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Visitas técnicas do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano possibilitam conhecer iniciativas desenvolvidas em Santa Catarina

Evento oferece a possibilidade dos participantes conhecerem plantas de biogás localizadas em quatro municípios catarinenses: Chapecó, Concórdia, Videira e Treze Tílias. Os roteiros contemplam iniciativas na área industrial e na pecuária.

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Em Videira, na Granja São Roque, durante a visita será possível conhecer um conjunto de tecnologias para utilização de biodigestores na produção de biogás e geração de energia elétrica, recuperação de nutrientes e reuso de água - Foto: Divulgação/Granja São Roque

O último dia do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano, 18 de abril, será destinado às visitas técnicas, com os participantes do evento diante de experiências relacionadas a unidades de produção de biogás. Nos casos a serem conhecidos, poderão ser vistas de perto experiências que envolvem o aproveitamento de diferentes tipos de resíduos para

Empresa Cetric, em Chapecó, mantém aterro industrial com planta de geração de biogás para energia elétrica e de biometano para uso veicular em frota própria – Foto: Divulgação/Cetric

obtenção de biogás destinado a aplicações energéticas (energia elétrica, térmica e biometano).

Para garantir vaga ao Fórum e às visitas técnicas, já que a procura tem sido expressiva, os participantes podem fazer a inscrição pelo site www.biogasebiometano.com.br e escolher por um dos roteiros oferecidos.

Nesta edição do Fórum, que inicia em 16 de abril, em Chapecó (SC), os visitantes terão opções de roteiros de visitas técnicas a cinco plantas de biogás em quatro diferentes cidades de Santa Catarina.

Roteiros de visitas técnicas

O primeiro roteiro será no próprio município que acolhe a sexta edição Fórum, Chapecó, em aterro industrial que conta com planta de geração de biogás para energia elétrica e com o biometano para uso veicular na frota própria.

Na Embrapa Suínos e Aves, em Concórdia, participantes irão conhecer uma unidade de produção de biometano – Foto: Divulgação/Embrapa

O segundo tem como destino a cidade de Concórdia, para conhecer estrutura de pesquisa e laboratórios e planta demonstrativa de produção de biometano, e uma propriedade rural com unidade de geração de energia elétrica a partir de biogás de dejetos de suínos em terminação.

Já o terceiro itinerário envolve dois municípios: Videira e Treze Tílias, e apresentará um conjunto de tecnologias para utilização de biodigestores na produção de biogás e geração de energia elétrica, recuperação de nutrientes e reuso de água e uma unidade de produção de biogás e geração de energia elétrica a partir de bovinocultura leiteira em sistema confinado. “O Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano tem em sua essência um caráter agregador. Com isso, em todas as edições são oferecidas visitas técnicas que são oportunidade das pessoas conhecerem melhor e na prática os projetos de plantas de biogás em operação e entender as tecnologias em funcionamento”, contextualiza Ricardo Steinmetz, analista da Embrapa Suínos e Aves, uma das instituições realizadoras do 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Oportunidade

De acordo com Steinmetz, a realização do Fórum em Santa Catarina oportuniza aos participantes conhecerem projetos no Oeste e Meio Oeste Catarinense, todos envolvendo exemplos de desenvolvimentos do setor de biogás. “As pessoas vão poder ver na prática as oportunidades que o biogás permite gerar”, reforça.

Em Concórdia, na Granja Benelli, será apresentada uma unidade de geração de energia elétrica a partir de biogás de dejetos de suínos em terminação – Foto: Divulgação/Granja Benelli 

Todos os roteiros de viagem disponibilizam transporte e apresentação técnica. A escolha do itinerário pode ser realizada no ato de inscrição ao Fórum.

Sobre o evento

O 6º Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano ocorrerá de 16 a 18 de abril, em Chapecó (SC). A programação será no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, um espaço com auditórios, salão de convenções e estacionamento.

A programação conta com painéis e debates para aproximar as diferentes iniciativas da cadeia do biogás e biometano. Além disso, o evento contará com o Espaço de Negócios, destinado para que expositores apresentem suas marcas, produtos, serviços e resultados de projetos. A visitação ao Espaço de Negócios acontece entre as plenárias e permite a troca de ideias, além de oportunizar negócios e parcerias. A programação completa do evento está disponível aqui.

Na Leitaria Tirolesa, em Treze Tílias, funciona uma unidade de produção de biogás e geração de energia elétrica a partir de bovinocultura leiteira em sistema confinado – Foto: Divulgação/Leitaria Tirolesa

O Fórum é realizado pela Embrapa Suínos e Aves, o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e a Universidade de Caxias do Sul (UCS). A organização é da Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos das Produções Agropecuária e Agroindustrial (Sbera).

Roteiros das visitas técnicas 

Roteiro 1 – Chapecó

Empresa Cetric, Central de Tratamento de Resíduos Sólidos Industriais.

Roteiro 2 – Concórdia

Embrapa Suíno e Aves e na Planta de Biogás da Granja Benelli

Roteiro 3 – Videira e Treze Tílias

Granja São Roque, em Videira e na Leitaria Tirolesa, no município de Treze Tílias.

