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Aurora Alimentos investe em transporte seguro de leite

Transportadores foram capacitados de acordo com a Instrução Normativa IN 62

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O leite é um alimento essencial em diferentes fases da vida. Excelente fonte de proteínas com alto valor biológico, contribui para o desenvolvimento físico e intelectual dos mamíferos. Investindo na produção de leite desde 2008, quando instalou a planta de lácteos em Pinhalzinho (SC), a Cooperativa Central Aurora Alimentos industrializa diariamente cerca de 1,6 milhão de litros oferecendo ao consumidor um mix de 57 produtos. Até chegar na indústria o leite passa por uma cadeia que envolve cerca de 5.600 produtores rurais dos três Estados do Sul e, também, os transportadores.

Com o intuito de atualizar os transportadores e técnicos das cooperativas filiadas sobre as exigências da Instrução Normativa 62 e reforçar a importância do transporte na qualidade do produto que chega até a indústria, a Aurora promoveu nessa semana um treinamento com o gerente do Programa de Análise de Rebanhos Leiteiros do Paraná, José Augusto Horst, na sede da Itaipu Rural Show, em Pinhalzinho.

?Os transportadores devem conhecer todas as exigências da IN62, que tem como objetivo fixar os requisitos mínimos que devem ser observados para a produção e qualidade do leite. Com base nisso, os profissionais precisam cumprir corretamente os procedimentos e conhecer os materiais e técnicas a serem utilizados para que a coleta do leite na propriedade seja adequada evitando, assim, a exposição do produto a contaminação?, explicou Horst.

Durante o treinamento, os profissionais visualizaram na prática os exemplos de como deve ocorrer a coleta do leite e analisaram quais atitudes podem ser aprimoradas para que sejam alcançadas melhorias no processo, prezando sempre pela manutenção da qualidade do leite recolhido.

Horst salientou que devem ser seguidos todos os cuidados de higiene e temperatura para assegurar que o leite que chegará até a indústria e, posteriormente, a mesa do consumidor seja isento de qualquer tipo de contaminação. ?Quando chega na propriedade o transportador deve seguir um check list que indica o passo a passo para uma coleta segura e eficiente. Com o teste de alizarol é verificada a acidez do leite e, com o termômetro, mede-se a temperatura, que deve ser abaixo de 4º C. Outro item que deve ser checado é o volume de leite que está sendo entregue pelo produtor?.

Controle de Qualidade

Além dos cuidados na propriedade, os transportadores devem assegurar que a limpeza do tanque de armazenagem no qual o leite será carregado esteja nas condições indicadas. ?Tudo precisa ser muito bem higienizado. Deve-se estar atento as condições das mangueiras. As tampas e borrachas de vedação do tanque devem estar adequadas para que o transporte seja feito com segurança?, observou coordenador de qualidade de lácteos da Aurora, Alexandre Henrique Strassburger.

Diariamente cerca de 43 caminhões rotas recolhem o leite pela Aurora Alimentos, fora os das cooperativas filiadas que também entregam o produto na Indústria de Lácteos em Pinhalzinho. O raio médio de saída das unidades até a coleta em todos os produtores e o retorno para a indústria é de aproximadamente 160 quilômetros por viagem. A média registrada é de janeiro a junho de 2017 de todos os caminhões rotas chega a aproximadamente 6.880 km.

Quando o produto chega na indústria passa por uma séria de análises laboratoriais que confirmarão a qualidade do leite com o maior nível de excelência possível. ?Toda o trabalho de capacitação feito tem como base o Programa Aurora de Qualidade do Leite (PAQL) que busca oferecer treinamentos permanentes para a manutenção e melhoria do produto?, salientou o coordenador.

Além de investir em capacitações, a Cooperativa também possui o primeiro sistema de rastreabilidade total do leite, aplica programa de melhoramento genético em bovinos leiteiros e dispõe de equipamentos de última geração para análise do produto.

O gerente da indústria de lácteos da Aurora Celso Inacio Lermen reforçou que ?todo o padrão começa no campo com o produtor que investe em ações de bem-estar animal garantindo a qualidade. Depois passa pelas mãos dos transportadores que são elos fundamentais nessa cadeia. São eles que fazem o contato diário com o produtor e conseguem identificar as condições da propriedade e dos equipamentos muito antes dos técnicos das cooperativas?.

De acordo com Lermen, é importante manter os profissionais capacitados e atualizados para que tenham consciência do seu papel de destaque dentro da cadeia produtiva do leite. ?Eles devem fazer a análise correta, interpretar os resultados e segregar o leite. A qualidade do produto que chega até a indústria de lácteos refletirá na ponta da cadeia que é o consumidor. Por isso prezamos pela excelência de nossos produtos para que possamos continuar reafirmando a todos os brasileiros porque Aurora é a hora mais gostosa do dia?, finalizou. 

Fonte: Assessoria

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Ministério da Agricultura realiza simulado de febre aftosa no Acre

Treinamento visa reforçar a cooperação e a capacidade de resposta em uma zona com status de livre de febre aftosa sem vacinação.

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OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou, entre os dias 12 e 18 de setembro, no município de Cruzeiro do Sul, no Acre, o exercício simulado de febre aftosa com mais de 180 servidores da área de saúde animal, além de servidores de forças de segurança e integrantes do Servicio Nacional de Sanidad Agropecuaria e Inocuidad Alimentaria (SENASAG), da Bolívia, e do Servicio Nacional de Sanidad Agraria (SENASA), do Peru. O exercício foi realizado em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF-AC).

