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Webinar apresenta cases sobre biodigestores e discute potencialidades para o meio rural

Encontro on-line ocorre nesta quinta-feira (16), a partir das 14 horas, com transmissão pelo canal do Youtube do 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

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Planta de biogás da família Bossy em Santa Catarina - Foto: Divulgação

Biogás no Meio Rural. Esse é o tema do webinar que antecede o 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano. O encontro on-line ocorre nesta quinta-feira (16), a partir das 14 horas, com transmissão no canal do Youtube do Fórum. Com mediação de Ricardo Steinmetz, analista da Embrapa Suínos e Aves e presidente da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera), serão compartilhados três cases de plantas produtivas de biogás instaladas em propriedades rurais no Sul do Brasil.

A atividade on-line conta com a organização do 5º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR/PR), da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e da Emater/RS-Ascar.

Para compartilhar o case Biodigestor de Pequena Escala para Bovinos: experiências vividas na propriedade da Família Bossy, em Santa Terezinha (SC), foram convidados o Vilmar e a filha Bianca Bossy, além de Osnei Muniz, da Epagri.

Os produtores rurais Valdir e Noemia Rossetto junto com Fabio Heck, da Bioköhler, vão falar sobre o Biogás na suinocultura: exemplo de viabilidade na Granja Rossetto, de Toledo (PR).

Por fim, João Sampaio, da Emater/RS-Ascar, e o produtor Nestor Reckziegel apresentam o trabalho sobre Produção sustentável de leite: caso da Granja Reckziegel, de Paverama (RS).

Após as explanações, o webinar abre espaço para perguntas e debates. “O webinar é um momento importante para mostrar casos reais, em que o biogás produzido é aproveitado por produtores rurais. É, ainda, espaço em que se pode conhecer a experiência de outros produtores de suínos e bovinos e aprender sobre o tema, desde a possibilidade de uso do biogás para cozinhar quanto para geração de energia elétrica”, pontua Steinmetz.

A força o meio rural

Os participantes do encontro e o público que vai acompanhar o webinar poderão discutir sobre a força do meio rural na produção de biogás. Os substratos utilizados para a geração de biogás no Brasil estão divididos em três categorias: agropecuária, indústria e saneamento. A agropecuária envolve atividades de criação animal, como aves, bovinos, caprinos, suínos, entre outros.

Em 2021, de acordo com a nota técnica Panorama do Biogás no Brasil, realizada pelo CIBiogás, o setor agropecuário foi responsável por 80% das plantas de biogás em operação no país. Enquanto o setor industrial e o setor de saneamento contribuíram em 11% e 9%, respectivamente, no número de plantas. No Sul do Brasil, são 191 plantas instaladas no meio rural, com destaque para o estado do Paraná que responde por mais da metade desse número.

Biogás beneficia propriedade familiar

Em Santa Catarina, a Epagri acompanha a planta de biogás na Chácara das Meninas, em Santa Terezinha. No webinar, Bianca e o pai Vilmar Bossy vão contar como o sistema de produção de biogás, implantado em outubro de 2021, beneficia a família.

Os Bossy investem na transformação de dejetos de 28 vacas leiteiras em biogás para produção de energia térmica e biofertilizante. Conforme Bianca, de 17 anos, estudante do último ano do curso de técnico em Agropecuária, o objetivo de ter um biodigestor é dar o destino correto aos dejetos, com um melhor aproveitamento.

“O gás gerado no biodigestor vai para um fogão que esquenta a água para a esterilização da tubulação da ordenha e para o fogão na cozinha. Como no fogão da cozinha tem serpentina, é utilizado para aquecer a água para torneiras e para o chuveiro. Já o biofertilizante é aplicado nas pastagens” explica a jovem.

O extensionista Osnei Muniz, da Epagri, que acompanha o projeto, observa que o sistema implantado pelos Bossy é adequado para pequenas propriedades rurais. Ele também ressalta que o sistema tem baixo custo e utiliza geomembrana e lona de vinil.

O exemplo de Paverama

O engenheiro agrônomo Nestor Luis Reckziegel apresentará a experiência da planta de biogás na Granja Reckziegel, em Paverama (RS), em funcionamento desde dezembro de 2022. Ele e o pai, Enidio José Reckziegel, administram o empreendimento rural que conta com produção de gado leiteiro e soma 444 cabeças.

Resultante de dejetos de 200 vacas, a produção de 200m³ diários de biogás é utilizada na geração de energia elétrica e biofertilizante, aproveitados na granja. A propriedade tem biodigestor de 8.400m³ com capacidade de produção de energia de 70 quilowatt-hora (kWh) e atende 70% da demanda.

A EmaterRS – Ascar acompanha o desenvolvimento do projeto e auxiliou a família no encaminhamento de financiamento para execução da iniciativa.

A tecnologia que desponta em Toledo

Na propriedade dos produtores rurais Valdir e Noemi Rossetto, em Toledo (PR), está instalada uma planta de geração de energia elétrica a partir do biogás com a tratamento de dejetos suínos. A planta conta um biodigestor de mistura completa, com sistema de agitação mecânica e aquecimento e volume de 2.500m³ e grupo gerador com capacidade instalada de 75kwh. Todo o sistema foi instalado pela Bioköhler Biodigestores, empresa responsável pela assessoria na operação da planta.

Na Granja Rossetto, a atividade principal gira em torno da suinocultura terminação, com 3.500 animais alojados. Graças à tecnologia, a propriedade é capaz de gerar energia elétrica para consumo próprio, reduzindo custos de operação da propriedade que, hoje, apresenta alto nível de automação de suas instalações.

O excedente da produção é comercializado, e a planta – responsável por reduções expressivas do impacto ambiental – possibilita a obtenção de biofertilizante de qualidade destinado à área de plantio de feno e de milho que são utilizados na produção de leite que está localizada em outra propriedade – o que maximiza a produtividade agrícola e de leite.

A planta de Biogás entrou em operação em junho de 2020. Passados mais de dois anos e meio, é possível afirmar que o projeto tem conseguido atender os objetivos propostos inicialmente, tanto financeiramente quanto ambientalmente.

Sobre o Fórum

Maior evento setorial sobre Biogás no Sul do Brasil, a quinta edição do Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano é realizada pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) Embrapa Suínos e Aves e Universidade de Caxias do Sul (UCS), e organizada pela Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).

A programação ocorre de 18 a 20 de abril e contempla painéis, visitas técnicas e espaço de negócios. As atividades ocorrem em Foz do Iguaçu (PR).

Fonte: Assessoria

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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