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Web Série Confinatto traz dicas sobre como produzir com eficiência

Dividida em nove episódios, a Web Série aborda todos os aspectos considerados fundamentais para o alcance de bons resultados no confinamento

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Foto: Divulgação

Com o objetivo de apoiar os pecuaristas brasileiros para o ganho de eficiência no confinamento, a Agroceres Multimix lançou a Web Série Confinatto. Dividida em nove episódios, a Web Série aborda todos os aspectos considerados fundamentais para o alcance de bons resultados no confinamento.

A Agroceres Multimix, que há 45 anos oferece muito mais que nutrição ao setor agropecuário, tem entre seus patrimônios, tecnologia e equipe altamente capacitada. Levar todo o seu know how a um maior número de pessoas faz parte da tradição da empresa, que disponibiliza conteúdos técnicos no AgBlog, no AgroFlix e em seu canal no Youtube, onde seus vídeos tiveram mais de 1 milhão de visualizações em 2021.

Confinatto

No primeiro episódio da Web Série Confinatto, o gestor técnico de bovinos de corte da Agroceres Multimix, Matheus Moretti, fala sobre o que é preciso saber quando o assunto é confinamento. Ele pontua alguns tópicos relacionados ao dia a dia de um confinamento, como estrutura básica de uma instalação, que pontos devem ser avaliados cotidianamente, como criar um organograma claro e bem definido das tarefas.

“Nessa etapa, anular o risco do óbvio e definir com clareza como as atividades devem ser realizadas é fundamental”, salienta Matheus. “Após o planejamento e execução, você ainda precisará de métricas de avaliação para validar a qualidade das tarefas e propor ajustes quando necessário”, completa.

Com duração de pouco mais de 12 minutos, o Episódio 1 da Web Série Confinatto pode ser acessado através deste link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-1-o-que-e-preciso-saber-quando-o-assunto-e-confinamento/ .

Produzindo a dieta

O segundo episódio da Web Série Confinatto aborda a importância das boas práticas na produção da dieta dos animais. Desta vez, Matheus Moretti é acompanhado por Carlos Henrique Kulik, que é zootecnista consultor técnico de bovinos de corte, e Anna Paula Roth, nutricionista de bovinos de corte, ambos da equipe Agroceres Multimix.

Segundo eles, um dos maiores desafios é entregar ao animal uma dieta mais próxima à que foi formulada. “Receber a ficha de trato, cadastrar a dieta no vagão (obedecendo a ordem correta de carregamento), pesar os ingredientes e misturá-los, pode parecer tarefa simples, mas se negligenciadas podem levar a grandes equívocos”, salientam.

Para assistir ao segundo episódio da Web Série Confinatto, basta acessar este link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-2-produzindo-a-dieta/.

Distribuindo a dieta

A importância das boas práticas na distribuição da dieta aos animais é abordada no terceiro episódio da Web Série Confinatto. Matheus e Anna Paula passam orientações sobre o tema, desta vez em parceria com a zootecnista Simone Garcia, que é consultora técnica de bovinos de corte.

Eles abordam pontos importantes como quanto alimento fornecer no primeiro dia do confinamento, qual número de tratos se deve fazer, quanto fornecer de dieta em cada trato. Definidos esses questionamentos, os técnicos apontam que é preciso cuidar da homogeneidade da distribuição da dieta no cocho, evitando o desperdício e a competição por alimento entre os animais.

“Monitorar a quantidade de dieta descarregada, piquete por piquete, irá permitir avaliar parte das boas práticas da distribuição da dieta”, destacam. O episódio 3 da Web Série Confinatto pode ser acessado neste link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-3-distribuindo-a-dieta/.

Leitura de cocho

A importância da leitura de cocho para ajustar a quantidade de trato dos animais e a realização de cálculos para visualizar o custo do desperdício no confinamento são abordados no episódio 4 da Web Série Confinatto. O tema é abordado por Matheu e Carlos Henrique.

Eles ensinam como utilizar a leitura de escore de cocho para garantir que os animais estejam bem nutridos pela manhã (sem fome) e o cocho com pouca ou nenhuma sobra. Os produtores também irão aprender como fazer os ajustes das notas do escore de cocho e quais os pontos devem ser considerados na hora de dar as notas.

