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Zarc vai ampliar estudos e aprimorar análises sobre riscos climáticos no agro
Até o fim do ano serão apresentados estudos sobre as culturas de canola, maçã, pêssego, café, abacaxi, grão de bico, cana, soja e milho
Programa Nacional de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) vai apresentar até o fim do ano os estudos sobre as culturas de canola, maçã, pêssego, café, abacaxi, grão de bico, cana, soja e milho. O Zarc terá novidades como a ampliação de dados sobre armazenamento hídrico e níveis de manejo, além de informações de risco para diferentes produtividades esperadas e níveis tecnológicos.
Em 2020, o projeto do Mapa e da Embrapa para modernização do Zarc passou a contar com apoio financeiro do Banco Central do Brasil. Em 2021, já foram entregues os estudos para citros, maracujá, sorgo forrageiro, girassol.
No ano passado, foram três novos estudos: caju, arroz tropical irrigado e mamona no semiárido, além de oito zoneamentos atualizados: milho, milho 2ª safra, mamona, sorgo, milheto, aveia, cevada e melancia. O Zarc do feijão caupi foi um ampliado para novos estados.
O zoneamento tem o objetivo de reduzir os riscos relacionados aos problemas climáticos e permite ao produtor identificar a melhor época para plantar, levando em conta a região do país, a cultura e os diferentes tipos de solos. Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e ainda poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só liberam o crédito rural para cultivos em áreas zoneadas.
Armazenamento hídrico
Recentemente a Embrapa publicou um Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento intitulado “Predição da Água Disponível no Solo em Função da Granulometria para Uso nas Análises de Risco no Zoneamento Agrícola de Risco Climático”. O trabalho servirá de referência para geração de Zarc com base em seis classes de água disponível, em substituição às três classes atualmente empregadas no Zarc.
O solo é um fator fundamental para a determinação do risco hídrico das culturas. Dessa forma serão geradas avaliações de risco para um conjunto mais amplo de condições de solo, incluindo novas categorias com menor e com maior capacidade de armazenamento hídrico que as atuais. Além disso, a subdivisão em seis classes permitirá gerar resultados mais precisos de risco hídrico para cada condição de solo, melhorando a qualidade das indicações do Zarc para o produtor, nas diferentes regiões do Brasil.
Níveis de manejo
O Zarc disponibiliza informações sobre as melhores épocas de plantio de modo a reduzir perdas por eventos meteorológicos adversos, conforme ciclo de cultivares e tipos de solo. Além do ciclo e solo, algumas técnicas adotadas como parte do manejo de solos têm particular relevância pois têm resultado em melhora significativa na dinâmica da água no solo e disponibilidade hídrica para a cultura, reduzindo, em muitos casos, o risco climático relacionados a este fator.
Com esta metodologia, será possível estimar a redução de risco alcançada em cada classe de manejo. Dessa forma, será possível ao produtor que adota as melhores práticas, o enquadramento em classes de manejo com menor risco climático.
ZarcPro
O Mapa também está desenvolvendo com a Embrapa o Zoneamento Agrícola de Risco Climático de Produtividade (ZarcPro), que trará informações de risco para diferentes produtividades esperadas e níveis tecnológicos.
Modelos de culturas permitem estimar a produtividade em função das condições do tempo e clima e das necessidades fisiológicas das plantas. O ZarcPro vai considerar diferentes níveis de produtividade esperada (PE), para avaliações de frequência de perdas ou probabilidade de não atendimento à PE.
A análise das séries de dados da produtividade estimada ao longo dos anos, relacionando frequência e intensidade das perdas, permitem gerar um conjunto de informações relevantes para precificação do risco agroclimático. Dessa forma, será possível identificar para cada região ou época, qual a PE mais adequada, para regiões de alta e baixa produtividade.
Também merecem destaque: a recente incorporação de funcionalidades no aplicativo Zarc – Plantio Certo, que passou a contar com acompanhamento da safra via índice NDVI, previsão do tempo, imagens de satélite e custo de produção, e a implementação, a partir do ano de 2022, da validação do Zarc com tomada pública de subsídio, que permitirá o acesso as informações de datas de plantio do Zarc, aos interessados, anteriormente a etapa de validação do estudo.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.