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Conferência FACTA WPSA-Brasil 2019 já tem data e temas definidos

Evento debaterá a avicultura como ferramenta para aumentar a produção mundial de alimentos nos próximos 50 anos

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- Divulgação/Assessoria

O desafio de dobrar a quantidade de alimentos produzidos no planeta nos próximos 50 anos será debatido na 36ª edição da Conferência FACTA WPSA-Brasil, um dos principais eventos técnicos da avicultura, promovida pela Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas (FACTA). Com o tema “Frango: a responsabilidade de alimentar o mundo” o evento será realizado entre os dias 14 e 16 de maio, na Expo D. Pedro, em Campinas, SP.

O tema foi escolhido tendo em vista que a carne de frango tem se mostrado um produto de excelente qualidade e sua produção representa pouco impacto ambiental, quando comparado à produção de outras proteínas animais. Além disso, o encontro pretende mostrar que o Brasil, pelo seu amplo território e produção de grãos, aparece como um grande potencial de liderança.

“Pretendemos aproveitar esse momento, onde a cadeia está reunida para discutir vários aspectos da produção de frango de corte, visando ampliar o mercado deste importante alimento”, afirma a presidente da FACTA, Irenilza de Alencas Nääs.

Premiações

O Prêmio José Maria Lamas da Silva, que visa congregar pesquisadores e interessados na aplicação do conhecimento técnico-científico para melhoria do setor avícola brasileiro, será realizado durante a Conferência. As inscrições dos trabalhos podem ser feitas até o dia 15 de março de 2019. O Prêmio FACTA – Mérito Técnico e Científico também será entregue durante a Conferência FACTA WPSA-Brasil 2019, quando será homenageado um profissional atuante na avicultura.

Fonte: Assessoria

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Presidente da Adapar ressalta parceria estratégica com setor privado para garantir a sanidade animal no Paraná

Programação da Semana da Sanidade Animal se estende até esta quinta-feira (03) com paineis de avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura.

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Diretor-presidente da Adapar, Otamir Martins, participou da abertura do evento via plataforma Microsoft Teams - Foto: AT/Adapar

Na abertura da Semana da Sanidade Animal do Paraná, o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins, destacou a parceria entre Estado e o setor privado para manter o status e a qualidade sanitária no Paraná. “O Paraná e o setor privado sempre estiveram juntos nas questões da sanidade animal. No nosso Estado, hoje temos diversos conselhos de sanidade, frutos dessa parceria pública privada. Assim, hoje, somos o maior produtor de proteína animal no país” afirmou o diretor-presidente.

Otamir também reforçou que o Paraná propicia um bom espaço para o desenvolvimento de cooperativas. “As empresas e cooperativas que se instalam aqui em nosso Estado crescem muito. E assim, novos investimentos pelo governo do Estado estão sendo realizados para apoiar esse crescimento” pontua Martins.

O diretor-presidente encerra salientando a importância do encontro, que concentra entidades e autoridades importantes ao setor. “Que esse evento seja um marco histórico na caminhada do Paraná, para continuarmos juntos a proteger nossos rebanhos, essenciais para manter esse status de sermos o supermercado do mundo” completa.

Sanidade animal

A “Semana de Sanidade Animal” é uma iniciativa do Sistema Ocepar que conta com o apoio da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), e se estenderá até esta quinta-feira (03) por meio da plataforma Microsoft Teams.

As palestras do evento são direcionadas para produtores, técnicos e gestores que atuam nas cadeias de produção de proteína animal, além de demais interessados no tema. O encontro engloba painéis de avicultura, suinocultura, bovinocultura e piscicultura, e visa compartilhar informações sobre as recentes práticas, legislações e tecnologias que podem transformar a sanidade animal em diferencial competitivo para o agronegócio.

Destaque

No 2º trimestre de 2024, o Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango. De acordo com dados da pesquisa trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em setembro deste ano, o Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína. O Paraná também obteve um bom índice na sua produção de leite, couro e ovos.

Fonte: Assessoria Adapar
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 Saiba quais são as consequências para o agro com a reforma tributária 

O ponto central da preocupação reside no fato de que a alíquota média paga pelo agronegócio hoje gira em torno de 3% a 4%, mas com a nova estrutura proposta, essa alíquota pode saltar para mais de 11%, representando um aumento de praticamente três vezes. E isso pode ser ainda mais elevado.

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Fotos: Shutterstock

A regulamentação da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional tem sido alvo de intensos debates, especialmente no que tange aos reflexos para o agronegócio, um setor vital para a economia brasileira. É crucial analisar as possíveis mudanças e seus impactos à luz dos textos propostos, também com foco nas alíquotas e na estrutura tributária. Embora a reforma tenha como objetivo simplificar o sistema de impostos sobre consumo, as consequências para o agronegócio podem ser severas.

Atualmente, o agronegócio desfruta de uma situação diferenciada no sistema tributário brasileiro. Muitos dos tributos que incidem sobre o setor, como IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS, têm alíquotas reduzidas ou até mesmo zeradas. Além disso, o setor ainda conta com a possibilidade de recuperar créditos tributários em espécie ou compensá-los com outros tributos. No entanto, com a substituição desses impostos pelos novos tributos IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), além do imposto seletivo, as alíquotas tendem a aumentar significativamente.

