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VOZ DO COOP

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Abiove atualiza projeções para produção e exportação de soja em 2024

Produção de soja em grão está estimada em 152,5 milhões de toneladas, com o esmagamento em 54,5 milhões de toneladas.

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Foto: Shutterstock

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) atualizou as estatísticas mensais do complexo brasileiro da soja até abril de 2024. As projeções da entidade para o atual ciclo sofreram poucas alterações. A expectativa é de que a produção de soja em grão chegue a 152,5 milhões de toneladas, menor 1,4 milhão de toneladas em relação ao levantamento anterior, com o esmagamento mantido em 54,5 milhões de toneladas. A produção do farelo de soja permanece estimada em 41,7 milhões de toneladas e a do óleo em 11 milhões de toneladas.

Processamento mensal

O processamento do mês de abril foi de 4,35 milhões de toneladas, queda de 0,6% em relação a março de 2024 e aumento de 0,6% em relação a abril de 2023, quando ajustado pelo percentual amostral de 90,6%.

Comércio exterior

Os volumes de exportação seguem inalterados: 97,8 milhões de toneladas de soja em grão, 21,6 milhões de toneladas de farelo de soja e 1,1 milhões de toneladas de óleo de soja. A projeção de receita com essas vendas do complexo soja para o mercado exterior é de US$ 54,1 bilhões neste ano.

Fonte: Assessoria Abiove

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Indústria de soja da Coopertradição conta com o que há de mais tecnológico e inovador na movimentação de grãos

Unidade vai contar com caladores automáticos, tombadores de alta velocidade e eficiência, sistemas para a limpeza dos caminhões e cabine de captação de pó.

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Recentemente, uma comitiva da Coopertradição visitou a fábrica da Saur em Panambi, no Rio Grande do Sul, para conhecer as soluções fornecidas - Fotos: Divulgação/Coopertradição

A Coopertradição recebeu, recentemente, os representantes da Saur Equipamentos, empresa pioneira no desenvolvimento de soluções para a movimentação de cargas e materiais, que fornecerá as plataformas para a descarga de grãos, na nova Indústria de Óleo e Farelo de Soja.

O propósito da visita foi formalizar a parceria com a assinatura de um termo de compromisso, para a execução dos serviços. A assinatura contou com a participação do presidente da Coopertradição, Julinho Tonus, do diretor executivo e de Performance, Fernando Alan Tonus, o diretor Industrial, Estefano Stemmer Júnior, a presidente da Saur, Ingrid Saur, o CEO da Saur, Vanei Garcia e o diretor comercial da Saur, Rodrigo Stefanini.

A presidente da Saur, Ingrid Saur, comentou que é uma satisfação estar entre as empresas parceiras da Coopertradição. Principalmente, porque os valores das duas instituições são parecidos e ambas buscam crescer de forma sustentável, com projetos de ESG consistentes nas áreas ambiental, social e governamental. “É como se fosse uma engrenagem, vocês querem fazer diferente e nós queremos fazer diferente. O que significa diferente? Com mais tecnologia, com mais produtividade, com mais segurança. Tudo isso vocês querem na obra de vocês e isso vai ao encontro com o que nós defendemos”, completou.

Inovações e tecnologias

Entre as soluções fornecidas pela Saur, a nova indústria de soja contará com caladores automáticos, tombadores de alta velocidade e eficiência, sistemas para a limpeza dos caminhões e cabine de captação de pó. “Este é um projeto inovador, de uma magnitude muito grande e estamos honrados em fornecer nossos equipamentos para esta operação, que na verdade vem ao encontro com a Saur, que é uma empresa que sempre busca inovação, trazer novidades para o mercado, a parte de telemetria, digitalização, sensoriamento… Então, isso está dentro do nosso core business, do nosso sangue e a gente está com a Coopertradição, nesta obra, justamente para agregar produtos com este valor”, destacou o Diretor Comercial da Saur, Rodrigo Stefanini.

Com os caladores automáticos, o operador iniciará a coleta das amostras dos grãos com o simples apertar de um botão. Além disso, o calador de amostras da Saur amplia o número de pontos de coleta, o que permite uma avaliação qualitativa e quantitativa mais correta da carga.

Outro diferencial será o processo de classificação dos grãos, que será às cegas, pois o classificador ficará no laboratório, sem contato com o caminhão onde está a carga. Isso significa ainda mais segurança e confiabilidade para os operadores, cooperados e para a Cooperativa.

