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Notícias 7ª edição

Workshop Sindiavipar coloca avicultura paranaense em foco

Referência no desenvolvimento do setor, Workshop Sindiavipar 2022, que acontece entre os dias 23 e 24 de novembro, retorna ao modelo presencial.

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Em 2010, o Sindicato das Indústrias Avícolas do Paraná (Sindiavipar), inaugurou um evento que se tornaria tradição e referência para o setor: o Workshop Sindiavipar. A estreia do encontro, que debateu as exportações da carne de frango paranaense e promoveu ricos momentos de aprendizado e networking, foi uma grande celebração do status de liderança conquistado pelo estado frente ao mercado externo global, posição que se mantém até hoje. Outra vitória comemorada na época, e ainda atualmente, é a qualidade sanitária da avicultura estadual e nacional.

Com os anos, a reunião de produtores, fornecedores, empresários, diretores e gestores de empresas do segmento ganhou prestígio e relevância na construção e no fortalecimento da atividade avícola, protagonizando um dos momentos mais relevantes para troca de experiências e discussões sobre oportunidades de desafios.

Sobre o evento

Agora, após dois anos cumprindo recomendações de distanciamento, o Workshop Sindiavipar chega à sua 7ª edição, a se realizar nos dias 23 e 24 de novembro de 2022, no Lar Centro de Eventos, em Medianeira (PR). E, para atribuir ainda mais destaque e importância ao evento, a entidade representativa está preparando dias repletos de palestras, mesas de debate e networking.

Lançado oficialmente no dia 30 de agosto, a proposta é que, neste ano, o Workshop traga novidades e inovações para acompanhar as transformações e modernizações da avicultura nacional. Uma delas é a mudança na comunicação visual do evento, que investe em cores que remetem à bandeira do Paraná, às lavouras de milho, essenciais para a cadeia produtiva avícola, à carne de frango que chega até a mesa dos brasileiros, à tecnologia e ao vermelho típico da crista das aves. O resultado da soma entre cores impactantes e simbólicas e ícones modernos, que dialogam com a identidade digital, é uma logo contemporânea, arrojada e inovadora, alinhada ao papel atual do Sindiavipar.

Segundo o presidente do Sindiavipar, Irineo da Costa Rodrigues, sua realização marca o retorno das atividades presenciais no setor avícola paranaense, responsável por mais de 40% das exportações brasileiras e 35% da produção interna de frangos.  “Teremos um encontro totalmente novo, a começar pela nova comunicação visual, que dialoga com as tendências do setor”, afirmou.

Nesta edição, que tem como slogan “Protagonismo, Sustentabilidade, Futuro. Juntos somos inovação”, o foco será a evolução da atividade. “Entre diversas atividades, destacamos, principalmente, a implantação da Arena de Inovação, que vai reunir startups para exposição de produtos e serviços tecnológicos, a realização de palestras técnicas com profissionais de renome e o tradicional Jantar do Galo, nesta edição, em comemoração aos 30 anos de fundação do Sindiavipar”, explicou Rodrigues.

A Arena de Inovação, um espaço de tecnologia, que será construído com o apoio das empresas MSD e DSM, contará com realidade virtual, apresentação de soluções essenciais para o desempenho da avicultura, palestras e interações high tech entre participantes. Os participantes do ambiente de exposição serão selecionados após inscrição no site do Sindiavipar. “O propósito é ser um ambiente de tecnologia que apresente soluções aos desafios e demandas do setor, como inovação e sustentabilidade na produção de aves”, disse o coordenador do evento, o superintendente de Suprimentos e Alimentos da Lar, Jair Meyer.

Para ressaltar a importância do evento, o presidente do Sindiavipar enfatizou que o Brasil tem a liderança mundial na exportação de carne de aves, e o Paraná é o maior produtor e exportador do País. Para exemplificar, Rodrigues citou que o Estado produz 4,9 milhões de toneladas anuais de carne de frango, destinando aproximadamente 3,1 milhões de toneladas (63%) para o mercado interno e 1,8 milhão de toneladas (37%) para exportação, o que, além da sua importância socioeconômica, representa uma significativa contribuição da avicultura paranaense para a segurança alimentar em nível nacional e global.

Para inscrever sua empresa na arena de inovação, basta clicar aqui, até dia 30 de setembro de 2022.

Fonte: Ascom

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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