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100% PMGZ aproxima ABCZ de centrais genéticas
Em sua iniciativa de integrar elos da cadeia produtiva em torno do melhoramento genético do gado zebuíno brasileiro, o programa 100% PMGZ (Programa de Melhoramento Genético do Zebu), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), promove durante essa semana ações com as principais centrais genéticas.
Na última segunda-feira (09), o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, acompanhado da equipe técnica e comercial do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), esteve na Alta Genetics. O grupo foi recebido pelo gerente de mercado Tiago Moreira Carrara e outros representantes da bateria zebu.
No encontro o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho, apresentou as novas propostas do PMGZ como ferramenta de seleção, a missão de transferência de conhecimento, o objetivo de oferecer atendimento personalizado por parte dos técnicos de campo da entidade, as vantagens da capilaridade do programa em nível estrutural e geográfico e o conceito de trabalho que prioriza os interesses dos criadores em relação às necessidades de mercado. "É muito importante que os representantes das centrais conheçam os avanços do PMGZ e vejam na prática como o programa está atual, prático e viável para os selecionadores", explica Paranhos.
Os participantes conversaram sobre diversos temas inerentes aos processos de melhoramento genético e a comercialização efetiva de sêmen de touros melhoradores que têm DEPs do PMGZ e os novos produtos selecionados pelo PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens).
A Alta Genetics possui cerca de 700 representantes em todo o Brasil e a maior parcela possível desse universo poderá ser inserida no calendário do circuito 100% PMGZ. A ideia é atualizar as equipes das empresas parceiras da ABCZ sobre os avanços e o leque de informações do programa, além de alinhar a argumentação para estimular criadores e clientes. "O PMGZ é muito coerente com toda a movimentação que tem ocorrido no mercado. Isso facilita a orientação aos criadores que são nossos clientes", afirmou a consultora técnica da Alta, Roberta Gestal.
Hoje (12) serão visitadas as centrais CRV, IZ e CRI e no dia 13/02 a ABS.
Fonte: Ass. Imprensa
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Tecnologias que aceleram desenvolvimento da pecuária atraem grande público à EuroTier 2024
Jornal O Presente Rural participa pela sétima vez consecutiva do evento na Alemanha.
Até a próxima sexta-feira (15), o Centro de Exposições de Hanôver, na Alemanha, recebe uma das principais feiras de pecuária e nutrição animal do mundo, a EuroTier. A grande variedade de tecnologias e inovações para os setores de aves, suínos, peixes e bovinos tem atraído um grande público ao evento. Os horários para visitação do público é das 09 às 18 horas.
A edição 2024 conta com a participação de 2.219 mil expositores de 51 países. O Jornal O Presente Rural participa pela sétima vez consecutiva do evento, fazendo a cobertura das principais tecnologias e tendências que vão moldar as atividades pecuárias nos próximos meses.
Promovida pela Sociedade Agrícola Alemã (DLG), a EuroTier se destaca como uma plataforma de inovações para o setor pecuário e será realizada em 25 pavilhões, com representações de diferentes países. Entre os eventos, a organizadora da feira vai apresentar seis DLG Spotlights para discussão sobre as principais inovações, tendências e desafios do setor pecuário global, proporcionando um ambiente de troca de conhecimento e networking para os profissionais da área:
- TopTierTreff : “Ponto de encontro da genética de ponta” (Pavilhão 11)
- Evento Barn Robot : tecnologia robótica para fazendas (Pavilhão 13)
- Criação de suínos sem corte de cauda : inovação em bem-estar animal (Pavilhão 15)
- IA na avicultura : inteligência artificial aplicada ao setor aviário (Pavilhão 17)
- Transição Solar : soluções de energia solar (Pavilhão 25)
- Agricultura Interna : novas práticas para produção indoor (Pavilhão 24)
Além disso, a EuroTier 2024 conta com diversos Expert Stages, plataformas dedicadas a apresentações especializadas, proporcionando aos visitantes a oportunidade de acompanhar, divulgar técnicas e inovações de ponta sobre as tendências e desafios atuais da pecuária e da produção sustentável. As áreas de destaque incluem:
Gado : Hall 11 (TopTierTreff) e Hall 13 (estande DLG)
Suínos : Pavilhão 15
Aves : Pavilhão 17
Agricultura Interna : Pavilhão 24
Energia Descentralizada : Pavilhão 25
Em paralelo, a EnergyDecentral, que foca em soluções para energia descentralizada, reforça o evento como uma referência em tecnologia e sustentabilidade; a Federação Alemã de Veterinários vai realizar o Congresso Anual “bpt”, entre quinta-feira (14) e sábado (16), acompanhado pela Feira Comercial bpt de Medicina Veterinária, que acontece no Pavilhão 7, com critérios especiais de admissão para os participantes.
