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Cobb-Vantress firma parceria com instituto para desenvolvimento de pesquisas de genética avícola
Fonte: Ass. Imprensa da Cobb
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Biosseguridade e sustentabilidade na suinocultura será tema de encontro na ACCS
Próximo dia 26 de outubro, evento reunirá produtores e especialistas para discutir temas como biosseguridade, outorga da água e pegada de carbono.
A Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) organiza, em parceria com a Embrapa Suínos e Aves e a Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, uma importante reunião destinada aos suinocultores independentes e mini-integradores. O evento, que ocorrerá no próximo dia 26 de outubro, visa discutir questões essenciais para o setor, abordando desde a biosseguridade até temas de sustentabilidade e regulação.
Entre os temas que serão debatidos estão a biosseguridade, a outorga da água e a pegada de carbono, essenciais para garantir uma produção sustentável e competitiva. Segundo o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, a reunião é uma oportunidade para os produtores se manterem atualizados e se prepararem para os desafios futuros. “É fundamental que todos estejam cientes das exigências e práticas recomendadas para a continuidade da atividade suinícola de forma segura e sustentável”, afirmou Losivanio.
Estarão presentes no encontro: O presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi; o chefe-geral da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luis Krabbe; o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
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PIB do agro segue em queda no 2º trimestre; recuo no ano chega a 3,5%
Atrelado ao desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 21,8% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 24% registrados no ano passado.
O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), seguiu em queda no segundo trimestre de 2024 (a baixa foi de 1,28%), acumulando retração de 3,5% neste ano. Diante disso e considerando-se também o desempenho da economia brasileira como um todo até o momento, o PIB do agronegócio pode corresponder por 21,8% do PIB do Brasil em 2024, abaixo dos 24% registrados no ano passado.
Segundo pesquisadores do Cepea/CNA, o resultado negativo do agronegócio segue influenciado pelos menores preços, movimento que vem sendo observado desde 2023. Além disso, a queda do PIB do agronegócio também está atrelada à redução da produção de importantes produtos do setor, em especial para a agricultura dentro da porteira, com destaque negativo para soja, milho e cana-de-açúcar.
De fato, cálculos do Cepea/CNA indicam que o PIB do ramo agrícola apresentou queda de 1,22% no segundo trimestre, acumulando forte baixa de 5,1% no ano. O PIB do ramo pecuário, por sua vez, também caiu no trimestre (-1,2%), mas ainda sustenta alta em 2024, de 0,5%.
Neste caso, o avanço no ramo pecuário na parcial do ano se deve sobretudo ao desempenho positivo nos segmentos agroindustrial e de agrosserviços, que registram respectivos aumentos de 5,29% e de 3,78% em 2024
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Embrapa participa dos planos Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica e de Abastecimento Alimentar
Cerimônia no Palácio do Planalto, estatal é referenciada como exemplo na produção de biosinsumos e parceira do Planapo.
No Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), o governo federal lançou os Planos Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) e de Abastecimento Alimentar (Planaab), com o anúncio realizado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na presença de ministros de Estado e representantes de empresas públicas e bancos estatais, parceiros dos dois programas, além dos movimentos sociais e redes de agroecologia. A Diretoria-Executiva da Embrapa participou do lançamento.
O Planapo é uma política pública que tem como objetivo integrar, articular e adequar iniciativas de programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica. Busca contribuir para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e do consumo de alimentos saudáveis.
São 194 iniciativas associadas a 14 ministérios e outros órgãos públicos. Tais iniciativas estão estruturadas em 7 eixos e 26 objetivos específicos. Estas iniciativas tratam de temas como: Produção, Uso e Conservação da Agrobiodiversidade e da Natureza, Construção do Conhecimento e Comunicação, Comercialização e Consumo, Terra e Território, Sociobiodiversidade, e Saúde e Cuidados para a Vida.
“A Embrapa participa com diversas iniciativas vinculadas aos diferentes eixos do Planapo, trazendo contribuições de pesquisas, socialização do conhecimento agroecológico com agricultores e técnicos, comunicação com a sociedade e outras ações relevantes para o desenvolvimento da Agroecologia e Produção Orgânica no Brasil. É mais uma política pública importante para a segurança e soberania alimentar que tem contribuição efetiva da Embrapa”, destaca o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Clenio Pillon. São representantes oficiais da Embrapa no Planapo o pesquisador da Embrapa Agrobiologia, José Antônio Azevedo Espíndola (titular), e a pesquisadora Cynthia Torres de Toledo Machado (suplente), da Embrapa Cerrados. Na foto, presidente e diretores da Embrapa com autoridades presentes.
