Empresas
Zooprofit lança dois produtos para nutrição de suínos
A Zooprofit® iniciou no mercado com dois produtos únicos e patenteados, como uma esperança para os produtores, e que representa uma nova oportunidade de trazer resultados positivos frente aos desafios atuais na suinocultura.
A economia atual nunca esteve tão interligada, oscilações financeiras ocorridas no mundo, podem refletir diretamente em cada país. Tudo isso devido à globalização que praticamente eliminou fronteiras comerciais entre os países, permitindo assim que determinado país adquira produtos com menor custo em outras regiões do globo com base nas suas vantagens comparativas. Com a especulação, as notícias econômicas sofrem alterações a cada instante e isso atinge diretamente as oscilações diárias de preços, no mercado do milho, da soja e outros produtos, além do dólar que também sofre dia após dia alguma alteração cambial em seu preço no mercado. Com este senário a suinocultura sofre com o controle sobre os custos até o final da produção. Os produtores de suínos apostam em alguma melhora no custo sobre as suas matérias primas, em novas tecnologias na produção e na abertura de mercado para retomar as exportações, assim melhorar as condições do preço ao final da produção.
A Zooprofit Animal Nutrition® tem surpreendido os seus clientes quando o assunto são novas tecnologias para a Suinocultura. Segundo os comentários do Diretor Técnico Leonardo Porto de Lira, a Zooprofit® iniciou no mercado com dois produtos únicos e patenteados, como uma esperança para os produtores, e que representa uma nova oportunidade de trazer resultados positivos frente aos desafios atuais na suinocultura. Leonardo, ou Leo, como é chamado na empresa, assinala também que a Zooprofit® tem como foco ouvir o produtor da granja, aquele que está dia a dia ao lado dos suínos, e também os técnicos, intencionistas e outros profissionais que ajudam a complementar as informações. Nas suas palavras: “nós ouvimos o que realmente está acontecendo no campo, quais as dificuldades da produção e analisamos a situação com um olhar no futuro, para identificar e entender o caminho que devemos trabalhar, buscando alternativas e produtos únicos e diferenciados para o que mercado tem apresentado para resolvermos as dificuldades da produção de suínos”.
Nesse sentido, a Zooprofit® tem trabalhado apresentando no mercado dois novos produtos utilizados na nutrição. Um deles, com foco direcionado para a terminação de suínos, com uso nos 30 dias que antecedem o abate dos animais, o qual vem melhorando os resultados zootécnicos de G.P.D e Conversão Alimentar sem que o produtor tenha que fazer ajustes finos na sua formulação para aumentar o custo da sua nutrição. Segundo o Diretor Comercial da Zooprofit®, Thayammy Tessarollo, o uso da Profitilina® na terminação de suínos tem surpreendido seus clientes, tendo em vista que o foco do produto é trabalhar com clientes que atendam o mercado exportador sem o uso de ractopamina e com isso possam utilizar um produto contendo benefícios e mostrando resultados e ganhos financeiros na terminação.
Já o outro produto que se destaca na Zooprofit®, é utilizado no período de Gestação e Lactação de matrizes. Conforme explica Leonardo, “observamos uma carência nos produtores de leitões sobre o peso de leitões nascidos abaixo de 1 kg, ao conversar com profissionais voltados exclusivamente na nutrição de matrizes e observei que as questões nutricionais não resolvem diretamente este problema”. Neste tempo a empresa realizou trabalhos em parceria com clientes e consultores onde o uso do produto Profit Sows® acrescentou ganhos no nascimento de leitões e na saída do desmame, sem que sejam aumentados os níveis nutricionais das matrizes.
O Profit Sows® tem mostrado resultados que estão fazendo a diferença no campo.
• Aumento de 50/g no leitão nascido abaixo de 1 Kg;
• Aumento de 6,45 kg de peso na leitegada desmamada;
• Ganho de 20/g no G.P.D por leitão;
• Queda de 65% da Mortalidade na Maternidade;
Resultados obtidos em trabalhos realizados nos estados de MG e SC.
Thayammy destaca que a Zooprofit® tem crescido no mercado com a linha de suínos, pois seus produtos têm mostrado ganhos zootécnicos e consequentemente econômicos ao produtor, tendo em vista que o mercado vem avaliando criteriosamente os seus custos, mas mesmo assim o produtor sabe dos benefícios, sendo nítido o quanto os produtos trazem ganhos aos seus clientes. Com isso, Thayammy se diz contente com os resultados e destaca que em breve a empresa estará lançando novos produtos que vêm para surpreender os seus clientes, e na oportunidade de estender para os mercados dos Estados Unidos e América do Sul, em parcerias com empresas que tem interesse em comercializar a tecnologia dos produtos da Zooprofit® estando sempre a disposição de novas parcerias, pois acredita na coletividade.
Fonte: Ass. de imprensa

Empresas Discussões sanitárias
American Nutrients reforça a cadeia exportadora da carne suína ao aderir ao programa livre de ractopamina
A empresa oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade

