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Pet

Você sabia que é possível melhorar a imunidade dos pets com uma boa nutrição?

A longevidade dos pets é o desejo de todos os tutores, mas para que isso seja alcançado é importante cuidar da imunidade destes animais, e as betaglucanas podem ajudar

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Fotos: Assessoria

Um organismo capaz de responder de maneira adequada à alguma agressão externa e agente infeccioso (vírus, bactéria, fungos e ácaros) é o que desejamos para os pets, para que eles possam ter mais tempo e qualidade de vida. Com o avanço da idade, porém, é fácil observar que essa resistência natural do organismo tende a decair, deixando o pet mais vulnerável.

“Sempre que o organismo percebe que existe um invasor, ele promove uma reação, enviando um conjunto de células como se fossem pequenos soldadinhos para combater e proteger o corpo daquela ameaça. É comum e esperado que os pets mais velhos tenham um sistema imunológico mais frágil, faz parte do envelhecimento. Mas existem vários fatores que também influenciam na queda de imunidade de animais de todas as idades, e o tutor precisa estar atento a eles”, comenta Pamela Meneghesso, médica-veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Algumas situações do dia a dia, como mudanças na alimentação, alterações na rotina, inserção de um novo membro da família ou ausência prolongada de um ente querido (mudanças ou falecimento), podem contribuir para elevar os níveis de estresse dos pets, o que influencia de maneira direta na queda da imunidade.

Os sintomas mais comuns de imunidade baixa é a apatia e a falta de apetite, mas são pouco perceptíveis. “O maior alerta sobre a imunidade baixa surge quando o pet passa a ficar doente com uma frequência elevada, especialmente doenças gastrointestinais ou dermatológicas recorrentes. Neste caso, é importante passar em consulta com um médico-veterinário e realizar exames para saber como está a imunidade do pet e traçar estratégias para melhorar isso”, Pamela explica.

 

Como fortalecer a imunidade dos animais de estimação?

Alguns cuidados básicos ajudam a manter o sistema imunológico do pet em dia, além de colaborar para o bem-estar físico e psicológico dos peludos:

– Vacinas: a vacinação é importante durante toda a vida do animal e é responsável por “ensinar” da forma mais segura e prática as células de defesa do organismo a combater os organismos prejudiciais ou invasores. Manter as vacinas em dia é essencial para que o sistema imunológico do pet esteja sempre alerta e preparado para combater os agentes infecciosos.

– Vermifugação: Animais com verminose podem apresentar diferentes problemas de saúde relacionados aos vermes, como lesões na mucosa intestinal (que servem de porta de entrada para infecções sistêmicas), deficiências nutricionais e anemia. Vermifugar o pet conforme o indicado pelo médico-veterinário ajuda a prevenir estes problemas, auxiliando na manutenção da imunidade.

– Caminhadas e exercícios: além de ajudar na prevenção de sobrepeso e obesidade, caminhadas frequentes e exercícios com o pet estimulam o cérebro do animal e ajudam na produção dos hormônios de felicidade e bem-estar, diminuindo ativamente o estresse e fortalecendo o sistema imunológico.

– Nutrição balanceada: nutrição balanceada é uma grande aliada dos pets na saúde e na longevidade. Apostar em rações bem elaboradas, alimentos nutracêuticos e suplementos naturais auxiliam na saúde como um todo e podem dar uma forcinha a mais para manter o sistema imunológico forte.

“Uma nutrição adequada é importante durante toda a vida do pet, mas precisa de uma maior atenção nas fases de filhote e nos animais idosos. A área tem sido cada vez mais estudada e constantemente traz informações novas sobre nutracêuticos importantes aos pets e acessíveis aos tutores, como é o caso das betaglucanas”, relata a médica-veterinária.

Betaglucanas são polissacarídeos que compõe a parede celular de leveduras, fungos, algumas bactérias e cereais como aveia e cevada. Elas possuem várias propriedades auxiliares ao fortalecimento do sistema imunológico do animal, estimulando principalmente as células de resposta rápida que atuam contra infecções bacterianas e virais, doenças fúngicas e parasitas intestinais.

“Estudos recentes também apontam que a suplementação de cães com betaglucanas próximo à data das vacinações influenciou positivamente no aumento da produção dos anticorpos vacinais, ou seja, ajudou a potencializar o efeito protetivo da vacina”, Pamela reforça.

Além do efeito estimulante do sistema imunológico, as betaglucanas ajudam na redução dos quadros inflamatórios, no controle dos níveis de colesterol e da glicemia, auxilia na regulação do apetite e nas funções intestinais.

