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Ciência e tecnologia aliada dos setores produtivos

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Sistemas de produção, nutrição, reprodução, sanidade e inovação são temas abordados durante o V Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite, que integra a programação da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia SEBRAE/SC em Chapecó, oeste catarinense. O evento, promovido pelo Nucleovet, reúne especialistas de todo País para discutir os desafios e apresentar as novidades aos profissionais até quarta-feira (15), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo De Nes, em Chapecó.
            O painel sobre “Sistemas de produção” deu a largada na programação científica do evento com as palestras do PhD em Produção Integrada de Sistemas Agropecuários Davi Teixeira dos Santos, do zootecnista e professor da UDESC de Lages Henrique Ribeiro Filho e do representante da Cooperativa Castrolanda Henrique Costales.
            O tema abrangente e polêmico conquistou os participantes. Na primeira apresentação sobre produção a pasto, Santos realçou que o sul do Brasil tem a vaca e o pasto na mão. “Sejamos inteligentes para desenvolver nossos próprios modelos tecnológicos e conduzir sistemas de produção adaptados aos potenciais dos nossos ambientes”, afirmou.
            Para Santos, a produção a pasto é uma alternativa muito inteligente para produtores do sul do País, que buscam o equilíbrio entre produtividade, rentabilidade, sustentabilidade e acima de tudo, bem-estar, saúde e satisfação das famílias.
            Na sequência, o professor da UDESC abordou “Semi confinamento para vacas leiteiras: os desafios de manejar o pasto e a dieta”. Entre as vantagens ressaltou a intensificação do uso da terra, sazonalidade da forragem, carga animal (produção/ha), redução do custo da dieta, bem-estar e aspectos sanitários que refletem na imagem do produto final. Para Ribeiro Filho, uma das metas do manejo do pasto é assegurar a produção de forragem de alta qualidade o maior número de meses possível.
            “Panorama do setor lácteo brasileiro e as influências do cenário mundial” foi o tema da palestra do conferencista Rodrigo Sant’Anna Alvim, que fez a abertura oficial do evento. 
Programação
            Nesta terça-feira (14), os temas em debates são: Modelo Neozelandês versus Brasileiro, Qualidade do Leite, Aspectos Nutricionais Relacionados à Qualidade do Leite, Impactos da fase de criação das bezerras no curto, médio e longo prazo, Compost Barn e Posicionamento e Resultados de Campo de Forrageiras nas regiões oeste e planalto norte Catarinense.
            As palestras sobre Nanotecnologia, Aspectos Nutricionais Relacionados para a Reprodução e Gerenciamento da propriedade encerram a programação na quarta-feira (15).
Avaliação
            Conforme o presidente do Nucleovet e médico veterinário, Rogério Balestrin, Santa Catarina vem se consolidando na produção leiteira, ao lado das regiões noroeste do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná. "Apesar de ocupar somente 1,2% do território brasileiro, Santa Catarina é, atualmente, o quinto produtor nacional. Percentualmente, é a produção leiteira que mais cresce no Brasil. Estamos próximos de atingir a marca dos 3 bilhões de litros produzidos por ano", argumentou.
            Para o presidente da Associação dos Médicos Veterinários do Alto Uruguai (AMEVAU), Walmor Vanz, o Simpósio é muito organizado, com palestras bem selecionadas e com conteúdo de fácil entendimento para os participantes. “A primeira palestra sobre produção a pasto me chamou muito a atenção, porque acho a mais viável pelo custo de produção e pela rentabilidade”, argumentou. Outro assunto de destaque para Vanz é a criação de terneiras, que proporciona a melhoria genética e, principalmente, a ampliação na produção, pois “o animal será futura mãe e produtora”, explicou. 
            O produtor do município de Lindóia do Sul, Claudemir Lodi, cooperado da Cooperativa Central Aurora Alimentos, possuiu 25 animais, sendo 20 em lactação, em uma propriedade de 14 hectares. Atualmente, trabalha apenas com a atividade de bovinocultura de leite, na qual se dedica há dois anos. Lodi quis participar do Simpósio para conhecer novas tecnologias e melhorar o processo de produção. “As palestras são importantes para auxiliar na propriedade. Gostei do tema de processo de produção a pasto, principalmente da ênfase no manejo de pastagens de entrada e saída”, justificou.
            Para o produtor, o evento está ótimo, com boa participação de público. Por isso, sugere a promoção mais seguida de Simpósios como este. Atualmente, Lodi tem uma produção diária de 15 litros de leite, o que representa uma produção mensal de 500 mil litros. Com a aplicação das técnicas e melhoria genética, o produtor atingiu, em pouco tempo, a sua meta, pois na metade de 2013 produzia 400 mil litros por mês.  
           
            Foto 01 – Público presente no Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite
            Foto 02 – Para Santos, a produção a pasto é uma alternativa para produtores do sul do País
            Foto 03 – Para Ribeiro Filho, uma das metas do manejo do pasto é assegurar a produção de forragem de alta qualidade
            Foto 04 – Rodrigo Sant’Anna Alvim abordou o panorama do setor lácteo brasileiro
            Foto 05 – Para o presidente da AMEVAU, Walmor Vanz, o Simpósio é muito organizado, com palestras bem selecionadas e com conteúdo de fácil entendimento 
            Foto 06 – O produtor do município de Lindóia do Sul, Claudemir Lodi, ressalta que as palestras são importantes para auxiliar na propriedade

Fonte: MB Comunicação

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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços da carne bovina no atacado atingem máximas do ano

Atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu.

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Foto: Arquivo/OPR

As valorizações de todos os cortes com osso levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) no mercado atacadista de carne da Grande São Paulo estiveram por volta de 4% ao longo dos últimos sete dias.

Diante disso, a carcaça casada do boi gordo (junção do traseiro, do dianteiro e da ponta de agulha) vem sendo negociada nesta semana no maior patamar nominal deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu – de fato, alguns indicadores macroeconômicos (desemprego e massa de rendimentos) dão sustentação a esse comportamento.

Fonte: Assessoria Cepea
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