O quarto episódio da Web Série Confinatto pode ser acessado neste link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-4-leitura-de-cocho-e-o-custo-do-desperdicio/.

Matéria seca dos ingredientes úmidos

Por que é tão importante monitorar rotineiramente a Massa Seca (MS) dos ingredientes úmidos no confinamento? A resposta para esta pergunta é trazida por Matheus e Simone no quinto episódio da Web Série Confinatto.

Eles destacam que o alimento, em sua forma natural, é composto por uma fração de água e outra sólida, sendo esta última conhecida como MS do alimento, onde estão contidos os nutrientes do alimento. É com base na MS dos ingredientes que os nutricionistas e técnicos formulam dietas.

“Precisamos entender quais ingredientes apresentam maior proporção de água”, salientam os técnicos. “Não ajustar o valor da MS na planilha que gera trato irá refletir em problemas no balanceamento em relação ao que foi formulado”, completam.

O episódio 5 traz ainda como bônus dois truques: como deve ser a coleta da amostra e como utilizar a Air Fryer para fazer a análise da MS. Para assistir ao episódio 5 da Web Série Confinatto, basta acessar este link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-5-materia-seca-dos-ingredientes-umidos/ .

Escore de fezes

O escore de fezes pode alertar os produtores sobre problemas relacionados à produção da dieta (desvio de carregamento e/ou MS dos ingredientes úmidos); qualidade da mistura e distribuição; fibra efetiva da dieta; moagem do milho; e formulação da dieta. Neste episódio Mateus e Carlos Henrique ensinam como avaliar os diferentes tipos de escore de fezes e entender o porquê este indicador pode ser considerado o termômetro do confinamento.

“Para melhorar os resultados produtivos e econômicos e ter sucesso, devemos nos atentar aos detalhes da operação”, explicam. O episódio 6 da Web Série Confinatto pode ser acessado neste link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-6-escore-de-fezes-o-termometro-do-confinamento/

Tamanho de partícula

O sétimo episódio da Web Série Confinatto aborda ações que compõe a investigação diante do cenário de “fezes problema” no piquete do confinamento. Matheus e Simone ensinam como avaliar a fibra efetiva da dieta, o padrão da qualidade de moagem do milho e a qualidade da mistura da dieta.

“Com estas avaliações, fechamos boa parte das ações que compõe o check list de avaliação da rotina do confinamento”, salientam. Para conferir este episódio, basta clicar no link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-7-tamanho-da-particula-qualidade-da-mistura-e-moagem-do-milho/.

Métricas no confinamento

No penúltimo episódio da Web Série Confinatto, o gestor técnico de bovinos de corte da Agroceres Multimix pontua e ensina a calcular as principais métricas produtivas que devem ser avaliadas ao fim de um ciclo de confinamento. Segundo ele, o produtor deve ter cuidado para não se enganar com a métricas de vaidade.

Acesse o episódio 8 neste link https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-8-metricas-de-confinamento/.

Falando de confinamento

A Web Série Confinatto é finalizada com um bate papo descontraído entre Matheus, Carlos Henrique, Anna Paula e Simone, que recordam todos os pontos abordados nos vídeos anteriores e complementam os assuntos com dicas inéditas sobre:

– Como utilizar os dados da anotação da dieta produzida para controlar o estoque;

– Como se comportar quando falhar algum trato;

– Como ajustar a leitura de cocho em confinamentos maiores;

– Quando fazer a ronda sanitária;

– A importância de ofertar água de qualidade para os animais;

– Quando ajustar o valor de MS na formulação;

– Ponto de atenção quando o volumoso da dieta for o bagaço de cana;

– Como avaliar a moagem do sorgo;

Ficou curioso, veja o último episódio da Web Séria Confinatto aqui https://agroflix.com.br/web-serie-confinatto-episodio-9-falando-de-confinamento/.

Fonte: Assessoria

Empresas Artigo

A importância das monitorias sanitárias no incubatório de aves

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório

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Divulgação Zoetis

Artigo escrito por: Beatriz Silva Santos, médica veterinária, assistente técnica da Zoetis na divisão de Aves para as regiões Sudeste e Centro-oeste*

A avicultura brasileira se destaca pelo uso de tecnologia avançada, controle de qualidade e constante monitoramento microbiológico nas diversas etapas da produção. Entre essas etapas, os incubatórios de aves têm o papel fundamental de conectar diferentes origens de ovos embrionados e o destino das aves recém-nascidas em um mesmo ambiente.