Fonte: Assessoria Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano

Colunistas Opinião

Microbioma do solo, sanidade e produtividade das culturas

Estudos recentes mostraram que o microbioma da rizosfera é significativamente influenciado pelo metabolismo das raízes das plantas.

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Foto: Divulgação

Por Décio Luiz Gazzoni, engenheiro agrônomo, pesquisador da Embrapa Soja, membro do Conselho Científico Agro Sustentável e da Academia Brasileira de Ciência Agronômica

Chamamos de rizosfera aquela porção do solo mais próxima das raízes das plantas. Alguns solos têm maior capacidade de apoiar a supressão de agentes causadores de doenças de plantas do que outros, ajudando a prevenir o estabelecimento de patógenos na rizosfera das plantas. No entanto, as características que definem estes solos são, em grande parte, desconhecidas.

O ambiente da rizosfera é complexo, composto principalmente por carbono, e também contendo diversos nutrientes, que são fundamentais para abrigar uma comunidade microbiana diversificada, responsáveis pela promoção do crescimento e da saúde das plantas. O microbioma da rizosfera serve como primeira linha de defesa contra patógenos de plantas, um fator de sustentabilidade para os sistemas de produção agrícolas.

Por causa disso, avançar em nossa compreensão sobre como as variações na composição dos microbiomas da rizosfera influenciam as doenças das plantas é de suma importância, para fundamentar estratégias inovadoras que melhorem a sanidade e a produtividade das plantas. Uma técnica agronômica clássica é a rotação de culturas, que propicia a mitigação dos impactos negativos dos agentes patogênicos na produção agrícola, quebrando a ligação entre a planta hospedeira e os patógenos.

Mas existem novidades, como comunidades microbianas sintéticas, chamadas de SynComs, além de metabólitos produzidos pelas raízes. São estratégias promissoras para combater patógenos presentes no solo, responsáveis por causar doenças de plantas. Os SynComs estão sendo desenvolvidos como bioprodutos para controlar doenças ocasionadas por patógenos presentes no solo. No entanto, ainda há um longo percurso para compreender os impactos dos SynComs na rizosfera das culturas e sua efetividade para a sanidade vegetal.

Estudos recentes mostraram que o microbioma da rizosfera é significativamente influenciado pelo metabolismo das raízes das plantas. Como resultado, a melhoria do estado da sanidade de um vegetal depende de quais populações microbianas são capazes de aproveitar os metabólitos produzidos pelas raízes.

Estudos conduzidos pela equipe do Dr. Yanyan Zhou, em laboratório e, posteriormente, em estufas e a campo, investigaram o efeito do manejo – comparando monocultura e rotação – sobre a capacidade dos microbiomas da rizosfera em suprimir a podridão da raiz do amendoim. Em comparação com as rotações de culturas, a monocultura resultou em conjuntos microbianos que foram menos eficazes na supressão de doenças de podridão radicular.

Além disso, o esgotamento dos principais organismos da rizosfera na monocultura, reduziu a capacidade de proteger as plantas contra os agentes patogênicos. Para contornar o problema, os pesquisadores promoveram a suplementação de cepas esgotadas, o que restaurou a resistência da rizosfera ao patógeno.

O mérito das pesquisas do Dr. Zhou não está na sua originalidade, mas na consolidação do conhecimento do papel dos micróbios nativos do solo no combate às doenças e no apoio à saúde das plantas, e indicam a importância da rotação de culturas, e o potencial da utilização de inóculos microbianos, para regenerar a capacidade natural do solo para combater as doenças das plantas.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo na suinocultura acesse a versão digital de Suínos clicando aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural com Décio Luiz Gazzoni
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Chamada para Submissão de Trabalhos Científicos para o Congresso de Ovos APA 2025

Submissões já estão abertas no site oficial do evento.

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As submissões de trabalhos científicos para o 22º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos 2025, que acontecerá de 24 a 27 de março de 2025 no Multiplan Hall, anexo ao Ribeirão Shopping (Ribeirão Preto/SP), promovido pela Associação Paulista de Avicultura (APA) e apoio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP), já estão abertas. Os trabalhos submetidos passarão por uma rigorosa avaliação feita por uma comissão especializada, composta por no mínimo oito profissionais experientes nas áreas de manejo, nutrição, sanidade, entre outros temas relevantes para a avicultura.

Segundo a coordenadora do processo de avaliação, Profa. Dra. Sarah Sgavioli, professora titular de Avicultura da Universidade Brasil, a comissão é responsável por analisar não apenas a importância científica dos trabalhos, mas também a sua adequação às normas estabelecidas pelo congresso. “A avaliação é feita com base em critérios técnicos e científicos. Os trabalhos são verificados quanto à relevância para a área, além da qualidade de conteúdo apresentado, que inclui título, introdução, objetivo, materiais e métodos, resultados, discussão e conclusões,” explicou a professora.

Professora Sarah Sgavioli: “É fundamental, que os participantes estejam atentos às diretrizes e normas do evento, para garantir a aceitação dos trabalhos” – Foto: Divulgação/Giracom

A comissão avaliadora também verifica se os trabalhos seguem rigorosamente as normas de submissão, que podem ser consultadas no site oficial do congresso. “É fundamental, que os participantes estejam atentos às diretrizes e normas do evento, para garantir a aceitação dos trabalhos,” complementou a professora Sarah Sgavioli.

