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Notícias Zarc

Zoneamento Agrícola de Risco Climático para o trigo tem atualização para a próxima safra

Entre as mudanças estão o melhor detalhamento no cultivo de trigo na região tropical, a avaliação de risco de frustrações pelo excesso de chuva no final de ciclo, além da inserção de atualização de ciclos de cultivares na base de dados.

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Jorge Chagas/Embrapa

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do trigo foi atualizado para a próxima safra. As portarias com as novas indicações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (20). Entre as mudanças estão o melhor detalhamento no cultivo de trigo na região tropical, a avaliação de risco de frustrações pelo excesso de chuva no final de ciclo, além da inserção de atualização de ciclos de cultivares na base de dados.

O Zarc é um instrumento de política agrícola do governo federal que garante suporte às políticas de garantia da atividade agropecuária (Proagro) e seguro rural no Brasil. O estudo, conduzido sob a responsabilidade da Secretaria de Politica Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é executado pela Embrapa com apoio de diversas instituições públicas e privadas. O trabalho é baseado em séries históricas de clima, modelagem de cultivos e simulação de riscos.

O Zarc conta com dados coletados em cerca de quatro mil estações meteorológicas espalhadas pelo País. Por meio de quatro variáveis – município, tipo de solo, cultura e ciclo da planta – o sistema apresenta a época do ano mais indicada para a semeadura e as taxas associadas de risco de perdas – até 20%, 30% e 40%.

Para a cultura do trigo, o Zarc vem sendo atualizado todos os anos para acompanhar as melhorias do sistema de simulação de riscos, a ampliação da base de dados, o surgimento de novas áreas e tecnologias de produção, além da necessidade de adesão com as políticas públicas para o setor que são anuais. Neste momento, está sendo realizada a atualização para a safra de trigo 2021/2022.

No Sul do Brasil, além da geada no espigamento, o excesso hídrico na fase final do ciclo do trigo é causa frequente apontada como sinistro nos pedidos de cobertura do Proagro e do seguro agrícola privado. “Usamos um indicador de risco de excesso de umidade baseado na quantidade de chuva no final do ciclo para demarcar os períodos de semeadura e os locais onde a ocorrência desse sinistro tem maiores chances de causar problemas no trigo”, explica o agrometeorologista da Embrapa Trigo, Gilberto Cunha.

Para o cultivo de trigo na região tropical, estão sendo atualizadas informações no Zarc para minimizar problemas com deficiência hídrica e temperaturas elevadas. “A indicação de áreas aptas ao cultivo de trigo em sistema de sequeiro nos estados de Mato Grosso e Bahia integra a atualização do Zarc, com o refinamento das regiões para posicionar diferentes ciclos das cultivares que chegaram ao mercado, bem como ampliar os períodos de semeadura na região tropical”, explica Gilberto Cunha.

Ele destaca que doenças de difícil controle, como giberela no Sul, e brusone no Centro-Sul do País, merecem atenção especial da assistência técnica e dos produtores rurais para a adoção do manejo preconizado pela Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale que dá sustentação técnica às indicações Zarc. “Precisamos reforçar a importância do Zarc como uma ferramenta de gestão de riscos na agricultura. Um trabalho robusto com base num complexo processo de modelagem e simulação que atende todos os municípios com indicação de cultivo de trigo. Estamos sempre em busca de melhorias, mas o Zarc é indispensável em qualquer sistema de cultivo. O seguro rural, seja público ou privado, não pode mais ser ignorado como um insumo na produção agrícola”, conclui Cunha.

Aplicativo Zarc Plantio Certo

Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar as informações oficiais do Zarc por meio de tablets e smartphones, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital, está disponível nas lojas de aplicativos.

Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma “Painel de Indicação de Riscos”.

 

 

Fonte: Mapa

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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