Junto com a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, os diretores Clenio Pillon, Ana Euler (Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia) e Selma Beltrão (Diretoria de Administração) participaram do lançamento do Planapo e do Planaab).
Embrapa é referenciada durante cerimônia
A empresa foi referenciada por duas vezes durante a cerimônia de lançamento do Planapo, pelo ministro do MDA, Paulo Teixeira, como exemplo na produção de pesquisas que geram bioinsumos e pelo presidente Lula como parceira do Planapo, junto com vários ministérios.
“O Planapo vai também promover uma etapa de substituição de agrotóxicos de elevada periculosidade, que ainda são utilizados no Brasil, por biológicos – bioinsumos de alta qualidade e por um preço menor”, detalhou o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira. Ele ressaltou ser a Embrapa a empresa pública responsável por grande produção de bioinsumos.
O presidente Lula lembrou que em 2014 a FAO anunciou a retirada do Brasil do Mapa da Fome. Porém, recentemente o país retornou, porém, com 1 ano e 10 meses de governo, 24 milhões de pessoas já conseguiram sair novamente. “Com o avanço tecnológico e da genética, somos capazes de produzir muito mais alimentos do que se consome no mundo e, ainda assim, ficamos estarrecidos com o fato de 733 milhões de pessoas ao redor do mundo vão dormir sem ter o que comer. É inexplicável. A fome é uma irresponsabilidade dos governantes, é preciso priorizar para quem governar”, destacou o presidente da República.
Exemplos de iniciativas da Embrapa que integram o
Planapo
Ana Euler destacou o conjunto de iniciativas e programas da Embrapa que a partir de agora passam a compor o Planapo, entre elas o trabalho de fortalecimento de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), com destaque para a Ater Mais Digital que busca capacitar multiplicadores de forma online, combinando tecnologias da informação e comunicação (TICs), a Plataforma Indígena, a produção de bioinsumos, a estratégia que vem sendo construída para a democratização ao acesso ao banco genético da estatal, bem como o Programa Mulheres Produtivas de Bem-Viver que está em construção e reunirá iniciativas da pesquisa agropecuária com foco nas mulheres rurais, geração de renda e agregação de valor. “Além de todo o trabalho que a Embrapa tem em pesquisa com produção orgânica e agroecologia”, explicou a diretora.
Para a presidente Silvia Massruhá, o Planapo é uma importante estratégia do governo federal capaz de reunir de forma transversal vários ministérios e empresas públicas, como Embrapa, Codevasf, Banco do Brasil, BNDES e Itaipu Binacional, entre outras, além de estados e municípios, em torno de um tema que tem forte impactos na sustentabilidade ambiental.
“Políticas públicas, ao fortalecerem iniciativas de pesquisa em produção orgânica e agroecologia contribuem diretamente para o crescimento da agricultura familiar, a conservação da biodiversidade, a transição energética com a produção de biosinumos e geração de fontes de energias alternativas, bem como para a redução da emissão de gases de efeito estufa”, destaca a presidente. “E tudo isso se relaciona diretamente com as mudanças climáticas e nossas estratégias para adaptação, mitigação e resiliência”, complementou, enfatizando que a Embrapa é parceira tanto do Planapo quanto do Plannab. Na foto acima, presidente e diretores da Embrapa participam do lançamento junto com parlamentares e ministros.
O Plano Nacional de Abastecimento Alimentar, batizado de Alimento no Prato, é inédito no Brasil e reúne 29 iniciativas e 92 ações estratégicas com a ampliação de sacolões populares e centrais de abastecimento por todo o país. Está prevista a implantação de seis novas centrais de abastecimento na Bahia, no Ceará, no Rio Grande do Norte, em Sergipe e em São Paulo (2). Ao facilitar o acesso a alimento saudáveis e frescos, o Plano Alimento no Prato beneficia produtores e consumidores.