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Arnaldo Jabor apresenta perspectivas para o Brasil no Seminário DB Genética Suína

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“É como se estivessem desmanchando uma estrutura, desmanchando o país”. A descrição carregada de ceticismo é do comentarista político Arnaldo Jabor a respeito do momento em que o país está vivendo. Diante deste contexto de incertezas e inquietação geral, a participação de Jabor é uma das mais aguardadas no V Seminário DB de Genética Suína, realizado de 20 a 23 de março no resort Iberostar Praia do Forte, na Bahia. O jornalista encerra a programação no dia 21, às 16h, com a palestra “Perspectivas para o Brasil”. Com inscrições esgotadas antes do prazo, o encontro vai reunir a elite da suinocultura brasileira.
Uma sensação de déjà vu e de “que a barra vai pesar” toma conta da população, conforme o polêmico Jabor.
“Eu já vi isso acontecer nas vésperas do golpe de 1964, uma ditadura que mandou no Brasil por 21 anos. Eu tava lá, eu vi como a ilusão e uma esperança ingênua comandavam o espetáculo até que a realidade caiu em nossas cabeças com o súbito surgimento dos generais. Eu vi também a queda do Collor, que completa 23 anos. Quando o Collor pediu ‘Não me deixem só’, milhões de jovens caras pintadas depuseram o homem. O grande panelaço de domingo já é um sinal de que a crise está mudando do papel dos jornais e TVs para as ruas. O ato do dia 15 vai ter um alvo: o governo que está desmanchando as instituições e nos levando a um colapso econômico. Quando começa um clima de suspense alguma coisa nova vem por aí, para o bem ou para o mal”.
A visão pessimista sobre os escândalos de corrupção e o futuro econômico do país dá lugar a um senso de justiça. O jornalista acredita que pela primeira vez não vai acabar em pizza. 
“Estamos num novo período histórico, diferente da imobilidade conformista acostumadas com os desmandos do PT. A intocabilidade dos malfeitores vai acabar graças a impressionante competência do Ministério Público e da Polícia Federal”, finaliza.
 
Programação 
 
O ciclo de palestras será comandado pelo CEO da DanBred International Dinamarca, Thomas Muurmann, o analista da Rabobank, Adolfo Fontes, e o economista Carlos Hilsdorf.
O Gerente Nacional da DB Mario Pires e a equipe técnica da empresa abrem a programação do V Seminário DB no dia 21. Para falar sobre as “Perspectivas para o cenário mundial de carne suína em 2015 e 2016”, a DB traz o analista da Rabobank, Adolfo Fontes, às 10h20. Fontes atua no desenvolvimento de pesquisas na área de proteína animal no banco especializado no setor de alimentos e no agronegócio, que está presente em 47 países. A partir das 11h30 está aberto o debate com a presença de Fontes, José Antonio Ribas Junior (JBS Foods) e Marcelo Lopes (ABCS). 
Na parte da tarde, o economista Carlos Hilsdorf aborda sobre “Os novos desafios da gestão na era atual”. Hilsdorf é autor de Revolucione seus Negócios e dos best sellers Atitudes Vencedoras, apontado como uma das cinco melhores obras do gênero e 51 Atitudes Essenciais para Vencer na Vida e na Carreira, que figurou durante na lista dos livros mais vendidos do país.
O CEO da DanBred International Dinamarca, Thomas Muurmann, apresenta  “Estrutura tecnológica e organização na cadeia produtiva da suinocultura: por que a Dinamarca transformou-se em referência mundial na produção, sanidade, genética, exportação e rastreabilidade em suínos?”, às 14h45. 
 
Pé na areia e olho no futuro
 
A proposta inovadora do evento combina conhecimento e lazer, proporcionando o debate de temas conjunturais de forma mais descontraída e informal. E o cenário não poderia ser mais inspirador. Os empresários, produtores, formadores de opinião, agroindústrias e cooperativas serão recebidos em um luxuoso resort na paradisíaca costa baiana, com uma vista de encher os olhos e diversas opções de entretenimento, sistema all inclusive, SPA e campo de golf.

Fonte: Panty Assessoria

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Óleo de soja mostra recuperação em setembro enquanto farelo continua em queda

Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis (MT).