A ractopamina, um agonista β-adrenérgico amplamente utilizado para melhorar ganho de peso e eficiência alimentar em suínos, permanece no centro das discussões sanitárias internacionais. Embora seu uso seja regulamentado no Brasil, diversos mercados estratégicos — como União Europeia, China e Rússia — possuem tolerância zero para resíduos desta substância em produtos de origem suína.
O ponto crítico está na cadeia de alimentação: a inclusão de ractopamina na ração de suínos pode resultar na sua detecção na carne, mesmo quando utilizada dentro das doses permitidas. Essa presença residual é suficiente para inviabilizar exportações e comprometer toda a cadeia produtiva voltada a mercados que adotam exigências mais restritivas.
Com o objetivo de assegurar conformidade sanitária, rastreabilidade e segurança na exportação, o Ministério da Agricultura e Pecuária instituiu o Programa de Produção Livre de Ractopamina. A certificação reconhece empresas que mantêm protocolos rigorosos de controle para garantir ausência parcial ou total da molécula em qualquer etapa da produção de rações para suínos.
A American Nutrients oficializou sua adesão total ao programa como parte de uma estratégia de competitividade e alinhamento às demandas globais. Ao assegurar que suas soluções nutricionais estão completamente isentas de ractopamina, a empresa fortalece a confiança de frigoríficos, integradoras e produtores que dependem de dietas certificadas para acessar mercados premium.
Esta iniciativa reforça o compromisso da American Nutrients com a qualidade, a transparência e a sustentabilidade da cadeia suinícola. Em um cenário de crescente rigor sanitário internacional, a nutrição animal livre de ractopamina é um elemento-chave para manter e expandir a participação brasileira nos mercados mais exigentes do mundo.
Empresas
Inteligência Artificial conta 140 mil ovos por dia com 99,9% de precisão e transforma avicultura
Entre outros indicadores, tecnologia da ALLTIS monitora temperatura, água e volume de grãos nos silos, reduz perdas e aumenta produtividade da Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP)

A Granja São Marcos, de Mogi-Guaçu (SP), alcança um novo patamar de produtividade após a implementação do sistema de inteligência artificial da empresa de tecnologia ALLTIS. Com produção diária de 140 mil ovos, o equivalente a 4,7 milhões por mês, a granja – dona da marca Naturegg – estima ganhos operacionais de até 90% após a integração de um pacote de sensores controlado por IA, que permite controle sanitário, monitoramento ambiental e gestão de recursos com mais segurança, precisão e eficiência. A ALLTIS resolve problemas crônicos da avicultura, transformando as granjas em propriedades 4.0 e contribuindo para o aumento da produtividade e a redução de custos. Recentemente, a ALLTIS firmou sociedade com a MCassab Nutrição e Saúde Animal, empresa do Grupo MCassab, especialista em nutrição e saúde animal há mais de meio século.
Fundada em 1983 pela família Teixeira, a São Marcos deixou de ser fornecedora de frangos vivos para ser uma produtora de ovos orgânicos e caipiras livres de antibióticos, comercializados sob a marca Naturegg. Hoje, tem 170 mil aves em postura e distribuição para seis estados brasileiros – São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
A necessidade de incluir a tecnologia e digitalizar os processos em uma atividade historicamente tradicional, decorre do volume de informações exigidas tanto para gestão do negócio quanto pelos órgãos certificadores. Diariamente, a equipe da São Marcos passou a registrar pela IA, entre outros, dados de temperatura, umidade, consumo de água e ração, taxas de mortalidade e indicadores de bem-estar animal.
“Nosso maior desafio sempre foi transformar informação em decisão. Com a operação que temos hoje, isso já não era possível de forma tradicional. A tecnologia traz agilidade, segurança e capacidade de gerir de maneira eficiente e de antecipar problemas. Agora, conseguimos agir antes que o impacto aconteça”, afirma Matheus Teixeira, diretor comercial da Naturegg.
A parceria com a ALLTIS foi importante para os planos da São Marcos. A granja utiliza quatro frentes tecnológicas da startup: monitoramento ambiental (Sense), controle do consumo de água (Aqua), gestão automática dos silos (Domo) e contagem de ovos por inteligência artificial (EggTag) com precisão de 99,9%. “Cito um exemplo: antes de ter o monitoramento das informações por IA, nossos funcionários precisavam subir em 21 silos para verificar o estoque de ração, enfrentando risco de acidentes e imprecisão nos cálculos. Agora, todo o controle é feito pelo celular, com previsões de consumo e alertas programados”, explica Tailisom Silva, gerente da granja.
“Ter dados confiáveis em tempo real é essencial para obter resultados melhores e maior precisão na gestão. O mercado exige rastreabilidade e sustentabilidade, e a tomada de decisão precisa ser rápida e embasada. Nosso papel é transformar dados em informações úteis para o dia a dia e entregar tecnologias que se adaptam às necessidades e realidade do produtor”, afirma André Aquino, sócio e COO da ALLTIS.
“O exemplo da São Marcos mostra o quanto a tecnologia é importante para potencializar a produtividade das granjas de postura. Mas não apenas isso. É essencial monitorar todas as áreas do negócio e, assim, reduzir os gargalos, que são vários. A tecnologia da ALLTIS está disponível para contribuir para vencer esse desafio”, ressalta Mauricio Graziani, diretor executivo da MCassab Nutrição e Saúde Animal, acionista da ALLTIS.
Outros avanços devem vir nos próximos meses, como a automatização da contagem de ovos com identificação por tamanho e coloração. A expectativa é reduzir ainda mais o índice de erros humanos e dispor de dados detalhados para ajustar o manejo à tecnologia e otimizar o rendimento da produção de ovos.
Para Matheus, a digitalização dos processos é um caminho indiscutível. “O maior erro é achar que a tecnologia é algo distante ou complicado. É o contrário. Ela simplifica, reduz perdas e dá clareza para agir. Quem não se permitir evoluir vai ficar para trás”, ressalta o diretor comercial da Naturegg.
Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
