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XV Seminário Regional de Suinocultura reúne representantes do setor em Itapiranga-SC

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Os suinocultores do extremo oeste de Santa Catarina estiveram reunidos na manhã do último sábado (9) em Itapiranga para o XV Seminário Regional de Suinocultura. O evento promovido pelo Núcleo Regional de Criadores de Suínos do Extremo Oeste foi realizado no Complexo Oktober em Itapiranga e tratou sobre temas atuais relativos à suinocultura catarinense. 
O presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi abordou com tema, mercado e perspectivas para suinocultura. Segundo ele, o Seminário foi oportuno. "A suinocultura vive um bom momento com a participação expressiva dos suinocultores, mas agora é preciso manter cautela. As pessoas tem que esperar o momento oportuno para crescer. O mercado russo vem demonstrando interesse de comercializar a carne suína brasileira, mas o mercado é muito estável e com muitas variantes", destaca.
Na última semana o Governo russo anunciou o embargo a importação de produtos agrícolas oriundos de países do Ocidente . A restrição vale por um ano aos Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Austrália e Noruega. Com isso a Rússia decidiu ampliar a participação do Brasil no sistema de cotas preferenciais a carne bovina, suína e derivados do leite.
O secretário da Agricultura, Airton Spies, enfatizou as políticas de defesa sanitária adotadas pelo Governo do Estado, por meio do trabalho da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), para garantir a segurança dos rebanhos contra as várias doenças que afetam a produção de suínos. Segundo ele, a manutenção da sanidade dos rebanhos catarinenses se deve ainda a parceria entre os setores público e privado nas ações de defesa sanitária. “Santa Catarina se destaca pela qualidade dos serviços de defesa a ponto de sermos o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal, o que nos dá acesso a mercados que remuneram melhor pela carne suína, como é o caso do Japão”, ressalta. 
Outro assunto abordado pelo Secretário foi a busca de certificação como área livre de peste suína clássica junto a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que deverá abrir novos mercados para a carne suína catarinense. A intenção de Santa Catarina é conquistar o reconhecimento internacional na Assembleia da OIE, em maio de 2015. “Esse status irá assegurar os mercados que nós já temos e abrirá novas frentes de comercialização para a carne suína catarinense, já que esse critério de certificação pode ser utilizado como segregação de mercado pelos países que importam carne suína”. Rio Grande do Sul e Paraná também se preparam para obter a certificação internacional.
 Uma das preocupações da Secretaria da Agricultura está em evitar a entrada da diarreia epidêmica suína no Estado. A doença viral, que circula nos Estados Unidos, Canadá, México e, mais recentemente, na Colômbia, não é encontrada no Brasil. “A diarreia epidêmica suína vem trazendo grandes prejuízos para os países onde existe a doença, as autoridades brasileiras devem ter muito cuidado para evitar que ela chegue ao nosso país”, destaca Spies. 
A suinocultura catarinense vive um bom momento em termos de mercado e produção, com preços razoáveis para a carne suína e suíno vivo combinados com custos de milho e farelo de soja em patamares normais. O secretário da Agricultura afirma ainda que o setor está se recuperando de prejuízos e crises anteriores e tendo a oportunidade de investir em melhorias na própria estrutura produtiva para enfrentar os novos desafios. Esse bom momento é influenciado também pelo aumento progressivo das exportações para o mercado japonês. “Embora os volumes exportados ainda sejam pequenos, os contratos firmados para o envio de carnes até o final do ano já mostram sinais de que realmente o mercado japonês é muito promissor para carne suína de Santa Catarina”. 
Spies cita ainda que hoje existem indústrias que não conseguem atender todos os pedidos vindos do Japão, por dificuldades na contratação de mão de obra no mesmo ritmo que a demanda. “Esse problema pode ser resolvido com treinamento e adaptação das salas de corte, fazendo com que nós possamos enviar mais carne suína para o Japão, principalmente carne com grande valor agregado e com cortes valorizados”, conclui. 
Santa Catarina é o maior produtor e exportador nacional de carne suína, conta com 12 mil criadores integrados às agroindústrias e independentes e produz anualmente cerca de 820 mil toneladas de carne suína, o que representa um abate de nove milhões de cabeças, além da comercialização de 1,5 milhão de suínos para abate em outros estados. As exportações de carne suína catarinense mantém um nível de 150 mil toneladas anuais, sendo o restante da produção consumida nos demais estados.
 De acordo com o presidente da Associação dos Suinocultores de Itapiranga, Edgar Hickmann, o Seminário teve como público alvo os suinocultores da região, bem como, contou com a participação de algumas autoridades. "Foi um evento importante pois reforçou o momento que a suinocultura vive". O vice- presidente da ACCS, Vilson Spessatto também participou do encontro. Para ele, foi um momento de integração dos produtores permitindo a troca de experiências entre eles. "A cada ano o evento ganha mais representatividade e nesta edição foi possível perceber a dimensão do evento visto que o momento é de orientação aos produtores".
 Presidente da ACCS é homenageado durante o evento.
 O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi foi homenageado pelo Núcleo Regional de Criadores de Suínos do Extremo Oeste durante o XV Seminário Regional da Suinocultura pelos trabalhos prestados e empenho à frente da Entidade, representando todos os suinocultores catarinenses. 
 

Fonte: Ass. Imprensa da ACCS

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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