A qualidade dos pintos com um dia de vida é determinada pela interação de múltiplos fatores inerentes ao incubatório, que podem gerar condições ideais para a disseminação de patógenos, com consequentes perdas embrionárias e de pintinhos, má qualidade das aves e enfermidades que levarão a grandes prejuízos.

As bactérias, de modo geral, podem penetrar no ovo pelos poros em menos de 30 minutos após a postura. Esta penetração é facilitada, nos primeiros minutos após a postura, pela umidade e temperatura natural do ovo. Durante a incubação, a umidade e a temperatura também favorecem o rápido aumento da população microbiana.

As fontes de contaminação em uma planta de incubação, além de ovos contaminados e penugem dos pintinhos, podem estar associadas a vários fatores como a qualidade do ar e da água, o fluxo de pessoas (funcionários e visitantes) e de veículos, a presença de pragas (roedores e insetos), pássaros, a remoção e tratamento de resíduos (biológicos, químicos e físicos) e a higienização de ambientes e equipamentos.

Os incubatórios de aves e os nascedouros também são uma área de alto risco, pois fornecem temperatura e umidade ideais para muitos microrganismos sobreviverem e se reproduzirem.

Os patógenos mais prejudiciais aos pintos de um dia que podem causar mortalidade embrionária, mortalidade ao nascer, aumento de refugos e mortalidade nas primeiras semanas de idade são: Escherichia coli, que serve como parâmetro quantitativo da contaminação bacteriana em um incubatório; Salmonella e Pseudomonas e fungos da espécie Aspergillus.

Pesquisas realizadas demostraram que 70% dos casos de onfalite e morte embrionária são causadas por Escherichia coli e quando estes embriões não morrem, os pintinhos apresentam má reabsorção do saco vitelino, não ganham peso e apresentam baixo desempenho.

O Aspergillus fumigatus é o fungo de maior importância que pode crescer em um ambiente de incubatório de aves. Existe uma associação entre a presença de grande número de colônias de Aspergillus fumigatus com o desenvolvimento de aspergilose clínica nos primeiros dias de vida do pintinho. No entanto, grande quantidade destes indica que há necessidade de uma melhor higienização dos ovos na granja ou no incubatório.

Programa sanitário

Um programa sanitário deve ser elaborado para minimizar os riscos relacionados as fontes de contaminação que prejudicam a qualidade dos produtos da “granja ao prato”, desde os ovos férteis até a carne servida a mesa do consumidor, pois afetam a saúde das aves e/ou a saúde pública, com ênfase especial aos microrganismos causadores de ETA (Enfermidades transmitidas por alimentos), como Salmonella spp, Escherichia coli, Campylobacter jejuni, Staphylococcus aureus e Clostridium sp.

O programa deve ser rotineiramente realizado e os resultados regularmente conferidos e interpretados usando processos-padrão contínuos de validação e monitoramento da população microbiológica.

Para que as aves possam expressar seu potencial genético e produtivo elas devem estar dentro de padrões de genética, nutrição, manejo, ambiente e microbiológico desde o primeiro dia de vida. A avaliação microbiológica qualitativa e quantitativa funciona como um termômetro dos processos relacionados as reprodutoras e as medidas de biosseguridade dos incubatórios a fim de conferir se o programa sanitário adotado está sendo eficaz no controle destes microrganismos.

Entre os principais itens a ser monitorados nos incubatórios estão: qualidade dos ovos, limpeza do ambiente e equipamentos utilizados nos processos (carrinhos, bandejas de ovos, caixas de pintos, triturador), limpeza e fluxo de caminhões de transporte de ovos e pintos, qualidade da água, contaminação de ovos bicados, mecônio, pintos de 1 dia, vacinas de aves, mãos dos sexadores, troca de filtros, entre outros, de acordo com a especificidade das plantas, sempre buscando cumprir as exigências sanitárias do Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) e legislações do mercado brasileiro e internacional.