Os tombadores contarão com a tecnologia TurboSafe, que deixará o basculamento mais rápido. Atualmente, esse processo leva em torno de 180 segundos. Com a tecnologia, baixará para 150 segundos. Um ganho de 30 segundos por carga e aproximadamente 1 hora e 15 minutos por dia.

Outra inovação é o sistema de captação de poeira. Durante o basculamento, cabines trabalharão com uma pressão negativa, coletando toda a poeira gerada na descarga. Este processo melhorará significativamente a qualidade do ar, tornando o ambiente da moega mais saudável e seguro para os colaboradores.

Além de agilidade nos processos, diminuir o uso da força física e proporcionar ambientes de trabalho mais favoráveis para a saúde das pessoas, o novo complexo industrial contará com um sistema automático de limpeza dos caminhões. Essa é uma inovação no mercado que a Coopertradição e a Saur trazem para a planta da nova Indústria de Óleo e Farelo de Soja, que garantirá eficiência e menos desperdícios no momento da descarga dos grãos.

Este tipo de sistema é o primeiro a ser fornecido por qualquer empresa no mundo. Em outras palavras, a indústria de soja da Coopertradição será a primeira a contar com esta solução, tornando-se uma verdadeira vitrine de inovação a nível global. “Quando é feita a descarga na moega, muitos grãos ficam presos nas rodas, nos chassis e se espalham pelo pátio. Nós detectamos que se perde de 5 a 7 quilos de grãos por caminhão. O que significa uma possível perda de até 2.800 sacas por ano”, explicou o Gerente de Projetos e Inovação da Coopertradição, João Paulo Cardozo Pereira.

Como ápice das inovações, que serão implementadas no complexo industrial da Coopertradição, destaca-se o sistema para limpeza dos caminhões, o primeiro deste tipo a ser fornecido por qualquer empresa no mundo. Em outras palavras, estes equipamentos serão únicos, sendo a indústria de soja da Coopertradição, uma verdadeira vitrine de inovação a nível global.

Sustentabilidade ambiental

Além de ser uma referência em tecnologia e inovação, a Saur se destaca pelo compromisso com a sustentabilidade. Em 2023, ela recebeu a certificação ISO 14.001, reforçando seu comprometimento com práticas ambientalmente responsáveis.

Atualmente, a Saur está intensificando seus esforços em ESG (ambiental, social e governança), garantindo que suas operações reflitam valores sustentáveis em todas as áreas. Combinando a certificação ISO 14.001 e a abordagem ESG, a empresa concentra-se em preservar o meio ambiente.

Algumas das iniciativas da Saur incluem o uso 100% de energia renovável, através de placas fotovoltaicas e a reutilização da água, através de uma estação própria de tratamento, considerada uma das mais avançadas do Brasil.

“Nós temos um trabalho grande e forte no sentido de economia. Temos equipamentos com motores que gastam menos energia, ou seja, máquinas de usinagem e de solda, que vem do Japão e da Alemanha, com uma qualidade muito grande, que resultam na alta produtividade, e logicamente, em menos emissão de carbono”, enfatizou o CEO da Saur, Vanei Garcia.

Essas ações demonstram o compromisso contínuo da Empresa em reduzir os impactos ambientais e promover práticas sustentáveis em todas as suas operações.

Recursos financeiros

Todas as soluções inovadoras da nova Indústria de Óleo e Farelo de Soja, da Coopertradição, serão financiadas pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Um total de R$250 milhões. O maior montante já financiado à uma empresa do Paraná e o 14º do Brasil.

Além do Finep, há recursos obtidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), aproximadamente R$130 milhões. Para este empreendimento, a Cooperativa está investindo em torno de R$700 milhões.

A implementação de tecnologias e soluções inovadoras, pautadas na sustentabilidade e no respeito ao meio ambiente, reforçam o compromisso da Coopertradição com seus cooperados, com o desenvolvimento das regiões onde opera e o futuro do agronegócio brasileiro. Sendo assim, a parceria com a Saur desempenha um papel fundamental e promissor no sucesso deste projeto.

Fonte: Assessoria Coopertradição
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Notícias Em Santa Catarina 

Secretaria de Agricultura incentiva produtores com ações direcionadas às culturas de inverno 

Pasta desenvolve projetos específicos para essa época, como o Kit Forrageiras e o Incentivo ao Cultivo de Cereais de Inverno, dentro do Programa Terra Boa.