O ponto central da preocupação reside no fato de que a alíquota média paga pelo agronegócio hoje gira em torno de 3% a 4%, mas com a nova estrutura proposta, essa alíquota pode saltar para mais de 11%, representando um aumento de praticamente três vezes. E isso pode ser ainda mais elevado. O pedido do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a alíquota em mais 1,47%, que pode levar o percentual total para 28%, coloca o Brasil no patamar das maiores alíquotas de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) do mundo, comparável à Hungria.

Por outro lado, a dita simplificação tributária está cada vez mais distante, com uma série de regras específicas, e a concomitância de 2 sistemas distintos, encarecendo ainda mais o staff do empresário que já usa muitas horas para apuração de seus tributos.

Esse aumento pode impactar negativamente a competitividade do agronegócio brasileiro. O setor já enfrenta desafios significativos, como altos custos logísticos e trabalhistas, que são alguns dos mais elevados globalmente. A carga tributária mjorada poderá inviabilizar a capacidade do agro em competir no mercado internacional, especialmente em um cenário onde outros países, como Estados Unidos, França e Suíça, oferecem subsídios substanciais para seus produtores.

Outro ponto que merece atenção é o impacto sobre os pequenos produtores. A reforma prevê que produtores que faturam até R$ 3,6 milhões anuais precisarão se tornar pessoas jurídicas para ter acesso ao crédito presumido, essencial para manter a competitividade. Isso pode criar barreiras adicionais, dificultando a sobrevivência desses pequenos produtores no mercado e, por consequência, prejudicando toda a cadeia produtiva do agro.

Além disso, a dívida tributária já existente no Brasil, que ultrapassa R$ 12,5 trilhões, evidencia um sistema falido. O aumento da carga tributária pode agravar ainda mais essa situação, tornando o cumprimento das obrigações fiscais ainda mais difícil para os empresários honestos que já lutam para se manter em dia com o fisco.

A velocidade com que a reforma está sendo aprovada também é motivo de preocupação. A Câmara dos Deputados aprovou o texto em tempo recorde, sem a devida discussão e análise aprofundada das centenas de emendas apresentadas. Agora, cabe ao Senado examinar com mais calma e atenção, evitando que decisões precipitadas prejudiquem ainda mais o setor agropecuário.

A Frente Parlamentar, as entidades representativas do agronegócio, os agricultores precisam se mobilizar intensamente para que sejam apresentadas soluções ao texto com objetivo de mitigar os impactos negativos da reforma. Embora o pior cenário já esteja delineado, ainda há espaço para ajustes que possam preservar a competitividade do agro e, por extensão, a estabilidade econômica do país.

Em suma, a reforma tributária em discussão tem potencial para trazer mudanças profundas para o Brasil, mas é preciso cautela para evitar que o agronegócio, responsável por uma fatia significativa do PIB e do saldo positivo da balança comercial brasileira, sofra prejuízos irreparáveis.

A sociedade deve estar ciente de que as decisões tomadas agora poderão afetar o país por décadas, e é necessário um esforço conjunto para garantir que o novo sistema tributário seja justo e eficiente, sem sacrificar um dos setores mais importantes da nossa economia.

Fonte: Por Eduardo Berbigier, advogado tributarista e especialista em Agronegócio.
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Asgav promove capacitação da equipe técnica do Programa Ovos RS

Participaram do treinamento alunos de pós-graduação e graduandos em Medicina Veterinária e Zootecnia.

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Fotos: Divulgação/Asgav/Sipargs

O módulo teórico da 11ª capacitação da equipe técnica do Programa Ovos RS foi realizado na terça-feira (1º) pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). Essa capacitação é uma etapa fundamental do programa, destinada a preparar os profissionais que avaliam os estabelecimentos participantes, utilizando um checklist específico.

O público-alvo inclui alunos de pós-graduação e graduandos em Medicina Veterinária e Zootecnia, que são preparados para desempenhar um papel considerado essencial na garantia da qualidade e segurança dos produtos.

A coordenadora do Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA/Seapi), Ananda Kowalski, apresentou tratou sobre o Gerenciamento de Granjas de Ovos Comerciais: legislações, biosseguridade e sanidade com foco em auditorias eficientes do Programa Ovos RS.

Em seguida, a auditora fiscal federal agropecuária do 10º Sipoa/DINSP/CGI/Dipoa, Patrícia Sattler, abordou Como Auditar Unidades de Beneficiamento de Ovos e Derivados: legislações e procedimentos de inspeção essenciais. Após, Débora Brum, do Instituto Senai Alimentos e Bebidas, encerrou a sequência de palestras com a temática Como Conduzir Auditorias Eficazes: Estratégias para Avaliação de Conformidade.

No período da tarde, as participantes receberam uma capacitação específica sobre o Programa Ovos RS ministrada pela médica-veterinária Caroline Freitas, coordenadora do programa. Essa formação teórica é essencial para garantir que os futuros profissionais estejam bem-preparados para atuar na avaliação e supervisão das granjas de ovos, promovendo a excelência no setor.

 

Fonte: Assessoria Asgav/Sipargs
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