“As betaglucanas podem ser fornecidas aos pets por meio de suplementação, quando necessário, por todas as fases da vida, sem trazer prejuízo algum para o animal. Os pets filhote e os idosos são os que mais se beneficiam da suplementação, mas ela também pode ser uma importante aliada para o fortalecimento da imunidade de animais que estejam passando por tratamentos de doenças infecciosas ou parasitárias, em conjunto com as terapias escolhidas. A suplementação também ajuda a fortalecer o sistema imunológico nos momentos de estresse, nos períodos pré e pós-cirúrgicos, nos protocolos vacinais, e em diversas outras situações que possam ser desafiadoras para a saúde e o bem-estar dos pets”, finaliza.

Fonte: Assessoria

Pet No CFMV

CRMV-RJ protocola pedido de isenção total à anuidade do ano em que ocorra parto, adoção ou gestação não levada a termo

Medida representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Como parte do compromisso do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ) em promover uma prática profissional cada vez mais humanizada e inclusiva, o presidente Diogo Alves protocolou no dia 07 de março, junto ao Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), um pedido para a concessão de isenção total correspondente à anuidade de mulheres inscritas no sistema CFMV/CRMVs no ano em que ocorra o parto, adoção ou gestação não levada a termo.

Essa medida, prometida durante a campanha da chapa eleita para o período de 2023-2026, representa um importante passo em direção à valorização das profissionais médicas-veterinárias e zootecnistas, reconhecendo e apoiando momentos significativos de suas vidas pessoais.

Ao promover essa isenção, o CRMV-RJ demonstra sua sensibilidade às necessidades individuais dos profissionais, bem como seu compromisso em criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e justo para todos.

Esta iniciativa também é apresentada durante o Mês Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso desta autarquia com a igualdade de gênero e com a promoção de condições mais favoráveis para a atuação das mulheres na Medicina Veterinária e na Zootecnia.

Fonte: Assessoria CRMV-RJ
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Pet

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

É preciso entender as particularidades dos animais, as causas e os sinais comportamentais de que algo não está bem

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani.

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis. “São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta Farah.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo.

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso.

Fonte: Assessoria DrogaVET
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Notícias

Instituto da UEL completa um ano com 84 cientistas em busca de vacina contra toxoplasmose

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

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Coordenador do INCT-Toxoplasmose, professor João Luis Garcia: "A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico" - Foto: Pedro Livoratti/Agência UEL

O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Toxoplasmose (INCT), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), comemora um ano de atividades com 70 pesquisadores brasileiros e 14 estrangeiros provenientes de 32 instituições conectados. As atividades do grupo começaram em março de 2023, logo após a UEL ser contemplada na Chamada 58/2022 do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT), do CNPq, que financia pesquisas de alto impacto, com investimento de R$ 5 milhões.

No Brasil, 14 estados de todas as regiões estão representados no INCT com pesquisadores desenvolvendo projetos científicos que buscam um kit de diagnóstico rápido para a doença, além de uma vacina para suínos e gatos, animais considerados os principais transmissores da doença.

A toxoplasmose é uma zoonose que afeta a saúde pública brasileira. Recentemente, em 2018, houve um surto da doença em Santa Maria (RS), com um óbito. Outra manifestação intensa do parasita ocorreu em Santa Isabel do Ivaí, no Noroeste do Paraná. O protozoário pode ser encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados e pode causar graves complicações em gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.

As pesquisas do INCT têm foco na prevenção, daí a importância da criação de um kit rápido. Além desse esforço, os pesquisadores têm projeto para o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra toxoplasmose. O imunizante é utilizado em ovinos e caprinos apenas no Reino Unido, Irlanda, França e Nova Zelândia. A vacina nacional se encontra em estágio de ensaio pré-clínico. O imunizante deverá ser aplicado em gatos (que contaminam o meio ambiente por meio das fezes) e em suínos (que podem transmitir a doença pelo consumo da carne mal passada).

O coordenador do Instituto, João Luis Garcia, do Departamento de Medicina Veterinária e Preventiva (DMVP), afirma que o projeto foca na chamada Saúde Única, focando em ferramentas que possam fortalecer medidas preventivas, de forma conciliada com a sustentabilidade. O público-alvo das medidas preventivas envolve crianças e gestantes. “Outra preocupação é quanto aos animais de produção, já que a doença não pode ser constatada na inspeção sanitária”, afirma.

Por meio do INCT Toxoplasmose, a estudante Ana Clésia da Silva viajou em agosto do ano passado para os Estados Unidos, onde aprofunda pesquisas sobre a doença na Universidade Estadual da Carolina do Norte (NCSU), considerado um importante centro de pesquisa da doença.

Pesquisadores interessados ainda podem submeter seus projetos para avaliação. As propostas podem ser enviadas para o portal do Instituto.

Fonte: AEN-PR
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