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Zootecnistas impulsionam agronegócio sustentável e economia brasileira com superávit recorde
Campanha “Aqui tem Z…” lançada pelo Sistema CFMV/CRMVs valoriza profissionais que trabalham em diversas áreas de produção.
Um dos setores econômicos mais dinâmicos do Brasil, o agronegócio tem na esteira de sua expansão o trabalho do zootecnista. Atualmente, o país conta com 21,5 mil zootecnistas inscritos no Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), dos quais 10,6 mil estão em atuação. Deste total, 63,5% são homens e 36,5% mulheres. O trabalho essencial destes profissionais contribui para o desenvolvimento sustentável e para a economia brasileira.
Os resultados dessa contribuição são observados em números divulgados pelo Ipea em relação ao primeiro trimestre de 2024, quando o agronegócio brasileiro encerrou o período com superávit acumulado de US$ 32,23 bilhões – crescimento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Em reconhecimento ao Dia do Zootecnista – comemorado nesta segunda-feira (13) –, o Sistema CFMV/CRMVs lançou a campanha “Aqui tem Z… de Zootecnista”, destacando a diversidade e expertise desses profissionais em todo o território nacional. O trabalho destes profissionais está, por exemplo, na mesa do café da manhã dos brasileiros.
A campanha, que conta com a participação de cinco zootecnistas representando cada região do Brasil, ressalta não apenas a importância da profissão, mas também as múltiplas áreas de atuação dentro da Zootecnia. Entre elas, estão produção animal, nutrição, melhoramento genético, manejo e bem-estar animal, gestão ambiental e biotecnologia.
A Zootecnia, aliada ao trabalho realizado por profissionais de áreas como a Medicina Veterinária, a Engenharia, a Biologia e a Agronomia, desempenha um importante papel na promoção da Saúde Única, e na garantia da produção sustentável de alimentos de origem animal, no manejo adequado dos recursos naturais e no bem-estar dos animais. Além disso, os zootecnistas são peças fundamentais no fortalecimento do agronegócio brasileiro, contribuindo para a eficiência produtiva e a qualidade dos produtos de origem animal.
A presidente do CFMV Ana Elisa Almeida destaca que a atuação dos zootecnistas complementa e enriquece as ações em prol da saúde animal e da sociedade como um todo. “O conhecimento desses profissionais é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas e iniciativas de sustentabilidade no campo. É importante destacar e valorizar o trabalho desses agentes que desempenham um papel vital na construção de um setor agropecuário mais sustentável, ético e produtivo para o Brasil. O CFMV parabeniza todos os zootecnistas pelo seu compromisso e contribuição para o progresso do país”, diz.
A profissão foi criada no país em 1968, com a publicação da Lei nº 5.550 e tem muita história para contar. Ao longo do mês, uma série de atividades marcará o Dia do Zootecnista 2024 no contexto da campanha “Aqui tem Z…”, quando o público poderá conferir vídeos, cards, podcasts, depoimentos e demais conteúdos preparados para compartilhar conhecimento acerca da profissão.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!