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Após colheita, produtores rurais contam com atuação de Engenheiros da Agronomia no armazenamento da safra nos silos

Região Oeste do Paraná conta com mais de 200 silos que podem armazenar cerca de seis mil toneladas de grãos cada um

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Divulgação CREA-PR

O Brasil é o segundo maior produtor de grãos do mundo e o Paraná é destaque no país como segundo maior produtor de cereais, ficando atrás apenas do Mato Grosso e à frente do Rio Grande do Sul, de acordo com dados de 2019 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Este ano o Paraná deve colher 40,9 milhões de toneladas de grãos na safra 2019/2020, volume 13% maior do que o produzido na safra passada (36 milhões de toneladas) e 0,5 % maior do que a estimativa divulgada no relatório anterior, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

Na região Oeste do Estado, mesmo com atraso, a colheita do milho safrinha tem uma projeção de 12 milhões de toneladas. “Agora, entre julho e agosto, nós estamos na colheita da safra de milho, que atrasou um pouco este ano. O trigo será colhido em setembro e a soja sempre no início do ano, nos meses de janeiro, fevereiro e março”, explica o inspetor do Crea-PR na regional Toledo, Engenheiro Agrônomo Fábio dos Santos Biazoto. Inspetores são profissionais da comunidade que exercem um cargo eletivo honorífico e que auxiliam os trabalhos do Conselho no setor em que atuam.

Toda essa produção de milho, soja, trigo e outros cereais precisa ser bem armazenada até chegar ao seu destino. Para isso, a região Oeste do Paraná conta com mais de 200 silos. Essas estruturas contam com a atuação dos Engenheiros Agrônomos e Engenheiros Agrícolas, que são profissionais habilitados para cuidar do armazenamento e da qualidade dos grãos nos silos. “Aqui na nossa região existem silos com capacidade de armazenamento de até cem mil sacas, cerca de 6 mil toneladas cada um”, destaca o Engenheiro Agrícola Moacir Kessler.

Para ser armazenado, o grão passa por um longo processo que conta com a supervisão do Engenheiro Agrônomo.  Caso esse procedimento não seja efetivo, pode haver prejuízos. “Se o silo não possuir um profissional habilitado e equipe qualificada para o serviço, com certeza vai haver perdas dos grãos”, adverte o Engenheiro Agrícola.

Limpar, secar e armazenar

No processo de armazenamento, a secagem do cereal é uma das etapas mais importantes.  Para o inspetor do Crea-PR,  o trabalho de conservação dos grãos não muda muito entre os mais variados cereais, e a umidade ideal dos grãos é de 13%.  “O que dá mais trabalho é a secagem do milho, que vem com mais umidade do campo. Já da soja é mais tranquilo. Em alguns casos, a carga de soja já vem bem seca e nem precisa passar pelo secador, somente pelo processo de limpeza”, observa Biazoto.

Após todo um longo processo de plantio e colheita, o trabalho continua nos silos. A produção é levada para a cooperativa, ou ponto de recebimento, onde os grãos são classificados. No local, os cereais já passam por um primeiro processo para a retirada de umidade e impurezas, antes da pesagem para a descarga na moega. “Os grãos passam por essa pré-limpeza para a retirada de restos de plantas e terra. Na sequência, é verificado se o cereal está com a umidade ideal para então ser levado para a secagem, ou secador, quando necessário. Atingindo a umidade ideal, a carga é resfriada e então o elevador joga os grãos no silo onde ficarão armazenados”, conta o Engenheiro Agrônomo.

Nos silos a segurança dos trabalhadores é seguida por rígidas regras, uma vez que esses locais possuem diversos maquinários, tornando-os ambientes de risco. “Apenas trabalhadores qualificados podem acessar esses ambientes. Nós fornecemos EPIs e treinamento para todos, mas no espaço confinado, quem não tem treinamento não pode acessar”, afirma Biazoto.

Fiscalização

O Crea-PR realiza fiscalizações sobre a responsabilidade técnica de profissionais que sejam legalmente habilitados para a atividade de armazenamento de grãos, com o intuito de manter a segurança na operação onde as condições dos silos influenciam na qualidade dos alimentos e podem oferecer riscos ambientais. “A operação de armazéns e silos é uma atividade técnica especializada e por isso os profissionais da modalidade de Agronomia estudam disciplinas específicas sobre o tema nos cursos de graduação da área”, lembra o gerente regional do Crea-PR, Engenheiro Civil Geraldo Canci.

O gerente do Crea-PR ressalta ainda a importância da presença de um profissional habilitado em armazéns e silos. “Onde tem armazenamento de grãos deve haver um profissional habilitado. O  proprietário deve exigir dele a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, que identifica de forma legal, objetiva e rastreável, que o serviço foi planejado e executado por um ou mais profissionais legalmente habilitados pelo Crea-PR, e que cabe exclusivamente a este, ou a estes profissionais, a responsabilidade técnica pelo serviço realizado”, alerta.

Seguindo todos esses cuidados, os grãos ficarão armazenados com segurança e qualidade, mesmo que a longo prazo. “Não há um período limite para o armazenamento dos grãos. Por conta da tecnologia e do uso adequado de equipamentos, em condições normais, esse prazo é indeterminado.” garante Moacir Kessler.

O Engenheiro Agrícola conclui afirmando que neste período de pandemia os trabalhos seguem normalmente nos silos. “Nós estamos tendo todos os cuidados necessários, seguindo todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das demais autoridades da área”.

Fonte: Ass. de Imprensa CREA-PR
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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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