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XI Congresso APA: Especialista debate segurança alimentar no consumo de ovos

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Aumentar o padrão de segurança da produção de ovos é um dos critérios para atingir um padrão de qualidade que agregue valor ao produto, defende o Especialista em Segurança Alimentar e Gerente de Nutrição Animal da DSM Produtos Nutricionais, Jose Maria Hernandez.
Especialista em Comportamento do Consumidor ele vai destacar “Segurança alimentar no consumo de ovos” durante o Painel de Comercialização e Marketing do XI Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos, que vai acontecer de 19 a 21 de março, no Centro de Convenções de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
“Produzir um alimento com elevado nível de qualidade é importante para valorizar o produto. Além de conseguir um melhor preço, um produto de qualidade superior é vendido primeiro, mesmo em situação de crise”, avalia o especialista.
Segurança e rastreabilidade
Hernandez defende que a responsabilidade pela produção de um alimento seguro envolve todos os elos da cadeia produtiva. “Fornecedores confiáveis são essenciais para garantir segurança e rastreabilidade na cadeia alimentar (humana e animal)”.
Ele aponta um estudo, conduzido em 2010 pela WATT entre os profissionais da avicultura mundial, onde 80% dos entrevistados apontaram biossegurança e sanidade entre suas maiores preocupações. 
“É difícil estimar o custo real de um problema ligado à segurança e rastreabilidade de alimentos, pois eles envolvem mais do que uma queda na demanda do consumidor. Para se ter uma ideia, um problema desta ordem pode levar a uma queda dramática no valor das ações de uma empresa de capital aberto em função da retirada de um produto causada por um ingrediente contaminado”. 
Biossegurança, controle de matérias-primas da ração e uso responsável de medicamentos serão alguns dos temas debatidos pelo especialista. “Produzir um alimento de qualidade, livre de resíduos e com menor impacto ambiental também está ligado com redução de perdas na avicultura de postura”. 
Programação
A programação deste ano será dividida entre os Painéis sobre Manejo, Sanidade, Comercialização e Marketing e Nutrição. O programa científico será aberto com um Painel de Manejo no dia 19, terça-feira, a partir das 14h, com uma apresentação sobre “Ambiência X Produtividade”, ministrada pelo zootecnista com MBA em gestão em agronegócio pela ESALQ/USP e gerente nacional de vendas da Big Dutchman, Sadala Cruz Tfaile. Em seguida, a pesquisadora da Embrapa Helenice Mazzuco vai debater “Boas práticas e biosseguridade em avicultura de postura”. 
Logo depois o técnico do Programa Nacional Avícola de Brasília vai falar sobre os “Novos atos regulatórios para produção de ovos”. O Painel de Manejo será encerrado com a palestra “Fisiopatologia do sistema ósseo”, ministrada pelo médico veterinário da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) Fernando Rutz 
Na quarta-feira, dia 20 de março, a programação será aberta com apresentação de trabalhos científicos. A partir das 8h30 começa o Painel de Sanidade com um debate dobre “Antibioticoterapia em poedeiras – utilização na granja”, com a Professora da Universidade Federal Fluminense, Virginia Leo. Na sequencia, o representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Renato Brum, destaca o “Controle oficial de resíduos e contaminantes em ovos”. 
Em seguida, o médico veterinário Professor da Unesp de Jaboticabal, Oliveiro Caetano de Freitas Neto, vai ministrar a palestra “Imunidade das Aves Contra Salmonelose”. Um debate sobre “Laringotraqueite: A Experiência Chilena”, com Ricardo Gallardo encerra o Painel de Sanidade. 
No período da tarde, a apresentação de trabalhos científicos premiados começa às 14h. O Painel Comercialização e Marketing será aberto às 14h20 pela pesquisadora do Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (IDS), Josefa Garzillo, com a palestra “Sustentabilidade na avicultura de postura”. Em seguida, o especialista da DSM, José Maria Hernandes, vai debater “Segurança Alimentar no consumo de ovos”. 
Logo depois, a pesquisadora do Cepea, Camila Brito Ortelan, vai apresentar o “Novo índice referencial de preço de ovos/CEPEA”. Este Painel será encerrado pelo Gerente Comercial FLV do Grupo Pão de Açúcar, Renato Luiz Generoso com uma apresentação sobre a “Visão do varejo na compra de ovos”. 
Na quinta-feira, dia 21 de março, o programa científico será aberto pelo Professor Benedito Lemos de Oliveira com um debate sobre “Modernização da cadeia produtiva de ovos de codorna”. Na sequencia, o Painel de Estratégias nutricionais para redução de custos será aberto pelo consultor João Batista Luchesi, com a palestra “Alternativas para redução do custo de produção”. 
O Professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Evandro de Abreu, vai destacar “Estratégias nutricionais no uso de matérias-primas alternativas”. O engenheiro agrônomo e gerente técnico da Agroceres Multimix, Leandro Hackenhaar, vai debater “Uso de Aminoácidos Sintéticos”. O Painel de nutrição será encerrado pelo professor da Unens de Jaboticabal, Otto Mack Junqueira, com a palestra “Utilização de Enzimas”. Após estes debates haverá um almoço de encerramento. 
O Congresso de Ovos da Associação Paulista de Avicultura (APA) tem o apoio da Revista do Ovo, do Avisite, da Revista AveWorld, da Revista Feed&Food, da Revista Avicultura Industrial, do jornal O Presente Rural e do Portal Engormix. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3209.1300, ramal 1325 ou (11) 3832.1422. 
Serviço:
XI Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos
Data: de 19 a 21 de março
Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto – SP
Informações: (16) 3209.1300, ramal 1325 ou (11) 3832.1422.
Site: www.congressodeovos.com.br 