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O óleo de soja iniciou setembro com leve reação em Chicago, após ter caído fortemente em agosto. Já o farelo, segue em trajetória de baixa desde junho. O preço interno do óleo de soja fechou agosto com valorização e segue em alta no início de setembro, mês que pode marcar a sexta alta seguida para o derivado.

No Brasil, as exportações de óleo de soja atingiram 114 mil toneladas em agosto, volume 43,6% inferior ao mesmo mês do ano passado. Mesmo com pequena valorização observada para o preço da soja, a alta do óleo favoreceu a elevação do spread de esmagamento.

Preços do farelo na CBOT e em Rondonópolis. Fonte: CBOT, IMEA.

O óleo de soja subiu 0,5% na parcial dos dez primeiros dias de setembro, para USDc/lb 41,50, enquanto o farelo apresentou desvalorização de 1,8% no mesmo período, para US$ 317/t. O esmagamento americano de soja segue aquecido, registrando em julho 5,3 milhões de toneladas, 4,3% acima que no mesmo mês do ano passado, como resposta à produção de biocombustíveis do país e ao aumento da capacidade de produção de diesel renovável.

Nos primeiros 10 dias de setembro, a valorização é de 3% no Mato Grosso, para R$ 5,3 mil/t. A demanda interna de óleo para a produção de biodiesel continua aquecida, dando sustentação para os preços.

No acumulado de janeiro a agosto, os embarques de óleo de soja alcançaram 965,3 mil toneladas, 49% abaixo do registrado nos primeiros oito meses de 2023, com a maior parte do óleo ficando no mercado interno para abastecer o aumento de 2 p.p. na mistura obrigatória do biodiesel.

Em agosto, o spread de esmagamento (calculado utilizando os preços da soja, farelo e óleo em Rondonópolis), apresentou alta, diante da ligeira queda no preço da soja e alta do óleo. Na parcial de setembro, mesmo com a alta observada no grão até o momento, a elevação dos derivados serve como contraponto e mantém o spread de esmagamento em 16% em Rondonópolis.

Esmagamento mensal acumulado, EUA. Fonte: NOPA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Cotações do milho iniciam setembro em alta

Reação dos preços é impulsionada pela demanda externa e recompra de fundos, enquanto a colheita avança nos EUA e a oferta interna no Brasil segue restrita.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após registrar três meses seguidos de queda, as cotações do milho iniciaram o mês de setembro em alta na bolsa de Chicago. No Brasil, os preços seguem em trajetória de alta em setembro, após terem subido 4% em agosto na praça de Campinas (SP).

A colheita do milho iniciou nos EUA, com bom ritmo registrado na primeira semana. A demanda externa pelo milho brasileiro se aqueceu no último mês, porém segue abaixo do ritmo registrado no ano passado.

Balanço global de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA.

A safra americana seguiu se desenvolvendo bem, mas nesse início de setembro, um movimento de recompra dos fundos (que ainda seguem bem vendidos) e uma boa demanda pelo grão dos EUA ajudou a valorizar o cereal. Apesar disso, a expectativa de grande safra americana deve moderar o movimento de alta da CBOT.

A valorização externa somada à depreciação do real resulta em elevação da paridade de exportação, que acaba levando de carona os preços internos. Além disso, os produtores seguem comercializando o milho em ritmo mais lento e limitando a oferta disponível, acompanhando o desenvolvimento do clima nas regiões produtoras de milho 1ª safra. Nos primeiros dez dias de setembro, o cereal em Campinas (SP) apresentou valorização de 4%, para R$ 62/saca.

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os americanos já colheram 5% dos campos com o cereal, contra 4% do ano passado e 3% da média das últimas cinco safras. O estado mais adiantado é o Texas, onde o plantio começa mais cedo e 75% da colheita já foi concluída. Em Illinois, 2% dos campos foram colhidos enquanto em Indiana, 1%.

De acordo coma Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques em agosto somaram 6 MM t, quase o dobro das 3,6 MM t exportadas em julho. Contudo, na soma do ano comercial fev-ago, a exportação de milho está 31% abaixo de 2023. A menor oferta interna, ausência da China no mercado internacional e maior competitividade do milho americano ajudam a explicar o movimento.

 

Balanço interno de milho, em milhões de toneladas. Fonte: USDA, Secex, Itaú BBA.

Fonte: Consultoria Agro do Itaú BBA
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Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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