Outras análises utilizadas são: pesquisa de Salmonella spp. em swabs de superfícies; pesquisa de salmonellas e/ou outras bactérias em penugens, ovos bicados, mecônio e pintos de 1 dia; análise microbiológica de solução vacinal; análise bacteriológica e físico-química da água de abastecimento e água destilada; monitoramento e diagnóstico de enfermidades através de exames sorológicos, histopatológicos, biologia molecular; entre outras análises extras.

Ao analisar os resultados é possível agir na causa do problema, em casos de amostras fora dos padrões de qualidade estabelecidos. Pode ser necessário revisar o manejo dos ovos na granja, melhorar o processo de desinfecção deles e/ou do incubatório, verificar os procedimentos de sanitização de ambientes e equipamentos, avaliar a limpeza do sistema de climatização de aviários, controlar a qualidade da água e conferir a desinfecção em incubadoras e nascedouros, conforme o mapeamento das falhas encontradas.

Tão importantes quanto as análises microbiológicas, treinamentos regulares dos funcionários, a avaliação da qualidade dos ovos (AQO), embriodiagnóstico realizado por pessoas especializadas e checklists frequentes dos procedimentos de boas práticas de produção são monitorias sanitárias que garantem o sucesso do programa de biosseguridade, e consequentemente, a qualidade do produto final do incubatório de aves, os pintinhos de um dia.

Fonte: Assessoria
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Empresas Aminoácidos sulfurados

Evonik foi destaque no 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, em Viçosa, MG

Debate sobre melhor desempenho de aves com aminoácidos sulfurados, lançamento do Relatório de Matérias-Primas e coquetel de abertura entre os destaques da empresa

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Divulgação Evonik

Um debate sobre a otimização no uso de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade; o lançamento do Relatório de Matérias-Primas de 2023, a realização do coquetel de abertura e a participação da equipe técnica foram alguns dos destaques da Evonik durante o 5º Simpósio das Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos, que aconteceu na Universidade Federal de Viçosa (UFV) no último mês de março.

gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

Tradicional apoiadora do evento realizado pela UFV, a Evonik é uma das patrocinadoras desde a sua primeira edição. O objetivo é incentivar e promover o desenvolvimento de pesquisas na área de nutrição a fim de desenvolver o setor, defende o gerente de Negócios de Essencial Nutrition no Brasil, Felipe Chagas.

“Aqui temos a oportunidade de estar em sintonia com a universidade e com a ciência. É um evento muito alinhado com o nosso posicionamento de mercado e a liderança no setor. Quando falamos do Atlas MetAMINO e do Relatório de Matérias-Primas, por exemplo, são temas que trazem ciência, pesquisa e muito estudo”, comenta Chagas.

Ele destaca a importância dos estudos científicos para a evolução dos setores avícola e suinícola. “Aqui vemos profissionais com muitos anos de carreira e também aqueles que estão chegando, é um encontro de várias gerações. Então, vemos a evolução científica da cadeia produtiva como um todo, conseguimos chegar até aqui, no ponto em que estamos, porque tivemos muita ciência e essa harmonia entre as gerações”, afirmou.

Pré-Simpósio

No dia 25 foi a realização do Seminário Professor Luiz Albino. Com foco em “Atualizações nutricionais para a produção de alta performance”, a Evonik ministrou palestra em uma ação conjunta com outras empresas do segmento. Neste seminário, o diretor Técnico da Evonik nas Américas, Victor Naranjo, defendeu a “Otimização de aminoácidos sulfurados em dietas de aves para melhor desempenho, saúde e lucratividade”.

Chagas salienta a participação massiva de convidados. “Foi impressionante a adesão do público a este encontro. Tivemos a sala cheia, muita procura pelo debate e as palestra todas foram muito bem conduzidas”, disse explicando o nome do seminário em homenagem ao Professor Luiz Albino, falecido poucos dias antes da realização do evento. “No encerramento tivemos uma homenagem ao professor com a presença da família dele”.

Coquetel de abertura

O coquetel de abertura marcou o lançamento das Tabelas Brasileiras de Aves e Suínos, referência mundial em nutrição de monogástricos. Com 500 participantes, o coquetel foi um momento de confraternização com a presença de líderes da cadeia produtiva e nutricionistas das principais empresas do país. “Pensamos em proporcionar um momento de confraternização. Foi muito prestigiado, tivemos ali desde estudantes, passando por pesquisadores, cientistas, empresários, nutricionistas em um grande encontro da cadeia produtiva de todo o país. Vieram profissionais de norte a sul, então, foi muito importante”.