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Avicultura Em Porto Alegre

Asgav promove evento sobre prevenção de incêndios nas indústrias

Encontro contou com especialistas do Corpo de Bombeiros.

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Presidente Executivo da O.A.RS, José Eduardo dos Santos - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Na última terça-feira (19), a Asgav realizou um importante evento via web, onde participaram integrantes das indústrias de aves e suínos de diversos estados do Brasil, com mais de 150 participantes inscritos.

O evento abordou o tema “Prevenção de Incêndios: Regras e Práticas de Prevenção na Indústria” e contou com uma palestra especial do Tenente Coronel Éderson Fioravante Lunardi do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul.

A inciativa da Asgav também contou com apoio da ABPA – Associação Brasileira de Proteína Animal, propiciando a participação de indústrias e cooperativas de aves e suínos de diversos estados do Brasil.

“Nos últimos anos, temos registrado diversos incêndios em indústrias do setor e buscar informações atualizadas com especialistas, discutir leis e procedimentos e a troca de informações entre diversas indústrias do setor também é uma forma de intensificar a prevenção”, comentou José Eduardo dos Santos – Presidente Executivo da O.A.RS (Asgav/Sipargs).

Na apresentação do representante do corpo e bombeiros foram abordados alguns registros de incêndios em outros países e no Brasil, as causas, falhas e fatores que propiciaram os sinistros.

As regras e leis dos programas de prevenção contra incêndios também foram amplamente abordadas e dialogadas com os participantes.

Segundo o representante da Asgav, o tema também será objeto de encontros presenciais e troca de informações entre estados, principalmente na área de Segurança e Saúde do Trabalho, contado com a participação dos especialistas do corpo de bombeiros.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Avicultura

Conbrasfran 2024 começa nesta segunda-feira (25), com governador em exercício do Rio Grande do Sul Gabriel Souza e outras autoridades

Na palestra de abertura, Souza vai discutir os desafios deste ano, medidas de enfrentamento e a superação.

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Governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza - Fotos: Divulgação/Asgav

A cidade de Gramado, na serra gaúcha, vai sediar a Conbrasfran 2024, a Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango, evento promovido pela Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav). O encontro, que acontece a partir de segunda-feira, dia 25, vai reunir líderes políticos, empresariais e investidores de destaque de todo o país para debater oportunidades e desafios da cadeia produtiva e suas perspectivas para 2025 e além.

A Asgav propõe que durante três dias Gramado seja a sede da avicultura brasileira, afirma o presidente Executivo da Asgav e organizador do evento, José Eduardo dos Santos. “Porque todas as atenções estarão voltadas para a Conbrasfran 2024, evento de expressão que vai acontecer no Hotel Master. Lá vamos reunir empresas do setor, agroindústrias, órgãos oficiais e líderes de diversos segmentos da cadeia produtiva”, disse Santos.

Entre os nomes confirmados, estão o governador em exercício do Estado do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, que vai abrir a programação, a partir das 18h30, com um debate sobre os desafios enfrentados pelo estado neste ano e a superação durante a palestra O desafio que a natureza nos trouxe: Como estamos superando, como evoluímos e os caminhos para o fortalecimento. Após a palestra de abertura, haverá um coquetel de boas-vindas aos participantes.

A programação da Conbrasfran segue nos dias 26 e 27 com programações técnicas no período da manhã, tratando temas como a reforma tributária e seus impactos na avicultura, estratégias para uma produção mais sustentável, nutrição e saúde animal, os desafios de logística e seus impactos na atividade e estratégias comerciais para a carne de frango, entre outros temas. No período da tarde, debates conjunturais tomarão conta da programação com análises exclusivas e discussões sobre o ambiente de negócios no Brasil e no exterior.

Outras informações sobre a Conbrasfran 2024 podem ser encontradas no site do evento, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav
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Avicultura

Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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