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2ª Conbrasul Ovos 2019 debate avicultura de postura do futuro

Evento de gala da avicultura de postura no Brasil vai reunir lideranças da cadeia produtiva do mundo todo de 16 a 19 de junho, em Gramado, RS

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Para qual direção caminham as transformações globais da produção de ovos? Quais são as tendências mais importantes da comercialização e consumo de ovos? Quais são as estratégias mais eficientes para o uso cada vez mais restrito de antibióticos na produção animal? Enfim, como será a produção e o consumo de ovos no futuro? Estas são algumas das perguntas que serão respondidas por alguns dos principais especialistas do mundo durante a 2a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul Ovos) que vai acontecer de 16 a 19 de junho, em Gramado, no Rio Grande do Sul.

Organizado pela ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura)/Programa Ovos RS, o encontro vai debater as principais perspectivas de mercado e as mais recentes pesquisas e tecnologias para a avicultura de postura, com temas como produção, saúde animal, biosseguridade, bem-estar animal, além de apresentar alguns cases de sucesso na produção de ovos, antecipou o diretor Executivo da ASGAV (Associação Gaúcha de Avicultura) e coordenador executivo do evento, José Eduardo dos Santos.

A expectativa é reunir cerca de 500 participantes, entre produtores, empresários, representantes das principais entidades da cadeia produtiva, da agroindústria e dirigentes dos segmentos de equipamentos e tecnologias, além de órgãos de comunicação setorial e convidados internacionais. O encontro, consolidado já em sua primeira edição pelo elevado nível de debates e palestrantes de renome nacional e internacional, segue diretrizes das conferências internacionais promovidas pela International Egg Comission (IEC) e Organização Mundial da Indústria e Produção de Ovos.

Outras informações sobre a 2a Conbrasul estão disponíveis no site www.conbrasul.ovosrs.com.br, através do telefone (51) 3228. 8844, com Kamila Beheregaray, ou pelo e-mail: comercial.conbrasul@ovosrs.com.br.

 

Programa

A organização do encontro já disponibilizou um programa prévio do evento. De acordo com a programação preliminar, a secretaria da 2a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul Ovos) será aberta a partir das 14h do dia 16 de junho para credenciamento e retirada de material. A partir das 19h haverá um Coquetel de Abertura com uma recepção aos participantes realizada pelo coordenador Conbrasul Ovos 2019, José Eduardo dos Santos, o presidente do Conselho Diretivo do Instituto Ovos Brasil, Ricardo Santin, o presidente Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra e o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV/SIPARGS), Nestor Freiberger.

A partir das 19h35, o co-fundador do Destemperados, um dos principais editoriais de gastronomia do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, Diogo Carvalho, vai ministrar a palestra “Olhar Destemperado: O ovo na gastronomia”. Logo depois haverá um coquetel de confraternização e boas vindas entre os participantes.

Na segunda-feira, dia 17 de junho, a programação técnica e científica será aberta às 9h com um Painel de Mercado e Economia e uma apresentação de boas-vindas. A partir das 9h05 o debate será sobre “A transformação global da produção de ovos e os desafios para os produtores e indústrias”, encabeçado pelo administrador rural com pós-graduação em Desenvolvimento Gerencial, Cláudio Machado, e coordenado pelo diretor da Granja Nienow, Jairo Nienow.

Em seguida, o economista Chefe da Farsul (Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul), eleito Economista do Ano de 2017 pelo Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul, e professor dos cursos de Especialização e MBA da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Antônio da Luz, vai destacar as “Perspectivas e rumos para o agronegócio brasileiro no cenário econômico nacional e internacional”, com a coordenação do diretor da granja Ovos Bampi, Daniel Bampi.

Logo depois, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Souza Neto, vai apresentar a “Visão dos supermercadistas sobre o comércio de proteína animal na atualidade, tendências e comportamento do consumidor (carnes, ovos e laticínios)”.

A coordenação será do diretor comercial da Naturovos, Anderson Herbert.

A partir das 13h45, a programação segue com o Painel Produção e Qualidade, que será aberto por um dos principais especialistas em nutrição animal do mundo, o professor de zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Antônio Mario Penz Jr, que vai discutir “Qualidade dos ingredientes e das dietas como fatores decisivos na produção sustentável das proteínas de origem animal”. A coordenação deste debate será da química com pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos e consultora Andrea Bandeira.

Na sequência, haverá o Colóquio: Lideranças Egg Business, que vai debater “O cenário atual e perspectivas para o mercado nacional e internacional de ovos e derivados”, do ponto de vista da “Produção e Consumo”, “Sanidade: biosseguridade na produção de ovos”, “Bem-estar animal: criações alternativas x custo de produção e impactos no mercado” e “Tecnologia, inovação, exportações e as políticas governamentais de amparo ao setor”. Este colóquio terá entre seus debatedores algumas das mais relevantes lideranças da cadeia produtiva de ovos do Brasil, o presidente da granja Mantiqueira, Leandro Pinto, a diretora da Somai Nordeste, Maria Luiza Pimenta e um representante da Sohovos.

