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Coamo prevê investimentos de R$ 250 milhões em Paranaguá

Deste total, R$ 106 milhões serão aplicados até o final de 2017 em melhorias no terminal e nos novos projetos de ampliação da capacidade de movimentação de grãos no Corredor de Exportação

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A Coamo Agroindustrial Cooperativa investirá nos próximos anos R$ 250 milhões no Porto de Paranaguá. Deste total, R$ 106 milhões serão aplicados até o final de 2017 em melhorias no terminal portuário e nos novos projetos de ampliação da capacidade de movimentação de grãos no Corredor de Exportação. 

Em contrapartida, outros R$ 150 milhões serão aportados pela Cooperativa em aumento da capacidade de armazenamento, melhorias na descarga de caminhões, construção de estacionamento e interligação ao corredor de exportação.

Mais Agilidade 

O diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, conta que o plano de investimentos privados para os portos do Estado prevê um cenário até 2030. “Estamos planejando nossos portos para o futuro. Isso porque nos próximos 15 anos a demanda de movimentação de cargas no Paraná deverá saltar das atuais 45 milhões de toneladas para 83 milhões de toneladas”, afirma Dividino.

Segundo ele, os investimentos em modernização dos terminais privados, por exemplo, vão refletir diretamente na agilidade dos carregamentos e nos ganhos de produtividade do Porto. “Para que se tenha uma ideia, a criação de uma nova modalidade de carregamento no Porto de Paranaguá, chamada superberço, reduziu em 15 horas o tempo de carregamento de um navio, que geralmente é de 48 horas. Com isso, tivemos um ganho operacional de 31,25%”, mencionou Dividino.

O objetivo desta nova regra operacional é atender a grande demanda de granéis sólidos para carga e descarga no Porto de Paranaguá com maior agilidade nas operações. “Queremos reduzir cada vez mais o tempo de espera para atracação e esta medida só está sendo possível porque, além dos investimentos da Appa em novos equipamentos, os terminais privados também estão fazendo a sua parte”, disse Dividino.

Investimentos da Coamo 

A Coamo deverá renovar seus dois contratos de arrendamento no Porto de Paranaguá por mais 25 anos. Conforme prevê a Lei dos Portos, para garantir a renovação antecipada do arrendamento a Cooperativa apresentou um plano de investimentos que contempla R$ 106 milhões em melhorias de infraestrutura nos armazéns e no terminal portuário.

“Os investimentos têm também como objetivo melhorar a velocidade dos equipamentos e criar uma interligação das correias com o corredor de exportação, seguindo o modelo de desenvolvimento e de ganho de produtividade implementado pela Appa com a aquisição de novos equipamentos”, afirmou o gerente da Coamo em Paranaguá, Alexandro Cruzes.

Além da renovação do contrato de arrendamento, a Cooperativa possui contrato de direito de passagem com a Appa, o que permite a interligação de correias transportadoras de grãos direto do armazém da Coamo para o terminal portuário no corredor de exportação (correx). 

O gerente da Coamo conta que serão construídos três novos silos verticais para grãos, com capacidade para armazenamento de 26 mil toneladas cada, em área própria da empresa.

“Neste projeto, que contempla a construção dos silos e a interligação com o terminal portuário, por meio do contrato de direito de passagem, vamos investir R$ 150 milhões”, relata Alexandro. Os investimentos ampliarão a capacidade de armazenamento da Coamo em 200 mil toneladas. 

Píer em T 

O novo projeto da Coamo, que está em fase de licenciamento ambiental, possibilita ainda a interligação das correias transportadoras da Cooperativa com o novo projeto da Appa do píer em T – obra que vai aumentar a capacidade de embarque dos navios graneleiros no Corredor de Exportação, com a construção de novos berços de atracação em um cais paralelo ao cais acostável existente. 

O píer em T terá dois berços externos e outros dois berços internos para acostagem e carregamentos simultâneos de quatro navios graneleiros, interligado ao cais existente através de uma ponte de acesso perpendicular. 

“A COAMO acredita que o projeto da Appa do píer em T é muito importante para Paranaguá. É um projeto ousado, inteligente e que cria novos berços para a atracação de navios, melhorando a logística para todos os terminais que atuam em Paranaguá. Isso nos dá uma perspectiva muito grande e incrementos de movimentação que podem chegar a 8 milhões de toneladas”, disse Alexandro.

Fonte: AEN/Pr

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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