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ASGAV e Programa OVOS RS realizam em julho atividades de qualificação em formato virtual
curso estava agendado para 19 de Março de 2020 e foi suspenso com base nas orientações de prevenção e controle da disseminação do coronavírus
Para auxiliar os estabelecimentos associados e membros do Programa Ovos RS na implantação de Boas Práticas de Fabricação em suas Fábricas de Ração, requisito indispensável ao atendimento da IN 14 de 2016 que passa a vigorar a partir de Julho de 2020, a ASGAV previu a realização de um curso em parceria com o Laboratório de Ensino Zootécnico da UFRGS. O curso estava agendado para 19 de Março de 2020 e foi suspenso com base nas orientações de prevenção e controle da disseminação do coronavírus.
Tendo em vista a necessidade de oferecer suporte técnico aos estabelecimentos nesta etapa, o Curso de BPF’s para Fábricas de Ração será retomado e realizado em formato virtual nos dias 02 e 03; 09 e 10 de Julho de 2020 conforme programação disponível no site do Programa Ovos RS (www.ovosrs.com.br). O Programa Ovos RS/ASGAV está propiciando este curso aos seus associados a fim de otimizar e qualificar também as fábricas de rações dos estabelecimentos produtores de ovos do Rio Grande do Sul.
Tradicionalmente a cada ano o Programa Ovos RS realiza um Encontro de Inovação e Capacitação.
Na oportunidade são discutidos temas técnicos e relevantes à produção de ovos por meio da interação de técnicos; diretores/proprietários e colaboradores de estabelecimentos associados ASGAV com a participação de membros do serviço oficial; técnicos de empresas apoiadoras do Programa Ovos RS e pesquisadores convidados.
“Temos que nos adaptar as situações que decorrem da pandemia, não podemos parar, ainda mais quando se trata de conhecimento e capacitação, requisitos essenciais para evolução”… comentou Eduardo Santos, executivo da Asgav e coordenador do Programa Ovos RS.
Mantendo a tradição, mas atentos às orientações decorrentes do estado de pandemia, a VII edição do Encontro de Inovação e Capacitação Ovos RS – 2020 será realizada em modalidade virtual através de 04 encontros agendados para os dias 23 e 24; 30 e 31 de Julho. Na ocasião serão discutidos assuntos relevantes a Postura Comercial agrupados em 03 painéis: Sanidade; Nutrição; Gestão, Manejo e Inovações. Programação completa e detalhes para a participação serão disponibilizados no site do Programa Ovos RS (www.ovosrs.com.br) e divulgados diretamente aos estabelecimentos associados.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.
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Competitividade da carne frango em relação à carne suína alcança o maior nível desde novembro de 2020
Frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Levantamentos do Cepea mostram que a competividade da carne de frango frente à suína está no maior patamar dos últimos quatro anos – desde novembro de 2020.
Na parcial de novembro (até o dia 19), o frango inteiro é negociado, em média, 6,68 Reais/kg mais barato que a carcaça especial suína, sendo que esta diferença está 14,4% acima da de outubro.
Pesquisadores do Cepea explicam que isso acontece pelo fato das valorizações da proteína suína estarem mais intensas que as da de frango.
O mesmo cenário é observado frente à carne bovina, cujos preços também vêm subindo com mais força que os da proteína avícola ao longo de novembro.
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JBS e Nigéria assinam acordo para investir em segurança alimentar e desenvolver cadeias produtivas sustentáveis
Plano de investimento de US$ 2,5 bi em 5 anos inclui a construção de 6 fábricas e a colaboração com o Governo da Nigéria no fomento da produção local.
A JBS, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, assinou na última quinta-feira (21) um memorando de entendimentos com o Governo da Nigéria com a intenção de investir no desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis para a produção de alimentos no país africano.
Maior economia da África e país mais populoso do continente, a Nigéria tem também uma das taxas de crescimento populacional mais altas do mundo: segundo projeções das Nações Unidas, a população nigeriana alcançará 400 milhões até 2050 — o país tem hoje mais de 250 milhões de habitantes. O PIB nigeriano, hoje em US$ 363,82 bilhões, poderá mais que dobrar até 2050, chegando a US$ 1 trilhão. Ao mesmo tempo, o país enfrenta uma das maiores taxas de insegurança alimentar do mundo, com 24,8 milhões de pessoas passando fome (WFP). Na África Subsaariana, 76% da população em extrema pobreza vive da agricultura (WB).
“Nosso objetivo é estabelecer uma parceria sólida e apoiar a Nigéria no enfrentamento da insegurança alimentar. A experiência nas regiões em que operamos ao redor do mundo mostra que o desenvolvimento de uma cadeia sustentável de produção de alimentos gera um ciclo virtuoso de progresso socioeconômico para a população, em especial nas camadas vulneráveis”, afirmou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.
Pelo memorando, a JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos. O Governo da Nigéria, por sua vez, assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização e sucesso do projeto. O documento prevê a construção de 6 fábricas — 3 de aves, 2 de bovinos e uma de suínos — com investimento de US$ 2,5 bilhões.
A produção de proteína no país responde por 10% do PIB, e fornece 40% da demanda doméstica. A ampliação da produção local tem o potencial de não apenas melhorar a segurança alimentar, mas reduzir significativamente as importações, gerando empregos locais e apoiando milhões de pequenos produtores.
O plano de investimento da JBS na Nigéria incluirá um amplo trabalho de desenvolvimento das cadeias produtivas locais, com apoio aos pequenos produtores e a estímulo de práticas agrícolas sustentáveis, a exemplo de como a Companhia já atua com seus milhares de parceiros em outras regiões do mundo. Um exemplo é o programa como Escritórios Verdes, que dá assistência técnica gratuita para produtores rurais brasileiros aumentarem a eficiência de sua produção, atendendo aos mais rigorosos critérios socioambientais.
Conforme diagnóstico realizado pela Força Tarefa de Sistemas Alimentares do B20, o braço empresarial do G20, durante a presidência do Brasil, estimular o aumento da produtividade através da adoção de tecnologias inovadoras no campo e da assistência técnica aos produtores, especialmente para os pequenos agricultores, é essencial para garantir o aumento da produção agrícola, preservando os recursos naturais e promovendo ao acesso das populações mais vulneráveis a alimentos de qualidade. Essa foi uma das recomendações da força-tarefa, posteriormente adotada pela declaração final dos líderes do G20.
“Nosso objetivo é colaborar com o Governo da Nigéria no sentido de apoiar a implementação do Plano Nacional de Segurança Alimentar, compartilhando nossa expertise no desenvolvimento de uma cadeia agroindustrial sustentável e as melhores práticas com o objetivo de aumentar a eficiência, a produtividade e a capacidade produtiva do país”, concluiu Tomazoni.