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Cooperativas para a Ação Climática é o tema do Dia do Cooperativismo 2020
O Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas é comemorado anualmente no primeiro sábado de julho
O tema do Dia Internacional das Cooperativas 2020 é COOPERATIVAS PARA AÇÃO CLIMÁTICA. Estamos convidando a comunidade cooperativa global a continuar pressionando por ações que abordem as mudanças climáticas. Essa situação crítica está colocando em risco vidas e meios de subsistência, interrompendo ecossistemas vitais para as pessoas e o planeta. “ Nossa casa comum está em perigo. Existem métodos de produção e consumo que estão constantemente atacando o meio ambiente. Não temos muito tempo para reverter essa situação. Precisamos agir agora, com nossos valores e princípios, para demonstrar em escala global que é possível desenvolver uma economia com inclusão social e proteção dos recursos naturais”,afirmou Ariel Guarco, presidente da Aliança Cooperativa Internacional.
Em 4 de julho de 2020 , a entidade pede que todos se juntem ao sistema cooperativo, afim de aumentar a conscientização sobre a importância de lidar com as mudanças climáticas. Segundo Ariel, nenhum país está imune a isso, as emissões de gases de efeito estufa são mais de 50% maiores do que em 1990, e o aquecimento global está causando mudanças duradouras em no sistema climático, que ameaçam conseqüências irreversíveis se nada feito agora.
As cooperativas de todo o mundo podem aproveitar esta oportunidade para mostrar liderança e compartilhar seus valores de cooperação no combate a esse problema global. Em breve, um Guia de comunicação das cooperativas estará disponível para ajudar as cooperativas a usarem este dia para ilustrar a importância de tomar medidas para combater as mudanças climáticas.
“Como fizemos no ano passado, juntamente com a DotCoop, estamos lançando o mapa interativo do Dia Internacional da Cooperativa de 2020 para ilustrar como as cooperativas em todo o mundo estão tomando medidas para combater as mudanças climáticas e celebrar seus sucessos”, destaca Guarco.
Por que esse tema?
O tema do Dia Internacional das Cooperativas de 2020 foi escolhido para apoiar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 sobre Ação Climática. Este evento terá como foco a contribuição das cooperativas para combater as alterações climáticas, um dos mais sérios desafios que enfrentam nosso planeta durante o 21 st século. As mudanças climáticas afetam severamente os meios de vida das pessoas em todo o mundo, especialmente os grupos mais desfavorecidos, como pequenos agricultores, mulheres, jovens, povos indígenas e minorias étnicas, que precisam lidar com desastres naturais extremos e degradação dos recursos naturais.
O movimento cooperativo pode usar essa importante oportunidade para se posicionar como ator global de mudança e colaborar com seus parceiros na comunidade internacional. Esse esforço coletivo pode impactar significativamente a agenda climática e alcançar uma transição justa, verde e justa para todas as comunidades, sem deixar ninguém para trás.
Sobre o Dia Internacional das Cooperativas
O Dia Internacional das Cooperativas das Nações Unidas é comemorado anualmente no primeiro sábado de julho. O objetivo desta celebração é aumentar a conscientização sobre as cooperativas, destacar as metas e objetivos complementares das Nações Unidas e do movimento internacional de cooperativas, destacar as contribuições do movimento para a resolução dos principais problemas abordados pelas Nações Unidas e fortalecer e estender parcerias entre o movimento cooperativo internacional e outros atores.
Em 1992, após um esforço conjunto de lobby dos membros cooperativos da ACI e do Comitê para a Promoção e o Avanço das Cooperativas (COPAC) , a Assembléia Geral das Nações Unidas proclamou o primeiro sábado de julho de 1995 como o Dia Internacional das Cooperativas, marcando o centenário do estabelecimento da Aliança, pela resolução 47/90, de 16 de dezembro de 1992 .
Desde 1995, a ACI e as Nações Unidas definem o tema da celebração do Dia Internacional por meio da COPAC, uma parceria de várias partes interessadas de instituições públicas e privadas globais, sendo a ACI um membro fundador, que defende e apóia as pessoas. e empresas cooperativas autossustentáveis como líderes em desenvolvimento sustentável.
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.