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Notícias Produtos lácteos

Você conhece as diferenças entre leite, creme de leite e leite condensado?

O leite é produzido em 99% das cidades brasileiras, com produção de mais de 35 bilhões de litros/ano.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Há quem goste de leite gelado, quente ou fermentado. Há também quem goste dele condensado ou em creme. De todos os jeitos ele está presente na mesa do brasileiro, seja na forma de leite in natura ou como um dos ingredientes de outros alimentos, como a manteiga e o queijo.

Foto: Ari Dias

A importância do setor leiteiro no Brasil é evidenciada pelos números que permeiam sua cadeia produtiva. De acordo com o livro especial de 50 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a pecuária leiteira no país iniciou-se em 1532 com 32 bovinos que vieram do continente europeu. Atualmente, o leite é produzido em 99% das cidades brasileiras, com produção de mais de 35 bilhões de litros/ano.  “O Brasil que já é campeão na produção de soja, na exportação de soja, algodão, carne bovina, carne suína, pode se tornar também um grande player mundial na produção de leite e temos que ter dedicação para fazer isso acontecer”, destaca o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) trabalha para garantir que os produtos oriundos do leite cheguem seguro até a mesa dos brasileiros. Uma das ações é o Programa Nacional de Qualidade do Leite (PNQL), constituído pelo Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) por meio do Decreto nº 9.013/2017 e pelas Instruções Normativas nº 76 e nº 77 ambas de 2018.

O objetivo do Programa é garantir a melhora da qualidade do leite no país, garantir a segurança alimentar e agregar valor aos produtos lácteos. Já o Riispoa estabelece que a inspeção de leite e derivados abrange desde a sanidade do rebanho, obtenção da matéria-prima, sua análise e seleção até a expedição do produto.

Ainda segundo o Regulamente, o leite é o produto oriundo da ordenha completa. Para o consumidor existem quatro tipos de leite que

Foto: Arnaldo Alves 

podem ser comercializados: leite pasteurizado, UHT, esterilizado e em pó.

A diferença entre eles é o tipo de tratamento térmico ao qual o leite é submetido, que determina o prazo de validade de cada tipo. Os tipos de leite são classificados de acordo com o teor de gordura em integral (acima de 3% em leite pasteurizado e UHT e 26% no leite em pó), parcialmente desnatado (entre 0,6 e 2,9% no leite pasteurizado e UHT e 1,5 a 25,9% no leite em pó) e desnatado (<0,5% em leite pasteurizado e UHT, e <1,5% em leite em pó).

Já creme de leite é o produto lácteo rico em gordura retirada do leite por meio de processo tecnológico específico, que se apresenta na forma de emulsão de gordura em água. O creme de leite pode ser comercializado como creme pasteurizado, creme esterilizado ou creme UHT, a depender do tratamento térmico específico. Além disso, o creme de leite possui três classificações: creme de baixo teor de gordura ou leve (máx 19.9% de gordura); creme (20 a 49,9% de gordura); e creme de alto teor de gordura (acima de 50%).

E o leite condensado é o produto resultante da desidratação parcial do leite, leite concentrado ou leite reconstituído, com adição de açúcar, podendo ter seus teores de gordura e proteína ajustados unicamente para o atendimento das características do produto.  Este produto classifica-se conforme o conteúdo de matéria gorda láctea, com alto teor de gordura (mínimo de 16% de gordura); integral (entre 8 e 16% de gordura); parcialmente desnatado ou semidesnatado (entre 1 e 8% de gordura); ou desnatado (<1% gordura).

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (DIPOA) destaca que em nenhum dos 3 produtos é permitido a adição de gordura vegetal, óleo vegetal, amidos, maltodextrinas ou outros ingredientes não lácteos.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve acréscimo de 604,02 milhões de litros de leite, em nível nacional, no comparativo 2023/22, relacionado ao aumento no volume captado em 19 das 26 Unidades da Federação participantes da Pesquisa Trimestral do Leite.

Na última quarta-feira (29) foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) a Lei nº 14.870/2024 que instituí o Dia Nacional do Produtor de Leite a ser celebrado no dia 12 de julho.

