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Notícias Mercado

Volume de soja exportado pelo Paraná já supera o total de 2019

Considerando todos os graneis movimentados, o volume chegou a cerca de 14,9 milhões de toneladas de soja, farelo e milho

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Najia Furlan

O volume de soja embarcado pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá nos últimos oito meses já supera em 5,1% o total exportado no ano de 2019. De janeiro a agosto, foram quase 11,15 milhões de toneladas exportadas do grão. No ano passado inteiro, de janeiro a dezembro, foram pouco mais de 10,6 milhões de toneladas da oleaginosa embarcadas pelo complexo.

Considerando todos os graneis movimentados, o volume chegou a cerca de 14,9 milhões de toneladas de soja, farelo e milho. Faltando ainda quatro meses para o fechamento do ano, o corredor já movimentou quase 74% do volume total registrado em 2019 – 20,2 milhões de toneladas.

“A atividade portuária foi na contramão dos demais setores da economia mundial. Isso porque nós abastecemos outros países com alimentos. O Paraná é um grande produtor, considerado celeiro do mundo. Nós conseguimos abastecer o mercado interno e mandar o excedente para o mercado externo”, destaca o presidente da empresa pública Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Negociação

Nos oito meses de 2019, o complexo paranaense exportou em torno de 13,9 milhões de toneladas de granéis sólidos – soja, farelo e milho. No mesmo período, em 2020, foram 14,9 milhões de toneladas. Aumento de 7%.

O bom momento é motivado, principalmente, pelo tempo seco, câmbio favorável e a safra recorde de soja. Em agosto, os valores de comercialização do produto atingiram R$ 135. O recorde para a saca é de R$ 139, em setembro de 2012.

A comercialização está bem adiantada no Brasil. A safra 2021 já tem quase 60 milhões de toneladas negociadas, a um preço médio de R$ 122,00 a saca. O que chama a atenção dos especialistas do setor é a antecipação da venda das próximas duas safras, com mais de 3 milhões de toneladas negociadas.

“Essa venda antecipada é inédita. Os países querem garantir o abastecimento futuro, com um temor de falta de alimentos, devido à pandemia. Além disso, a soja está com um excelente valor para o mercado chinês, o que favorece as negociações”, explica Garcia.

Soja

A alta registrada no volume de soja exportado pelo Porto de Paranaguá, de janeiro a agosto, na comparação de 2020 e 2019, impressiona. Este ano, com as quase 11,15 milhões de toneladas, o total de soja em grão embarcado pelo corredor é 52,63% maior que as 7,3 milhões de toneladas do ano passado.

As exportações do farelo de soja nesses oito meses também estão maiores. Com quase 3,2 milhões de toneladas do produto movimentadas pelo corredor este ano, o volume está 10,3% superior que no ano passado, no período, com pouco mais de 2,9 milhões de toneladas.

O principal destino da soja em grãos é a China (91%), com outros 14 países comprando 10% do produto que sai via Paranaguá. Já o farelo de soja, 23% é enviado para Holanda, 18% para França e 13% para Coreia do Sul. O restante é destinado para outros 15 países.

Milho

O volume de milho embarcado, aos poucos, começa a crescer, principalmente pela chegada da nova safra. Porém, na comparação do acumulado de 2020 com 2019 ainda apresenta queda. Este ano, apenas 546.334 toneladas do produto foram exportadas pelo Corredor do Porto de Paranaguá. Em 2019, de janeiro a agosto, foram mais de 3,7 milhões de toneladas do produto embarcadas.

Como explicam os operadores do complexo, a queda de mais de 85% se justifica pelo desempenho atípico do milho no mercado. Este ano, porém, a soja é que ganhou mais espaço.

Segundo o último boletim Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aproximadamente 67% das lavouras de milho (segunda safra 19/20) já foram colhidas e 59% da produção total esperada (11,7 milhões de toneladas) já estão vendidas.

Fonte: AEN/Pr

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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SABSA 2024

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