Os pesquisadores e profissionais interessados em submeter seus trabalhos podem acessar todas as informações no site do evento, onde estão detalhadas as orientações sobre formatação, prazos e critérios de avaliação.

O 22º Congresso APA de Produção e Comercialização de Ovos 2025 é uma excelente oportunidade para a divulgação de pesquisas recentes e inovadoras no setor de avicultura de postura, contribuindo para o desenvolvimento técnico e científico da área.

Fonte: Assessoria APA
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BRDE do Paraná recebe certificação por práticas voltadas à biodiversidade

Foi conquistada em função de suas ações e parcerias voltadas à biodiversidade, à criação do Fundo Verde e mitigações que reduzem os impactos ambientais, além de ter se tornado a primeira instituição financeira de fomento a se tornar um Banco Verde.

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Foto: Divulgação/BRDE

A partir da metodologia da LIFE, que oferece métricas de desempenho em biodiversidade, e por meio do software LIFE Key, foi possível à agência do BRDE no Paraná avaliar a pressão de suas atividades sobre a biodiversidade, assim como as ações positivas realizadas para a conservação, dando a ela o status Nature Positive, que refere-se a um conjunto de ações consideradas assertivas.

“Ações institucionais, como a aplicação do Fundo Verde em projetos com a Fundação Araucária, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Fundação Boticário, assim como participação em ações e grupos de trabalho com parceiros estratégicos voltados à preservação da biodiversidade, credenciaram o Banco a obter essa importante certificação”, detalhou o vice-presidente e diretor de Operações do BRDE, Renê Garcia Júnior.

No Brasil, o Tecpar Certificação foi a primeira organização credenciada para oferecer a Certificação LIFE, reconhecimento desenvolvido pelo Instituto LIFE a empresas comprometidas com a biodiversidade. Fabio Corrales, gerente do Tecpar Certificação, explica que a Certificação Life se baseia em uma metodologia com requisitos técnicos que abrangem tanto a gestão ambiental corporativa como as ações efetivas de conservação da biodiversidade.

“A gestão ambiental e os impactos da organização à biodiversidade são avaliados por meio de um sistema de pontuação. O objetivo é propor um mínimo em ações de conservação que deverão ser realizadas pela instituição para obter a certificação”, explica Corrales.

Todas as ações adotadas pela empresa para redução de impactos ambientais são registradas em um sistema informatizado. Para o cálculo de impacto, são levados em conta aspectos como geração de resíduos, emissão de gases do efeito estufa, consumo de água, utilização de energia e ocupação da área. A Certificação LIFE tem como hierarquia de gestão de impacto os seguintes passos: evitar, reduzir, mitigar, recuperar e compensar.

Após a implantação de todas as diretrizes estabelecidas para a obtenção da certificação, a equipe técnica do Tecpar Certificação vai à empresa solicitante para a auditoria. Se todos os critérios foram atendidos, a certificação é concedida.

Modelo de negócios – Ao se tornar o primeiro banco membro da Coalizão Life de Negócios e Biodiversidade – iniciativa formada por empresas protagonistas da transformação dos modelos de negócio que reconhecem a biodiversidade como parte fundamental da agenda ESG global (Governança ambiental, social e corporativa) –, a do Banco trouxe acesso a soluções práticas e métricas desenvolvidas para desempenho em biodiversidade.

De acordo com o diretor administrativo Heraldo Neves, essa prática permitiu ao BRDE incorporar aos seus modelos de negócios a tomada de decisão em investimentos que efetivamente contribuam para a conservação da biodiversidade.

“Assim, o BRDE busca se tornar agente transformador em modelos de negócios sustentáveis e permite que o Banco também estimule seus clientes a adotar novas práticas e ter um atendimento customizado, com precificação diferenciada. O objetivo do BRDE é desempenhar um papel de protagonista para transformar a sociedade, através de uma nova postura mais prática e ser referência nacional e internacional na aplicação de indicadores de sustentabilidade”, completou.

As agências do BRDE de Santa Catarina e Rio Grande do Sul também vão iniciar seus respectivos processos de certificação e, assim, após a implementação, a ferramenta LIFE será norteadora das ações do Banco voltadas à conservação da biodiversidade, de forma integrada.

Banco verde – O BRDE se tornou o primeiro Banco Verde do Brasil, ou seja, a ter 80% de suas operações aderentes a algum dos Objetivo de Desenvolvimento Sustentável e a tornar os negócios com parceiros efetivamente atualizados com o compromisso global de descarbonização, investimentos verdes, mudanças climáticas, equidade e inclusão econômica e cidadã.

Já o Fundo Verde é uma das práticas do Banco Verde, com objetivo de apoiar o desenvolvimento de projetos científicos, tecnológicos e de inovação que visem à promoção de impacto socioambiental e climático positivo na Região Sul, em parceria com a Fundação Araucária e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti).

Fonte: Assessoria BRDE
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