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Emoção e homenagens marcam formatura da 1ª turma de Técnicos em Agronegócio, do Senar/MS

Todos os formandos receberam o diploma e a carteira profissional do Crea/MS – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, representado na cerimônia pelo vice-presidente, Domingos Sahib Neto

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“Não tenho dúvidas que os novos técnicos estão prontos para conquistar o mercado de trabalho, atendendo a demanda reprimida por mão-de-obra qualificada. Ficamos orgulhosos de participar deste momento tão importante na trajetória profissional de vocês”. A afirmação do presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, aconteceu durante a abertura da cerimônia de formatura da 1ª turma de Técnicos em Agronegócio, neste sábado (24), no auditório da Casa Rural, em Campo Grande.

Os formandos são oriundos dos três primeiros municípios que deram inicio à qualificação de educação continuada do Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, na modalidade semipresencial, com 80% das aulas oferecidas no ambiente virtual e 20% em encontros presenciais nos polos presenciais de: Dourados, Inocência e Maracaju. A primeira formação de nível médio, implantada em 2015 tem objetivo de formar técnicos em gestão agropecuária, habilitados para atuar em diferentes segmentos e cadeias produtivas.

Saito reforçou aos presentes, a importância da educação e o papel do setor agropecuário no desenvolvimento econômico de todo o país. “O Sistema Famasul acredita no compartilhamento do conhecimento e ficamos satisfeitos de acompanhar o desenvolvimento de cada formando aqui presente. Uma informação que quero compartilhar com vocês, diz respeito aos dados publicados sobre o mercado de trabalho nacional. O setor primário foi responsável por 91% dos empregos criados durante o ano de 2016, em números significam 46 mil oportunidades de trabalho”, argumentou.

Na avaliação do Chefe-Geral da Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Cleber Soares, o conhecimento obtido em todas as áreas do conhecimento é importante, porém, destacou a qualificação técnica em sua trajetória pessoal. “Minha primeira formação foi de técnico agrícola e acredito que foi essencial no aprimoramento de minha carreira como médico veterinário e pesquisador. Por isso quero parabenizar a turma e sugerir que continuem seus estudos, buscando evoluir sempre”, pontuou.

Representando o governo do Estado de Mato Grosso do Sul, o ‎superintendente de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar, Renato Roscoe, lembrou que o mérito dos formandos é ainda maior, por concluírem uma qualificação ‘antenada’ com a nova realidade educacional. “A maior parte do curso é oferecida na modalidade de Educação a Distância, formato que exige dedicação e disciplina, mas, que possibilita alcance em todos os pontos do país. Portanto, queremos parabenizar a todos os presentes e ao Sistema Famasul pela iniciativa, pois, o agronegócio precisa de informação e conhecimento para crescer”, ressaltou.

O presidente do Sindicato Rural de Maracaju, Juliano Schmaedecke foi homenageado pela turma do seu município e revelou a motivação para aderir ao programa do SENAR Brasil, presente em 93 polos, distribuídos em 22 unidades da federação. “Entendemos a proposta da instituição em levar oportunidade de qualificação profissional para trabalhadores e produtores que visam aperfeiçoar seus conhecimentos. Os produtores rurais de nosso Estado são excelentes na atuação dentro da porteira, na parte produtiva. No entanto, ainda carecemos de apoio para gestão e administração de nossos negócios e isso foi oferecido no curso Técnico em Agronegócio”, observou.

 

Estudantes incansáveis 

A formanda Maria Terezinha Lopes, do polo presencial de Dourados, conquistou o terceiro diploma, pois, já acumula as profissões de pedagoga e assistente social. “Resolvi participar do curso do Senar/MS por ser apaixonada por tudo que envolve meio ambiente e o trabalho no campo. Tanto que o tema do meu TCC – Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentar um projeto para auxiliar agricultores familiares da minha região a investirem na produção de galinhas caipiras, atendendo todos os processos de sanidade e segurança alimentar. Acredito que temos de fazer nossa parte e deixar um planeta melhor para nossos filhos e netos”, finalizou emocionada.

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Outra profissional que resolveu aprimorar os conhecimentos no setor agropecuário foi Ceila Ferreira de Souza, do município de Inocência, graduada em Pedagogia e Ciências Contábeis. “Com minha experiência profissional tenho atuado com orientação contábil para pecuária de corte, então avaliei que o curso atenderia meu interesse de atualizar ou mesmo, aprofundar os conhecimentos na área. Saio daqui com a sensação de dever cumprido e confiante que estou preparada para novas oportunidades profissionais”, relatou.

Todos os formandos receberam o diploma e a carteira profissional do Crea/MS – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, representado na cerimônia pelo vice-presidente, Domingos Sahib Neto. O engenheiro civil reforçou o trabalho desenvolvido pela Federação, na busca pelo fortalecimento do setor produtivo do Estado. “Esta cerimônia de formatura é a melhor comprovação que o Sistema Famasul e Senar/MS são condutores para a consolidação de um estado mais desenvolvido e com cidadãos capacitados. Por isso, nós enquanto representantes de classe, nos colocamos à disposição para contribuir com projetos importantes como este”.

O orador das três turmas foi Luis Carlos Ferreira Calado, do polo de Dourados, que lembrou momentos importantes para turma, denominada ‘Fábio Roberto Castilho’, em homenagem ao colega que morreu no começo do ano, vítima de acidente no trânsito. “Nosso sentimento é de saudade, mas, também de alegria ao lembrar o excelente ser humano que era o Fábio. Cada ex-aluno presente aqui nesta formatura tem uma história de vida, uma luta e vários desafios  que foram superados. Entretanto, o mais importante foi concluir nossos estudos e não desistirmos, representando nosso estado, como os primeiros técnicos em agronegócio formados pelo Senar/MS em Mato Grosso do Sul”, concluiu.

 

Sobre o Sistema Famasul

O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.

O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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