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Você sabe o que é sal proteinado?

O novo contexto não permite produção sem eficácia, com presença do boi-sanfona, uso de pastagens degradadas, baixa eficiência reprodutiva e boi abatido acima de 30-36 meses

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Arquivo/OP Rural

 Artigo escrito por Guilherme Augusto Vieira, médico veterinário e sócio da Farmácia na Fazenda

A produção pecuária passa por grandes transformações, evoluindo de um estágio tradicional para um estágio profissional, onde o produtor moderno busca a eficiência e a lucratividade nos processos produtivos inserindo os conceitos de pecuária de ciclo curto e a produção intensiva.

Segundo dados da Abiec (2020), atualmente o Brasil possui um rebanho de 215 milhões de cabeças bovinas, produzidas em 172 milhões ha de pastagens, tendo abatido no ano de 2019 44,2 milhões de cabeças. O Brasil é o segundo maior produtor de carne do mundo e o maior exportador do produto, números que evidenciam sua importância.

O novo contexto da produção não permite a produção sem eficácia, com a presença do boi-sanfona, o uso de pastagens degradadas, baixa eficiência reprodutiva e o boi abatido acima de 30-36 meses.

Dentro desta evolução constata-se a presença de produtores atentos as novas realidades de mercado, utilizando tecnologias de confinamento e semiconfinamento, principalmente novas técnicas de reprodução, cruzamento industrial e uso de suplementos nutricionais visando ajustar e melhorar a produtividade da pecuária.

Entretanto, apesar dos avanços na produção, a pecuária brasileira enfrenta um grande desafio que é o período seco do ano.

Durante o período seco o valor nutritivo e a produção de gramíneas forrageiras nos trópicos diminuem levando a desnutrição dos animais criados a pasto e consequentemente baixo ganho de peso, baixos índices reprodutivos e o que impacta diretamente nos custos e qualidade da produção de pecuária de corte no Brasil que tem a maioria utilizando o sistema extensivo.

Desde dos anos 1940 tem se estudado formas de melhorar a produção e diminuir os efeitos da seca na produção dos animais, principalmente quanto ao uso de suplementos.

Inicialmente os estudos sobre a suplementação dos animais na seca indicavam o uso de alimentos energéticos tais como o milho, melaço e silagem de milho. Entretanto os resultados do uso destes alimentos, de forma isolada, não foram capazes de evitar a perda de peso nos animais, principalmente devido ao fato destes alimentos estimularem o crescimento de bactérias que digerem o amido em detrimento daquelas que digerem a celulose.

Mais tarde, as pesquisas concentraram no elemento Fósforo, devido a sua importância no metabolismo animal. Entretanto, com a administração de somente fontes de fósforos na época da seca não ocorreu respostas ao ganho de peso dos animais.

A partir dos anos 1960, os estudos comprovaram que o fósforo não é o principal nutriente limitante, mas sim o déficit proteico presente nas pastagens durante o período seco.

Trabalhos direcionados neste sentido comprovaram que a deficiência proteica poderia ser corrigida tanto com o fornecimento do Nitrogênio Não Proteico (Uréia por exemplo) quanto a proteína verdadeira, fato comprovado por um estudo sobre o uso de NNP em animais bovinos a pasto na época seca.

Trabalhos afirmam que no período seco não há somente deficiência de proteínas, mas sim de fósforo e outros minerais, sem excluir a ocorrência direta ou indireta de déficit energético e propôs maneiras de suplementação de animais na seca: “Seria lógico o emprego do “suplemento múltiplo”, em vez de apenas uma mistura mineral”.

Um pesquisador propôs uma “Mistura Farelada de NNP” composta de ureia, fubá de milho, fosfato bicálcico, sal comum e melaço. A presença do sal comum, proposto no método, controla a ingestão da mistura de acordo com a sua concentração.

Após este marco inicial os estudos progrediram através da Embrapa e outras unidades de pesquisas com ótimos resultados, e atualmente o mercado apresenta várias fórmulas e produtos direcionados não só para consumo na seca quanto para consumo na época das águas.

Diante do exposto, o uso de suplementação neste período tornou-se uma alternativa eficaz principalmente quanto ao uso de sal proteinado ou mistura múltipla no sentido de manter e/ou promover ganho de peso nos animais diminuindo o impacto da seca nas produções pecuária.

Mas o que é sal proteinado?

Primeiramente vou abordar sobre a diferença entre sal mineral e sal proteinado.

Sal mineral: É uma combinação industrial (ou mistura industrial) de Sal Comum + Minerais (micro e macroelementos)

Os minerais são Cálcio, Fósforo, Iodo, Ferro, Manganês, Mn, Selênio, Cobalto, Cobre, dentre outros.

Os Minerais são importantes nutrientes para a saúde e manutenção dos animais e a mistura mineral deve ser fornecida diariamente a todas as categorias animais.

As deficiências destes nutrientes podem acarretar várias doenças e distúrbios nos animais como: perda de peso, atrasos reprodutivos, retenção de placenta, raquitismo dentre outros.

Geralmente a maioria das misturas minerais tem terminação Fós, indicando o teor de fósforo na mistura (20, 40,60, 90, 120,160), pois este é o principal limitante na mistura e também devido a sua deficiência nas pastagens brasileiras entre outros aspectos.