Fotos: Divulgação/Mapa

Exercícios simulados permitem treinar e aferir a capacidade de ação e intervenção do serviço veterinário oficial num momento de crise e a realização desse treinamento é uma das ações previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), visando a manutenção do status de área livre de febre aftosa sem vacinação e um corpo técnico preparado para atuar de forma imediata.

“O exercício simulado teve como objetivo preparar os servidores para a organização da cadeia de comando e o cumprimento dos protocolos que devem ser adotados em uma situação real de surgimento da doença, até a completa eliminação do foco e reestabelecimento da condição sanitária” explica o diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota.

Conforme previsto no Plano de Contingência para Febre Aftosa, durante o treinamento foi instalado um Centro de Operações de Emergência Zoossanitária para que os participantes praticassem a organização e os procedimentos técnicos de biossegurança, vigilância e investigação clínica e epidemiológica, colheita e envio de amostras para diagnóstico laboratorial, eliminação de focos, limpeza e desinfecção de instalações e controle e inspeção do trânsito de veículos na região, assim como o uso de softwares para coleta e processamento de dados e gestão da informação.

As barreiras sanitárias contaram com a presença de equipes do Grupo Especial de Fronteira, da Polícia Militar, do Exército Brasileiro e da Polícia Rodoviária Federal nas principais vias terrestres e fluviais para fiscalização de trânsito na região.

Também foram exercitadas a logística de envio de amostras para análise laboratorial no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais (LFDA/MG) e a atuação dos serviços de comunicação, assessoria de imprensa e assessoria jurídica frente a uma emergência zoossanitária.

Ainda, segundo o diretor, “o objetivo do treinamento foi a preparação para enfrentar uma eventual ocorrência de febre aftosa, mas as medidas servem para todas as doenças emergenciais, como a peste suína clássica, peste suína africana, influenza aviária, entre outras. Os protocolos sanitários são semelhantes, e o caráter de emergência é o mesmo. Os resultados foram muito bons, permitindo avaliar os procedimentos previstos e subsidiar uma nova versão do plano de contingência, incluindo as sugestões colhidas durante o simulado”.

O simulado também recebeu o apoio do Governo do Estado do Acre e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Acre (FUNDEPEC).

Fonte: Assessoria Mapa
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Impacto da estiagem na produção e nos preços dos alimentos

Alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Os eventos climáticos extremos, como alterações nas temperaturas e mudanças nos padrões de precipitação, tendem a provocar alterações nos sistemas produtivos e colocar em risco o desenvolvimento de algumas culturas podendo, inclusive, no longo prazo, alterar seu zoneamento climático.

Cenários climáticos desfavoráveis podem, no mínimo, elevar os custos de produção, eis que mesmo as culturas que suportam melhor os diferentes tipos de estresse ambiental, podem perder qualidade ou ter a sua produtividade reduzida.

Assim, está claro que as mudanças climáticas podem impactar a disponibilidade da oferta dos alimentos e provocar aumento dos seus preços – os quais, por sua vez, dependem, também e ainda, de múltiplos fatores não apenas relacionados ao clima.

A produção de leite no Brasil tem sido afetada pelas mudanças climáticas de duas maneiras distintas: em algumas regiões, pela estiagem, noutras, pelo excesso de chuvas.

A estiagem prolongada no Brasil tem causado impactos na produção de leite, onde a escassez de água afeta diretamente a disponibilidade e qualidade da pastagem e o bem-estar dos rebanhos, ocasionando a queda na produção do produto.

Durante a estiagem, muitos produtores se veem obrigados a recorrer à suplementação, o que eleva os custos de produção. Em 2024, os preços um pouco mais controlados dos grãos em comparação a anos anteriores mitigam um pouco desse impacto ao produtor.

Entretanto, ainda assim, houve elevação dos custos de produção pela necessidade de suplementação do rebanho com o uso de tecnologias de manejo mais avançadas.

Para os pequenos e médios produtores, tal situação foi de mais difícil enfrentamento, ocasionando o abandono da atividade por parte de muitos produtores. Neste quadro, os agricultores familiares foram ainda os mais atingidos, por disporem de menos estrutura e recursos, culminando na concentração da produção em produtores de maior volume diário.

Além disso, com menos chuvas, a água disponível para o consumo animal e a irrigação das pastagens diminui, afetando a saúde e a produtividade dos rebanhos. Esse cenário intensifica o estresse térmico nos animais, reduzindo ainda mais a produção de leite. A falta de infraestrutura de irrigação adequada em muitas propriedades agrava a situação.

Foto: Gustavo Porpino

Já nas regiões afetadas pelo excesso de chuvas, os efeitos foram mais agudos, em algumas situações levando à perda total ou parcial do rebanho durante enchentes, a elevadas perdas de solo e de fertilidade ou ainda, no mínimo, à necessidade de recomposição das pastagens.

Preços

De modo geral, não há previsão de aumento nos preços de produtos como milho, arroz e trigo em decorrência da estiagem. Destaca-se, ainda, que os preços do trigo e do milho estão em baixa. Sobre leite, carne, arroz, feijão, frango e ovos, o impacto nos preços deve ser mais duradouro durante o período de estiagem, especialmente no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste, onde as condições climáticas são mais severas.

Os preços podem começar a apresentar algum alívio somente após a retomada de chuvas regulares e de melhorias na umidade do solo, o que pode demorar alguns meses dependendo da estação e da região.

Em relação a esses produtos, estima-se que os consumidores percebam esse aumento de preços provavelmente nos próximos meses, ante a intensificação da estiagem e o consequente reflexo nos preços ao consumidor final.

Fonte: Assessoria Superintendência de Gestão da Oferta da Conab
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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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