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XVII SNDS debaterá uso de antibióticos com principais entidades do setor

Restrição aos antimicrobianos pode ter grande impacto na suinocultura brasileira

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O uso de antimicrobianos na produção pecuária sustenta um debate mundial que ganhou maior relevância e urgência nos últimos anos. O Brasil vive um momento de definição sobre o tema e os suinocultores terão informação e voz mais uma vez, no dia 29 de junho, durante o XVII Seminário de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS).

A 17° edição do encontro bianual, que ocorre entre 28 a 30 de junho, no Tauá Hotel Atibaia (SP), é organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em parceria com a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), com apoio do Sebrae Nacional.

O evento proporciona a oportunidade do debate sobre a restrição ao uso de antibióticos por representantes do Ministério da Agricultura (MAPA), Sindirações, Sindan e da ABPA, além do Presidente da Comissão de Aves e Suínos da CNA, Iuri Machado, e da Dra. María Clavijo, que vai retratar a experiência estadunidense sobre o tema.

“O mundo hoje é um mercado único e o Brasil, como maior fornecedor de proteína animal, não pode ficar de fora desta discussão técnica. A participação de todos os elos da cadeia no debate é indispensável neste processo”, introduz o Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, Luis Eduardo Pacifici Rangel.

O Diretor de Produção da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Mendes, destaca que se trata de um dos temas mais atuais para a suinocultura pois está em debate pela OIE e a OMS, assim como pelo MAPA e a Anvisa.

“A preocupação destas entidades é a resistência bacteriana, um assunto bastante controverso. Não é um tema novo, mas está em destaque mundialmente. Estamos envolvidos nestes debates e a iniciativa da ABCS enriquece o universo de opiniões sobre o tema”, opina.

Já para o CEO do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, a iniciativa da ABCS contribui para os participantes compreenderem os argumentos do setor produtivo, entidades, governo e consumidores. “O debate será importante para que o produtor possa tomar decisões que preservem a sustentabilidade da cadeia”, comenta.

Na opinião do Presidente do Sindicato Nacional de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Emílio Salani, o tema requer um diálogo permanente. “Esta categoria de produtos é imprescindível e seu uso responsável assegura a produtividade brasileira”, cita.

O debate entre os representantes das entidades e órgãos públicos acontece na manhã do dia 29 de junho, quinta-feira, durante o Painel 1 – “A adaptação da suinocultura frente aos desafios de uma nova era”.

Programação

Com o tema “Transformação: novos rumos para a cadeia de suínos brasileira”, o tradicional evento vai reunir as principais lideranças da suinocultura brasileira para apresentar conteúdo de alta qualidade, fomentar o diálogo entre os diferentes elos do setor e contribuir para fortalecimento da atividade no Brasil.

Além da abordagem do Painel 1, cujo objetivo é discutir as necessidades da produção brasileira, além de debater os novos desafios e estratégias, tornando o setor produtivo o grande protagonista das próximas transformações estruturais da cadeia, o SNDS ainda conta com uma programação diversificada com foco em marketing e liderança.

Indicar aos participantes as principais mudanças e tendências do mercado é o principal objetivo do Painel 2, intitulado de “O mercado em transformação: do campo à mesa”, no qual serão apontados os caminhos e oportunidades para uma gestão mais competitiva e alinhadas às preferências dos consumidores.

Para encerrar o evento, a ABCS preparou o Painel 3 “O líder como agente transformador” ABCS preparou o Painel 3 “O líder como agente transformador” com foco em apresentar um conjunto de aspectos essenciais para alcançar o sucesso no mundo corporativo, empreendedor, cercado por mudanças frequente.

Local

Os participantes do XVII SNDS, além do conteúdo das palestras, poderão aproveitar o belíssimo Tauá Hotel Atibaia, situado a apenas 45 km de Campinas e 59 km de São Paulo.

Um verdadeiro refúgio próximo a cidade grande, o complexo hoteleiro reúne um amplo e moderno espaço com atrações para toda a família e um centro de eventos que já se tornou referência no estado de São Paulo.

O local tem uma estrutura confortável com 340 acomodações com refeições bem elaboradas para agradar diversos paladares, além de diversas opções de lazer como academia, quadras de tênis, piscinas, cinema, boliche, trilha ecológica, arvorismo, arco e flecha.

Inscrições abertas

Restam poucas vagas para o principal evento de lideranças da suinocultura. Para garantir sua inscrição, entre em contato com a sede da ABCS em Brasília pelo telefone (61) 3030-3200 ou pelo e-mail cassia@abcsagro.com.br. Para mais informações de programação, pacotes promocionais, acesse o site do evento.

Fonte: Assessoria

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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