Os produtos “Sal Mineral” são denominados de “linha Branca” e tem o objetivo de prevenir e corrigir as deficiências minerais.

Atualmente o mercado disponibiliza Sal Mineral para:  reprodução, bezerros, engorda, lactação, e etc.

Sal Proteinado: É um suplemento mineral enriquecido com fontes de energia (milho/sorgo), mais fontes de proteínas que podem ser verdadeiras ( farelo de soja, algodão) e/ou NNP (uréia) acrescidos de aditivos.

O Sal Proteinado também é denominado de Misturas Múltiplas. Também são chamados de Suplementos Proteinados.

O objetivo de se fornecer a Mistura Múltipla é fornecer nitrogênio solúvel no rúmen para o crescimento das bactérias celulolíticas, aumentando a digestibilidade da fibra e o aporte de energia para o animal. Ruminantes em geral tem exigência mínima de 7% de proteína bruta na dieta, para que ocorra o adequado crescimento microbiano, fermentação da fibra e retirada de energia desta fração e daí fornecê-la ao animal.

Entre as principais vantagens de se utilizar a suplementação com Proteinados, destacam-se:

Aumentar o fornecimento de nutrientes para os animais, utilizar as pastagens de modo mais adequado, evitar a subnutrição, melhorar a eficiência alimentar, auxiliar na desmama precoce, reduzir a idade do primeiro parto, reduzir o intervalo entre partos, diminuir a idade de abate, aumentar a taxa de lotação das pastagens e auxiliar na terminação de animais de descarte.

Pode ser fornecido para qualquer categoria animal durante o período seco ou chuvoso.

O Sal Proteinado é dividido em:

  • Sal Ureado (Sal Mineral + Uréia)
  • Sal Proteinado Seca
  • Sal Proteinado Chuvas (energético)
  1. O Sal Ureado foi o primeiro Suplemento Proteinado a ser utilizado pela pecuária nacional. Tem bons resultados, deve ser utilizado no período seco do ano e tem um custo menor que o Suplemnentos Proteinados Múltiplos.
  2. O Sal Proteinado Seca – É o Suplemento Proteinado que apresenta um alto teor proteico tendo em sua composição uma fonte de proteína verdadeira e o NNP, além da fonte de energia mais o sal comum e os complementos minerais. Tem como função, com seu consumo, induzir o consumo de forragens e reduzir o déficit proteico presente nas pastagens. Alguns autores sugerem o consumo diário de 0,1 a 0,5% do PV dos animais. O sucesso da utilização do suplemento depende da quantidade e qualidade das forragens a ser fornecida aos animais, devendo ter boa disponibilidade de capim, mesmo seco, pois é uma condição necessária para que o composto proteico (nitrogênio presente), indiretamente, também corrija a deficiência de energia.
  3. Sal Proteinado Chuvas ou proteína Energético – É o suplemento proteinado com alto teor de energia em sua composição, além da fonte proteica, sal comum e os complementos minerais e aditivos. Tem como finalidade otimizar o uso das pastagens durante o período chuvoso potencializando o ganho de peso dos animais nesta época do ano. Deve ser utilizado no terço final do período chuvoso.

Ao introduzir um sal proteinado é necessário que seja economicamente viável, isto é, apresente uma ótima relação benefício x custo positiva. O ganho em peso do animal tem que pagar o investimento com a suplementação. Além disto, deve ser levado em consideração que o animal suplementado sairá mais rápido da propriedade e os ganhos serão compensatórios.

Outra dica: Ao iniciar o fornecimento de suplementos proteinados aos animais, estes devem passar por um período de adaptação, começando com pequenas quantidades até chegar no consumo desejável.

A título de conhecimento será colocado a composição básica de um Suplemento Proteinado e a função de cada ingrediente, a se destacar:

  1. Componente energético: Será “modulado” de acordo com o tipo de sal proteinado. No Proteinado seca terá uma porcentagem menor que o componente proteico assim como no Proteinado energético a sua composição será maior; Sua função é potencializar a formação de proteína pelas bactérias do rúmen e com isso estimular a síntese da proteína verdadeira.
  2. Componente proteico e o NNP: tem a finalidade fornecer a porção proteica da mistura; A inclusão de uma fonte de proteína natural na mistura tem a finalidade de melhorar a qualidade da proteína do Suplemento.
  3. O Sal comum tem duas funções: fornecer o cloreto de sódio, minerais essenciais para os animais. Outro grande objetivo é limitar o consumo da mistura e também manter a ingestão da ureia abaixo dos níveis tóxicos para o animal.
  4. O Núcleo premix ou composto mineral: fornecerá os macro e micronutrientes, em acordo com as exigências dos animais que você pretende trabalhar.

Ao finalizar o artigo, observou-se uma evolução dos suplementos minerais no Brasil, sendo de grande valia para a produção nacional já que tem importante função na manutenção e ganho de peso dos animais no período crítico do ano que inicia agora no Brasil Central e que afeta a produtividade da pecuária nacional. O artigo também procurou demonstrar a diferença entre Sal Mineral e Sal Proteinado e suas funções.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de junho/julho de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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