Empresas
Yara participa do Congresso Brasileiro das Mulheres do Agronegócio com Workshop sobre diversidade e nutrição
Empresa apoia pesquisa sobre o papel das mulheres no agronegócio brasileiro
A participação e importância da mulher no mercado de trabalho em diferentes setores da economia mundial tem crescido, alcançando papéis extremamente relevantes e obtendo espaços outrora inacessíveis ou distantes. Segundo estudo da McKinsey Global Institute, o impacto da igualdade de gêneros nas empresas aqueceria a economia em US$ 28 trilhões até 2025, e poderia proporcionar um retorno financeiro de 15% a 35% maior do que a média das empresas daquele País. No agronegócio, a participação feminina tem ganhado protagonismo nas últimas décadas, principalmente nos cargos de gestão.
Para abordar a crescente participação das mulheres em um dos mais importantes setores econômicos do País, ocorrerá, em 17 e 18 de outubro, em São Paulo (SP), o Congresso Brasileiro das Mulheres do Agronegócio, com a presença de cerca de 900 mulheres líderes e empreendedoras do segmento. A Yara, líder mundial em nutrição de plantas, estará presente com um estande e com a participação de Lair Hanzen, presidente da Yara Brasil, que ministrará um Workshop com o tema "Diversidade que alimenta o mundo". A palestra ocorrerá no primeiro dia do evento, 17 de outubro, das 14h30 às 15h45.
Além do workshop no Congresso, a Yara patrocina a segunda edição da pesquisa sobre o perfil das mulheres do agro, que, neste ano, ouviu mais de três mil pessoas. O estudo visa diagnosticar e indicar tendências sobre a influência da presença feminina no segmento, gerando conhecimento sobre o tema, que resultará no mapeamento sobre a diversidade no setor. Os resultados serão apresentados no evento.
"Para nós, da Yara, é muito importante estar presente neste Congresso e participar da Pesquisa 'Todas as Mulheres do Agronegócio', pois o conhecimento, por meio deste levantamento, pode transformar a sociedade, proporcionando a diversidade de gêneros, o que traz diversos benefícios para as empresas e o segmento agrícola.. Acreditamos na diversidade de culturas, cultivos, idiomas, credos, gênero, clima, terras e territórios e, por isso, também iniciamos nossa jornada com programas voltadas às mulheres, as quais temos muita admiração pelo trabalho e atuação na agricultura", disse Lair Hanzen, presidente da Yara Brasil e vice-presidente da Yara International.
O executivo também comenta que a companhia está crescendo no âmbito da diversidade e pluralidade, com várias ações, como a participação no Congresso e o patrocínio à pesquisa. "A diversidade está em todos os aspectos da companhia no País. Não só em gêneros, mas também nas gerações, em negócios e nos perfis de nossos colaboradores proporcionando uma transformação de culturas e um ambiente mais diverso", finaliza Hanzen.
A primeira pesquisa sobre o papel das mulheres no setor agrícola, realizado pela Fran6, destacou que a participação das mulheres no setor e na renda familiar do campo (42,4%) é maior do que na cidade (40,7%), além de destacar que a maioria delas participa de entidades do segmento (57% em sindicatos rurais, 39% em cooperativas e 33% em associação de produtores). O levantamento também destacou que 80% das mulheres envolvidas com a agronegócio utilizam-se das redes sociais, e as culturas em que elas estão mais presentes são a soja (48%), seguida pelo milho (42%) e pelo hortifrúti (31%).
Serviço:
Congresso Brasileiro das Mulheres do Agronegócio
17 e 18 de outubro, no Transamérica ExpoCenter – Av. Dr. Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, São Paulo
Workshop "Diversidade que alimenta o mundo" com Lair Hanzen – 17 de outubro às 14h30
Fonte: Ass. Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