Reconhecimento
Considerada a principal feira comercial do mundo para profissionais de criação animal, a EuroTier se consolidou como uma plataforma global de inovações, tendências e soluções para o setor. Este ano, a feira vai premiar as melhores inovações e práticas com sete prêmios reconhecidos internacionalmente como referência para a indústria:
- Prêmio de Inovação EuroTier
- Prêmio Inovação EnergiaDecentral
- Prêmio Bem-Estar Animal
- Vencedor do Conceito DLG-Agrifuture
- Prêmio Mulheres na Agricultura
- Prêmio DLG Agri Influencer
- DLG Impulse : Lançamento de soluções para ração e alimentos agrícolas
Entre os países representados na EuroTier estão Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Bulgária, Canadá, China, Croácia, República Checa, Dinamarca, Egito, Finlândia, Grécia, Hungria, Índia, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Cazaquistão, Coreia do Sul, Letônia, Líbano, Lituânia, Luxemburgo, Malásia, Marrocos, México, Nova Zelândia, Holanda, Noruega, Paquistão, Polônia, Portugal, Romênia, São Marino, Suécia, Suíça, Sérvia, Cingapura, República Eslovaca, Eslovênia, Espanha, África do Sul, Taiwan, Turquia, Reino Unido, Ucrânia e Estados Unidos.
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Show Rural Coopavel 2025 bate recorde de agroindústrias inscritas
Há espaço para 40 agroindústrias no pavilhão destinado ao setor, mas o evento recebeu 61 inscrições.
A Feira da Agroindústria, uma das atrações do 37º Show Rural Coopavel, de 10 a 14 de fevereiro de 2025, registrou número recorde de inscrições. Há espaço para 40 agroindústrias no pavilhão destinado ao setor, mas o evento recebeu 61 inscrições. O aumento no número de interessados é atribuído a uma parceria do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná e Coopavel, que intensificaram a divulgação e incentivaram mais produtores a participar.
O gerente regional do IDR-PR, Lindomir Pezenti, lembra que o Show Rural tem apoiado o crescimento das agroindústrias no Oeste desde o início da mostra de tecnologia, no fim da década de 1980, promovendo a participação de produtores rurais locais e oferecendo espaço para novos empreendimentos. “Começamos em pequenas tendas e hoje o evento é um grande impulsionador de negócios voltados à agregação de valor na produção rural”, afirma Pezenti.
O desenvolvimento das agroindústrias da região é visível, especialmente na produção de queijos finos, derivados de carne e produtos vegetais, como geleias e panificados. Lindomir destaca que a expansão de agroindústrias de origem animal e vegetal reflete o sucesso do incentivo dado pelo Show Rural Coopavel. “Hoje, contamos com produtores rurais especializados em laticínios, carnes, derivados de cana e uma variedade de alimentos que atendem a crescente demanda por produtos artesanais e de alta qualidade”.
Ampliação para 2026
Diante da demanda em alta, os parceiros estudam expandir a estrutura da feira para a edição de 2026 do Show Rural com a construção de mais um pavilhão, comportando então até 80 agroindústrias. O IDR-PR e a Coopavel trabalham em parceria com Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fetaep, Faep, Secretaria de Estado da Agricultura e sindicatos rurais para viabilizar o novo espaço e aumentar as oportunidades para agricultores familiares.
A participação é voltada principalmente para agroindústrias situadas em distritos e áreas rurais de municípios do Oeste do Paraná, com assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural e cadastro de agricultor familiar, atendendo aos critérios estabelecidos para a agricultura familiar.
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Comissão de Agricultura aprova projeto que aprimora proteção do direito à propriedade
Havendo esbulho possessório ou invasão, o imóvel rural não poderá ser vistoriado, avaliado ou desapropriado para fins de reforma agrária, sem a autorização do proprietário.
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (12), o Projeto de Lei 1320/2024, de autoria do deputado Adilson Barroso (PL-SP) e relatoria de Alexandre Guimarães (MDB-TO), ambos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que impede a inspeção e desapropriação de imóveis rurais invadidos, evitando que a invasão de terra seja recompensada. Além disso, fortalece a segurança jurídica no campo e protege os direitos dos proprietários legítimos.
Para o autor da proposta, Adilson Barroso, invasões de terras executadas por movimentos autointitulados sociais, tais como o Movimento Sem Terra (MST), com pleito de realização de desapropriação de imóveis rurais não são um meio legal de impulsionar a reforma agrária.
“Essa prática de invasão clandestina de terras e, por vezes, violenta, com notícias de crimes de furto e de dano à produção, não é meio legal de impulsionar a reforma agrária. A função social da propriedade, definida pela Constituição em nada se relaciona com os requisitos de ações possessórias, muito menos para forçar desapropriação por utilidade pública para fins de reforma agrária, são assuntos, ritos e procedimentos totalmente distintos”, explicou Barroso.
De acordo com o relator, deputado Alexandre Guimarães, utilizar estes argumentos para justificar invasão em uma defesa judicial de invasores, para tentar transferir ao proprietário o ônus de demonstrar o exercício da função social da propriedade fora do ambiente adequado é perverter a lógica jurídica.
“Ao responsabilizar penal e civilmente aqueles que incentivam ou participam dessas invasões, o dispositivo busca desestimular tais práticas e assegurar que o Estado não financie, direta ou indiretamente, movimentos que desrespeitem o direito de propriedade. Isso fortalece a segurança jurídica no campo e protege os direitos dos proprietários legítimos”, disse.
A proposta segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC).