Avicultura
XI Congresso APA: Painel destaca sanidade na avicultura de postura
Salmonelose, controle de resíduos em ovos e a experiência chilena com laringotraqueite serão alguns dos destaques do Painel de Sanidade do XI Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, que vai acontecer de 19 a 21 de março, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Os principais desafios sanitários da postura comercial serão debatidos por especialistas da América Latina com representantes de todos os elos da cadeia produtiva, desde produtores até o varejo.
O Painel de Sanidade começa às 8h30, do dia 20 de março, com uma palestra sobre Antibioticoterapias em poedeiras, que será ministrada pela professora da Universidade Federal Fluminense, Virgínio Leo. Em seguida, o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Renato Brum, vai destacar o Controle oficial de resíduos e contaminantes em ovos.
A partir das 10h45, o pesquisador da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Oliveiro Caetano, vai falar sobre Imunidade das aves contra salmonelose. Logo depois, haverá uma apresentação sobre Laringotraqueite: A Experiência Chilena, que será realizada pelo especialista Ricardo Gallardo.
O Evento
Com o objetivo de promover um debate sobre as mais recentes pesquisas e tecnologias na área, o encontro deve reunir cerca de 450 participantes, representando todos os elos da cadeia produtiva, como produtores, médicos veterinários, zootecnistas, professores, pesquisadores, empresários, empresas dos segmentos de nutrição, saúde, genética, embalagens até o varejo.
Gerar conhecimento e contribuir com o desenvolvimento da produção e comercialização de ovos são os principais focos do congresso, destaca Bottura. O evento procura apresentar sempre novos conhecimentos em tecnologia, manejo, nutrição, patologia, além de debater temas como legislação, por exemplo.
ProgramaçãoA programação deste ano será dividida entre os Painéis sobre Manejo, Sanidade, Comercialização e Marketing e Nutrição. O programa científico será aberto com um Painel de Manejo no dia 19, terça-feira, a partir das 14h, com uma apresentação sobre Ambiência X Produtividade, ministrada pelo zootecnista com MBA em gestão em agronegócio pela ESALQ/USP e gerente nacional de vendas da Big Dutchman, Sadala Cruz Tfaile. Em seguida, a pesquisadora da Embrapa Helenice Mazzuco vai debater Boas práticas e biosseguridade em avicultura de postura.
Logo depois o técnico do Programa Nacional Avícola de Brasília vai falar sobre os Novos atos regulatórios para produção de ovos. O Painel de Manejo será encerrado com a palestra Fisiopatologia do sistema ósseo, ministrada pelo médico veterinário da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) Fernando Rutz
Na quarta-feira, dia 20 de março, a programação será aberta com apresentação de trabalhos científicos. A partir das 8h30 começa o Painel de Sanidade com um debate dobre Antibioticoterapia em poedeiras utilização na granja, com a Professora da Universidade Federal Fluminense, Virginia Leo. Na sequencia, o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Renato Brum, destaca o Controle oficial de resíduos e contaminantes em ovos.
Em seguida, o médico veterinário Professor da Unesp de Jaboticabal, Oliveiro Caetano de Freitas Neto, vai ministrar a palestra Imunidade das Aves Contra Salmonelose. Um debate sobre Laringotraqueite: A Experiência Chilena, com Ricardo Gallardo encerra o Painel de Sanidade.
No período da tarde, a apresentação de trabalhos científicos premiados começa às 14h. O Painel Comercialização e Marketing será aberto às 14h20 pela pesquisadora do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (IDS), Josefa Garzillo, com a palestra Sustentabilidade na avicultura de postura. Em seguida, o especialista da DSM, José Maria Hernandes, vai debater Segurança Alimentar no consumo de ovos.
Logo depois, a pesquisadora do Cepea, Camila Brito Ortelan, vai apresentar o Novo índice referencial de preço de ovos/CEPEA. Este Painel será encerrado pelo Gerente Comercial FLV do Grupo Pão de Açúcar, Renato Luiz Generoso com uma apresentação sobre a Visão do varejo na compra de ovos.
Na quinta-feira, dia 21 de março, o programa científico será aberto pelo Professor Benedito Lemos de Oliveira com um debate sobre Modernização da cadeia produtiva de ovos de codorna. Na sequencia, o Painel de Estratégias nutricionais para redução de custos será aberto pelo consultor João Batista Luchesi, com a palestra Alternativas para redução do custo de produção.
O Professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Evandro de Abreu, vai destacar Estratégias nutricionais no uso de matérias-primas alternativas. O engenheiro agrônomo e gerente técnico da Agroceres Multimix, Leandro Hackenhaar, vai debater Uso de Aminoácidos Sintéticos. O Painel de nutrição será encerrado pelo professor da Unens de Jaboticabal, Otto Mack Junqueira, com a palestra Utilização de Enzimas. Após estes debates haverá um almoço de encerramento.
O Congresso de Ovos da Associação Paulista de Avicultura (APA) tem o apoio da Revista do Ovo, do Avisite, da Revista AveWorld, da Revista Feed&Food, da Revista Avicultura Industrial, do jornal O Presente Rural e do Portal Engormix. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3209.1300, ramal 1325 ou (11) 3832.1422.
Serviço:
XI Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos
Data: de 19 a 21 de março
Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto SP
Painel de Sanidade – XI Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos
Data: 20 de março
Horário: a partir das 8h30
Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto SP
Informações: (16) 3209.1300, ramal 1325 ou (11) 3832.1422.
Site: www.congressodeovos.com.br
Fonte: Ass. Márcia Midori

Avicultura
Avicultura gaúcha divulga dados preliminares com aves natalinas e reafirma força do setor em 2025
Mesmo diante de adversidades climáticas e sanitárias, Rio Grande do Sul mantém produção robusta, estabilidade de mercado e posição estratégica no cenário nacional.

A avicultura gaúcha volta a demonstrar sua capacidade de superação, organização e protagonismo econômico. Em 2025, o comércio de aves natalinas no Rio Grande do Sul deve movimentar R$ 1,438 bilhão, resultado que representa um crescimento de 2% em relação a 2024, mesmo em um cenário marcado por desafios climáticos e sanitários que exigiram cautela e planejamento do setor.
Levantamento preliminar da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) aponta uma produção estimada de 56,4 mil toneladas de perus e aves natalinas, volume que, embora apresente uma leve retração de 2,4% frente ao ano anterior, confirma a robustez da cadeia produtiva, que adequou estrategicamente sua oferta sem comprometer o desempenho econômico.
Os dados refletem um mercado equilibrado e maduro. O preço do quilo do peru registrou reajuste médio de 4%, oscilando entre R$ 29,00 e R$ 31,00, enquanto as demais aves natalinas apresentaram estabilidade, com variação média de apenas 0,5%. As aves mais tradicionais seguem com preços entre R$ 13 e R$ 14,5 por quilo, mantendo competitividade e acesso ao consumidor.
Para o presidente executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, os números evidenciam a capacidade de resposta do setor frente às adversidades. “A avicultura gaúcha mostrou, mais uma vez, maturidade e responsabilidade produtiva. Adequamos volumes, preservamos mercado e mantivemos estabilidade comercial. Isso demonstra eficiência, planejamento e uma cadeia altamente profissionalizada, capaz de enfrentar crises e lutar por competitividade”, afirma.
Rio Grande do Sul é o segundo exportador nacional de carne de peru
A força do Rio Grande do Sul também se destaca no cenário nacional e internacional. O Estado é o segundo maior exportador de carne de peru do Brasil, com embarques anuais de aproximadamente 22,8 mil toneladas, reforçando sua relevância estratégica para a balança comercial e para o abastecimento global.
No mercado interno, o consumo de carne de peru permanece estável, com 0,297 quilo por habitante ao ano, consolidando o caráter sazonal, porém estratégico, do produto no período natalino.
Segundo a Asgav, o desempenho positivo ocorre apesar do elevado nível de exigência produtiva das aves natalinas, que demandam manejo diferenciado, maior consumo de ração, embalagens especiais, ampliação da capacidade de armazenagem, resfriamento, congelamento, logística dedicada e processos adicionais, como tempero e padronização — fatores que elevam os custos e exigem alto grau de gestão.
Ainda assim, a cadeia avícola gaúcha segue avançando, gerando renda, emprego e desenvolvimento regional. Para José Eduardo dos Santos, o setor reafirma sua relevância estrutural para o Estado. “A avicultura é um pilar da economia gaúcha. Mesmo em anos difíceis, seguimos entregando resultados, garantindo segurança alimentar, empregos e competitividade. Isso é fruto de investimento, tecnologia e, sobretudo, da capacidade do produtor e da indústria gaúcha de se reinventar”, conclui.
Com números consistentes, planejamento e visão de longo prazo, a avicultura do Rio Grande do Sul reafirma em 2025 sua pujança econômica, seu papel estratégico no agronegócio brasileiro e sua capacidade de transformar desafios em resultados.
Avicultura
Frango congelado apresenta oscilações ao longo da semana no mercado interno
Levantamento do Cepea/Esalq indica variações pontuais nas cotações nos últimos dias com leve recuo no fechamento da semana e estabilidade no acumulado mensal.

Os preços do frango congelado no estado de São Paulo apresentaram oscilações pontuais ao longo da última semana, com leve movimento de baixa no fechamento do período, segundo levantamento do Cepea/Esalq.
Na última sexta-feira (12), o produto foi negociado a R$ 8,11 por quilo, registrando queda diária de 0,25%. No acumulado do mês, entretanto, o preço permaneceu estável, sem variação percentual.
Nos dias anteriores, o mercado mostrou pouca movimentação. Em 11 e 10 de dezembro, a cotação ficou em R$ 8,13/kg, sem alterações diárias e com alta mensal de 0,25%. Já no dia 9, o preço também foi de R$ 8,13/kg, com avanço diário de 0,49%, sinalizando uma reação pontual das cotações.
No início da semana, em 08 de dezembro, o frango congelado foi comercializado a R$ 8,09/kg, com recuo diário de 0,12% e queda mensal de 0,25%.
O comportamento dos preços indica um mercado relativamente equilibrado, com pequenas oscilações diárias e ausência de tendência definida no acumulado do mês, refletindo cautela nas negociações e ajustes pontuais entre oferta e demanda.
Avicultura
Produção brasileira de ovos para consumo desacelera no terceiro trimestre
Levantamento do IBGE e Cepea indica leve queda trimestral na oferta porém aponta recorde histórico no acumulado de 2025 com impacto direto nos preços pagos ao produtor.

Dados do IBGE analisados pelo Cepea mostram que, entre julho e setembro, foram produzidas 1,02 bilhão de dúzias de ovos para consumo, queda de 1,4% frente ao trimestre anterior, mas alta de 2,5% na comparação com igual intervalo de 2024.
No acumulado do ano, a produção nacional soma 3,04 bilhões de dúzias, volume recorde para o período de toda a série histórica do Instituto, iniciada em 2012. Assim, pesquisadores do Cepea explicam que, mesmo com a leve retração na quantidade produzida, os valores dos ovos seguiram enfraquecidos ao longo do terceiro trimestre.
De acordo com levantamentos do Centro de Pesquisas, entre julho e setembro, a média dos ovos brancos tipo extra, a retirar (FOB) em Bastos (SP), foi de R$ 149,15/caixa com 30 dúzias, queda de 14% em termos reais (dados deflacionados pelo IGP-DI de nov/25), em relação ao trimestre anterior.
Para os ovos vermelhos, houve desvalorização real de 16% em igual comparativo, à média de R$ 164,45/cx na região paulista.