O colóquio será moderado pelo jornalista da RBS, afiliado da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Irineu Guarnier. A programação desta segunda-feira será encerrada pelo empresário holandês, da Ovotreck, Job Beekhuis, com uma apresentação sobre “Tecnologias e sistemas para rastreabilidade na produção e indústria de ovos”. Na sequência haverá mensagens dos patrocinadores Ovo de Ouro. Nesta noite (17) acontecerá o jantar especial night Conbrasul Ovos 2019 que reunirá todos os participantes da conferência.

Na terça-feira, dia 18 de junho, o Painel Sanidade e Medidas de Prevenção abre o programa científico às 8h45 com um debate com Mr. Juan Felipe Montoya da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) sobre “Atividades e programas da OIE sobre a influenza aviária e outras enfermidades no mundo”. Em seguida, um representante da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) vai destacar “Bioterrorismo: alertas e cuidados no agronegócio”. Este painel será mediado pelo chefe do Serviço de Saúde Animal (SFA-RS), do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Dr. Bernardo Todeschini.

Logo depois, o Painel Antimicrobianos e a produção de ovos será aberto pela auditora fiscal federal agropecuário DSA/SDA/MAPA-DF, Dra. Suzana Bresslau, com a palestra “Atualizações e diretrizes do MAPA referente antimicrobianos na produção de proteína animal”. Em seguida, o debate será sobre “Estratégias e alternativas ao uso de antibióticos”, com o especialista em Ciência Animal, Luiz Gustavo Rombola. Na sequência, um representante da Embrapa Suínos e Aves vai discutir “O amparo ao produtor e o papel dos órgãos de pesquisa” com a moderação do representante do SIPOA10/Mapa, Dr. Leonardo Isolan.

No período da tarde, a programação segue com a Sessão Marketing e Promoção: Cases Nacionais e Internacionais com apresentações de aproximadamente 20 minutos cada. O diretor executivo da Asgav/Sipargs, coordenador Programa Ovos RS e embaixador da IEC/WEO no Brasil, José Eduardo dos Santos, vai apresentar o case “Programa Ovos RS 2018/2019 – A evolução continua!”.

Depois, o vice-Presidente da Avipe (Associação Avícola de Pernambuco), Edival Veras, vai debater o case “Associação Pernambucana de Avicultura: Marketing e Promoção do Ovo em Pernambuco”. E o diretor Executivo da ABPA e Presidente do Conselho Diretivo do Instituto Ovos Brasil, Ricardo Santin, vai destacar “Atividades do Instituto Ovos Brasil na Promoção e Consumo de Ovos”.

A partir das 15h haverá um Show Case do Ovo Gastronomia Restaurante, com o sócio do empreendimento, Junior Maroso. Em seguida, o presidente da Capia (Câmara Argentina de Produtores Avícolas), Javier Prida, vai apresentar o case “Capia: Marketing de ovos na Argentina”.

O representante Egg Farmers Canada, vai destacar o case “Egg Farmers Canada: Marketing e Promoção de Ovos no Canadá”. Às 16h40, o debate será sobre a “Importância das marcas e variedades de produtos em uma produção de ovos em larga escala”. No encerramento da programação do dia 18, haverá mensagens dos patrocinadores Ovo de Prata e coquetel de confraternização no início da noite.

Na quarta-feira 19, o Painel Bem-Estar Animal abre a programação com o tema “Bem-Estar Animal e os rumos da produção mundial de ovos” em apresentações de aproximadamente 25 minutos. O Mr. Juan Felipe Montoya da International Egg Comission (IEC) e World Egg Organization (WEO), vai debater “Atividades e diretrizes da I.E.C e WEO sobre conceitos de bem-estar animal para galinhas poedeiras no mundo”. O delegado OIE no Brasil, Geraldo Marcos Moraes, vai falar sobre os “Trâmites na O.I.E. do código terrestre de bem-estar animal para aves poedeiras”.

O representante do Instituto Certified Humane Brazil, Luiz Mazzon Neto, vai discutir “A atuação e o papel das certificadoras de bem-estar animal na produção de ovos”, enquanto o representante da ABPA e IOB, Ricardo Santin, apresenta “A visão setorial e os impactos na produção de ovos com as exigências de bem-estar animal”. Esta programação será mediada pela representante do Mapa, Dra. Tais Oltramari Barnasque. O evento será encerrado pelo seu coordenador, José Eduardo dos Santos com o sorteio de um IPhone 10 e um Samsung Galaxy entre os participantes presentes. Esta programação está sujeita a alterações.

Serviço:

2a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Ovos (Conbrasul)

Data: 16 a 19 de junho de 2019

Local: Wish Serrano Resort & Convention, Gramado, Rio Grande do Sul

Informações: www.conbrasul.ovosrs.com.br

Telefone: (51) 3228. 8844 com Kamila Beheregaray

E-mail: comercial.conbrasul@ovosrs.com.br

 

 

Fonte: Assessoria
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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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