Apoio aos produtores  
Em janeiro foi publicado a Portaria do Ministério da Fazenda nº 76/24 autorizando a criação da linha de financiamento para ajudar o setor leiteiro nacional com taxas de juros fixada em 8,0% a.a. com limite de crédito de até R$ 40 milhões, por cooperativa. Já em dezembro de 2023, o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceu, até 30 de junho de deste ano, por meio da Resolução nº 5.110, condições especiais para o financiamento de capital de giro às cooperativas de produção que comprovem ter pelo menos 70% do faturamento oriundo de negócios realizados com produtores de leite a elas associados.

Foto: Gisele Rosso

Em outubro de 2023, o Governo Federal publicou decreto que fortalece a cadeia produtiva do leite no Brasil. O texto alterou o Decreto nº 8.533/2015, modificando as condições para a utilização dos créditos presumidos de PIS/Pasep e de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) concedidos no âmbito do Programa Mais Leite Saudável do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
O programa + Leite Saudável já foi implantado em cerca de 2.965 municípios, abrangendo um total de 172.527 produtores. Os principais municípios beneficiados abrangidos pelos projetos foram: Minas Gerais (712), São Paulo (434), Rio Grande do Sul (390), Paraná (314), Santa Catarina (219), Goiás (191) e Bahia (120).

O total de projetos já investiu na cadeia do leite cerca de R$ 926 milhões. Do total de projetos protocolizados, que somam 1878, 37% estão vigentes, 57% encerrados e 3,2% encerrados.

Fonte: Assessoria Mapa

Notícias No Paraná

Maringá será palco da 1ª Feira de Avicultura e Suinocultura

Com correalização da Unifrango e Sindiavipar, evento acontece dia 18 de julho e é gratuito para produtor rural, empresas parceiras e entidades agropecuárias.

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Em correalização com a Unifrango e o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), a AgroExperts realiza mais uma feira no Paraná. Desta vez, o destino é Maringá, precisamente o Pavilhão de Ovinos na Sociedade Rural de Maringá. A 1ª Feira de Avicultura e Suinocultura de Maringá ocorre no dia 18 de julho com patrocínio do Sistema Faep e do Sindicato Rural da cidade.

Fotos: Divulgação

Voltada para produtores rurais dos segmentos de avicultura de corte e suinocultura, a iniciativa tem o objetivo de capacitar e promover troca de informações entre os produtores
que têm a possibilidade de conversar com os maiores palestrantes destes setores (veja programação do Ciclo de Palestras abaixo). E a Unifrango – que se tornou uma das maiores
empresas do agronegócio, atuando fortemente no segmento de aves, agrupando as principais integradoras e cooperativas da região – vai realizar seu evento técnico anual na Feira de Maringá.

No mesmo local, uma feira de equipamentos com tecnologia de ponta promove grandes oportunidades de negócios para quem quer adquirir algumas das novidades e ver de perto os
lançamentos. No ano passado, uma feira similar ocorreu em Apucarana – cidade a 60km de Maringa – e reuniu quase metade dos produtores da região. “Este ano, traremos integradoras, cooperativas, executivos, técnicos e produtores rurais ligados à entidade para um dia de muito conhecimento, troca de informações e possibilidades de bons negócios”, afirma o gerente de Compras e Intermediações da Unifrango, Fernando Domingues.

“É importante ressaltar que nosso evento é técnico e tem o objetivo de levar informação e novidades para nosso público, que é o produtor rural. Queremos que toda a cadeia seja fomentada. Assim, todos ganham: produtor, frigorífico, cooperativa e empresas expositoras”, ressalta o presidente da AgroExperts, professor Ariel Antonio Mendes.
A iniciativa ocorre a partir das 08 horas com um café da manhã para os produtores e o ciclo de palestras tem início às 09 horas.

