Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

XVI SNDS tem apoio de principais entidades do agro e do empreendedorismo

Publicado em

em

O XVI Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), que ocorrerá entre os dias 1 e 3 de julho, no Hotel Vila Galé Cumbuco, no Ceará, já conta com o apoio dos principais órgãos de representação de produtores agropecuários e de apoio ao empreendedorismo no país.

O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (FAEC) são apoiadores do evento que reunirá as principais lideranças da suinocultura brasileira.  

Segundo o gerente nacional de agronegócios do Sebrae Nacional, Enio Queijada, o evento é relevante por reunir líderes e gestores do segmento e permitir disseminação de conteúdo.

“O SNDS sempre tem sua importância como forma de atualização do segmento e troca de experiência entre os suinocultores de todo país. É uma ótima oportunidade de divulgar tecnologia, boas práticas, novas demandas, desafios. É sempre interessante”, comenta.

Já o presidente da CNA e do SENAR, João Martins da Silva Júnior, manifestou seu apoio ao XVI SNDS por tratar-se de um dos principais fóruns de debate sobre as questões mais importantes da suinocultura brasileira.

“O crescimento deste setor demonstra a força e a capacidade do homem do campo em nosso país. Trabalho que a população brasileira valoriza ao aumentar para 15 quilos per capita/ano o consumo da carne suína, nos últimos cinco anos”, acrescenta.

Na opinião do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, o SNDS cumpre o papel relevante de manter as lideranças do setor atentas às tendências e a adotar uma postura empreendedora e inovadora.

“Precisamos fazer deste um pensamento comum entre os produtores. E esta é justamente a proposta do XVI SNDS, um evento que já se consolidou como direcionador de comportamentos e tendências. Isso reflete o resultado do trabalho de um setor organizado, que tem à frente agentes importantes, como a ABCS”, analisa.

A importância da suinocultura para o estado anfitrião e o legado do evento para os produtores locais foram destacadas pelo presidente da FAEC e do Sebrae Ceará, Flávio Saboya. 

“A suinocultura no Ceará contribui, de forma expressiva, no desenvolvimento socioeconômico cearense em todas as regiões do estado. Sediar o SNDS tem um significado importante, não só pelo reconhecimento que a atividade tem no Ceará, mas, sobretudo, pelos novos conhecimentos e inovações tecnológicas que serão expostas no decorrer do Seminário”, lembra.

SNDS

Com o tema “ABCS, há 60 anos associando sonhos e construindo o futuro”, o tradicional evento vai reunir as principais lideranças da suinocultura brasileira para apresentar conteúdo de alta qualidade, fomentar o diálogo entre os diferentes elos do setor e contribuir para fortalecimento da atividade no Brasil. 

A programação irá abordar o “O Desafio da Adaptabilidade: A Suinocultura no Mundo Competitivo e Sustentável”, na manhã da quinta-feira, no Painel 1. Acompanhar esse ritmo de crescimento nacional e internacional e garantir a manutenção da posição de destaque que a suinocultura ocupa no contexto do agronegócio exige ainda muitos passos do setor produtivo na busca pelo aprimoramento tecnológico, na área de bem estar animal, da cadeia de distribuição e do fornecimento de insumos, por isso, o objetivo é discutir ideias e soluções para os principais gargalos da cadeia como mola propulsora na conquista da sustentabilidade e da competitividade da atividade. 

O suinocultor brasileiro vem se posicionando no cenário atual como empresário e empreendedor, com foco no negócio e direção estratégica, baseado nessa definição, a proposta do Painel 2, intitulado de “Atitudes Empreendedoras: Um diferencial no mercado contemporâneo” é discutir possibilidades e assistir exemplos de construção e reposicionamento de marca, o planejamento de um trabalho estruturado de marketing, promovendo um momento de benchmarking e troca de experiências. 

Para encerrar o evento, o ABCS preparou o Painel 3 “Geração de Valor: Quando reinventar é preciso!”, porque ninguém consome um produto ou serviço apenas por suas características, mas pelo valor que agrega a uma necessidade ou a uma vontade específica.

Assim como nas organizações, só há diferencial naquilo que gera resultados efetivos e que alcancem objetivos. 

