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Empresas Avicultura

Workshop da Adisseo discute saúde intestinal avícola

Tema da atualidade, a modulação da microbiota das aves teve uma abordagem interdisciplinar no evento, realizado em Foz do Iguaçu (PR) e que integrou profissionais e conhecimentos das áreas de sanidade e nutrição

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Com uma unidade de negócios voltada à saúde animal através da nutrição, a Adisseo promoveu em Foz do Iguaçu (PR) o primeiro Workshop de Saúde Intestinal de Aves.  O evento, realizado no fim de maio, contou com a participação representativa de 26 empresas avícolas brasileiras. A programação trouxe conhecimentos de imunidade, patologia, modulação da microbiota intestinal e monitoria de patógenos para os profissionais voltados tanto à sanidade quanto à nutrição.

“A interação entre essas equipes da produção avícola é muito importante, e a Adisseo levou à frente essa missão de ajudar a disseminar essas informações, de ajudar a melhorar a eficiência da cadeia produtiva como um todo, principalmente no setor de saúde intestinal, no qual é muito forte a integração entre nutrição e sanidade”, avalia o gerente de negócios para saúde intestinal da Adisseo América do Sul, José Guilherme Gonçalves.

De fato, saúde intestinal é o tema da atualidade não só na avicultura. Conforme pontuado durante as apresentações do Workshop, na área humana o intestino foi alçado à capa de revista, no patamar de segundo cérebro, e o transplante de microbiota já é uma realidade, ao ponto de ser debatido por órgãos regulatórios interessados em classificar esse tipo de tratamento nos Estados Unidos.

“A saúde intestinal tem que ser debatida, tem que ser apresentada, tem que ser questionada”, ratifica o Dr. Alberto Back – Mercolab, palestrante que apresentou os pontos críticos em programas de monitoria de patógenos entéricos. “Nós temos que aprender mais sobre a saúde intestinal. Nesse sentido, a Adisseo está fazendo uma contribuição de valor para a indústria avícola reunindo todo esse pessoal. A programação é oportuna e veio ao encontro das necessidades do público, cuja participação está comprovando com certeza que essa discussão deve continuar tendo outros debates como esse”.

O evento foi planejado para reunir alguns dos temas de maior desafio para avicultura nacional no momento. Entre eles, controle de patógenos entéricos e a questão da qualidade intestinal pela modulação da microbiota. Para isso, a organização do Workshop contou com a participação de professores especialistas em cada assunto e, por parte do público, convidados com ampla experiência prática de campo das principais agroindústrias, cooperativas e empresas avícolas. A agenda inicial do Workshop foi dedicada à apresentação da parte teórica e ao embasamento científico, por meio de conceitos básicos sobre imunologia aplicada ao intestino, modulação da microbiota, controle de patógenos, impacto das toxinas, controle de salmonela. Na sequência do evento foram formados grupos de discussões reunindo todos os participantes que puderam dar a sua opinião sobre os temas debatidos.

Segundo Dr. Wanderley Quinteiro, coordenador técnico da Adisseo América do Sul, esses grupos de discussões abordaram, por exemplo, como monitorar, avaliar e controlar a microbiota intestinal e a importância dela para produção, além de debater as formas de controle de salmonela dentro da granja. Wanderley – responsável também pela palestra sobre inflamação intestinal e suas consequências, e por apresentar uma introdução à patologia e imunidade intestinal de frangos de corte –, relaciona as demais temáticas tratadas pelos grupos de discussão: relevância da monitoria de saúde intestinal: como e em que momento fazer?; capacidade imunológica: será que realmente se observa de forma adequada o sistema imune das aves?; correlações entre a ação nutrição/sanidade no contexto da modulação do sistema imune; retirada dos melhoradores de desempenho: quais são as medidas e estratégias dentro da granja que devem ser tomadas para realizar um programa de redução ou retirada dos antimicrobianos.

Tocante a esse tema, “em pouco tempo, diria possivelmente a médio prazo, o uso dos antimicrobianos como promotor de crescimento será extinto e não será mais empregado na produção animal”, afirma a palestrante Profa. Dra. Silvana Lima Gorniak – FMVZ-USP, que apresentou um panorama sobre o uso de antibióticos na avicultura. “É interessante buscar, desde já, da mesma forma como já ocorre com os antimicrobianos, avaliações para os produtos alternativos à substituição de antimicrobianos como promotores de crescimento, no sentido de haver uma padronização no registro deles da mesma maneira que há para os antimicrobianos, em qualquer órgão governamental do mundo. E, a partir daí, que houvesse uma sequência rigorosa para avaliação da eficácia ou não destes produtos alternativos.”

A importância do papel dos órgãos de regulação pelo viés do consumidor foi outro aspecto levantado durante o evento. “Hoje, além de haver inúmeros desafios regulatórios, esses parâmetros tornam-se mais elevados junto aos consumidores, que questionam de forma intensa a maneira como os alimentos são produzidos e sobre como isso está alinhado tanto às necessidades de segurança alimentar quanto de continuidade do planeta”, diz o gerente global de suporte científico da Novozymes Kevin Mann, cuja palestra no Workshop abordou o desenvolvimento de soluções para saúde intestinal. Atento ao ponto de vista do consumidor, Mann ressalta que “devemos buscar soluções sustentáveis, que respondam aos desafios climáticos. Na avicultura, uma alternativa que já é viável é realizar de forma natural a inclusão de microrganismos benéficos à nutrição, de forma a beneficiar a saúde animal.”

Nesse sentido, “nos encontramos num ponto em que conhecemos de fato inúmeros grupos de aditivos nutricionais, que foram identificados como tendo potencial benéfico para saúde e performance animal”, declara o gerente técnico e científico global da Adisseo Dr. Tim Goossens, responsável por apresentar os mecanismos de modulação da microbiota. Segundo Goossens, temos à disposição no mercado “ácidos orgânicos, probiótico, butirato, entre outros. Mas não há um único grupo que, evidentemente, possa ser considerado como ‘superaditivo’, que supere todos os outros. Cada um desses grupos, porém, ainda tem muito espaço para se desenvolver”. Para Goossens, cada alternativa deve ser aplicada de forma consciente, observando a modulação da microbiota, cujo comportamento vai mostrar se a otimização foi atingida.

O Prof. Dr. Breno Beirão, da Imunova e UFPR, destacou na sua palestra, sobre o impacto das toxinas no sistema imune de aves, a importância do fortalecimento do sistema imune para ajudar o organismo animal a combater os desafios do campo. Do seleto grupo de palestrantes e temas reunidos para apresentação no Workshop de Saúde Intestinal, além dos já apresentados, completaram a programação os seguintes especialistas e as respectivas palestras: Profa. Dra. Terezinha Knöbl – FMVZ-USP: As atualidades sobre etiopatogenia e virulência de bactérias entéricas em aves; e Dr. Paulo Lourenço – FAMEV-UFU: Pontos críticos no controle de salmonela.

 

Empresas Artigo

A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

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Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
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Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

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Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

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Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
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