Programação da 1ª Feira de Avicultura e Suinocultura de Maringá
08h – Café da Manhã e Credenciamento
08h30 – Abertura Oficial
09h – Perspectivas para a Avicultura Paranaense e Brasileira (Paulo Cândido –
Sindiavipar/ Fernando Domingues – Unifrango)10h – Coffee Break
10h40 – Estratégias para Prevenção da Influenza Aviária no Paraná (Rafael Dias /
Adapar)
11h20 – Como a Tecnologia Pode Ajudar o Produtor a Melhorar os Resultados da
Produção (Adriano Bastos/ Casp)
12h – Pausa para Almoço
13h30 – Mesa Redonda sobre Criação de Suínos (Natália Irano/Agroceres PIC; André
Viana/Polinutri; Pedro Henrique Filsner/Ceva)
14h50 – Pausa para o Café
15h30 – Ambiência de Frangos de Corte (Lucas Schneider/ Cobb)
16h10 – Qualidade da Água para Aves e Suínos: Ganhos e Perdas no Resultado
Zootécnico, Sanitário e Econômico (João Vitor Berbert / Kobra)
16h50 – Confraternização (Happy Hour)

Entre as principais empresas de frigoríficos na região estão: Seara, Grupo Pioneiro, GT Foods, Cocari, Coroaves, Cooperativa Lar, Unifrango, Aurora e outras cooperativas ligadas ao Sistema Ocepar.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Planejamento do agronegócio, alimentos e bebidas de Santa Catarina é debatido em Chapecó

Com objetivo de capacitar os profissionais para que possam estruturar bons projetos, que subsidiem de informações e indicadores para avaliar o desempenho dos negócios atendidos, Sebrae/SC promove nesta semana o Encontro Estadual de Gestores do Agronegócio e Alimentos e Bebidas.

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Sebrae/SC promove nesta semana o Encontro Estadual de Gestores do Agronegócio e Alimentos e Bebidas, reunindo aproximadamente 30 participantes, entre diretores, gestores de projetos e analistas de negócios - Fotos: Karina Ogliari/MB Comunicação

Capacitar os profissionais para que possam estruturar bons projetos, que subsidiem de informações e indicadores para avaliar o desempenho dos negócios atendidos. Com esse objetivo o Sebrae/SC promove nesta semana o Encontro Estadual de Gestores do Agronegócio e Alimentos e Bebidas, no Centro de Inovação ACATE Deatec/Centro Executivo E.T. Renovável, em Chapecó. O evento reúne aproximadamente 30 participantes, entre diretores, gestores de projetos e analistas de negócios.

Durante três dias a ênfase é planejar, a partir da compreensão do contexto dos setores, do desenvolvimento e da gestão de projetos e na proposição de novas ações 

Durante três dias a ênfase é planejar, a partir da compreensão do contexto dos setores, do desenvolvimento e da gestão de projetos e na proposição de novas ações. A programação de terça-feira (02) contemplou apresentação do panorama e das tendências do agronegócio interligadas com a cadeia de valor da alimentação e bebidas de Santa Catarina, análise das principais cadeias produtivas do Estado e visita em atrativos turísticos da Rota da Ovelha, em Lajeado Grande (Regalos do Interior, Lazaretti Produtos Coloniais e Casa Bianchi).

Para o vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/SC, Antônio Marcos Pagani de Souza, Santa Catarina é um estado pequeno em área territorial, porém muito organizado no agronegócio. “Temos muito orgulho desse setor, principalmente, da região oeste catarinense que conta com pequenas propriedades muito produtivas, sem dúvida temos aqui um exemplo nacional de produção de alimentos”, enfatiza ao explicar a proposta do Encontro em identificar as necessidades de cada região para avançar em projetos que incentivem o desenvolvimento.

Diretor técnico do Sebrae/SC, Fábio Búrigo Zanuzzi: “Precisamos reorganizar nossos projetos setoriais”

Como exemplo de ação que impulsiona o agro catarinense, o vice-presidente citou o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), executado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), desde 2016, que conta com a parceria do Sebrae em duas cadeias produtivas. “No melhoramento genético da pecuária de corte ocorreu uma verdadeira transformação, com um salto de qualidade importante. Na ovinocultura de corte, os empreendedores trabalham com uma paixão e a intenção de aprimorar a gestão na propriedade é para que possam ampliar a receita, desenvolver e crescer na atividade”. Por fim, o vice-presidente enaltece que o “agro não é só uma paixão, mas responsável por manter a balança comercial”.