Fonte: Assessoria
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Empresas

Santa Catarina terá sua primeira usina de grande porte de biometano em 2025

Estado tem oportunidade de se destacar na produção de biocombustíveis

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Fotos e texto: Assessoria

Adquirida pelo Grupo Energisa em agosto de 2023, a AGRIC, empresa de compostagem de resíduos orgânicos industriais para produção de biofertilizante localizada em Campos Novos (SC), será a primeira planta de grande porte de biometano e biogás de Santa Catarina. A expectativa é que a usina produza 25.000 m³/dia de biometano, trate 350 ton/dia de resíduos e comercialize 3500 ton/mês de adubo com sua plena entrada em operação, prevista para julho de 2025. Sob gestão da (re)energisa, a marca de geração e comercialização de energia limpa e renovável da companhia, a aquisição marcou a entrada do Grupo Energisa no segmento de biogás e biometano, e contou com investimento inicial na ordem de R$ 60 milhões.

Com este aporte, os biodigestores, que convertem os resíduos em biogás, receberam aprimoramentos, assim como os sistemas de geração de energia elétrica para o autoconsumo da usina. Entre 2024 e 2025 serão investidos R$ 80 milhões, que vão impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos, movimentar a economia local e colocar a região na vanguarda da transição energética. A dimensão deste projeto também pode ser observada com a tecnologia de ponta que a Agric utilizará. Será a mesma que é empregada na Europa, em termos de solução de gerenciamento automatizado, reatores de grande porte e engenharia de processos para maximizar o aproveitamento do resíduo como fonte de energia e nutrientes para retornar à cadeia produtiva. A expectativa é que a usina impulsione a transição energética e a descarbonização do Estado.

Segundo Frederico Botelho, líder de soluções bioenergéticas da (re)energisa, Santa Catarina é considerada um local estratégico porque apresenta abundância no suprimento de resíduos para a operação. “É um insumo de energia resiliente ao ambiente econômico, e que combina a demanda com impacto social e ambiental crescentes. Por isso, torna-se um movimento estratégico, dado que a Associação Brasileira de Gás (Abiogás) prevê o aumento de 500 mil m³/dia para 7 milhões m³/dia de consumo de biometano até 2029. O biocombustível tem a possibilidade de substituir o consumo de gás natural, GLP e diesel e seu crescimento depende apenas da sua competitividade frente aos demais combustíveis.”, afirma Frederico Botelho.

Todo o processo, da geração à comercialização do gás, será feito pela (re)energisa. O biometano será comercializado para o mercado local, atendendo a demandas já mapeadas para biocombustível e energia. Trata-se de um insumo estratégico para a marca e para o mercado em dimensões econômica, energética e ambiental. Também existem planos para replicar esse modelo de negócios em outros estados brasileiros.

“A entrada da Energisa no mercado de biometano e biogás consolida a posição do Grupo como um player integrado que oferece um ecossistema de soluções energéticas, e integra a estratégia de diversificação de portfólio da companhia. Além disso, reafirma o papel da Energisa em ser protagonista da transição energética no Brasil rumo a uma matriz mais limpa e sustentável, que promove mais segurança energética ao país e gera inúmeros benefícios para o desenvolvimento socioeconômico” conclui Botelho.

A (re)energisa participa do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, que está acontecendo, em Chapecó. Além de marcar presença com um espaço no evento, o Líder de Soluções Bioenergéticas Frederico Botelho fez uma apresentação do case da AGRIC na manhã desta quarta-feira (17/4).

 

Estado de Santa Catarina é estratégico para negócios em biometano

A escolha pela aquisição do empreendimento em Campos Novos foi estratégica, considerando o alto volume de resíduos orgânicos disponíveis na região, provenientes principalmente de frigoríficos de aves e suínos e indústrias de laticínios.

Isso significa que as indústrias locais podem se beneficiar diretamente de uma unidade de tratamento de resíduos que garanta segurança ambiental no processo de destinação e também do biometano produzido, criando uma cadeia circular em que o resíduo de uma indústria pode ser utilizado como matéria-prima na produção do biometano que será comercializado para indústrias da própria região.

 

Fonte: Assessoria
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