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"Visão estratégica era o que faltava para o Ministério"

Na opinião de Roberto Rodrigues, Blairo Maggi terá o desafio de contribuir para uma virada no cenário político

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"Não podemos perder tempo, dois anos é muito pouco. O governo de Blairo Maggi precisará agir rápido, sob pena de perder a credibilidade", disse Roberto Rodriges durante palestra, nesta quarta, 11, na 9ª edição da AgroBrasília. Para o ex-ministro da Agricultura (2003-2006), o país carece de um plano estratégico em que as resoluções dos diferentes Ministérios partilhem de objetivos em comum. "Quem cuida de política de renda não é o Ministério da Agricultura. É o Ministério da Fazenda, do Planejamento, BNDES, Banco Central. Quem faz acordo comercial é o Itamaraty, MDIC, Camex. Quem cuida do desenvolvimento é o Ministério da Ciência e Tecnologia. Quem cuida de logística é o Ministério dos Transportes. E dos juros, do câmbio? O Ministério da Fazenda. Código Florestal? Ministério do Meio Ambiente. Então, pode colocar Jesus no Mapa, se não tiver uma estratégia de Estado, nós não vamos avançar", afirmou. 

De acordo com ele, a administração que deixa o governo nesta quinta, 12, – após maioria do Senado ter aprovado continuidade do processo de impeachment – deixa também uma série de lacunas a serem preenchidas. No caso do Plano Safra, as pendências seriam a necessidade de discutir uma política ampla para o seguro rural, a simplificação e desburocratização do crédito, novas fontes de financiamento, maior apoio ao cooperativismo, registro de defensivos, legislação trabalhista no campo e o tema da aquisição de terras por estrangeiros.

Roberto Rodrigues considerou que o Plano Safra 2016/2017 é bom, mas tem dois grandes defeitos. O primeiro deles seria que faltou diálogo com o setor e, o segundo, que foi disponibilizado menor volume de recursos para o seguro rural. "O Plano Safra tem que ser feito ouvindo as demandas das cooperativas, sindicatos, agroindústrias, bancos, para tentar promover uma visão universal. Dessa vez foi feito às pressas, não se ouviu ninguém e isso é um pecado de origem". Já o seguro, na opinião dele, é a ferramenta mais importante na organização da agricultura brasileira. "Eu criei o seguro rural em 2003. Isso faz 13 anos e ainda não temos 10% da área agrícola brasileira com cobertura. Só tem seguro para o clima, sendo que, no Brasil, os preços mínimos não funcionam". 

A fim de traçar uma diretriz estratégica para os próximos anos, ele lembrou que o governo brasileiro encomendou com a Fundação Getúlio Vargas um estudo sobre política de renda no país, e que esse material está sendo oferecido ao agora ministro da Agricultura, Blairo Maggi, como opção de programa que foca crédito, seguro e renda. "Blairo Maggi é agricultor, conhece a agricultura e quer assumir esse cargo. Vamos esperar que com o apoio dele aconteça uma virada", disse Roberto Rodrigues. 

Fonte: Portal DBO

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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