De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, a capacitação em Chapecó contribui para o planejamento de uma nova etapa da ovinocaprinocultura catarinense. “A Secretaria da Agricultura está à frente disso, quando criou a Câmara Setorial da Ovinocaprinocultura para realmente organizar o setor, que conta com apoio de várias entidades, mas que ainda não tem um projeto em conjunto para implementarmos no Estado, como é com a cadeia de suínos e aves”, afirma.

Competitividade

Vice-presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/SC, Antônio Marcos Pagani de Souza

O diretor técnico do Sebrae/SC, Fábio Búrigo Zanuzzi, explica que no início deste ano foi realizado um diagnóstico para verificar a atuação da entidade em todo o território catarinense. “Percebemos que muitos projetos setoriais estavam sendo implementados via atendimento individual. A partir disso, propomos a criação da Gerência de Competitividade Setorial, que é responsável por fazer o planejamento desses projetos. Porque temos um grande número de ações individuais, porém precisamos estruturá-las de maneira mais adequada”, complementa.

Zanuzzi afirma que a intenção é conhecer as vocações dos territórios para, posteriormente, estudar, planejar e desenvolver um projeto setorial. “Por exemplo, confecção tem empresas em todas regiões, então, podemos ter um projeto estadual com núcleos de ações nas regionais. Atualmente, nesse setor são mais de 110 mil CNPJs, porém cada território tem uma particularidade. No Sul é o jeans, no Vale do Itajaí é moda e no Extremo-Oeste o uniforme”, expõe.

No início deste ano foi realizado um diagnóstico para verificar a atuação da entidade em todo o território catarinense

Com a estruturação desses projetos será possível ampliar a visibilidade das ações e de seus resultados, além de ampliar os segmentos atendidos para beneficiar um maior número de micro e pequenas empresas em Santa Catarina.

De acordo com o gerente de competitividade do Sebrae/SC, Roberto Tavares, o objetivo é equilibrar os números de atendimento – em 2023, foram mais de 300 mil –, os esforços na resolução das demandas e os resultados para as empresas (faturamento, produtividade e competitividade). “Para isso, precisamos reorganizar nossos projetos setoriais, com o atendimento coletivo de determinados segmentos com trabalho de médio e longo prazo. Para medir a performance dos pequenos negócios, com melhoria do processo produtivo, acesso a novos mercados, participação de feiras e sessões de negócios”, enfatiza.

A atuação da Gerência de Competitividade é dividida em núcleos de setor econômico: indústria; comércio e serviços e agronegócio.

Fonte: Assessoria Sebrae/SC
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Notícias No Rio Grande do Sul

Secretaria da Agricultura publica regulamento geral da 47ª Expointer

Feira agropecuária acontece de 24 de agosto a 1º de setembro no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS).

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do  Rio Grande do Sul publicou no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta quarta-feira (03), o Regulamento Geral da 47ª Expointer, que ocorrerá no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil (PEEAB), em Esteio (RS), de 24 de agosto a 1º de setembro.

No documento, consta a tabela de preços de ingressos ao Parque, com valores definidos pela Comissão Executiva da Expointer. De acordo com o regulamento, os ingressos custarão R$ 18 (inteira) e R$ 9 (meia-entrada). Crianças de até 6 anos, acompanhadas dos pais ou responsáveis, têm entrada gratuita. Idosos com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência pagam meio ingresso. O estacionamento para visitantes custará R$ 46.

A tabela de preços que será praticada para ocupação das áreas do PEEAB durante a feira também foi divulgada e acordada pela Comissão. Podem participar como expositores os criadores de animais; agropecuaristas; empresas industriais e comerciais de máquinas, implementos e equipamentos, produtos agropecuários e agrícolas; entidades legalmente constituídas e pessoas físicas que façam sua inscrição prévia e que assinem termos de autorização de uso e contratos junto à Administração do parque.

O regulamento também traz informações sobre o início da montagem dos estandes no parque, assim como a desmontagem, credenciamento e normas gerais do evento.

Promotores

O evento é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, e tem como copromotores a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS), a Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raças (Febrac), a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), o Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), o Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs) e a Prefeitura de Esteio.

Fonte: Assessoria Seapi
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