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VOZ DO COOP

Notícias Impacto do conflito Rússia-Ucrânia

Volatilidade dos preços do trigo atinge 61,91% no 1º trimestre

Compradores e produtores devem ficar atentos para os riscos de um ambiente mais volátil e proteger as suas negociações com gestão de risco e hedge.

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Arquivo/OP Rural

A invasão russa à Ucrânia no final de fevereiro trouxe um choque para a economia mundial e cadeias de suprimentos. O trigo está entre as commodities mais afetadas, já que Ucrânia e Rússia respondem por cerca de 30% das exportações globais. Agora, grandes importadores como Egito, Turquia, China, Argélia, Irã, Marrocos e Arábia Saudita estão se desdobrando para garantir o cereal.

Nesse contexto, o desdobramento do conflito fez com que a maioria dos leilões de importação de trigo – antes realizados com frequência no segundo semestre, quando o fim da colheita no Mar Negro garante uma grande disponibilidade – acontecessem em março. “O conflito forçou uma mudança nesse fluxo, com a corrida pelo trigo levando a uma alta histórica no volume de leilões para o mês de março, o que permitiu a alguns países montar reservas estratégicas de maior duração”, diz David Silbiger, analista de Commodities da hEDGEpoint Global Markets.

Silbiger explica que o adiantamento do fluxo de importações não é tão baixista para o segundo semestre. “Como Rússia e Ucrânia já haviam exportado a maior parte das suas colheitas de 2021/2022 quando a guerra começou – deixando pouco trigo dessa região para ser disputado – os importadores se viram forçados a buscar outros fornecedores”, afirma o analista.

Segundo a hEDGEpoint Global Markets, o conflito provocou outro fenômeno: regiões como Argentina, União Europeia e Estados Unidos – e até mesmo Índia e Brasil, que normalmente não são exportadores do grão -, tendem a ser os maiores beneficiados fornecendo o cereal para os países do Mediterrâneo.

Porém, para aproveitar essa oportunidade, de acordo com Roberto Sandoli, gerente sênior de Risco de Grãos e Algodão da hEDGEpoint Global Markets, é preciso estar muito atento aos efeitos das variáveis imprevisíveis no momento da negociação de compra ou venda do trigo. “Como uma commodity negociada em Bolsa, o trigo está sujeito às oscilações do mercado, de fatores políticos, saúde pública (pandemia) e questões climáticas, como escassez de água, El Niño ou La Niña. Por isso, tanto os compradores, moinhos, indústria alimentícia e cooperativas, quanto os produtores precisam ter uma visão estratégica de gestão de riscos para garantir bons resultados”, alerta o especialista.

As incertezas geradas pelo conflito no Leste Europeu trouxeram grandes impactos sobre as exportações e o preço do cereal no mundo. Um estudo da hEDGEpoint Global Markets mostrou que só no primeiro trimestre deste ano, a volatilidade dos preços do trigo foi de 61,91%.

“Para fazer frente a esses riscos e não ter prejuízo na hora da compra ou da venda do trigo, é necessário utilizar ferramentas de hedge. A estratégia de hedge para commodities tem o objetivo de proteger contra flutuações desfavoráveis e preparar o negócio para os movimentos globais de oscilação de câmbio, preço e mudanças de oferta e demanda. É o momento de começarmos a repensar a forma de como é feita essa negociação de trigo”, ressalta.

Sandoli também reforça que o câmbio é imprescindível para completar o ciclo de gerenciamento de risco integral das empresas em um mercado global como o de commodities. “A fixação de câmbio, junto com a commodity, de maneira unificada e integrada, também é um instrumento para facilitar o controle e gerenciamento da sua posição”, afirma.

Série histórica – volatilidade dos preços do trigo

Fonte: Assessoria

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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