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Foto: Divulgação/SAR

O inverno chegou e com ele as culturas típicas da estação e os produtos que chegam à mesa do consumidor. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina desenvolve projetos específicos para essa época do ano, o Kit Forrageiras e o Incentivo ao Cultivo de Cereais de Inverno, ações que integram o Programa Terra Boa. O Estado também é destaque em produtos típicos da estação.

O secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, ressalta o esforço do Governo do Estado para abastecer o mercado com os cereais de inverno produzidos em Santa Catarina. O Programa Terra Boa prevê repasse financeiro aos produtores para expandir a área de produção desses grãos. “A nossa meta é alcançar 20 mil hectares com o projeto de incentivo à produção de grãos de inverno no estado catarinense por meio do Programa Terra Boa. Queremos estimular todo o potencial de produção, com manejo adequado a estação”, afirma Colatto.

O projeto Kit Forrageira é direcionado à implantação e melhoria de pastagens, visando a produção de leite e carne à base de pasto. O Kit é formado por cerca de 80 produtos e pode ser acessado pelos produtores visando o manejo adequado da alimentação dos bovinos, principalmente os leiteiros. O kit possibilita que o agricultor adquira sementes e insumos para piqueteamento da área, melhoramento da pastagem e fornecimento de sombra e água para os animais. O valor acessado pelos produtores pode chegar a R$ 8,58 mil, divididos em três cotas de R$ 2,86 mil cada. Jovens rurais egressos de cursos do Projeto Ação Jovem Rural terão direito a até sete cotas. O pagamento pode ser feito em três parcelas anuais, sem juros. Caso efetuar o pagamento em parcela única, na data de vencimento da primeira parcela, o agricultor obtém desconto de 30%. Nesse ano a SAR destinou para esse programa mais de 10 milhões, beneficiando 2 mil produtores, com total de 4 mil kits.

No projeto de Incentivo ao Cultivo de Cereais de Inverno, a SAR estimula a produção de grãos de trigo, cevada, aveia e centeio, que são próprios do inverno. Para participar, o produtor deve procurar as cooperativas ou casas agropecuárias credenciadas e firmar um termo de adesão, se comprometendo a cultivar algum dos cereais e entregando o grão produzido a ser destinado para fabricação de ração. O apoio da SAR é de até 10 hectares por produtor, no valor de R$ 385,00/ha. Santa Catarina possui alta demanda pelos cereais, como fonte de energia para a ração de aves, bovinos e suínos. Pelo seu valor nutricional, são utilizados como substitutos do milho na suinocultura e avicultura.

Os produtos típicos de inverno também são destaque na produção catarinense. O Estado é campeão nacional na produção de pinhão, com 4,7 mil toneladas/dados do IGBE 2022, o que equivale a 34,8% da participação nacional.

 

A SAR desenvolve projetos específicos para essa época do ano, o Kit Forrageiras e o Incentivo ao Cultivo de Cereais de Inverno.  (Crédito foto: Arquivo/SAR).

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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Notícias No Rio Grande do Sul

Valor de Referência do Leite em junho é projetado em R$ 2,56

Estimativa é baseada em dados fornecidos pelas indústrias e considera a movimentação dos primeiros 20 dias do mês.

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Foto: JM Alvarenga

Durante a reunião virtual do Conseleite/RS, realizada na terça-feira (25), foi anunciado o valor de R$ 2,5670 como referência projetada para o leite em junho no Rio Grande do Sul. A estimativa, elaborada pela Universidade de Passo Fundo (UPF), é baseada em dados fornecidos pelas indústrias e considera a movimentação dos primeiros 20 dias do mês.

O coordenador do Conseleite/RS, Allan André Tormen, destacou que, tradicionalmente, no início do inverno há um aumento na oferta de leite no estado. “Historicamente, ao contrário do Centro-Oeste e Sudeste do país, nossa safra é no inverno. Nesta época, teríamos que estar a pleno vapor com as forrageiras estabelecidas no campo, que estão atrasadas por causa do clima”, explicou Tormen.

Ele ainda informou que o Conseleite/RS está monitorando o ciclo produtivo para, ao final, avaliar possíveis perdas na produção.

A próxima reunião do Conseleite está marcada para o dia 30 de julho, e também será realizada no formato online.

Fonte: Assessoria Conseleite/RS
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