de Alexandre Berndt, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sudeste, e Renata Branco, pesquisadora do Instituto de Zootecnia (IZ) e coordenadora do Neutropec.

Alexandre discursou sobre como as emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente metano, estão associadas à pecuária e como as boas práticas de manejo podem reduzir essas emissões. Além disso, apresentou dados sobre as emissões globais e brasileiras, ressaltando a contribuição da mudança de uso da terra e destacando a importância de compartilhar estes dados e pesquisas. Também abordou a situação do Brasil em comparação com outros países.

A produção sustentável de alimentos na pecuária é um dos maiores trunfos do Brasil, especialmente considerando que grande parte dos animais é criado em sistemas de pastejo; isso proporciona uma vantagem significativa no contexto ambiental, uma vez que pastagens bem manejadas reduzem as emissões de GEE, como o metano, e aumentam o sequestro de carbono no solo. “Com 84% dos bovinos abatidos vindos de sistemas de pastejo, o Brasil tem uma oportunidade única de intensificar a produção de maneira sustentável e se destacar como líder global na pecuária de baixo carbono. A ciência brasileira, com dados tropicalizados e tecnologias de vanguarda, está preparada para enfrentar esses desafios, promovendo uma pecuária que concilia segurança alimentar com mitigação das mudanças climáticas,” comentou Renata. Ela também mencionou que, embora o Brasil tenha áreas florestais preservadas, a mudança de uso da terra contribui para as emissões. “Um dos principais desafios é a falta de dados consistentes sobre emissões, o que dificulta o entendimento da situação,” comentou.

A importância da adoção de tecnologias para aumentar a eficiência da produção e melhorar a imagem do setor foi bastante comentada pelos convidados. Alexandre argumentou que a comunicação adequada sobre as práticas agropecuárias é fundamental para a sociedade. Já Renata, enfatizou a importância da redução das emissões de metano gerado pela fermentação entérica em ruminantes, inclusive apresentando exemplos de estratégias para mitigar esses impactos, como a manipulação dietética e o uso de aditivos.

A necessidade de um manejo adequado das pastagens para aumentar a remoção de carbono da atmosfera também foi bastante abordada. Renata ressaltou que a pecuária brasileira tem potencial para ser mais sustentável e destacou a importância de integrar dados e metodologias adaptadas à realidade tropical para aprimorar as métricas de emissões. Como mencionado por Alexandre, alguns pilares tecnológicos para o balanço de carbono, como a melhoria genética, nutrição, saúde e bem-estar animal e o manejo eficiente de pastagens, têm o potencial para diminuir as emissões em até 5,5 bilhões de toneladas de carbono, número comparado à totalidade das emissões da União Europeia ou dos Estados Unidos.

Por fim, Alexandre reforçou a urgência de uma gestão técnica e comunicação eficaz para fortalecer a pecuária sustentável no Brasil e Renata destacou a relevância da ciência brasileira em pesquisa agropecuária e convidou à reflexão sobre como melhorar práticas e tecnologias no setor.

O objetivo é promover uma pecuária cada vez mais sustentável e alinhada às necessidades do mercado e à preservação ambiental. Para enfrentar os desafios das emissões de carbono no setor, é fundamental a obtenção de dados tropicalizados que considerem as particularidades das diversas regiões do Brasil e é crucial evitar a generalização e reconhecer que não podemos tratar todos os sistemas produtivos da mesma forma.

“Esta série de diálogos foi fundamental para aprofundar nosso conhecimento sobre o crédito de carbono e os mercados voluntário e regulado, enfatizando sua relevância para a sustentabilidade no campo. Foi possível identificar oportunidades e desafios que surgem com a crescente demanda por práticas agrícolas sustentáveis diante das mudanças climáticas,” comentou Caio Dalla Zana, coordenador do GT de Clima da Mesa Brasileira.

Esses encontros também reforçaram a importância da colaboração e do compartilhamento de conhecimentos para avançar em direção a um futuro mais sustentável. “A discussão sobre como a Mesa Brasileira pode se inserir nesse processo proporcionou um espaço valioso para definir um posicionamento estratégico, essencial para garantir a competitividade e a eficácia das iniciativas de sustentabilidade no setor”, finalizou Beatriz Pressi, coordenadora técnica da entidade.

A série de seminários exclusivos para associados teve o objetivo de consolidar o conhecimento e o potencial do crédito de carbono e mercados voluntário e regulado para o agronegócio sustentável, além de compreender como a Mesa Brasileira poderá se inserir no processo de regulamentação para definir seu posicionamento.

Conheça sobre os trabalhos desenvolvidos pelo GT de Clima, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MBPS
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