Para discutir todos esses assuntos a organização selecionou o resort dos sonhos, o Hotel Vila Galé Cumbuco, nas paradisíacas dunas da Costa dos Ventos. Localizado a apenas 33 Km do centro de Fortaleza, implantado num terreno de 100.000 m², na linda Praia de Cumbuco. É um magnífico e exótico Resort utilizando materiais naturais e aproveitando a vegetação do local, situado entre o mar e as dunas de Cumbuco, integrando-se perfeitamente na paisagem tropical com lagos por entre os belos bangalôs. Para que os participantes curtam ainda mais esses momentos, a ABCS preparou pacotes especiais para o final de semana!

Inscrições

O evento bienal, já consolidado como um dos mais importantes eventos da suinocultura nacional, está com vagas limitadas. Para garantir sua inscrição, entre em contato com a sede da ABCS em Brasília pelo telefone (61) 3030-3200 ou e-mail escritoriobrasilia@abcs.com.br. Para mais informações de programação, pacotes promocionais, acesse o site: www.snds2015.com.br . 

SERVIÇOS

XVI SNDS – Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura
           Data: 1 e 3 de julho
           Local: Hotel Vila Galé Cumbuco – Fortaleza/CE
           Mais informações: www.snds2015.com.br
 

Fonte: ABCS

Continue Lendo

Suínos / Peixes

Preços do suíno vivo encerram abril com movimentos distintos

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores. Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

Publicado em

em

Foto: Ari Dias

Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram abril com movimentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Cepea.

Segundo pesquisadores deste Centro, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores.

Já em outras praças, as cotações seguiram em queda, pressionadas pela demanda enfraquecida.

Para a carne, apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril.

Quanto às exportações, o volume de carne suína embarcado nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior, interrompendo o movimento de queda observado desde fevereiro.

Segundo dados da Secex, são 86,8 mil toneladas do produto in natura enviadas ao exterior na parcial de abril, e, caso esse ritmo se mantenha, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, maior volume até então para este ano.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Embaixador da Coreia do Sul visita indústrias da C.Vale

Iniciativa pode resultar em novos negócios no segmento carnes da cooperativa

Publicado em

em

Visitantes conheceram frigorífico de peixes - Fotos: Assessoria

A C.Vale recebeu, no dia 25 de abril, o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, e o especialista de negócios da embaixada sul-coreana, Rafael Eojin Kim. Eles conheceram os processos de industrialização de carne de frango, de peixes e da esmagadora de soja, além da disposição dos produtos nos pontos de venda do hipermercado da cooperativa, em Palotina.

O presidente da C.Vale, Alfredo Lang, recepcionou os visitantes e está confiante no incremento das vendas da cooperativa para a Coréia do Sul. “É muito importante receber uma visita dessa envergadura porque amplia os laços comerciais entre os dois países”, pontuou. Também participaram do encontro o CEO da cooperativa, Edio Schreiner, os gerentes Reni Girardi (Divisão Industrial), Fernando Aguiar (Departamento de Comercialização do Complexo Agroindustrial) e gerências de departamentos e indústrias.

O embaixador Lim Ki-Mo disse ter ficado admirado com o tamanho das plantas industriais e a tecnologia do processo de agroindustrialização da cooperativa. “Eu sabia que a C.Vale era grande, mas visitando pessoalmente fiquei impressionado. É incrível”, enfatizou o embaixador, que finalizou a visita cantando em forma de agradecimento pelo acolhimento da direção e funcionários da C.Vale.

 

Fonte: Assessoria CVale
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Doença do edema em suínos: uma análise detalhada

Diagnóstico da doença pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras enfermidades.

Publicado em

em

Foto e texto: Assessoria

A doença do edema (DE) é um importante desafio sanitário em nível global na suinocultura. Com alta prevalência a patologia ocasiona perdas econômicas ao setor associadas, principalmente, com a morte súbita de leitões nas fases de creche e recria.

A doença foi descrita pela primeira vez na literatura por Shanks em 1938, na Irlanda do Norte, ao mesmo tempo que Hudson (1938) registrava sua ocorrência na Inglaterra.

Ao pensarmos no controle da enfermidade, a adoção de medidas de manejo adequadas desempenha um papel fundamental na prevenção da disseminação do Escherichia coli, o agente causador da DE.  Desta forma, é essencial reforçar práticas, como o respeito ao período de vazio sanitário durante a troca de lotes, a limpeza e desinfecção regular de todos os equipamentos e baias ocupadas com produtos adequados, e a garantia de que as baias estejam limpas e secas antes da introdução dos animais. Embora possam parecer simples, a aplicação rigorosa dessas ações é indispensável para o sucesso do manejo sanitário.

A toxinfecção característica pela DE é causada pela colonização do intestino delgado dos leitões por cepas da bactéria Escherichia coli produtoras da toxina Shiga2 (Vt2e) e que possuem habilidade de aderência às vilosidades intestinais, sendo uma das principais causas de morbidade e mortalidade em suínos, resultando em perdas econômicas significativas e impactos negativos na indústria suinícola.

Durante a multiplicação da bactéria (E.coli) no trato gastrointestinal dos suínos, a toxina Shiga 2 (Vt2e) é produzida e absorvida pela circulação sistêmica, onde induz a inativação da síntese proteica em células do endotélio vascular do intestino delgado, em tecidos subcutâneos e no encéfalo. A destruição das células endoteliais leva ao aparecimento do edema e de sinais neurotóxicos característicos da doença (HENTON; HUNTER, 1994).

Como resultado, ocorre extravasamento de fluido para os tecidos circundantes, resultando em edema, hemorragia e necrose, especialmente no intestino delgado. Além disso, a toxina pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica, exacerbando ainda mais os danos aos tecidos e órgãos afetados.

Os sinais clínicos da doença do edema em suínos variam em gravidade, mas frequentemente incluem, incoordenação motora com andar cambaleante que evolui para a paralisia de membros, edema de face, com inchaço bem característico das pálpebras, edema abdominal e subcutâneo, fezes sanguinolentas e dificuldade respiratória. O edema abdominal é uma característica marcante da doença, muitas vezes resultando em distensão abdominal pronunciada. Além disso, os suínos afetados podem apresentar sinais neurológicos, como tremores e convulsões, em casos graves.  Em toxinfecções de evolução mais aguda, os animais podem ir a óbito sem apresentar os sinais clínicos da doença, sendo considerado morte súbita.

O diagnóstico da doença do edema em suínos pode ser desafiador devido à rápida progressão da condição e à sobreposição de sintomas com outras doenças. No entanto, exames laboratoriais, como cultura bacteriana do conteúdo intestinal ou de swabs retais podem ajudar a identificar a presença. Quando há alto índices de mortalidade na propriedade, pode se recorrer a técnicas de necropsia, bem como a histopatologia das amostras de tecidos intestinais, sobretudo a identificação do gene da Vt2e via PCR, para o diagnóstico definitivo da doença

O tratamento geralmente envolve a administração de antibióticos, como penicilina ou ampicilina, para combater a infecção bacteriana, juntamente com terapias de suporte, como fluidoterapia e controle da dor.

Embora tenhamos métodos diagnósticos eficientes, o tratamento da doença do edema ainda é um desafio recorrente nas granjas. Sendo assim, prevenir a entrada da doença do edema no rebanho ainda é a melhor opção. Uma dieta rica em fibras, boas práticas de manejo sanitário, evitar situações de estresse logo após o desmame e a prática de vacinação são estratégias eficazes quando se diz respeito à prevenção (Rocha, 2016). Borowski et al. (2002) demonstraram, por exemplo, que duas doses de uma vacina composta por uma bactéria autógena contra E. coli, aplicadas em porcas e em leitões, foram suficientes para obter uma redução da sintomatologia e mortalidade dos animais acometidos.

A doença do edema em suínos representa um desafio significativo para a indústria suinícola, com sérias implicações econômicas e de bem-estar animal. Uma compreensão aprofundada dos mecanismos subjacentes à patogênese da doença, juntamente com a implementação de medidas preventivas e de controle eficazes, é essencial para minimizar sua incidência e impacto. Ao adotar uma abordagem integrada os produtores podem proteger a saúde e o bem-estar dos animais, ao mesmo tempo em que promovem a sustentabilidade e a rentabilidade da indústria suína.

Referências bibliográficas podem ser solicitadas pelo e-mail gisele@assiscomunicacoes.com.br.

Fonte: Por Pedro Filsner, médico-veterinário gerente nacional de Serviços Veterinários de Suínos da Ceva Saúde Animal.
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.